Um chefe contra um líder

por Jorge Aragão

Por Joaquim Haickel

Algumas pessoas que eu respeito e considero vinham recorrentemente pedindo que eu parasse de fazer críticas ao governador Flávio Dino e a seu governo, e eu até estava disposto a atendê-las.

Minha mãe disse-me que nem todo mundo aceita a opinião de outras pessoas, ainda mais sendo opiniões tão negativas como as que eu expunha. Minha mulher, disse estar preocupada com alguma retaliação que o governador pudesse fazer contra mim. Minha filha disse preferir que eu me omitisse, pois segundo ela nada ganho dizendo o que penso. Meu irmão quer que fique completamente fora da política e não apenas fora das eleições. Por fim, meu bom amigo deputado Rogério Cafeteira diz que eu me excedo ao propagar minhas opiniões… Penso que eles podem até estar certos!…

Sabe, bem que eu até tentei, porém confesso ser um fraco no que diz respeito a controlar minha necessidade de dizer o que penso, ainda mais depois que eu vi os dois primeiros vídeos da propaganda política do governador! Em um deles usa a imagem do leão da Metro, um flagrante crime contra o direito autoral e no outro, ao invés de falar de suas propostas, ataca os adversários!…

Como já disse antes, nestes quase quatro anos, nunca disse que Flávio Dino ou seus secretários são corruptos, nunca os acusei de malversação, de prevaricação ou de peculato. Jamais disse que eles cometeram apropriações indébitas ou desviaram recursos públicos. O que sempre comentei foi sobre a falta de coerência do governador, sobre sua dificuldade em ter um raciocínio e um comportamento dignos de um estadista. Sempre disse que ele e os seus auxiliares não conseguem até hoje se desvencilhar do palanque eleitoral nem da prática da política universitária. Sempre ressaltei sua hipocrisia, maniqueísmo, sectarismo, arrogância, prepotência e messianismo, defeitos capazes de aleijar qualquer pessoa, ainda mais um político.

Flávio Dino passou quatro anos perdendo um precioso tempo, tentando destruir seus adversários, quando deveria ter destinado tamanha energia e empenho dispendidos no afã de perseguir a quem se opõe a ele e a suas ideias, para trabalhar pelo Maranhão e por seu povo.

Obstinado em eliminar seus opositores, pensando que assim teria um reinado mais duradouro, mas sendo um mau aluno de história, não atentou para a lição que nos ensina que ações de extermínio político, mais que destruição moral através de discursos vazios, insultos ou até mesmo de alguns fatos, requer substituição do poder no mesmo nível do anterior, patamar que nem em dez mandatos ele conseguiria alcançar, pois o seu parâmetro de comparação é o de chefe e a pessoa a ser superada nem está no patamar de chefe, mas sim de líder, que seria, Zé Sarney! Essa inclusive é uma tarefa para a qual um mosquitinho qualquer não estaria preparado, a menos que fosse o Aedes Aegypti, vetor de quatro vírus de doenças graves, o da Febre Amarela, da Dengue, da Zika e da Chikungunya, que acometesse fatalmente um velhinho de oitenta e oito anos que ainda se movimenta no ringue político como um verdadeiro bailarino, mistura de Mohamed Ali, Joe Louis e o nosso Zulu.

Resumindo a ópera: Flávio Dino se constituiu no maior cabo eleitoral de Roseana Sarney, que havia decidido não mais se candidatar! Tanto ele fez que a trouxe de volta! E ela veio com força! Uma força que em sua maioria não é diretamente dela, mas sim de pessoas que abominam Flávio Dino! Abominam até menos ele, mas abominam muito seus indissociáveis predicados e adjetivos: Hipócrita, arrogante, prepotente, sectário, maniqueísta, messiânico, tirânico e perseguidor.

Alguém que seja assim, por mais que faça algumas escolas municipais, asfalte alguns quilômetros de ruas e estradas, e faça muita propaganda, não consegue se impor como um verdadeiro líder, quando muito será reconhecido apenas como chefe. E chefe de uma aldeia de índios em sua maioria, migrantes e sazonais, advindos de outras tribos, para onde tudo indica, terão que voltar!…

Mudando um pouco o rumo da prosa… Haverá segundo turno e assim sendo o governador vai ter que rebolar para vencer a eleição!…

PS: Na foto (mesmo sem boa qualidade) que ilustra essa matéria vemos claramente a expressão de admiração que o chefe tem pelo líder!…

Entrevistas: a observação de Joaquim e o chilique de Flávio Dino

por Jorge Aragão

O governador Flávio Dino (PCdoB) e o ex-deputado e analista político Joaquim Haickel, se posicionaram sobre o mesmo assunto, mas com visões totalmente diferentes. Os dois comentaram sobre entrevistas feitas com candidatos nas eleições de 2018.

Joaquim Haickel comentou a decisão covarde de Flávio Dino de fugir da Sabatina de O Estado, mas de participar de outras entrevistas com segmentos da imprensa atrelados a sua gestão. O mais incoerente é que o comunista reclamava de não ser chamado para falar nos meios de comunicação do Grupo Mirante, mas novamente, assim como fez em 2014, fugiu das perguntas. Veja abaixo a interessante observação de Joaquim.

Já Flávio Dino, utilizando as redes sociais, deu chilique pela maneira como o presidenciável Ciro Gomes (PDT) foi entrevistado na TV Globo. A reclamação de Dino apenas confirma claramente como ele prefere e acha correto ser entrevistado. Agora tá explicado o motivo do comunista escolher onde e por quem será entrevistado. Veja abaixo.

Inegavelmente duas maneiras bem diferentes de enxergar como se deve realizar uma entrevista.

As observações de Joaquim Haickel após as convenções do fim de semana

por Jorge Aragão

O ex-deputado e analista político Joaquim Haickel, após a realização de duas das principais convenções partidárias – MDB e PCdoB – no fim de semana, fez duas observações interessantes sobre o pleito.

Haickel lamentou que o deputado estadual Eduardo Braide (PMN) não dispute o Governo do Maranhão, já que o parlamentar vai mesmo buscar uma vaga na Câmara Federal. Para Joaquim Haickel, a ausência de Braide da disputa pode fazer com que a eleição termine no 1º Turno. Assim como boa parte dos analistas políticos, Haickel entende que num 2º Turno as chances de derrota do comunista aumentariam muito.

Haickel também se posicionou sobre a polêmica envolvendo o vice-governador Carlos Brandão. No fim de semana, Dino confirmou que Brandão será novamente seu candidato a vice, mesmo com a dúvida que paira sobre sua inelegibilidade.

A dúvida surge pelo fato de Carlos Brandão ter assumido o Governo do Estado em substituição ao governador Flávio Dino seis meses antes do pleito, período para muitos juristas vedado pela legislação eleitoral e que pode ter deixado o vice-governador inelegível.

Haickel entende que Flávio Dino não irá arriscar e assim que a chapa for questionada judicialmente, o comunista anunciará a troca e para Joaquim Haickel o nome do substituto já estaria até definido, seria do ex-presidente da Assembleia e ex-secretário da Casa Civil, Marcelo Tavares.

É aguardar e conferir.

Que coisa feia, meu caro Flávio Dino…

por Jorge Aragão

Este Blog já demonstrou, por diversas vezes, que a coerência jamais foi uma característica do político Flávio Dino, mas a proximidade do pleito eleitoral tem apenas exacerbado isso e levado o comunista a verdadeiros impropérios.

Nos últimos dias, Flávio Dino voltou a ser alvo de duas críticas costumeiras dentro da sua atuação como governador, a de oportunista e a de incoerente.

O primeiro caso foi em Pindaré, quando Flávio Dino, novamente, foi inaugurar uma obra “alheia”. Depois de ter feito isso inúmeras vezes com a ex-governadora Roseana Sarney, agora o comunista passou a se aproveitar, no intuito de tirar dividendos eleitorais, de obras até do Governo Federal, justamente do Presidente Michel Temer, que ele jura ser ilegítimo.

Flávio Dino se deslocou até a cidade de Pindaré para inaugurar uma obra do IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico Artístico e Nacional. A obra em questão é o histórico Engenho Central, recuperado totalmente pelo Governo Federal. Pior de tudo, e mais absurdo, é que a obra não foi concluída e o governador “inaugurou”  a obra sem a presença do IPHAN. O oportunismo de Flávio Dino foi bastante criticado, inclusive pelo ex-deputado e analista político Joaquim Haickel.

Mas o comunista não parou por aí. Flávio Dino, depois de quase quatro anos como governador, decidiu agora que os hospitais de 20 leitos, deixados quase prontos e equipados pela ex-governadora Roseana Sarney e pelo ex-secretário de Saúde Ricardo Murad, não só servem para a população, como quer inaugurá-los rapidamente.

A mudança repentina de posicionamento de Flávio Dino, foi alvo de críticas e deboche do ex-secretário Ricardo Murad.

“Gente esse Flávio Dino é muito cara de pau e eu acabo é me divertindo. Ele passou esse governo todo dele esculhambando comigo porque eu criei o Programa Saúde é Vida e espalhei hospitais municipais em todo o Maranhão. Ele dizia que esses hospitais de 20 leitos não prestavam para nada, mas agora, na ânsia de perder a eleição, ele começa a inaugurar esses mesmos hospitais”, afirmou Ricardo Murad.

O desinteresse de Flávio Dino pelo próprio Hospital de Cajari, que foi deixado praticamente pronto, foi tão grande, que o comunista foi alvo de reclamação de um morador da cidade no quadro “O Brasil que eu quero para o futuro”, na TV Globo, dentro do Bom Dia Brasil (reveja aqui).

E Flávio Dino não para de pegar carona. Na próxima sexta-feira (06), Dino pegará carona nas emendas do deputado federal e pré-candidato ao Senado pelo PDT, Weverton Rocha. Na oportunidade, Rocha fará a entrega de automóveis para conselhos tutelares de dez municípios maranhenses.

Os carros fazem parte de kits compostos também por cinco computadores, uma impressora, um refrigerador e um bebedouro, todos adquiridos com recursos de emenda parlamentar de Weverton.

São por essas e outras que muitos eleitores desconfiam das pesquisas encomendadas pelo Palácio dos Leões, onde apontam vitória do comunista em 1º Turno. Se estivesse com essa vantagem toda, não precisaria estar se sujeitando a tanto.

Ao Blog só resta, mais uma vez, dizer: que coisa feia, meu caro Flávio Dino…

Haickel diferencia José Sarney de Flávio Dino

por Jorge Aragão

O ex-deputado e analista político, Joaquim Haickel, utilizando as redes sociais, fez uma comparação entre os políticos José Sarney (MDB), ex-presidente da República, e Flávio Dino (PCdoB), atual governador do Maranhão.

Para Haickel, um político precisa ter a capacidade não transformar adversários em inimigos, algo que o comunista já demonstrou não possuir e por esse motivo se aproxima muito de um tirano.

Fatalmente os lacaios e asseclas do comunista não curtiram…

Uns não querem e outros não sabem!…

por Jorge Aragão

Por Joaquim Haickel

A recente crise interna do grupo Sarney no que diz respeito às candidaturas ao Senado, mais que expor os problemas internos deste lado da política maranhense, expõe profundamente a falta de capacidade e de visão política de Flávio Dino, já que não se pode falar em um grupo dele, uma vez que tal agremiação é uma mera junção de interesses em torno do poder que emana do Palácio dos Leões. Prova disso é a lista de seus apoiadores, quase todos oriundos de outros grupos e apenas momentaneamente alojados sob a bandeira comunista.

Pensando bem as fraturas expostas dos lados do conflito político maranhense precisam ser radiografadas! Vou tentar!

Do lado dinista fica clara a incapacidade de executar operações simples, como soma e multiplicação. Equações para eles são coisas impensáveis! Se quisesse realmente destruir o grupo Sarney, neste momento, Flávio Dino precisaria apenas apoiar um dos dois candidatos a senador daquele grupo, mas ele não tem nem capacidade de ter esse raciocínio, nem grandeza estratégica para tanto, até porque sua arrogância e sua prepotência não permitem!

Se Dino declarasse apoio a Lobão, como sendo o segundo senador para o voto de seus correligionários, poderia soterrar a candidatura de Sarney Filho, última esperança de recuperação pessoal de poder do grupo Sarney! Por outro lado, se ele resolvesse que para quebrar o grupo adversário, deveria apoiar Sarney Filho como o segundo voto de seu time para o Senado, isto geraria um caos tão grande no grupo antagonista, que certamente culminaria com a decisão, logo no primeiro turno, da eleição do governo, a seu favor.

Digo isso sem nenhum medo de que ele possa vir a executar uma dessas estratégias, pois como já disse, ele apesar de tentar imitar Zé Sarney em quase tudo, não consegue se igualar nem ao dedo mindinho do pé do ex-presidente da República.

Veja! Essas possibilidades não foram inventadas por mim, elas existem livremente nos possíveis e até nos impossíveis cenários da nossa política. Ter grandeza para pensar como agir na política é apenas uma etapa. Ter grandeza para executar esses pensamentos é outra.

Se de um lado, aqueles que se encontram com o poder da máquina estatal na mão, a incompetência é clara, do outro lado, onde se encontram aqueles que tiveram durante muito tempo o poder em suas mãos, fica patente que não sabem jogar sem ele.

A visível falta de comando e a inexistência de um diálogo franco, aberto e direto entre as quatro ou cinco forças de oposição do estado, demonstram que o seu jogo é quase de amador, mesmo os jogadores sendo profissionais tarimbados.

Fico de longe observando e vendo os erros se amontoarem de um lado e de outro, e acredito cá comigo, que o desempate desse jogo mal jogado e feio vai acabar sendo feito pela força bruta, onde o poder do estado, da mesma forma que em vezes anteriores, será decisivo no resultado.

Como a esperança é a última que morre, rezo para que dos males aconteça o menor, em beneficio de nosso Estado e de nossa gente, que não aguenta mais os hipócritas, arrogantes e prepotentes de um lado e os soberbos, autossuficientes e inapetentes do outro.

Dizem que eu não gosto deles!…

por Jorge Aragão

Por Joaquim Haickel

Soube que o governador Flávio Dino teria dito em uma roda de conversa que não sabe o motivo de eu não gostar dele! Engraçado!… Essa foi a mesma frase que eu soube que Roseana Sarney disse a meu respeito, frase que se assemelha a uma que o jornalista Robert Lobato disse em uma postagem de seu blog sobre o fato de eu achar que o senador Roberto Rocha deveria abrir mão de sua candidatura em favor da criação de um grupo que pudesse realmente tentar mudar o rumo da história do nosso estado.

O motivo dessas pessoas, importantes na política do Maranhão, acharem que eu não gosto delas, se deve simplesmente ao fato de eu falar o que penso, e não aquilo que é agradável aos seus ouvidos!…

Quando alguém mente a respeito de uma pessoa, dizendo algo que a desagrada, como uma ofensa, um insulto, uma calúnia, uma injúria ou uma difamação, essa pessoa tem todo direito de achar que o autor dessas maledicências não gosta dela! Mas quando alguém relata fatos que comprovem que as coisas que fala, são verdadeiras!… Quem não gosta de si mesmo é quem as pratica!…

Quando eu digo que Flávio Dino é hipócrita, arrogante, prepotente, sectário, maniqueísta, perseguidor, messiânico, que até hoje não desceu do palanque eleitoral e que faz política universitária, digo apenas aquilo que todos estão vendo, que é seu modus operandi, coisas que ele faz e incita seu grupo a fazer, diariamente. Coisas facilmente comprováveis!

Quando eu digo que Roseana Sarney, cometeu um gravíssimo erro em não se candidatar ao Senado em 2014, se desincompatibilizando e possibilitando Luís Fernando eleger-se governador de forma indireta pela ALM, fato que foi responsável pela quase aniquilação de seu grupo político, por dar ouvidos a maus conselhos, por fazer o que não deveria ter sido feito, por relegar o contato com os políticos a um plano inferior, quase inexistente, digo apenas os fatos!

Quando eu digo que o senador Roberto Rocha pode vir a perder uma oportunidade única na vida pública, que é a de tentar criar um grupo político forte, demonstrando sacrifício de um projeto pessoal, abrindo mão de um sonho, que todos sabem ser muito difícil de ser realizado neste momento, em nome da possível construção de uma estrutura suprapartidária que possa desbancar não apenas o atual governo, mas outros grupos políticos que almejem o Palácio dos Leões, digo apenas o óbvio!

Quando alguém diz aquilo que verdadeiramente acredita, aquilo que dentro de sua visão, dentro de sua linha de observação e de raciocínio é o real e verdadeiro, mesmo que isso desagrade outras pessoas, a primeira reação destas é achar que o “boquirroto” não gosta delas.

Isso é um direito destas pessoas, mas ter esse direito não significa que elas estejam certas em suas ações. Eu nada tenho de pessoal contra nenhuma delas! Apenas exerço o meu direito constitucional de opinião e manifestação, e faço isso de uma forma que considero correta e respeitosa.

Em relação a Flávio Dino e seu governo, dei-lhes um ano de prazo, tempo em que fiquei sem tecer nenhum comentário sobre eles, esperando que dissessem a que vieram. Passado esse tempo comentei o que vi, e o que vi foi que só mudaram os nomes das pessoas, as práticas políticas continuaram as mesmas. Indiquei que em alguns casos aconteceram avanços e melhorias, mas que no geral, principalmente na ação política, houve um retrocesso aos tempos do vitorinismo, fato que qualquer pessoa pode comprovar!

Em relação a Roseana, se ela tivesse interesse de pelo menos ouvir as opiniões de algumas pessoas sensatas como seu próprio pai, o Maranhão não estaria mergulhado nesta era de perseguições, uma das mazelas pelas quais seus adversários não podem acusá-la. Ela é a maior culpada por existir um tirano no governo do Maranhão!

No caso de Roberto Rocha, pelo menos ainda há tempo para ele fazer uma profunda análise e reconhecer que com altruísmo e coragem ele pode pelo menos tentar mudar o panorama político do Maranhão, coisa que nossos últimos governantes já provaram que não foram capazes de fazer.

Nada tenho de pessoal contra nenhuma das pessoas citadas neste texto, apenas tenho opinião formada sobre suas atitudes e ações políticas. É uma pena que elas não são capazes de entender isso.

PS: São por essas e por outras que Zé Sarney é e continuará sendo, por muitos e muitos anos, o maior político que o Maranhão já teve! Ele tem defeitos!?… Claro que tem!… Mas os defeitos dele seriam qualidades em outras pessoas…