Caso Mariano: Andrea Murad denuncia Flávio Dino a PGR

por Jorge Aragão

A deputada estadual Andrea Murad protocolou nesta quarta-feira (18) uma representação denunciando o governador Flávio Dino no envolvimento do esquema de desvios de recursos da saúde, revelado por Mariano de Castro Silva. A denúncia foi direcionada à Procuradoria Geral da República.

“Entrei com uma representação na Procuradoria Geral da República, para a procuradora geral Raquel Dodge, em Brasília, contra o governador Flávio Dino para que ele seja investigado e seja apurada a sua responsabilidade como chefe do esquema de desvios na SES que resultou no suicídio do médico. Esse caso do Mariano, foram fatos gravíssimos, ele deixou claro que o governador faz parte desse esquema como figura maior. Não podemos restringir esse escândalo em torno dos funcionários apenas da saúde. Não foram atos isolados e a carta de Mariano demonstra isso claramente. A carta cita Flávio Dino, Carlos Lula e sua esposa, a carta cita Marcos Pacheco e cita Karla Trindade, a adjunta e militante do PCdoB”, disse a deputada.

Na Representação, a deputada narra os acontecimentos dos últimos dias, em decorrência da publicação das cartas de Mariano, que culminaram na morte do ex-assessor do governo, e apontado pela Polícia Federal, na Operação Pegadores, como o operador do esquema de desvios na saúde.

“Como Vossa Excelência pode perceber o caso é muito sério, envolve diretamente um governador de Estado (que tem foro no STJ), há provas e indícios de organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro, afora outros ilícitos que estão ocultos na gigantesca engrenagem criminosa que o representado-governador montou no Maranhão. É urgente que Vossa Excelência adote as medidas cabíveis e necessárias para fazer cessar os ilícitos e, para tanto, requer que seja pedida a abertura de inquérito junto ao STJ ou abertura de procedimento para ensejar rápida e eficaz apuração de todos os fatos e pessoas mencionadas nos documentos (relatório e carta) produzidos por Mariano de Castro Silva”, cita a representação.

A parlamentar fez a leitura completa da Representação para registro nos anais da Assembleia Legislativa e discorreu sobre o caos em que se encontra a Saúde Pública no Maranhão, fruto da má gestão do governador Flávio Dino e reflexo das irregularidades e desvios denunciados na carta de Mariano, divulgada pela imprensa.

“É por isso a péssima prestação de serviços nas unidades do estado. Demonstrando uma completa desorganização, má gestão da saúde pública. Sistema capenga, irregular, hospitais com falta de materiais, falta de medicamentos, médicos com salários atrasados, enfermeiros sem receber o salário da convenção coletiva de trabalho. Empregados sem décimo terceiro, sem direito a férias, com todos os direitos trabalhistas e constitucionais desrespeitados. É retirado o pouco que os trabalhadores já têm para outras finalidades. E tira dos médicos, dos enfermeiros, dos medicamentos, dos serviços dos pacientes. E esse caos que está na saúde é reflexo de todos esses acontecimentos que ocorrem na gestão de Flávio Dino, de 2015 pra cá. Hoje a saúde estadual no maranhão está completamente falida”, discursou Andrea.

Flávio Dino insinua que as cartas de Mariano de Castro são falsas

por Jorge Aragão

Utilizando as redes sociais, o governador Flávio Dino (PCdoB), como não teve coragem de afirmar, acabou insinuando que as duas cartas divulgadas e atribuídas ao médico Mariano de Castro são falsas.

Já foram divulgadas duas cartas atribuídas ao médico Mariano de Castro, encontrado morto no seu apartamento na semana passada, justamente dias após a divulgação da primeira carta. O médico estava em Teresina cumprindo prisão domiciliar.

Lembrando que Mariano foi preso pela Polícia Federal, na deflagração da operação Pegadores, onde a PF confirmou o desvio de R$ 18 milhões na Saúde no Governo Flávio Dino. O médico foi nomeado pelo governador para exercer cargo de confiança na sua gestão e foi apontado como um dos integrantes principais da quadrilha.

Na primeira carta, que teria sido escrita enquanto Mariano estava em Pedrinhas, o médico afirma que “não poderia pagar pelo crime sozinho” e cita diversos nomes influentes do Governo Flávio Dino, inclusive o próprio comunista.

Já na segunda carta, que teria sido encontrada ao lado do corpo do médico, Mariano reafirma o conteúdo da primeira, demonstra arrependimento de ter participado do esquema e pelo que está escrito, reforça a tese de suicídio.

Mas para Flávio Dino as cartas são invencionices da imprensa que faz Oposição ao seu governo.

É aguardar e conferir, afinal a Polícia Federal já está em poder das duas cartas.

A nova carta de Mariano de Castro…

por Jorge Aragão

E nesta terça-feira (17), tivemos uma nova informação sobre a trágica morte de Mariano de Castro, encontrado morto na última quinta-feira (12), em seu apartamento em Teresina, onde cumpria prisão domiciliar, após ser preso na Operação Pegadores da Polícia Federal, que confirmou o desvio de milhões na Saúde dentro do Governo Flávio Dino.

O site Atual 7 divulgou, em primeira mão, uma nova carta que supostamente seria de autoria do médico Mariano de Castro e que foi encontrada ao lado do seu corpo.

Na nova carta, Mariano de Castro confirma todas as denúncias feitas na primeira carta, que foi divulgada dias antes da morte do médico.

Mariano de Castro afirma que a primeira carta foi repassada a um de seus advogados, identificado como Zé Carlos, e diz “Lá conto tudo”. O médico diz ainda estar arrependido de ter participado do esquema que desviou R$ 18 milhões da Saúde e reafirma o teor da primeira carta. “Foi boa a carta porque expôs a verdade… E mostra o quanto sofri fazendo o que era errado […] espero que Deus perdoe os meus pecados”.

A nova carta reforça a tese de suicídio, pois em alguns trechos Mariano deixa claro que não queria mais dar trabalho aos seus familiares e que não queria mais retornar para Pedrinhas, local onde ficou preso até ganhar o direito de cumprir prisão domiciliar.

As cartas podem e devem ajudar a Polícia Federal com a investigação da Operação Pegadores, que ainda trará, pelo visto, muitos problemas para o Governo Flávio Dino e alguns de seus auxiliares.

É aguardar e conferir.

A esclarecer

por Jorge Aragão

O governador Flávio Dino (PCdoB) faz de tudo para dar ares de tranquilidade em meio ao turbilhão de histórias surgidas a partir da morte do médico Mariano de Castro e Silva, acusado de ser o operador de um esquema de R$ 18 milhões desviados da Saúde no governo comunista.

A mídia controlada pelo Palácio dos Leões já construiu diversas versões, apresentou mil ilações e jogou ao vento tantas outras interpretações dos fatos, na tentativa de esconder o óbvio: há um corpo em meio ao discurso comunista de poder.

E à medida que o tempo avança, vão surgindo diversas outras histórias apontando quem era, o que fazia e como agia Mariano de Castro a favor do governo Flávio Dino, pagando desde negócios milionários do próprio governo até meras consultas médicas de seus secretários.

A Polícia Federal está analisando a morte de Mariano de Castro e já pediu à Polícia Civil do Piauí acesso ao computador, celular e à outra carta, encontrada próximo ao corpo, no apartamento de Teresina.

É a partir desses elementos que se construirá as hipóteses da morte; se foi um crime ou se foi suicídio. E se for este último, em que circunstâncias mentais e emocionais passadas pelo médico.

Mariano morreu na quinta-feira, 12. Até hoje, não se tem notícia de seu velório, enterro e situação dos familiares. As notícias versam todas em torno de sua morte e de seus atos no governo comunista.

E a investigação da PF é que vai esclarecer, de fato, o que aconteceu. E por que aconteceu.

Estado Maior

Caso Mariano: a decisão acertada do senador Roberto Rocha

por Jorge Aragão

Diante de todas as nuances que rondam a morte do médico Mariano de Castro, na noite de quinta-feira (12), em Teresina, no Piauí, o senador Roberto Rocha (PSDB) resolveu pedir que a Polícia Federal investigue o caso.

Roberto Rocha através de ofício ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, solicitou que a Polícia Federal investigue todas as circunstâncias da morte do médico Mariano de Castro, inclusive para saber se foi suicídio ou homicídio.

O senador justifica a solicitação lembrando que Mariano de Castro foi preso pela própria PF, como sendo um dos operadores de uma quadrilha que desvio milhões da Saúde no Governo Flávio Dino.

Roberto Rocha lembra ainda que “durante o período em que esteve preso por ensejo da mencionada operação, teria escrito uma carta detalhando circunstâncias ilícitas e apontando pessoas responsáveis por tais ilegalidades, finalizando aquela com a seguinte afirmação, a mencionar: ‘a culpa não pode ficar só comigo’”.

Agora é aguardar e conferir.

A morte de Mariano de Castro…

por Jorge Aragão

Foi encontrado morto, na noite de quinta-feira (12), em Teresina, o médico Mariano de Castro, apontado e preso pela Polícia Federal como um dos principais operadores de um esquema milionário que desviava verbas da Saúde do Maranhão.

Mariano de Castro ocupou cargo de extrema confiança no Governo Flávio Dino, na Secretaria de Saúde, desde o início da gestão comunista. Ele foi preso quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Pegadores, que atingiu em cheio o Governo Flávio Dino. Além disso, Mariano chegou a exercer o cargo de chefe do Serviço de Atendimento de Urgência (SAMU),na Prefeitura de Coroatá, na gestão de Luiz da Amovelar Filho

O médico foi encontrado enforcado em seu apartamento, onde estava cumprindo prisão domiciliar. Entretanto, o curioso é que a morte de Mariano de Castro acontece horas depois do vazamento de uma suposta carta escrita de próprio punho por ele e que acusava políticos e gestores influentes da gestão comunista de participar da fraude na Saúde do Maranhão.

Também chamou a atenção uma Nota, no mínimo estranha, da Secretaria de Saúde sobre o caso. A deputada estadual Andrea Murad, imediatamente, repudiou a tal Nota e disse que o médico foi vítima do esquema que mandaram ele operar.