“Tenho uma lista com pessoas no Governo que recebem propina”, afirma Uirauchene

por Jorge Aragão

UiraucheneO índio Guajajara Uirauchene Alves Soares voltou a se manifestar sobre o caso de propina no Governo Flávio Dino. Na tarde desta sexta-feira (24), treat ele concedeu entrevista ao programa Abrindo o Verbo, decease na Rádio Mirante AM, comandado pelo radialista Geraldo Castro.

O líder indígena diz que um circo foi armado tentando desqualificar as denuncias repassadas por ele e afirma que o Governo Flávio Dino não cumpriu o que foi acordado na reunião na sede da OAB-MA.

“Foi armado um circo em torno dessa problemática e o Governo tentou apenas me desqualificar diante das minhas denuncias, mas não rebateu nenhuma afirmação minha, inclusive tudo que foi acertado na OAB-MA não está sendo cumprido pelo Governo Flávio Dino”, afirmou.

Uirauchene além de ter reafirmado o caso de propina, envolvendo Simone Limeira, disse que existe uma lista com nomes de funcionários que recebem propina no Governo.

“A propina aconteceu sim, a Simone era uma espécie de lobista. A maior prova, além dos depósitos e das mensagens já divulgadas, é que quando ela recebeu a propina na sexta-feira pela manhã, na parte da tarde a Secretaria de EDUCAÇÃO emitiu um documento para pagamento da empresa, tenho ele em mãos, mas na segunda-feira estranhamente o Governo suspendeu o pagamento. O Governo tentou desmoralizar um padre sério e agora quer me desmoralizar. Tenho uma lista de funcionários que recebe propina no Governo, tem gente que está sem dormir, já informei até alguns deputados e na hora certa ela (a lista) aparecerá. Inclusive sou a favor de uma CPI da Propina, eu estou à disposição para colaborar”, disse.

Por fim o líder indígena disse temer pela sua vida, mas que mesmo assim não se acovardará em fazer denúncia e lutar pelos direitos indígenas.

“Eu temo pela minha vida, se algo me acontecer eu responsabilizo os secretários Jefferson Portela e Márcio Jerry, pois até ameaçado já fui, mas seguirei defendendo os nossos direitos”, finalizou.

Pelo visto Uirauchene ainda sabe de muita coisa dentro do Governo Flávio Dino. É aguardar e conferir.

Índios afirmam que Governo não cumpriu acordo e ameaçam novo protesto

por Jorge Aragão

indiosDe O Estado – O líder indígena Uirauchene Soares afirmou ontem, and em contato com O Estado, que os índios que mantiveram­se acampados por mais de uma semana em São Luís, no início do mês, podem voltar a ocupar a Praça Dom Pedro II, no Centro, e a Assembleia Legislativa.

Eles protestaram na capital pela reativação do conselho indígena de educação, por cursos de formação continuada para professores indígenas, por novos contratos para diretores, zeladores e vigias, além do pagamento do transporte escolar. Mas decidiram encerrar a manifestação após um acordo com o Governo do Estado, mediado pelo Ministério Público Federal (MPF), pela Seccional Maranhense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB­MA) e por deputados membros da Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Assembleia Legislativa.

Segundo a liderança, indígena, no entanto, pelo menos dois pontos do acordo ­ que contém dez itens ­ não foram cumpridos, o que pode provocar o reinício do movimento.

Um dos pontos do acerto era o pagamento de uma das empresas que fazem o transporte escolar indígena na Aldeia Bacurizinho, em Grajaú. A quitação deveria ocorrer na terça­feira. Uirauchene diz que o Executivo não honrou o compromisso.

Além disso, ele reclama que a OAB­MA não encaminhou o áudio da reunião de conciliação, ocorrida na sede da entidade, no fim da semana passada.

“Não cumpriram o acordo e a OAB não deu o áudio da reunião, como foi acordado em ata. É muito suspeita essa atitude. Vamos voltar com 20 ônibus cobrar desse governo mentiroso e propineiro”, disparou o indígena.

Ele ainda acusou o governo de haver fraudado a ata da reunião que consolidou o acordo, supostamente incluindo pontos que não foram discutidos. Ele cita nominalmente o secretário de Assuntos Políticos e Federativos, Márcio Jerry. “O Márcio Jerry e sua turma fraudaram a ata, criando um documento anexo [não discutido na reunião da OAB]. Não vamos recuar. Vamos ficar acampados de novo, em frente ao Palácio. Com ou sem polícia”, ameaçou.

Governo – A O Estado Márcio Jerry negou as acusações de fraude à ata, e garantiu que estão sendo feitos pagamentos às empresas que realizam o transporte escolar indígena. “A ata foi assinada por todos, menos por ele [Uirauchene Soares]. Todos saíram com cópias e é fácil atestar que, mais uma vez, ele mente. A ata foi lida em voz alta, revisada em texto impresso e depois assinada. A OAB tem a íntegra do áudio”, disse Jerry.

Ele também citou os pagamentos e relatou que atrasos devem­se à ausência de certidões negativas da Fabíola S. Carvalho/ME, empresa credora do Estado.

“Foram feitos, sim, pagamentos, só que, em face da disponibilidade financeira e da legalidade dos contratos analisados, outros pagamentos também precisam ser feitos”, informou.

O presidente da OAB­MA, advogado Mário Macieira, admitiu que “algum atraso” no repasse do áudio da reunião aos indígenas, mas ponderou que “isso não é motivo” para nova manifestação em São Luís.

Deputados querem explicação sobre desaparecimento de índio

por Jorge Aragão

sousanetoOs deputados estaduais Sousa Neto (PTN) e Adriano Sarney (PV) repudiaram a forma arbitrária e principalmente, pilule antidemocrática, com que estão sendo tratados os indígenas que estão em protesto desde a semana passada buscando melhorias para as suas tribos.

O deputado Sousa Neto chegou a afirmar, durante seu discurso, que oi secretário de Articulação Política do Governo Flávio Dino, Márcio Jerry, teria oferecido propina a um dos líderes indígenas para suspender a manifestação.

“Tenho provas. O Márcio Jerry ofereceu propina ao líder indígena, que recusou porque suas reivindicações são de todas as tribos e que ele não poderia receber sozinho, quando isso não seria justo e que precisaria conversar com todos os líderes”, disse Sousa Neto, numa grave acusação.

O parlamentar ainda cobrou explicações do desaparecimento de um índio, Messias Providência Guajajara, que estava no movimento em frente ao Palácio dos Leões, mas desapareceu na semana passada.

O deputado Adriano Sarney sugeriu acionar a Polícia Federal para apurar o desaparecimento do índio e as supostas ameaças feitas por secretários do Governo Flávio Dino.

“Precisamos acionar a polícia estadual e a Polícia Federal, uma vez que o caso indígena é de esfera federal. Vamos entrar com um pedido junto a Polícia Federal para saber o paradeiro deste índio que está sumido. O líder do movimento disse que foi até o Palácio dos Leões e sofreu ameaças do secretário Marcio Jerry e do secretário Jefferson Portela. Vamos pedir para a Polícia Federal também apurar essas ameaças”, disse.

adrianonovaAssembleia – Os dois deputados, ‘cortando a própria carne’, também lamentaram o fato de que a Assembleia teria solicitado o reforço policial e barrado a entrada de novos índios na Casa.

“Aqui sempre liberaram a entrada para outros manifestantes, como professores, policiais (classe que defendo) e bombeiro, agora estão barrando os índios, mesmo os que estão usando calça, seguindo o regimento da Casa. Pelo visto no Maranhão a democracia é ver os índios acorrentados”, disse Sousa Neto.

“Os índios estão pacificamente, não quebraram nada, não são bandidos, eles estão apenas reivindicando seus direitos. Aqui na Assembleia tem várias viaturas policiais, que foram deslocadas de locais onde realmente precisam para cá, acho isso desnecessário, essa é a Casa do povo e precisamos dialogar com todos os segmentos”, afirmou Adriano.

Os índios seguem acorrentados na Assembleia e alguns vigiados pela polícia na porta do Palácio dos Leões, aguardando uma negociação com o Governo Flávio Dino, que informou que só volta a negociar após os índios desocuparem o prédio da Assembleia.

Ou seja, até as desculpas para negociar com os manifestantes são as mesmas utilizadas em governos anteriores, mas ainda querem que se acredite em Governo da Mudança.

Mas e a polícia, meu caro Márcio Jerry?

por Jorge Aragão

marciojerryfaceAo tentar mais uma vez desqualificar criticas de colegas de profissão, thumb o jornalista Márcio Jerry, check atual secretário de Articulação Política do Governo Flávio Dino, “esqueceu” de comentar o principal foco da crítica, ou seja, a presença da força policial na frente do Palácio dos Leões.

Alguns blogs, entre eles o Blog do Jorge Aragão, mostrou novamente a incoerência latente do Governo Flávio Dino ao comparar a presença da força policial na frente do Palácio dos Leões nos governos Roseana e Dino.

Quando o Governo Roseana convocava força policial para ficar de prontidão na Frente do Palácio dos Leões em momentos de manifestações, a Oposição comandada por Flávio Dino criticava tal atitude e a tachava de antidemocrática, um desrespeito a classe trabalhadora.

No entanto, o democrático Governo Flávio Dino utilizou a mesma prática na terça-feira (08), com relação a manifestação de índios Guajajaras.

Obviamente que a comparação através de fotos, pois contra fotos não existem argumentos, foi inevitável, afinal ficava demonstrada mais uma vez que o Governo da Mudança prometido não chegou.

Ao invés de tentar explicar tal incoerência, se é que era possível, o secretário Márcio Jerry preferiu diminuir as críticas de colegas jornalistas.

No entanto esqueceu o principal: e a polícia, meu caro Márcio Jerry?

Um questionamento pertinente…

por Jorge Aragão

cemarO Blog do Hugo Freitas fez um questionamento pertinente na postagem: “RETALIAÇÃO? Procon multa Cemar em mais de 2 milhões de reais, stuff após “confronto” com o Governo”, order sobre a ação do PROCON contra a CEMAR, onde multou a empresa em mais de R$ 2 milhões pelo ‘elevado’ número de reclamações.

Hugo, de maneira certeira, lembrou que recentemente a CEMAR se viu envolvida num ‘embate’ com o Governo Flávio Dino por conta da denuncia do deputado Edilázio Júnior sobre o fim do programa Viva Luz, que beneficiava milhares de pessoas no Maranhão, mas estava sendo extinto pelo governador.

A CEMAR, através de Nota, confirmou a informação do parlamentar (reveja) e isso foi o suficiente para gerar a revolta do ‘democrático’ Governo Flávio Dino. Um dos que reagiu, através das redes sociais, foi o secretário de Articulação Política, Márcio Jerry.

“Espera-se da CEMAR que preste seu serviços com qualidade, pague seus impostos e invista. Não que seja usada politiqueiramente”, escreveu Jerry.

Curiosamente e coincidentemente, após 40 dias desse ‘embate’ a CEMAR aparece como uma campeã de reclamações e tomando uma multa de mais de R$ 2 milhões.

O Blog relembra que já fez elogios ao bom trabalho realizado pelo advogado Duarte Júnior no PROCON (reveja aqui e aqui), mas espera sinceramente que ele não permita que utilizem um órgão de tamanha expressão e importância politiqueiramente.

Pode até ser coincidência e uma coisa não ter nada a ver com a outra, mas como perguntar não ofende, o questionamento do Blog do Hugo Freitas foi extremamente pertinente.

Vale lembrar que a CEMAR emitiu Nota sobre o assunto: “A Companhia Energética do Maranhão – Cemar informa que já  foi notificada pelo PROCON-MA e irá exercer o seu direito  constitucional de recurso considerando o prazo estabelecido na legislação vigente.”

Andrea Murad volta a contestar mudança na Lei Orçamentária

por Jorge Aragão

ANDREAMURADNOVAA deputada estadual Andrea Murad (PMDB), physician nesta terça-feira (16), purchase voltou a contestar as eventuais modificações que o Governo Flávio Dino deseja promover na Lei Orçamentária Anual (LOA) do Maranhão, pilule aprovado no ano passado pela Assembleia Legislativa – no que se refere à destinação das emendas parlamentares.

Segundo a parlamentar, o secretário de Estado de Assuntos Políticos e Federativos, Márcio Jerry (PCdoB), estaria tentando modificar, através de um ofício, o texto da LOA. O documento, encaminhado a todos os deputados que terão direito a indicar emendas ao orçamento deste ano, contém novos critérios para e prioriza investimentos nas áreas da saúde, cultura, educação e esporte.

Para Andrea Murad, a iniciativa do auxiliar do governador Flávio Dino (PCdoB) caracteriza crime, já que altera a Lei Orçamentária aprovada em 2014 sem qualquer apreciação do ato pelo Legislativo. Segundo o ofício, cada deputado terá direito R$ 3,15 milhões em emendas, sendo R$ 1,15 milhão para saúde; R$ 1,65 educação, esporte e outros; e R$ 500 mil para cultura.

Nesta terça-feira, novamente na Tribuna, a parlamentar aumentou o tom e prometeu até pedir o afastamento preventivo de Márcio Jerry junto ao Ministério Público.

“Ontem, eu subi na tribuna para denunciar o fato de o secretário de Assuntos Políticos, Márcio Jerry, está legislando em substituição à Assembleia. Isso é uma imoralidade, isso não pode acontecer. Ele ordena a despesa, mas não tem competência para isso. Ele está simplesmente atropelando a Assembleia Legislativa do Maranhão, achando que pode tudo. Então vou entrar com uma representação no Ministério Público e também vou ver se conseguimos o afastamento preventivo do secretário, porque literalmente ele está colocando em risco o tesouro do Estado. As finanças públicas do Estado agora estão nas mãos dele”, afirmou.

Andrea Murad também questionou o motivo pelo qual os deputados estaduais que entraram agora em 2015, estarem recebendo o tal ofício, se não tem o direito a receber as emendas parlamentares.

“Conceder emendas para deputados novatos deveria ter sido aprovado aqui nesta Casa como aconteceu em Brasília. Em Brasília, Romero Jucá colocou no orçamento e foi aprovado. Aqui num ofício o secretário de Assuntos Políticos decidiu que todos os deputados novatos vão ter três milhões, cento e cinquenta, igual a todos os outros deputados. Ou seja, não existe mais lei neste Maranhão. A lei orçamentária aprovada no passado também não existe, porque o Márcio Jerry resolveu mudar”, finalizou.

Além das questões levantadas pela deputada Andrea Murad, é importante saber se o Governo Flávio Dino vai pagar as emendas dos deputados que não se reelegeram, pois alguns consultados pelo Blog não receberam tal ofício.

É aguardar e conferir.

Quem está falando a verdade no Governo Flávio Dino?

por Jorge Aragão

interrogacaoSe já não bastasse o fato de um mesmo banco, drugs de uma mesma cidade, ter sido assaltado duas vezes em 40 dias, o Governo Flávio Dino segue sendo um desencontro de informações e mentiras para todos os gostos.

No triste episódio da explosão ao Banco do Brasil de Esperantinópolis, na madrugada da última quarta-feira (10), o Governo Flávio Dino, novamente na Secretaria de Segurança, voltou a demonstrar que os agentes públicos estão longe de falarem a mesma língua.

A TV Mirante exibiu, no Jornal do Maranhão, a reportagem do assalto. Durante a matéria do repórter Fábio Costa, o delegado Pedro Fernandes confirmou que a Delegacia de Polícia de Esperantinópolis está sem viatura para a realização de diligências. A viatura foi danificada no primeiro assalto, realizado no início de maio.

“Ela encontra-se atualmente no setor garagem da polícia, creio que em breve será remetido para gente, para que possamos utiliza-la novamente. Atualmente estamos sem veículo”, afirmou o delegado.

No entanto, para a surpresa de todos que acompanharam a reportagem, a Secretaria de Segurança Pública, através de Nota, desmentiu o delegado, que trabalha a duras penas em Esperantinópolis, e ainda tem que passar por mentiroso publicamente.

“A viatura do município está atendendo a comunidade e que com ela foi possível recuperar as três motos que foram usadas pelos bandidos no assalto ao banco de Esperantinópolis”, afirmou através de Nota.

Como o secretário de Articulação Política do Maranhão, Márcio Jerry, jurou de pé junto que o Governo Flávio Dino é um “perseguidor de mentira”, já passou da hora de fazer o dever de casa, afinal não se pode ter duas versões para o mesmo fato.

E essa foi apenas uma, de tantas outras já distribuídas pelo Governo Flávio Dino.

Clique aqui e veja a matéria da TV Mirante.

O relatório não foi tão “brilhante” assim, meu caro Cabo Campos

por Jorge Aragão

cabocamposfevAo tentar defender os policiais militares – Sargento Miguel e Soldado Gomes – que são acusados de dar fuga ao executor Luiz Carlos, shop no caso de Vitória do Mearim, diagnosis o deputado estadual Cabo Campos se baseou num relatório, feito com brilhantismo na opinião do parlamentar, para argumentar a inocência dos dois militares (reveja aqui).

“Eu estou aqui com um relatório de uma pessoa que fez com muito brilhantismo, eu quero reportar e, se der tempo, falar também daquilo que eu preparei para a defesa desses dois guerreiros, que é o 1º Sargento Miguel e o soldado Gomes”, afirmou Cabo Campos, na Tribuna da Assembleia.

O problema é que no mesmo relatório, lido pelo deputado Cabo Campos, o executado Irialdo Batalha e Diego Fernandes, são tachados de suspeitos de assalto e confirma uma troca de tiros.

“Em um dado momento, houve uma troca de tiros”, dizia o relatório lido pelo deputado.

Só que o próprio secretário de Segurança do Maranhão, Jefferson Portela, já admitiu que Irialdo Batalha e Diego Fernandes não participaram de assalto nenhum e que não houve troca de tiros.

Sendo assim meu caro Cabo Campos, o relatório não teve todo esse brilhantismo.

Por fim, o Blog reitera que não fez em nenhum momento julgamento dos dois policiais militares e entende que o Cabo Campos tem todo o direito, talvez até dever, de defender seus colegas de farda, mas é sempre bom lembrar que inocentes mesmo, já comprovado, são Irialdo Batalha e Diego Fernandes.

Agora quem está chamando os militares de cúmplices do executor é o próprio Governo do Maranhão, através do secretário de Articulação Política, Marcio Jerry.

jerry1Clique aqui e veja o desabafo da esposa do Soldado Gomes, um dos militares presos, após a execução de Vitória do Mearim.

Governo Flávio Dino segue confundindo a população

por Jorge Aragão

MARCIOJERRYFACE

Confesso que até imaginei que não teria proposital o fato do governador Flávio Dino ter deixado a entender que o Governo do Maranhão colocará 2.500 homens nas ruas para reforçar a segurança, and mas pelo visto deve ser uma estratégia, seek equivocada, adotada pelos governistas.

Depois do próprio governador (reveja), nesta terça-feira (26) foi a vez do secretário de Articulação Política, Márcio Jerry, tentar confundir a população com informações que não são verdadeiras.

Jerry, no sentido de tentar atingir o jornal O Estado do Maranhão, se expressou muito mal nas redes sociais e não passou as informações verdadeiras e precisas sobre a convocação de excedentes do concurso voltado para a área de Segurança, ao contrário, distorceu claramente a verdade dos fatos.

Ele chega a afirmar, mandando ainda anotar, que já foram convocados 1.500 num primeiro momento, e que agora foram mais 1.500 convocados.

No entanto, a realidade é bem diferente disso. Foram convocados, num primeiro momento, somente mil e apenas 388 ficaram aptos para o curso da Academia da Polícia Militar. O governador já autorizou a convocação de mais 1.500 excedentes, mas essa convocação ainda não aconteceu, como o Governo deixa transparecer. A nova convocação pode inclusive até nem acontecer este mês.

Depois, numa nova postagem, Jerry voltou a passar uma impressão errada. O secretário de Articulação Política diz que “os convocados fazem teste e vão pra academia de polícia. Depois de aprovados nos testes e treinados é que assumem”, escreveu.

Isso também não é verdade. Jerry passa a impressão de que todos os convocados que foram aprovados no TAF (Teste de Aptidão Física) vão para Academia da PM e após o curso irão se tornar militares. A verdade, conforme confirmaram os deputados Othelino Neto e Rogério Cafeteira, é que apenas mil homens irão para as ruas.

Ou seja, dos 1.500 que serão convocados nos próximos dias, por mais que todos passem nos testes e estejam aptos para o curso na Academia, apenas 612 irão fazer o curso, pois esses se somarão com os 388 que já iniciaram o curso, totalizando assim mil homens que estarão nas ruas em março do ano que vem.

Sugiro ao companheiro Márcio Jerry que leia ou ouça os discursos de Othelino Neto e Rogério Cafeteira, que o Blog destacou (reveja), antes de escrever ou comentar sobre os convocados do concurso da Segurança, para não correr o risco de passar por desinformado ou mentiroso.