A recente crise interna do grupo Sarney no que diz respeito às candidaturas ao Senado, mais que expor os problemas internos deste lado da política maranhense, expõe profundamente a falta de capacidade e de visão política de Flávio Dino, já que não se pode falar em um grupo dele, uma vez que tal agremiação é uma mera junção de interesses em torno do poder que emana do Palácio dos Leões. Prova disso é a lista de seus apoiadores, quase todos oriundos de outros grupos e apenas momentaneamente alojados sob a bandeira comunista.
Pensando bem as fraturas expostas dos lados do conflito político maranhense precisam ser radiografadas! Vou tentar!
Do lado dinista fica clara a incapacidade de executar operações simples, como soma e multiplicação. Equações para eles são coisas impensáveis! Se quisesse realmente destruir o grupo Sarney, neste momento, Flávio Dino precisaria apenas apoiar um dos dois candidatos a senador daquele grupo, mas ele não tem nem capacidade de ter esse raciocínio, nem grandeza estratégica para tanto, até porque sua arrogância e sua prepotência não permitem!
Se Dino declarasse apoio a Lobão, como sendo o segundo senador para o voto de seus correligionários, poderia soterrar a candidatura de Sarney Filho, última esperança de recuperação pessoal de poder do grupo Sarney! Por outro lado, se ele resolvesse que para quebrar o grupo adversário, deveria apoiar Sarney Filho como o segundo voto de seu time para o Senado, isto geraria um caos tão grande no grupo antagonista, que certamente culminaria com a decisão, logo no primeiro turno, da eleição do governo, a seu favor.
Digo isso sem nenhum medo de que ele possa vir a executar uma dessas estratégias, pois como já disse, ele apesar de tentar imitar Zé Sarney em quase tudo, não consegue se igualar nem ao dedo mindinho do pé do ex-presidente da República.
Veja! Essas possibilidades não foram inventadas por mim, elas existem livremente nos possíveis e até nos impossíveis cenários da nossa política. Ter grandeza para pensar como agir na política é apenas uma etapa. Ter grandeza para executar esses pensamentos é outra.
Se de um lado, aqueles que se encontram com o poder da máquina estatal na mão, a incompetência é clara, do outro lado, onde se encontram aqueles que tiveram durante muito tempo o poder em suas mãos, fica patente que não sabem jogar sem ele.
A visível falta de comando e a inexistência de um diálogo franco, aberto e direto entre as quatro ou cinco forças de oposição do estado, demonstram que o seu jogo é quase de amador, mesmo os jogadores sendo profissionais tarimbados.
Fico de longe observando e vendo os erros se amontoarem de um lado e de outro, e acredito cá comigo, que o desempate desse jogo mal jogado e feio vai acabar sendo feito pela força bruta, onde o poder do estado, da mesma forma que em vezes anteriores, será decisivo no resultado.
Como a esperança é a última que morre, rezo para que dos males aconteça o menor, em beneficio de nosso Estado e de nossa gente, que não aguenta mais os hipócritas, arrogantes e prepotentes de um lado e os soberbos, autossuficientes e inapetentes do outro.
O texto reflete bem o momento, muito bom, parabéns Joaquim.
Política é uma coisa e eleição é outra. Ora, se Flávio Dino optasse por um senador do grupo Sarney, na mesma hora todos que estão ao seu lado iriam dizer que só estaria pensando nele, e debandada seria certa. Pois é, se fosse fácil trassar uma estratégia para se vencer eleições difíceis, todos seriam candidatos.
Mas Marcos ele já fez isso e por diversas vezes, vide Gastão Vieira, Pedro Fernandes e tantos outros. Coerência é uma característica totalmente ausente do comunista;
Joaquim , além de escrever bobagens , faz o que mesmo? E vai piorar mais ainda , pois Flávio Dino não o quis e Roseana também não o quer. Trabalhar rapaz…
Ultimamente o que ele tem feito de bom mesmo é texto que incomoda os comunistas e a maior prova disso é que são escalados os lacaios para, mesmo em pleno domingo, rebater os textos. Pior é q pela incapacidade desses lacaios em contestar, só resta tentar atacar o autor. Uma lástima realmente, mas cada um dá o que tem;
Kkkllllkkkkkkk Mãe Nagiba e suas besteiras kkkkkkkkkkkkk
Como não sou político profissional nem filiado a nenhum partido gosto sempre de raciocinar de forma utópica e porque não dizer “romântica”. Essas “alianças” que são feitas principalmente em período eleitoral são passíveis de todas as matizes ainda que aquelas mais improváveis.
Nada escandaliza mais em política quando corriqueiramente o oportunismo se impõe sob o rótulo de “pragmatismo”, e assim as “alianças” são construídas e desfeitas desafiando a inteligência do eleitor, quase todos na política têm o seu preço e não raro a fatura é paga pelo eleitorado sem que o mesmo pareça se importar muito com isso.
Kkkkkkkkkkkkk. Só agora que Joaquim descobriu os resultados da eleição. Flávio Dino está eleito no 1 turno doa a quem doer