Visita forçada ao meu Twitter

por Jorge Aragão

joaquimnovaPor Joaquim Haickel

Para começar o ano, sovaldi sale convido você para conhecer alguns de meus pensamentos, postados no Twitter:

Invisto meu tempo planejando as grandes coisas que pretendo fazer, enquanto isso, me eximo de fazer as pequenas coisas que não planejei.

Hitler disse que a sorte dos ditadores é que os homens não pensam. Conclamo todos os seres humanos a pensar e acabar com a sorte dos ditadores.

A arrogância é sempre má conselheira.

Um bom sentimento exclama? Então uma boa ideia interroga!

Arte e extinção são duas palavras que não combinam. Só há duas formas de se fazer arte: a replicação da natureza e a reinvenção dela.

A verdadeira sabedoria consiste em sabermos nossos limites, em sabermos até onde podemos e devemos ir para conseguir o que queremos…

Depois de se conseguir superar a suprema dúvida, o que restar só poderá ser a suprema verdade. Será que alguém consegue suprimir toda dúvida?

Tudo já foi dito, mas é bom que sempre se repita para que não se esqueça.

Alguém comentou o fato de eu estar mais esbelto, ao que outro comentarista sacramentou: “Isso é claro sinal da decadência!” Um terceiro comentarista aproveitou a deixa e arrematou: “Melhor estar esbelto por decadência que obeso por deselegância e prepotência”.

Mundinho devagar! A relatividade só tem 100 anos!! Mundinho fugaz! A relatividade já tem 100 anos!!

Para que saibam quem somos, basta que se diga o que fizemos e fazemos.

O maior de todos os poderes é o tempo. Nele o que tem de secar seca, o que tem para florescer floresce.

Quem usa muito as redes sociais fica mais conhecido, mas muito mais distante, muito menos íntimo das pessoas. Whatsapp, Instagram, Faceboock, Twitter… Tudo isso só distancia as pessoas, as torna mais superficiais. Nos dias atuais, a maior demonstração de intimidade, graças às novas tecnologias, é falar com alguém ao telefone.

Há uma enorme batalha sendo travada dentro de minha mente. De um lado, minha inteligência, e, de outro, minha capacidade de exprimi-la.

O excesso na prática de uma qualidade pode facilmente transformar-se em um defeito.

Uma dura conclusão: a verdade varia de pessoa para pessoa, de um ponto de vista para o outro, logo não existe uma única verdade, mas opiniões…

Tudo na vida passa: se deixa de ser criança; o basquete juvenil; a revista Guarnicê; deputado; Nagibão; casamentos… O que importa é o hoje! Dona Clarice, Laila, Jacira e as pessoas que amo; O MAVAM da FNH; os filmes que faço e aqueles que sublimo. O amanhã? Este é uma mera sequência de hojes, com fortes influências de ontens… O caminho? Nós fazemos parte dele e ele nos faz em parte.

Quanto mais me afasto da política partidária, mais claro fica para mim o quanto esse é um jogo baixo e viciado, onde não há inocentes, nele existem aqueles que se elegem com um discurso e praticam outro; Hipócritas que cobram aquilo que não oferecem; “Sabidos” demais!…

Existem pessoas que só tem um assunto! Monos… Monofônicos, monocromáticos…

Na política nunca se deve usar luvas, o tato é a melhor saída sempre.

Em tempos difíceis, aos políticos não é permitida a possibilidade de errar. O menor erro pode custar muito caro.

Um grupo político pode resistir aos ataques de adversários muito poderosos, mas não consegue resistir a seus próprios desacertos internos.

É uma pena que tudo que aprendemos nos primeiros anos de nossas vidas só venhamos a compreender realmente em nossos últimos anos nela.

Um problema de vento e areia

por Jorge Aragão

litoranea

Por Joaquim Haickel

Eu sei que esse tema não é apropriado para as festas de final de ano, sick mas estou sem saber a quem recorrer, então vai agora mesmo.

Minha reação instintiva é pensar em acionar o Ministério Público, mas já o fiz uma vez, em conversa informal com o promotor responsável pelo meio ambiente e não rendeu nenhum efeito prático. Nada foi feito. Ao contrário, como consequência do aludido problema um prédio onde funcionava o destacamento do Corpo de Bombeiro, responsável pela guarda salva vidas da Avenida Litorânea, foi engolido pelas areias.

Refiro-me a poderosa erosão eólica de nossas praias. A grande quantidade de areia que se acumula ao pé do aterro de contenção que sustenta a avenida. Material, que caso não encontrasse esse obstáculo construído pelo homem, iria se acomodar aos pés das falésias de nossas costas praianas.

A ausência contínua do poder público em suas mais diversas esferas e áreas tem feito com que lentamente percamos uma das mais belas paisagens de nossa cidade, pois o acúmulo dessa areia está literalmente tapando a visão maravilhosa que tínhamos dos mais de seis quilômetros de praia desse importante logradouro que embeleza a nossa querida cidade de São Luís.

Nós que já não temos muitas, nem boas áreas de lazer, estamos sendo expulsos especificamente desta, por aquela poderosa força da natureza, movida pelo vento e tendo como munição, minúsculas partículas de areia de praia, que nem por isso autoriza que essa manifestação da natureza deve ser preservada em sua forma voraz e descontrolada. A natureza deve ter sim prioridade, desde que ela não interfira nocivamente na vida diária da comunidade.

Já conversei com diversas pessoas e todas com quem falei são da mesma opinião: alguma coisa deve ser feita urgentemente para que a areia não tome conta, desordenadamente, de nossas praias. A areia proveniente da erosão eólica deve ser retirada dos locais onde se acumula e transferida mecanicamente para o outro lado da Avenida Litorânea, depositando-a no lugar aonde ela iria se acumular originalmente, caso não tivesse a interposição do obstáculo citado anteriormente.

Temos em São Luís e no Maranhão, de um modo geral, um Ministério Público bastante atuante no setor de meio ambiente, mas neste caso específico acredito que falte uma ação mais efetiva, não só dele, mas também da Prefeitura Municipal e de outros órgãos que poderiam ajudar para que problemas como esse não acontecessem e não precisassem de soluções, uma vez que a prevenção resolveria antecipadamente questão dessa natureza.

Não sei se a Câmara de Vereadores ou mesmo a Assembleia Legislativa, através de suas Comissões de Meio-Ambiente e de Turismo poderiam interceder para que esse problema seja superado de maneira satisfatória, e o mais rápido possível.

Espero que esse caso, que parece pequenino e que era insignificante 30 anos atrás, possa ser resolvido e que e que possamos recuperar a vista maravilhosa de nossas praias por falta de ação do poder público.

Um sonho para compartilhar

por Jorge Aragão

joaquimnova2Por Joaquim Haickel

Eu tive um sonho… E no comecinho, order do que me lembro dele, vi o reverendo Martin Luther King, que me dizia: “Se estás tentando me plagiar tens que colocar o verbo ‘ter’ no presente!” Mas eu não queria plagiar descaradamente o líder dos direitos civis! Eu tive mesmo um sonho no qual eu havia me elegido governador do Maranhão.

Elegi-me pelo PCB e meus maiores cabos eleitorais eram Maria Aragão e João do Vale. Estava nas mídias nacionais e internacionais como o primeiro governador eleito pelo Partido Comunista Brasileiro. Fui recebido por Prestes, que naquela altura havia até ressuscitado, tal qual Cristo, só para me dizer do orgulho que sentia por ver que logo o Maranhão, um lugar tão atrasado, havia dado ao Brasil seu primeiro governador comunista.

Eu convoquei, para me assessorar, os melhores quadros que havia nas fileiras dos exércitos que me levaram a aquela privilegiada posição. Nessa hora, dentro de meu próprio sonho, lembrei-me de gigantes da história mundial e de algumas de suas famosas frases como aquela do sonho do senhor King, que não se deveria perguntar o que nosso país poderia fazer por nós, mas nos colocarmos a fazer coisas em benefício de nosso país como falou JFK, que o comunismo não é amor, mas um martelo com o qual se deve golpear o inimigo, segundo o mestre Mao ou aquela outra, também dele, que diz que a bosta do gado é mais útil que os dogmas, pois com ela se faz estrume…

De repente meu sonho saltou no tempo e no espaço, e fui parar em um imenso auditório onde eu falava em mandarim para uma atenta plateia de membros do PC chinês, que me ouviam falar sobre as oportunidades de negócios no Brasil, especialmente no Maranhão, e eu os convidava para implantarem algumas indústrias aqui, para que aproveitassem o aço que iria ser produzido pela siderúrgica que o governo chinês e a Baoshan Iron & Steel Co iriam construir no mesmo lugar onde outrora seria a Refinaria Premium, da Petrobrás.

Meses antes, isso aparece em flash back em meu sonho, meu governo havia feito um acordo com a Petrobrás e ficamos com o terreno e com as obras ali realizadas por ela, e oferecemos aos comunistas chineses, para que nele fosse instalado todo um complexo industrial que garantisse ao Maranhão o progresso do qual tanto precisamos.

Abruptamente, no meio de meu sonho, aparece Ademir Santos gritando: “Se tu estás pensando em escrever domingo, sobre esse teu sonho, trata de sonhar pouco, pois só tens 3.200 toques!”. Peguei um susto tão grande que até acordei. Mas como faço desde muito jovem, sou capaz de voltar para os sonhos que porventura sejam interrompidos por um despertar inapropriado.

Voltei a dormir e a sonhar que eu era governador do Maranhão e que estava trazendo para nosso Estado grandes investimentos industriais que de forma encandeada, fariam do nosso estado uma grande potência econômica de nosso país.

Em meus devaneios oníricos, fazíamos negócios com Andrew Carnegie e com Cornelius Vanderbilt, um no setor de aço e o outro no setor de ferrovias.

Meu sonho era o sonho de um megalômano, um maluco com um pouquinho de informação e um pouco menos de cultura que sabe até dormindo das excelentes condições geográficas e logísticas de nosso Estado que favorecem a grandes empreendimentos, e de como atrairmos os chineses para cá, para implantarem uma siderúrgica e no entorno dela construírem outras indústrias de transformação e exportação para o mercado sul-americano! Isso seria equivalente a inventar a pólvora, que é criação dos mesmos chineses.

Reconheço que meu sonho é difícil de realizar-se, mas acredito que todos nós, principalmente quem mais pode fazer esse sonho se transformar em realidade, deveria sonhá-lo um pouquinho.

A satisfação do dever cumprido

por Jorge Aragão

joaquimnova1Por Joaquim Haickel

Na semana passada, drugs quando soube que o time infantil de handebol feminino da Escola Barbosa de Godois havia se sagrado campeão dos Jogos Escolares da Juventude (leia-se JEBs infantil, here de 12 a 14 anos), em Fortaleza, comecei a rir um riso solto, proveniente de uma alegria incontrolável, que desaguaria em um choro miúdo, de lábios trêmulos, culminando com um grito da mais pura erupção de felicidade e satisfação.

Quem me lê agora imaginará que um filho meu seja o treinador dessa modalidade nessa escola ou que uma neta minha seja uma das atletas que conquistaram esse importante feito para nosso esporte. Mas não é nada disso, não! O motivo de toda essa minha alegria, de toda a minha felicidade e satisfação é devido ao fato de eu ter podido contribuir um pouquinho com essa façanha realizada pelas alunas do Barbosa de Godois.

Em 2012, em meu segundo ano como secretário de Esportes do Maranhão, recebi um convite do professor Eduardo Teles para visitar sua escola e ver de perto um treino de sua equipe. Fui até à Escola Barbosa de Godois para ver as condições de treinamento das equipes de alunos atletas que ali estudavam. Cheguei lá e encontrei um pátio de colégio, com piso de ladrilho de cimento, em declive para um lado, com uma canaleta de esgotamento pluvial numa borda. Não havia traves, tabelas ou redes para nenhuma modalidade esportiva, mas haviam duas traves pintadas nas paredes, em cada lado da escada de acesso da escola, onde os atletas treinavam chutes e arremessos a gol.

O que vi me comoveu e eu saí de lá decidido a que se nada eu fosse capaz de fazer pelo esporte escolar de meu Estado, por aquelas crianças tão dedicadas e por aquele abnegado professor eu iria fazer alguma coisa.

Chamei uma técnica em projetos de lei de incentivo e encomendei a ela que fizesse um que possibilitasse instalarmos uma quadra poliesportiva onde antes se encontrava uma gigantesca e centenária árvore. Assim foi feito. Aprovado o projeto, apresentei à Cemar que de imediato, vendo o alcance da ação social que isso desencadearia, patrocinou de pronto o projeto e em 2013 inauguramos a Quadra Poliesportiva da Barrigudeira, na Escola Barbosa de Godois.

Feito isso, entregamos a obra para a diretora da escola que por sua vez repassou-a ao professor Eduardo Teles, que já vinha trabalhando com aqueles jovens e a partir daquele momento tinham um equipamento capaz de suprir suas necessidades de treinamento.

Eu sempre soube que aquela pequenina obra que custou menos de R$ 400 mil, seria uma das maiores obras de minha administração frente à Sedel, não apenas por aquela secretaria ser muito pequena, com um orçamento anual pífio, não por isso, mas porque mesmo com o investimento daquela pequenina importância monetária, estaríamos trabalhando onde mais era preciso que se trabalhasse, na base, de onde surgem os grandes valores atléticos de nosso país.

Agora, escrevendo este texto, ainda me vem um riso farto, seguido de um choro surdo de felicidade, de certa forma por não ter sido capaz de fazer mais, mas com certeza o fiz com muito amor e sempre procurando fazer o melhor possível.

A vitória das meninas do Barbosa de Godois, de seu treinador, da diretora da escola, de seus professores, funcionários e alunos é também uma vitória do esporte maranhense, uma vitória de todos os nossos jovens atletas que precisam ser apoiados e de toda nossa brava gente.

Ao ver que simplesmente cumprindo minha obrigação de gestor de esporte do nosso Estado, plantando uma sementinha onde antes havia uma imensa árvore, e dela ver brotar tantos talentos em forma de jovens atletas campeãs, isso por se só solta meu sorriso e me faz sentir uma enorme satisfação pelo simples fato de ter cumprido bem o meu dever.

O perigo do Efeito Orloff

por Jorge Aragão

joaquimnova2Por Joaquim Haickel

Em 2013 escrevi alguns textos falando sobre as mudanças que aconteceriam numa eventual troca de grupo político no comando do governo de nosso Estado. Esses textos fizeram com que eu recebesse uma ligação do então candidato e hoje governador Flávio Dino que me disse que eu era um homem de pouca fé, recipe que era um descrente, no rx que não acreditava que ele seria capaz de proceder de maneira diferente da “oligarquia”.

Expliquei-lhe que não se tratava de não acreditar em seus propósitos e em suas intenções, muito pelo contrário, que eu acreditava nelas e era isso que mais me preocupava, pois se ele não conseguisse implementá-las, resultaria numa grande decepção, numa grande frustração, não apenas para seus eleitores, mas para todos em nosso estado, pois mudanças cíclicas são muito importantes e necessárias.

Os detentores do poder deveriam saber disso e para prolongarem seu tempo no comando deveriam ciclicamente afastar-se dele para depois voltarem melhor preparados, mas o poder vicia e esse vício faz com que pessoas inteligentes não pensem da forma que deveriam pensar.

Naquela época eu dizia em meus textos que numa eventual mudança de comando político em nosso Estado, mudariam os nomes, mudariam até as diretrizes, mudariam inclusive algumas posturas, mas o sistema em si mudaria muito pouco ou quase nada, pois o chassi onde o poder está montado, este só muda quando há uma completa mudança de modelo, quando o projeto é totalmente novo e não traz nada do passado. Nada neste caso significa apoiamentos e compromissos que possam fazer o novo poderoso continuar preso a conceitos e práticas antigas. A coisa mais importante no “novo” é a total independência, o descompromisso com quem quer que seja, mas para o novo ser verdadeiramente novo ele também precisa ter atitudes elevadas, altruístas, nobres…

Veio a eleição e Flávio se elegeu. Na época me manifestei também aqui nesse espaço dizendo que após seis meses faria uma análise sobre seu governo. Os seis meses se passaram e resolvi dar mais 180 dias de prazo para mim mesmo, para que eu pudesse melhor avaliar, haja vista esses seis primeiros meses mostraram-se escassos para uma análise mais justa e coerente do novo governo, uma vez que as peças novas montadas na antiga máquina ainda não renderam o suficiente para que possam ser analisadas de forma justa.

No entanto, existem algumas coisas que posso adiantar sem medo de fazer algum mau juízo, coisas estruturais, programáticas, algo que poderíamos analogicamente chamar de sangue venoso e sangue arterial, aqueles que fazem o corpo funcionar satisfatoriamente. É sobre essas observações que passo a tratar agora.

Conversando com alguns amigos que tenho dentro do atual governo, disse-lhes de minha preocupação quanto a sensação de que nele, de bom mesmo só haja o próprio Flávio Dino. De que as peças da máquina estão muito aquém do maquinista. Sei que essa sensação é falsa, pois sei do grande valor individual de alguns membros do governo, tais como Marcelo Tavares, Felipe Camarão, Marcellus Ribeiro, Marcos Pacheco, Rodrigo Lago, Robson Paz, Márcio Jardim, Ted Lago, Bira do Pindaré, Francisco Gonçalves e mesmo, do algumas vezes tão injustamente criticado, Márcio Jerry, entre outros poucos.

Criticar Flávio Dino por permitir que Márcio Jerry detenha grande poder de influência e de decisão em seu governo é no mínimo ter memória curta e não ser capaz de se lembrar do que fazia Jorge Murad nos governos de Roseana, Milhomem e Edinho no governo Lobão, dona Isabel no de Cafeteira, Teixeira com Luiz Rocha, Zé Burnet com Castelo, Araújo Careca com Nunes Freire e Jaime Santana com Pedro Neiva.

O que está errado agora assim como antes, é os mandatários comissionados agirem de forma mais dura que o necessário para quem é apenas um comissionado. Maquiavel falou sobre isso. O príncipe pode e deve delegar poderes, mas o secretário deve usá-los com a devida sabedoria e delicadeza para que não transpareça ser dele o poder originário, pois poderá causar ciúmes em uns e raiva em outros.

O segundo ponto que gostaria de tocar diz respeito ao fato do atual governo demonstrar uma fixação maior com o passado, que a devida obsessão que precisa ter com o presente e com o futuro de nosso Estado.

Não se pode negar que FD implantou novas práticas na gestão pública, mas também não se pode dizer que todas são eficientes, mesmo que sejam aparentemente salutares.

Ter descartado quase todos os funcionários que faziam a máquina estatal funcionar fez com que ela não funcionasse nos primeiros meses de governo. Agora é que ela está começando a se mover. Nisso o governo errou feio.

Esses funcionários não são, nunca foram e nunca serão partidários de ninguém. São eles que fazem o Estado andar. Seus substitutos foram orientados a repudiar qualquer conversa com quem quer que fosse. Aterrorizados tiveram ainda mais dificuldade.

O terceiro e último ponto que eu gostaria de comentar é sobre a totalmente equivocada forma de comunicação que o atual governo adotou. Em quase nove meses, tempo de um parto, não conseguiu fazer uma licitação para esse importante setor da administração e usa alguns Blogs, o Twitter, o Facebook, o Instagram e outros veículos mais para combater os adversários do que para se comunicar com a população. Esse erro poderá custar muito caro ao governo que não consegue enxergar e saber que uma coisa é campanha politica e eleitoral e que outra é o dia a dia da administração pública.

O velho mestre Nicolau também tem uma lição para isso. Existem formas distintas de agir. Uma para tempos de guerra e outra para tempos de paz. Mas se Maquiavel não seduzir com suas palavras, tentem as da Bíblia que diz que há um tempo para cada coisa, tempo de plantar e tempo de colher…

Não sou adversário do atual governo, nem sou seu correligionário. Sou apenas um maranhense que quer ver seu Estado bem administrado. Que antes exigia dos antigos mandatários as mesmas coisas que exige dos atuais e que exigirá dos futuros: Procurem fazer o melhor possível; Sejam inteligentes e por isso, humildes; Olhem para frente sem se esquecer do passado e não o contrário; Ouçam o que dizem seus amigos com os dois ouvidos, mas reservem um deles para ouvirem aqueles que nem sempre concordam com vocês; Cuidado com o Efeito Orloff…

Mudar ou continuar errando

por Jorge Aragão

joaquim-haickelPor Joaquim Haickel

Normalmente publico meus textos aos domingos, sovaldi sale aqui mesmo nesta página de opinião, mas, excepcionalmente, porque a ocasião requer, o faço nesta quarta-feira, 29 de julho, pois soube que na tarde deste dia um grupo de jovens artistas estará se reunindo na Fonte do Ribeirão para fazer uma manifestação, ordeira e pacífica, contrária à permanência da secretária de Cultura Ester Marques, frente aos destinos da pasta em nosso Estado.

Não obstante, depois deste meu texto, a minha “amiga” secretária de Cultura do Estado, Ester Marques, vai ficar me devendo um favor impagável, pois se é verdade que ela está prestes a ser substituída no comando do órgão gestor da cultura do Maranhão, depois que o governador Flávio Dino e outros importantes membros do governo lerem o que a seguir direi, ela não sairá tão cedo da SECMA.

Ao que tudo indica, ou pelo menos segundo dizem algumas pessoas ligadas ao governo, Ester Marques só ainda não saiu porque a mídia sarneyzista não para de dizer que ela precisa ser substituída, por estar fazendo uma gestão desastrosa ou pior ainda, uma gestão inócua, ineficaz e ineficiente. O que tem acontecido é que se a mídia diz uma coisa, o governo faz exatamente o oposto, para se afirmar como independente e não manipulável.

Então vou fazer o inverso: nunca antes na história de nosso Estado tivemos uma gestão tão maravilhosa, tão eficiente, eficaz e efetivamente realizadora quanto esta. Nem Padilha, que é músico, nem Bucão que é poeta e muito menos Olga que era uma espécie de coringa de Roseana fizeram tanto pela cultura de nosso Estado em todas as suas gestões reunidas que a atual secretária em apenas sete meses.

Nunca antes tivemos pessoas tão equilibradas, ponderadas, de visão tão aberta e voltadas para os rumos e os melhores caminhos de nossas artes e manifestações culturais.

Agora falando sério: antes de assumir a SECMA, Ester era minha amiga, conversávamos sobre cultura, filosofia, tínhamos um ótimo relacionamento… Desde que assumiu o cargo parece que algo mudou, tornou-se uma pessoa ainda mais difícil, distante, cheia de firulas policialescas e politizadas…

O que tem acontecido é que tanto ela quanto seus assessores tem destratado a classe artística de maneira geral, mais especificamente de maneira política, como se a arte e a cultura tivessem partidos. Fazem isso na tentativa de agradar ao poder, coisa que tenho certeza, não foi requisitada pelos poderosos, a menos que eles sejam tolos, infantis e burros, pois nesse setor da administração pública, política partidária não deve e não pode entrar.

Um destacado colaborador seu, funcionário do governo federal, que passou seis meses trabalhando na SECMA a partir das 17 horas, depois de seu expediente normal, desacatou um artista que contestou algumas informações e dados sobre a lei de incentivo a cultura. A própria secretária indagada sobre a lei, disse a um grupo de produtores culturais que a lei era muito ruim e que precisava ser mudada, quando disseram a ela que ela mesma fez parte da comissão responsável pela seleção dos projetos, durante três anos, ela desconversou e deu mais uma desculpa esfarrapada.

Só há duas coisas boas na SECMA atualmente, alguns funcionários de carreira que não a deixam parar e a dra. Caroline Veloso, que mesmo sem nenhuma experiência, atende as pessoas com gentileza e presteza, mesmo que com uma desconfiança assustadora, marca que parece ser de todo o Governo.

Minha paciência para com Ester se esgotou bem depois do chá de cadeira de quatro horas que ela me deu. Resolvi esquece-la quando soube, de fonte segura, que uma vez quando liguei para ela, esta fez um gesto de repulsa e nojo referente a mim. Memória e dignidade não é coisa que todo mundo tenha.

Por isso é que suplico para que a secretária de Cultura do Maranhão não seja substituída. Senhor governador, não tire a secretária de Cultura, pois ela tem feito um excelente trabalho. Todos que pedem a sua saída, o fazem por terem algum interesse contrariado. Os oposicionistas a seu governo querem que o senhor a substitua para depois dizerem que o senhor é fraco, que é manipulável, que lhe pautam. Todos só querem o pior para seu governo. Não se deixe influenciar por essa gente que só quer o mal do Maranhão, que passou 50 anos se aproveitando das benesses do Estado.

Voltando a falar sério agora. O que os produtores culturais poderiam ter contra Ester, que não o tivessem mais ainda contra Olga, que é mais corpo estranho que esta, que nada sabia de cultura maranhense!? Pensem! Há algo de muito errado nisso.

Sei que ficaria ruim para o governo substituir um secretário com menos de três meses de administração, mas com sete, já dá para saber que não adianta insistir!

É uma pena que depois de hoje vá ter perdido uma amiga que me era cara, de quem gostava muito, mas foi ela quem quis assim.

Em tempo: A manifestação que se referiu Joaquim Haickel está prevista para a tarde desta quarta-feira (29), às 15h e será realizada por alguns artistas maranhenses que querem a saída de Ester Marques da Secretaria de Cultura.

Sem medo de morrer

por Jorge Aragão

joaquim-haickelPor Joaquim Haickel

Não sei o que é medo desde que fui confrontado com o maior dos medos que eu poderia ter em toda minha vida. O medo de estar sozinho, there de ter que enfrentar as batalhas da vida sem um guia, ambulance um líder, o medo de ter sido abandonado. Desde o dia em que meu pai morreu perdi todos os medos que sempre acalentei em minha existência, até então um tanto infantil.

Digo isso para justificar que não senti nenhum medo quando no último dia 8 de julho, fui até a Assembleia Legislativa do Maranhão para conversar com alguns amigos e passei mal, tive uma súbita elevação de pressão, senti náuseas, e tontura, mas fui logo medicado pela doutora Jane, médica responsável pelo atendimento do plenário do Legislativo maranhense, que prosaicamente neste caso, leva o nome de meu pai.

Apoiado no deputado Alexandre Almeida e acompanhado do deputado Antonio Pereira e pela doutora fui levado à emergência do Hospital UDI onde fui atendido no setor cardiológico.

Durante todo aquele tempo, medo por mim, por minha vida foi a coisa que menos eu senti. Durante todo aquele tempo eu só imaginava no que deveria ter pensado meu pai quando foi confrontado com a fatídica morte.

Imaginei que ele tivesse voltado seu pensamento para as pessoas que mais amava, em como iriam ficar sua mulher Clarice, seus filhos Joaquim, Nagib e sua netinha Laila, as pessoas que conviveram com ele durante toda a vida, Teté, Loló, Lucia, Jorge, Celso, Santana… Deve ter lembrado de seus irmãos, de como eles ficariam sem ele que era o timoneiro do barco Haickel. Deve ter pensado como ficariam seus empregados na ausência dele, em como eu e Nagib iríamos organizar os seus negócios, quase sempre tão intrincados e confusos. Como ficaria a política de nosso Estado com o falecimento do presidente do Legislativo, que servia de ponto de equilíbrio naquele momento. Por um instante pensei as mesmas coisas, só que tendo a minha vida como ponto de partida. E a sensação foi a coisa mais parecida com medo que eu já senti nos últimos 22 anos, desde que não sei mais o que é realmente sentir medo.

Em meio a todo aquele transtorno do mal-estar e da minha ida para o hospital, para completar o vaticínio de meus pensamentos, eis que surge em minha frente, quando adentrava as quatro linhas do hospital, o velho amigo de meu pai, pessoa a quem Nagibão tinha como uma espécie de filho, o ex-deputado Marcony Farias, que estava ali com seu filho adoentado. O mais curioso nisso tudo é que meu pai morrera nos braços de Marcony e ao me lembrar disso gritei pra ele: “Não sai daqui, porque de duas uma, ou tu vai encomendar outra alma Haickel ou vamos ficar aqui batendo papo até me liberarem”. Naquele momento sabia que nada de mais grave me aconteceria.

Liberei Toinzinho e Marcony porque meus braços e minhas pernas haviam chegado. Meu motorista Marcelo ligara para meu irmão Nagib que largou tudo e em minutos estava no hospital. Só então pedi que ele ligasse para minha mulher, Jacira, para avisá-la, mas que nada dissesse para minhas mães e para Laila. Minutos depois Jacira estava agarrada na minha mão.

Ainda não cheguei ao cerne de meu assunto de hoje, vou tentar iniciá-lo agora.

Fui levado a uma salinha que continha duas macas e colocado na mais à esquerda, pois estava chegando uma paciente bem mais grave, que ficaria na outra. Não vi a paciente até me levantar para ir fazer as tomografias requisitadas pelas médicas que me atenderam.

Quando vi a senhora que foi trazida para a outra maca, naquele momento tive medo. Na verdade tive pavor de ficar daquele jeito, inutilizado para uma vida digna. A filha dela, que a acompanhava e cuidava dela com um zelo e um carinho dignos de mãe para com filha e não de filha para com mãe, diminuiu o meu choque, mas não o suficiente para impedir que eu voltasse a pensar em meu pai e agora também em minha mãe.

Tenho certeza absoluta que meu velho pai, que morreu antes de completar 60 anos, preferiria ter morrido como morreu, mais cedo, que vivido inutilizado por pelo menos um mísero dia. Esse também é o destino egoísta que eu desejo para minha mãe. Prefiro que ela se vá calma e tranquila, que nós fiquemos com a lembrança de sua alma leve e generosa, que ela não sofra um bilionésimo do que aquela senhora, ali do meu lado, estava sofrendo.

Fechei os olhos e voltei aos meus pensamentos. Enquanto percorria os corredores do hospital em cadeira de rodas, no caminho da CT e mesmo dentro daquela máquina, comecei a relacionar tudo que preciso fazer nos próximos meses, e quem sabe até anos, para deixar arrumadinhas as coisas e as vidas das pessoas que continuarão depois de mim.

Na lista que chamei de GE, pois eram as letras que eu via toda vez que abria os olhos dentro daquela geringonça circular em que estava, constam itens como solucionar todas as pendências relacionadas às minhas empresas, às sociedades em que participo, de preferência sair das que não sejam somente com meu irmão, relacionar os nomes de todos os meus credores e aquelas pessoas a quem devo alguma coisa, para que meus sucessores possam quitar alguma dívida que eu não tenha conseguido honrar até o inexorável momento, ou possam receber se for o caso, depois de mim…

Não penso em morrer. Deus me livre e guarde! Mas, entre viver inutilizado, sem dignidade e ir à grande viagem, prefiro o turismo incidental, aquele que não se sabe o destino da jornada.

PS: Agradeço a todas as pessoas que me prestaram solidariedade naquele momento e outras que ligam a todo instante para saber como estou. Agradeço principalmente ao meu compadre Gafanhoto, que não saiu do hospital até o momento de minha liberação e ao meu querido amigo-irmão dr. Luiz Cesar, que é o médico-anjo-da-guarda de toda minha família.

Depois do susto, Joaquim Haickel já esta em casa

por Jorge Aragão

joaquimnova1O ex-deputado estadual e ex-secretário de Esporte do Maranhão, drugs Joaquim Haickel, deu um grande susto na manhã desta quarta-feira (08), ao visitar o Plenário da Assembleia Legilstiva.

Haickel sentiu-se mal, com ânsia de vômito e tontura, mas foi medicado imediatamente pelo departamento médico da Assembleia, onde foi constatada uma crise hipertensiva, pressão chegou a 15/10. Acompanhado pelo deputado estadual Antônio Pereira, que também é médico, o ex-deputado foi fazer alguns exames no Hospital UDI.

Já no fim da tarde desta quarta-feira, Joaquim Haikel foi liberado e retornou para casa, onde descansa normalmente após o grande susto.

O Blog deseja total restabelecimento ao amigo Joaquim Haickel.

Visita a Assembleia

por Jorge Aragão

joaquimnova1Por Joaquim Haickel

Estive na Assembleia Legislativa, buy na última terça-feira, tadalafil 2 de junho. Fui ver como estava a tramitação de uma mensagem do governador de interesse da Academia Maranhense de Letras e aproveitei para conversar com alguns bons e velhos amigos.

Fiquei em plenário desde a abertura dos trabalhos até o início do grande expediente, sick onde um parlamentar pode se inscrever a cada 15 dias para tratar de um determinado assunto e usar da palavra, na tribuna, pelo prazo de 30 minutos, concedendo o direito aos seus colegas de aparteá-lo.

Durante o tempo em que permaneci em plenário, pude presenciar fatos que me fizeram ter vontade de voltar a ser deputado novamente, mas não na próxima legislatura, pois nem candidato serei. Quis ser deputado naquela hora, por ver coisas que com pequeninos consertos mecânicos fariam daquela manhã de trabalhos legislativos um verdadeiro concerto sinfônico.

Naquela manhã tive o prazer de cumprimentar outros dois ex-deputados que também estavam por lá. Luís Pedro, diretor adjunto de comunicação do Legislativo estadual e Zé Raimundo, cobrindo os trabalhos para seu programa de TV.

Ao me ver em plenário, como manda o protocolo e a boa educação, o presidente Humberto Coutinho, para registro nos anais da casa, destacou a minha presença.

Cumprimentei todos os parlamentares e conversei com alguns velhos amigos, para depois sentar-me ao lado do único parlamentar remanescente de meu primeiro mandato naquela magnífica legislatura de 1983 a 1987: Edivaldo Holanda Braga.

Aqueles quatro anos foram decisivos em minha formação como homem e como parlamentar.

Ainda frequentava a faculdade de Direito, vinha de uma rápida experiência como chefe de gabinete do governador Castelo, e aquele convívio com Bento Neves, Gervásio Santos, Celso Coutinho, Raimundo Leal e tantos outros, fez de mim parte do que sou hoje.

Não estarei errado em dizer que aquela foi uma de nossas melhores legislaturas, se não foi a melhor de todo o século XX.

O que eu vi na terça, 2, foi algo diferente do que aconteceu 32 anos atrás. Vi alguns bons jovens deputados, (não tão jovens como eu era naquela época, pois tinha 23 anos), mas não vi os mestres que poderiam fazer com que aqueles jovens saíssem desses quatro anos com um mestrado em política.

Se em 1983 tínhamos além de mim, outros jovens políticos iniciantes, como Chico Coelho, Luís Pedro, Alberico Filho, Haroldo Saboia, Ricardo Murad, Cesar Bandeira, que poderiam vir a ser políticos pelo menos razoáveis no futuro, tínhamos também grandes mestres para orientá-los. Mestres hoje não existem, em que pese tenhamos alguns bons parlamentares mais antigos, mas mestre é outra coisa.

Em matéria de política o mestre é escolhido pelo discípulo. É o neófito que escolhe qual dentre os mais evoluídos deve guiar seu passos. No meu caso escolhi dois mestres opositores, pois eu queria dominar proporcionalmente a arte do argumento e do contra-argumento, pois buscava aprender e controlar a arte do equilíbrio, da ponderação e da compreensão do momento político. Escolhi Bento Neves e Gervásio Santos para serem meus mestres. Penso que fiz uma ótima escolha.

Mas deixemos o passado um pouquinho de lado e vejamos o presente. Quando estive na ALM pude ver a boa performance de quatro jovens deputados. Três em seu segundo mandato e um no primeiro, mas tendo vivido toda sua vida envolto em política.

De um lado estavam Adriano Sarney e Edilázio Júnior e do outro Rogerio Cafeteira e Eduardo Braide. De pronto o que se vê é que pelo menos três deles são oriundos de famílias de políticos tradicionais e o quarto também o é, indiretamente.

Eu e “Dedé” (é como chamo Edivaldo Holanda) passamos boa parte do tempo analisando as performances desses e de outros parlamentares.

Observamos a grande dedicação de Eduardo, seu empenho pelo processo legislativo, sua obsessão pela legalidade, pelo regimento e pela Constituição. Um parlamentar indispensável em qualquer legislatura.

Do outro lado vimos um Adriano elegante, bem articulado, coerente, argumentando contra o governo e para isso usando o mesmo argumento usado por um de seus membros quando era oposição. Brilhante, mas menos eficiente do que poderia ser, tendo em vista que falta-lhe tempo, traquejo! Ele será um grande parlamentar.

Quanto a Rogerio, sou suspeito para analisar com total isenção a performance do líder do governo, pois confiei a ele boa parte de meus redutos eleitorais, mas posso dizer sem medo de errar que ele tem uma das mentes mais ágeis e um dos pensamentos mais práticos que eu conheço e é dono de uma grande inteligência. No entanto tem que aprender a se controlar mais, não ser tão explosivo, tem que, como Zeca Diabo, contar até 10.

O último dos quatro em tela é Edilázio, deputado que para mim foi a mais grata surpresa da legislatura passada. Confesso que não esperava tanto dele, pensei que seria um deputado episódico, mas demostrou que eu estava errado a seu respeito. Bem articulado, coerente, trabalhador, coloca-se de maneira clara no cenário, mas também precisa de lapidação.

A minha visita à ALM não foi para fazer análise sobre os trabalhos dos deputados, mas aconteceu!…

Vi coisas que com um pouco mais de tempo, de experiência e de traquejo não aconteceriam ou aconteceriam de maneira diferente, de forma mais eficiente, eficaz e efetiva.

Nosso Legislativo atual não é o mesmo dos tempos de Cabanos e Bem-te-vis, quando Sotero e Lisboa se digladiavam, ou do tempo em que Erasmo destilava sua virulenta verve em plenário, nem do tempo em que Santos e Neves debatiam. Nosso Legislativo hoje é desses jovens deputados que lutam para ser verdadeiros parlamentares. Vamos dar-lhes tempo para que possam mostrar a que vieram.

PS: No dia em que eu estive na ALM, não estavam lá três outros jovens, promissores e polêmicos deputados, Roberto Costa, Andreia Murad e Alexandre Almeida.

A nova lista de Joaquim Haickel, agora mais detalhada…

por Jorge Aragão

NOTAS, site INFORMAÇÕES E EXPLICAÇÕES IMPORTANTES

1) COEFICIENTE ELEITORAL = TOTAL GERAL DE VOTOS VÁLIDOS DIVIDIDO PELO NUMERO DE VAGAS  (521.372 : 31 = 16.818, cialis 4516)

2) A COLUNA “DIRETO” INDICA QUANTAS VAGAS DEVEM SER PREECHIDAS POR CADA COLIGAÇÃO OU PARTIDO DE FORMA DIRETA.

3) VAGAS DIRETAS = VOTOS VÁLIDOS DO PARTIDO OU COLIGAÇÃO DIVIDIDO PELO COEFICIENTE ELEITORAL (42.773 : 16.789,0968 = 2,5477 ) PORTANTO ESSE PARTIDO OU COLIGAÇÃO ELEGERÁ 2 VEREADORES DE FORMA DIRETA.

4) A COLUNA “SOBRAS” INDICA QUANTAS VAGAS DEVEM SER PREENCHIDAS POR CADA COLIGAÇÃO OU PARTIDO PELAS SOBRAS.

5) NÚMERO DE SOBRAS = VOTOS VÁLIDOS DO PARTIDO OU COLIGAÇÃO DIVIDIDO PELO PELO NUMERO DE VAGAS DIRETAS, ACRESCIDOS DE 1 (42.773 : (2+1) = 14.258) ESSES RESULTADOS DEVEM SER COMPARADOS ENTRE SI E OS PARTIDOS OU COLIGAÇÕES QUE APRESENTAREM AS MAIORES SOBRAS ELEGERÃO MAIS UM VEREADOR ESSAS CONTAS DEVEM SER FEITAS ATÉ NÃO HAVER MAIS VAGAS POR PREENCHER.

6) AS CORES CONSTANTES NA COLUNA “SOBRAS” INDICAM MAIOR FACILIDADE OU DIFICULDADE PARA O PREENCHIMENTO DAS VAGAS.

7) A COLUNA “TOTAL” INDICA QUANTAS VAGAS DEVEM SER PREENCHIDAS POR CADA PARTIDO OU COLIGAÇÃO.

8) A COLUNA “NÍVEL DE INFORMAÇÕES” INDICA O QUANTO DE INFORMAÇÃO SE SABE SOBRE CADA PARTIDO OU COLIGAÇÃO.

9) OS CÁLCULOS DESSA LISTAGEM FORAM FEITOS TENDO POR BASE A ESTIMATIVA DE 521.372 VOTOS VÁLIDOS. AS POSSÍVEIS VARIAÇÕES DEVEM SER PROPORCIONAIS.

10) O PSTU SÓ APRESENTOU 9 CANDIDATOS. CADA UM PRECISARIA TER MAIS DE 1800 VOTOS PARA QUE O PARTIDO ELEGESSE 1 VEREADOR.

11) O PSOL E O PCB APRESENTARAM 36 CANDIDATOS. CADA UM PRECISARIA TER MAIS DE 460 VOTOS PARA QUE O PARTIDO ELEGESSE 1 VEREADOR.

12) DOS 738 CANDIDATOS INSCRITOS MUITOS NÃO SÃO VERDADEIRAMENTE CANDIDATOS, ALGUNS CONSTAM NAS LISTAS PARA EFEITO LEGAL, COMO NO CASO DE ATINGIR O PERCENTUAL DE MULHERES EM CADA CHAPA OU QUANDO FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS, PARA USAREM O DIREITO À LICENSA PARA SE CANDIDATAR. ESTIMA-SE QUE SOMENTE 93 DENTRE TODOS OS CANDIDATOS TEM REAIS CHANCES DE DISPUTAR UMA DAS 31 VAGAS. NESSA LISTAGEM CONSTAM 62  DESSES NOMES.

13) A RENOVAÇÃO DA CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO LUÍS DEVE SER EM TORNO DE 50%.

COMENTÁRIOS DO AUTOR (JOAQUIM HAICKEL)

1) FAZENDO UMA ANÁLISE ESPECÍFICA SOBRE UM DETERMINADO CANDIDATO, ACREDITO QUE ELE TENHA MAIS CHANCES DE SE ELEGER NA SUA COLIGAÇÃO QUE UM OUTRO EM OUTRO GRUPO, POR ISSO O INCLUÍ NESSA LISTAGEM E ELIMINEI O OUTRO, QUE APESAR DE TER MAIS VOTOS QUE ESTE, TEM MENOS CHANCES DE SUCESSO. MAS DEVO ACRESCENTAR QUE EM POUCO OU NADA MUDA A SITUAÇÃO INTERNA DE SUA COLIGAÇÃO. ELE AINDA TERÁ QUE SUPERAR SEUS ADVERSÁRIOS PARTIDÁRIOS. DA MESMA MANEIRA PODEM HAVER OUTROS CASOS IGUAIS.

2) O PERCENTUAL DE ERRO PREVISTO NO ITEM “VAGAS” CONSTANTE NESSA LISTAGEM É DE POUCO MENOS DE 10% OU SEJA, 3 VAGAS.

3) O PERCENTUAL DE ERRO PREVISTO NO ITEM “NOMES” CONSTANTE NESSA LISTAGEM É DE POUCO MENOS DE 20% OU SEJA, 6 NOMES.

4) É BOM LEMBAR QUE NO VOTO PROPORCIONAL, MAIOR QUANTIDADE DE VOTOS NÃO SIGNIFICA ELEIÇÃO.

5) EXISTEM OUTROS EXCELENTES CANDIDATOS QUE NÃO APARECEM NESSA LISTAGEM, ISSO DEVE-SE AO FATO DOS MESMOS TEREM POUQUíSSIMAS CHANCES DE ELEIÇÃO, ENTRE ESTES EXISTEM PARENTES E AMIGOS MEUS, QUE NEM POR ISSO FIGURAM NESSA LISTAGEM. APARECEM AQUI APENAS QUEM TEM REAIS CHANCES DE ELEGER-SE. SE ESTE OU AQUELE CANDIDATO NÃO APARECE, NÃO SIGNIFICA QUE ELE NÃO TENHA UM NÚMERO RELEVANTE DE VOTOS, MAS SIM QUE EM SEU PARTIDO OU COLIGAÇÃO HÁ OUTROS QUE DEVAM TER MAIS QUE ELE SEGUNDO NOSSAS INFORMAÇÕES.

6) NESSA LISTAGEM, FIGURAM EM ALGUMAS COLIGAÇÕES OU PARTIDOS UM ÚNICO NOME, ISSO SE DEVE AO FATO DE TERMOS POUCA INFORMAÇÃO SOBRE ESSES  CANDIDATOS E RELACIONAMOS APENAS O NOME DAQUELE QUE TEMOS INFORMAÇÕES DE TER MAIS CHANCES DE ELEIÇÃO.

7) O OBJETIVO DESSE ESTUDO É SABER SOBRE AS POSSIBILIDADES DE SUCESSO DOS PARTIDOS E COLIGAÇÕES E NÃO QUEM VAI SE ELEGER, ISSO É CONSEQUÊNCIA.

8) O ÓBVIO SÓ É ÓBVIO PARA QUEM SABE. AS PESSOAS QUE PENSAM QUE SABEM MUITA COISA, NA VERDADE SABEM POUCA OU NADA.