Governo Lula troca emendas e cargos para evitar CPMI de 8 de janeiro

por Jorge Aragão

De acordo com a reportagem do Portal R7, o governo do atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), estaria oferecendo cargos e emendas parlamentares a congressistas que não assinarem ou retirarem o apoio à instalação de uma CPMI (comissão parlamentar mista de inquérito) sobre os atos de 8 de janeiro em Brasília.

As denúncias dizem que parlamentares que mantiverem apoio à CPMI estariam de fora da distribuição de R$ 13 milhões em emendas individuais neste ano. Cargos de segundo e terceiro escalão em estatais e autarquias ligadas ao governo também entram nas trocas.

A mira do Palácio do Planalto estaria direcionada sobretudo a deputados em primeiro mandato. Isso porque esses parlamentares não entraram na conta das emendas definidas em 2022 para execução neste ano. Com isso, os estreantes só estariam na divisão a partir de 2024. A ideia do Governo Lula é captar essa parcela com a distribuição de R$ 3 bilhões em emendas parlamentares a 218 recém-chegados.

Quanto aos cargos, a ameaça velada é de perda de cadeiras a partidos que possuem comandos em estruturas do Executivo, como é o caso do MDB e União Brasil.

O certo é que em meio ao movimento, alguns deputados retiraram, nesta semana, as suas assinaturas do pedido de abertura da CPMI, como: os deputados Célio Silveira (MDB-GO), Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ) e José Nelto (PP-GO).

A reportagem cita inclusive um parlamentar maranhense, que mesmo sendo integrante da oposição teria cedido. A postagem se refere ao deputado Pastor Gildenemyr (PL), que nesta semana também retirou sua assinatura da CPMI.

Deputados maranhenses se posicionam após ação da PF

por Jorge Aragão

Os dois deputados federais do Maranhão – Josimar de Maranhãozinho e Pastor Gildenemyr – se posicionaram diante de uma ação da Polícia Federal, nesta sexta-feira (11), onde ambos foram alvos.

Josimar, que é presidente do PL do Maranhão, disse que segue contribuindo com as investigações da PF, mas questionou a “espetacularização” da ação. O deputado insinuou que a operação teria orquestrada e com objetivo de lhe tirar da disputa eleitoral, uma vez que é pré-candidato ao Governo do Maranhão.

“Na manhã de hoje ocorreu uma nova busca de documentos em minha residência. Seguimos contribuindo e colaborando com todas as averiguações sem medo e sem restrição. Vejo como uma demonstração de que nada foi encontrado das outras vezes e tampouco será.

Por essa razão não consigo entender a espetacularização do ocorrido, que parece ter sido orquestrado para gerarem grande e rápida repercussão na imprensa regional e nacional.

Por isso me pergunto se o objetivo é apenas prejudicar minha imagem na tentativa de me tirar da disputa eleitoral”, destacou Josimar de Maranhãozinho.

Já o deputado Pastor Gildenemyr, também através das redes sociais, disse que jamais participou de algo ilícito e que confia no trabalho da Justiça e em Deus.

“O meu papel como cidadão e homem público sempre foi exercido com probidade, elevado interesse público e pautado pelos princípios cristãos.

Jamais participei de nada que ferisse a legislação, os interesses do meu querido povo ou os meus princípios.

Infelizmente, agora, isso foi colocado em cheque!

Mas confio no trabalho da Justiça e confio ainda mais em Deus. E, por isso, tenho certeza que a improcedência dos fatos últimos desta sexta-feira serão absolutamente comprovada”, afirmou Gildenemyr.

É aguardar e conferir, afinal o assunto fatalmente não deve ser encerrado.

PF cumpre mandados contra dois deputados do Maranhão

por Jorge Aragão

De acordo com o site O Antagonista, nesta sexta-feira (11), a Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão em endereços ligados a três deputados federais do PL por suspeitas de desvio de recursos de emendas parlamentares.

Um deles é Josimar Maranhãozinho, flagrado com maços de dinheiro vivo de emendas, como revelado pela Crusoé. Bosco Costa, de Sergipe, e Pastor Gildenemyr, do Maranhão, também são alvos. As buscas estão sendo realizadas nas residências dos parlamentares e em escritórios políticos nos estados.

Em dezembro, a PF concluiu um inquérito contra Maranhãozinho e apontou que ele cometeu crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

É aguardar e conferir.

Situação complicada para Josimar de Maranhãozinho e Pastor Gildenemyr

por Jorge Aragão

Os deputados federais do Maranhão, Pastor Gildenemy e Josimar de Maranhãozinho (ambos do PL), foram citados em reportagem da Folha de São Paulo, sobre desvios de emendas de saúde. Vejam abaixo a reportagem completa.

Anotações manuscritas e mensagens em aparelhos celulares apreendidos pela Polícia Federal mencionam três deputados federais do PL em conexão com suposto desvio de emendas orçamentárias destinadas à saúde no Maranhão.

Os parlamentares citados são Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Pastor Gil (PL-PB) e Bosco Costa (PL-SE). Seus nomes aparecem em documentos obtidos na Operação Ágio Final, deflagrada pela PF maranhense em 3 de dezembro de 2020.

A operação investiga um esquema de extorsão contra prefeituras que foram beneficiadas com as emendas obtidas pelos deputados.

O cabeça da organização seria o agiota Josival Cavalcanti da Silva, conhecido como Pacovan, dono de postos de gasolina no estado que seriam usados para lavagem de dinheiro.

Segundo a PF, Pacovan se apresentava junto a prefeitos como responsável por obter as emendas junto aos deputados envolvidos no esquema. Em troca, exigiria deles a devolução de uma parte do dinheiro como pagamento de propina, em valores que poderiam chegar a 25%.

Esse desvio ocorreria por meio de contratos com empresas de fachada. Uma parte seria repassada aos deputados, mediante comissão de Pacovan e seu grupo.

A ação da PF foi possível após denúncia feita no ano passado por um dos prefeitos abordados pelo grupo, Eudes Sampaio (PTB), de São José do Ribamar (MA), que não se reelegeu.

“O conjunto de elementos probatórios obtidos no decorrer da investigação aponta que Josival Cavalcanti da Silva (Pacovan) atuou como mentor intelectual da associação criminosa, arregimentando pessoas e recursos de modo a viabilizar as extorsões praticadas em desfavor do prefeito Eudes Sampaio”, diz relatório assinado pelo delegado da PF-MA Itawan de Oliveira Pereira, com data de 17 de dezembro.

Para viabilizar a extorsão, Pacovan contava com os serviços de subordinados, entre eles os irmãos Abraão Nunes Martins Filho, vereador em Itapecuru-Mirim (PDT), e Adones Gomes Martins.

Eles teriam como função ameaçar prefeitos que resistissem ao pagamento da propina. Também faz parte da quadrilha, segundo a PF, o ex-prefeito de Água Doce (MA) Antonio José Silva Rocha (PSDB), conhecido como Rocha Filho.

Na casa de Rocha Filho, a PF apreendeu papéis com referências aos repasses federais. “Foram encontrados na residência de Rocha Filho diversos documentos relacionados com repasses federais destinados a municípios do interior do Maranhão, além de planilhas com valores e nomes de prefeituras relacionados”, afirma o relatório.

Um dos documentos, uma lista manuscrita, indica três emendas destinadas a São José do Ribamar, mencionando os deputados responsáveis por elas.

Também são citados os valores totais dos repasses e a propina a ser cobrada do prefeito, correspondente a 25% do recurso obtido do Orçamento federal.

A lista menciona emendas de R$ 4.123.000 do deputado Bosco Costa (R$ 1.030.750 referente à parcela de 25%), de R$ 1.500.000 de Josimar Maranhãozinho (R$ 375 mil de propina) e R$ 1.048.000 de Pastor Gil, com R$ 262 mil de propina.

“Os valores discriminados na anotação são idênticos aos valores de emendas parlamentares constantes na notícia crime encaminhada pelo prefeito de São Jose de Ribamar”, afirma o relatório da PF.

Os nomes dos parlamentares também aparecem em uma mensagem de WhatsApp trocada entre o filho de Pacovan, que trabalha com o pai, e Abraão Nunes Martins Filho, um dos responsáveis por fazer a cobrança da extorsão, geralmente com uso de intimidação e violência.

Outro indício foi obtido a partir de mensagem de Pacovan cujo destinatário é um assessor do prefeito Sampaio.

Nele, o agiota relata que esteve em Brasília “pela segunda vez” tratando da liberação das emendas pelos deputados. Após citar os três parlamentares e os valores que conseguiram, ele diz que vai levar os parlamentares pessoalmente ao encontro do prefeito, supostamente como forma de pressionar pelo recebimento da propina.

“Caso haja alguma dúvida, trarei os deputados epigrafados aqui ao Maranhão, mas precisamente no seu município pra dirimir toda é qualquer dúvida”, escreve Pacovan.

Há também referências a uma pessoa identificada como “Fernando do Dep.Hildo Rocha [MDB-MA]”. Segundo Pacovan, ele estaria “ciente de que todas essa emendas são de deputados ligados a mim”.
Não há referências a emendas de Rocha, no entanto.​

De acordo com a PF, o esquema se repetiria em outros municípios maranhenses. A citação aos deputados, por enquanto, não configura prova do envolvimento deles. A apuração em questão se limitou a suposta extorsão que era feita. No relatório final da operação enviado à Justiça, o delegado pediu para poder compartilhar as informações com o grupo da PF que investiga políticos com foro, que fica em Brasília.

Nesse grupo da polícia, antes mesmo do inquérito do Maranhão, já havia outra investigação sendo feita, especificamente sobre desvio de emendas da saúde –essa corre no Supremo Tribunal Federal. Em decorrência dessa apuração, em 9 de dezembro, a PF deflagrou a operação Descalabro, e fez busca e apreensão em endereços ligados a Josimar Maranhãozinho. Na época, divulgou ter encontrado R$ 2 milhões em espécie no escritório parlamentar dele em São Luís (MA).

Nessa operação, chamada de Descalabro, o deputado é investigado por suspeita de fazer parte de um esquema semelhante ao investigado pela PF maranhense, de desvio de dinheiro de emendas destinadas à saúde. O caso está sob sigilo.

Outro lado – Procurada, a assessoria do deputado Josimar Maranhãozinho disse que não se pronunciaria por não ter tido acesso ao relatório.

Em dezembro de 2020, o parlamentar afirmou ao G1 que destinou mais de R$ 15 milhões aos municípios maranhenses de forma legal. O montante encontrado no escritório seria referente a sua atividade pecuária e empresarial.

Por meio de sua assessoria, o deputado Pastor Gil disse que desconhece a existência de lista que o cite. “Nunca compactuei com qualquer esquema de desvio de dinheiro público”, declarou.

O parlamentar afirma que destinou emenda para a cidade de São José de Ribamar dadas as carências do município. “Por conhecer bem a situação de São José de Ribamar e, claro, ter tido mais de 2.000 votos do povo ribamarense é que procurei o então prefeito, Eudes Sampaio, e garanti a ele que encaminharia uma emenda parlamentar para ajudar na área da Saúde”.

“Assim foi feito. Foi liberado e ficou na responsabilidade do prefeito a aplicação da verba destinada”, declarou.

Já o deputado Bosco Costa disse que “tem por norma não comentar o trabalho da Polícia Federal ou autoridades judiciárias”. “Entretanto, esclarece que não tem relação com a emenda citada, visto que a mesma não é de sua lavra”, afirmou, por meio da assessoria.

É aguardar e conferir, mas a situação para os dois deputados federais maranhenses vai se complicando mais a cada dia.

A decisão coerente e leal do Pastor Gildenemyr

por Jorge Aragão

É impressionante como alguns políticos ainda apostam na “fraca memória” do eleitor, para tentar tirar dividendos, criando situações inexistentes.

O caso mais recente que se enquadra na afirmação acima é do presidente do PL no Maranhão, deputado federal Josimar de Maranhãozinho. Tanto Josimar quanto alguns de seus asseclas, querem, equivocadamente e até covardemente, colocar a pecha de traidor no deputado federal Pastor Gildenemyr (PL).

Josimar e asseclas deram chilique após o Pastor Gildenemyr, de maneira coerente e leal, estar presente e confirmado apoio à candidatura do deputado federal Eduardo Braide (Podemos) a Prefeitura de São Luís.

Josimar e sua trupe queriam que Pastor Gildenemyr simplesmente seguisse o caminho do PL na capital maranhense, passando por cima de sua coerência e lealdade.

No entanto, apesar de novato na política, estando no seu primeiro mandato, o Pastor Gildenemyr deu um verdadeiro exemplo que deveria ser seguido por todos os outros, não esquecer compromissos assumidos e aliados de primeira hora.

O Pastor Gildenemyr, em número de votos (47.758), foi o último entre todos os 18 deputados federais eleitos pelo Maranhão no ano de 2018. Foi inclusive a grande surpresa maranhense na Câmara Federal, quando foi eleito pelo PMN.

Só que isso só foi possível, além do reconhecimento do trabalho desenvolvido pelo Pastor Gildenemyr, graças aos inúmeros votos do deputado federal Eduardo Braide (189.843), que também foi eleito pelo PMN e com essa quantidade de votos conseguiu eleger mais um do PMN, justamente o Pastor Gildenemyr.

Depois de caminharem juntos em 2018, o Pastor Gildenemyr deixou claro e publicamente que sempre estaria no palanque de Eduardo Braide em 2020.

Sendo assim, o Pastor Gildenemyr só seria traidor se fizesse algo diferente do que havia se comprometido.

O Pastor Gildenemyr agiu com correção, coerência e lealdade, características cada vez mais raras em alguns políticos e que Josimar de Maranhãozinho parece desconhecer, afinal está criticando injustamente um membro do seu partido.

Pastor Gildenemyr testa positivo para a Covid-19

por Jorge Aragão

Mais um deputado maranhense confirmou que seu exame testou positivo para o novo coronavírus. O deputado federal Pastor Gildenemyr (PL), nesta sexta-feira (08), confirmou a informação através de sua assessoria.

De acordo com a Nota, o exame do parlamentar foi feito em Brasília e por recomendação médica, o deputado ficou internado para observações médicas durante o fim de semana.

O Pastor Gildenemyr é o quarto deputado maranhense a contrair a Covid-19, Antes dele, confirmaram testes positivos os parlamentares: Aluísio Mendes (federal), Daniella Tema e Carlinhos Florêncio (ambos estaduais).

Gastos Parlamentares: Marreca campeão e Gildenemyr em último

por Jorge Aragão

É bem verdade que os dois deputados federais estão estreando no parlamento federal, mas na questão dos gastos parlamentares em 2019, os deputados federais Marreca Filho (Patriotas) e Pastor Gildenemyr (PL) estão em campos opostos.

De acordo com o Portal da Transparência da Câmara Federal, o deputado Marreca Filho é o campeão de gastos parlamentares na Bancada do Maranhão e o segundo entre todos os deputados federais do Brasil.

Marreca Filho já gastou, somente neste ano, mais de R$ 400 mil. Veja abaixo a tabela detalhada retirada do Portal da Transparência.

Na contramão de Marreca Filho está o também novato Pastor Gildenemyr. O deputado do PL foi o que menos gastou entre todos os 18 deputados federais da Bancada do Maranhão.

A diferença entre ambos é mais que o dobro, já que o Pastor Gildenemyr gastou ao longo do ano R$ 194.914,26.

E o detalhe é que ambos seguem com mandatos apagados na Câmara Federal, mas com gastos parlamentares bem diferentes.

 

 

Ranking dos Políticos: Jerry é o pior e Gastão um dos melhores do MA

por Jorge Aragão

Terminado o primeiro semestre do Legislativo, o site Ranking dos Políticos fez um balanço dos parlamentares em todo o Brasil. Quando se faz a separação por Estado, observamos que o pior político avaliado foi o deputado Márcio Jerry (PCdoB), e o dois melhores avaliados foram os deputados Gastão Vieira (PROS) e Pastor Gildenemyr (PSL).

O ranking é feito com base em informações de “fontes oficiais e veículos de mídia de primeira linha” e, ainda, no acompanhamento das votações em Plenário e na avaliação dos projetos de lei apresentados pelo parlamentar, classificadas levando-se em conta o quanto elas ajudam ou atrapalham o País, os parlamentares são classificados em um ranking, conhecido como Ranking dos Políticos, mas esse ranking sofre modificações diariamente.

Atualmente, coube ao estreante Márcio Jerry ser classificado como o pior político maranhense. O comunista é o político de nº 506 em todo o Brasil e o pior do Maranhão, pontuando com -66, ou seja, negativando.

Já os dois melhores do Maranhão – Pastor Gildenemyr e Gastão Vieira – terminaram empatados com 71 pontos e terminando em 183º entre todos os políticos brasileiros.

Grupo de deputados federais pedem impeachment de ministros do STF

por Jorge Aragão

O deputado federal Pastor Gildenemyr (PMN-MA) foi um dos 15 deputados federais que, juntos, protocolaram um pedido de impeachment de quatro ministros do Supremo Tribunal Federal.

Os parlamentares querem que os ministros do STF: Celso de Mello, Edson Fachin, Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, sofram impeachment, pelo fato de que os juristas terem comparado a homofobia ao racismo em duas ações que discutem o tema no STF.

Os 15 deputados federais entendem que os quatro ministros do STF cometeram crime de responsabilidade previsto em lei específica sobre o tema (nº1.079/1950), ao desobedecer o princípio da reserva legal, e que os ministros atentam contra o artigo 5º da Constituição – que prevê que “não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal”.

“Se a Constituição Federal determina que somente a Lei pode versar sobre matéria de direito penal, cabendo somente à Lei em sentido estrito a discrição de crimes e a cominação de penas, a posição adotada pelos Ministros em referência afigura-se totalmente contrária à Constituição”, argumentam os deputados no documento que já foi protocolado.

Para os deputados, não se trata de discutir o mérito da ação. “Está em jogo o fortalecimento de preceitos fundamentais da Constituição da República, em especial o respeito ao princípio da anterioridade da lei, inscrito no artigo 5º inciso XXXIX, da Constituição Federal, valor tão caro à democracia brasileira, que desde 1950 há a previsão de sanção para o Ministro do STF que ouse violá-la, sendo configurado crime de responsabilidade, capaz de promover a perda do cargo”, assinam os parlamentares.

Cabe ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), aceitar ou rejeitar o pedido, mas vale lembrar que o Senado jamais aceitou julgar de impeachment de ministro do STF.

Além do deputado maranhense Pastor Gildenemyr, também assinaram o pedido de impeachment dos quatro ministros do STF: Bia Kicis (PSL-DF), Alexandre Frota (PSL-SP), Caroline Toni (PSL-SC), Chris Tonietto (PSL-RJ), General Girão (PSL-RN), Coronel Tadeu (PSL-SP), Luiz Philippe Orleans e Bragança (PSL-SP), Marco Feliciano (Pode-SP), Nelson Barbudo (PSL-MT), General Peternelli (PSL-SP), Heitor Freire (PSL-CE), Marcio Labre (PSL-RJ), Carla Zambelli (PSL-SP), Soraya Manato (PSL-ES) e Kim Patroca Kataguiri (DEM-SP).

É aguardar e conferir.

PMN perderá mesmo os dois deputados federais eleitos no MA

por Jorge Aragão

O PMN conseguiu um bom desempenho no Maranhão, já que mesmo sendo um partido considerado pequeno, elegeu dois deputados federais nas eleições de 2018 – Eduardo Braide e Pastor Gildenemyr.

É claro que o resultado das urnas muito se deve ao trabalho desenvolvido e o desempenho do próprio presidente do PMN no Maranhão, Eduardo Braide, que foi o deputado federal mais votado em São Luís e o segundo do Estado.

No entanto, apesar do bom desempenho no Maranhão, nacionalmente o partido ficou longe de atingir a cláusula de barreira e tende a desaparecer, pois dificilmente algum político ficará nos partidos que não terão direito ao fundo partidário e ao horário eleitoral.

Além do PMN, outros 13 partidos, incluindo o PCdoB e mais REDE, Patriota, PHS, DC, PCB, PCO, PMB, PPL, PRP, PRTB, PSTU e PTC, também não conseguiram atingir a cláusula de barreira e tender a se fundir ou desaparecer do cenário político brasileiro.

O deputado Eduardo Braide até tentou uma fusão para salvar o PMN, mas diante da impossibilidade, o próprio Braide já confirmou que deixará a legenda e confirmará seu destino no dia 31 de janeiro.

Já o futuro deputado federal Pastor Gildenemyr, em contato com o Blog, assegurou que seu caminho deve ser mesmo o PSL. Apesar de ainda não ter se filiado ao partido do presidente da República, Jair Bolsonaro, o Pastor Gildenemyr assegurou que falta muito pouco para isso acontecer e fez questão de destacar os convites feitos pelos presidentes do partido Chico Carvalho (Maranhão) e Luciano Bivar (Brasil).

Ou seja, o PMN que chegou a comemorar no Maranhão a eleição de dois deputados federais, ficará sem nenhum.