Tristes comemorações

por Jorge Aragão

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Em tempo: vale também que o governador, que se dizia democrático, também conseguiu na Justiça uma ordem para que o Facebook exclua todos os perfis falsos criados na rede social para ironizar sua figura. O curioso é que no Governo Roseana era o que mais existia, a maioria desses perfis mantidos por aliados de Flávio Dino. No entanto, a ex-governadora não buscou a Justiça, já Dino continua mais ‘democrático’ e incoerente do que nunca. Clique aqui para ler a decisão da Justiça também comemorada pelo governador e que foi divulgada com exclusividade pelo Blog do Daniel Matos.

O Estado com novo projeto gráfico

por Jorge Aragão

O EstadoO jornal O Estado do Maranhão apresenta hoje ao leitor maranhense uma cara nova. Aos 56 anos, nurse o periódico, que sempre se reinventa, tem nova marca e ajustes em seu projeto gráfico.

A nova “cara” do matutino reflete a continuidade de um processo que extrapola o papel, ganha os suportes digitais e vira leitura obrigatória não só pela manhã, mas durante todo o dia.

O jornal diversificou a forma de informar e hoje o leitor tem acesso à notícia em primeira mão nas redes sociais e no site (oestadoma.com.br). A informação está disponível para ser lida e assistida no celular, tablet ou computador, bem como no impresso, agora com novos ajustes gráficos.

As imagens que ilustram o post são da capa de hoje do jornal O Estado do Maranhão.

O Estaod novo

Governo de isolamento

por Jorge Aragão

flaviodinoO governador Flávio Dino (PCdoB) resolveu mesmo tomar atitudes no mandato totalmente diferentes do que pregava quando candidato. E uma das conseqüências mais marcantes desta postura é o isolamento em relação às várias categorias de servidores públicos estaduais.

O funcionalismo maranhense votou em massa no governo, look por causa de declarações favoráveis à categoria. Mas Dino mudou completamente o discurso ao assumir o mandato, site e hoje é visto com reserva por todas as categorias.

Os policiais militares criticam o governador pela falta de diálogo e de investimentos em Segurança Pública. Ele ainda tentou criar mecanismos em favor dos PMs, case mas tem se posicionado cada vez mais contrário quando pressionado pela opinião pública em razão de ações da tropa.

Outro grupo de servidores em conflito com o comunista é o de servidores do Judiciário. Flávio Dino resolveu protelar uma decisão já transitada em julgado para evitar pagar os 21,7% a que a categoria tem direito – já confirmado, inclusive, pelo Supremo Tribunal Federal.

O sindicato que reúne a categoria ameaça, agora, a decretação de uma greve em razão da atitude do governo. Flávio Dino também não tem sido visto com bons olhos pelos profissionais da área de saúde.

Desde que assumiu, Dino fechou hospitais, reduziu vantagens de médicos, enfermeiros e outros profissionais da saúde. E o serviço no setor tem sido cada vez mais desgastante, ao contrário do que ocorria no governo passado.

A postura do governador tem começado a isolá-­lo no Palácio dos Leões, com a revolta cada vez maior dos servidores que cuidam do funcionamento da máquina estatal.

E que tinham em Dino uma esperança agora frustrada.

Da coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão

À espera de uma reparação

por Jorge Aragão

Reconstituição de crime que vitimou Irialdo Batalha em Vitória do Mearim

O mecânico Irialdo Batalha foi executado em praça pública, cure no município de Vitória do Mearim, nurse por um vigilante, funcionário da Prefeitura Municipal, que agiu “a serviço” da Polícia Militar, participando de uma ação sem ter autorização legal.

De imediato, o Governo do Estado divulgou nota oficial afirmando que o executado era um assaltante, morto ao fugir da polícia. A outra vítima, Diego Geane, ficou uma semana preso também acusado publicamente de ter praticado assalto em Arari.

Contestado pelas imagens feitas por populares que assistiram à execução e amplamente divulgadas nas redes sociais, o Governo voltou a manifestar-­se publicamente para mostrar eficiência, anunciar a prisão dos envolvidos e a apuração dos fatos.

Passados três meses do crime, o Estado nunca fez uma declaração pública para minimizar o erro de ter taxado de assaltantes dois homens que, ao que tudo indica, foram vítimas de uma ação desastrosa da qual participou uma pessoa que legalmente jamais poderia atuar como policial.

A arrogância do Governo fere ainda mais a família de Irialdo Batalha, que clama por justiça e reclama do total desrespeito das autoridades estaduais com a vítima. Os familiares esperavam, no mínimo, uma retratação pública que, se não devolve a vida do seu ente querido, pelo menos amenize os graves danos à sua integridade moral.

Mas os atuais governantes já demonstraram ser incapazes de tal gesto.

Da coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão