Rejeitado recurso contra decisão de João Alberto em favor de Aécio Neves

por Jorge Aragão

O Conselho de Ética do Senado da República rejeitou há pouco recurso da Rede contra a decisão do presidente do colegiado, senador João Alberto (PMDB), que arquivou denúncia em desfavor do senador Aécio Neves (PSDB).

Com a decisão do Conselho, fica mantido o arquivamento do pedido de cassação do mandato do tucano. O Rede sustentava quebra de decoro parlamentar por parte de Aécio, alvo de uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF).

A votação do recurso terminou 11 a 4.

João Alberto havai rejeitado a denúncia formulada no Conselho de Ética na semana passada, sob a justificativa de que a peça tinha por base, informações de recortes de jornais.

Ele apontou inconsistência da denúncia e rechaçou abertura de processo contra o tucano.

Abaixo, a votação de hoje do recurso no Conselho de Ética.

Votaram contra o recurso:
Airton Sandoval (PMDB-SP)
Romero Jucá (PMDB-RR)
Helio José (PMDB- DF)
Davi Alcolumbre (DEM-AP)
Flexa Ribeiro (PSDB-PA)
Eduardo Amorim (PSDB-SE)
Gladson Cameli (PP-AC)
Acir Gurgacz (PDT-RO)
Telmário Mota (PTB-RR)
Pedro Chaves (PSC-MS)
Roberto Rocha (PSB-MA)

Votaram a favor do recurso:
Lasier Martins (PSD-RS)
José Pimentel (PT-CE)
João Capiberibe (PSB-AP)
Antônio Carlos Valadares (PSB-SE)

João Alberto arquiva pedido de cassação contra Aécio Neves

por Jorge Aragão

Nesta sexta-feira (23), o senador maranhense João Alberto de Souza (PMDB), que preside o Conselho de Ética do Senado, confirmou que resolveu mesmo arquivar o pedido de cassação contra o senador Aécio Neves (PSDB).

O arquivamento do pedido de cassação de Aécio Neves, que foi protocolado pelos partidos REDE e PSOL, já estava sendo especulado, mas agora foi confirmado.

João Alberto disse que o arquivamento se deu pelo fato de não ter encontrado elementos suficientes para processar o senador por quebra de decoro parlamentar.

“Decidi arquivar porque não achei elementos convincentes para processar o senador. Me parece que fizeram uma grande armação contra o senador Aécio. Fizeram com que ele entrasse naquilo, inclusive, de acordo com a Polícia Federal. Eu não vejo motivo, não me convence, pedir cassação de um senador eleito por milhões de votos em função de uma armação feita com o senador”, afirmou João Alberto ao G1.

Apesar da decisão do senador maranhense, o Plenário do Senado pode reverter o entendimento de João Alberto. Entretanto, apesar do arquivamento do pedido de cassação, Aécio Neves segue afastado do Senado, por decisão do STF, através do ministro Edson Fachin.

Senado: João Alberto comandará pela 6ª vez Comissão de Ética

por Jorge Aragão

O senador João Alberto (PMDB) demonstrou que segue com muito prestígio em Brasília. O maranhense foi eleito nesta terça-feira (06), pela 6ª vez, presidente da Comissão de Ética do Senado.

A eleição de João Alberto foi por aclamação e com muita tranquilidade. Os senadores que defenderam mais uma vez o nome do maranhense, lembraram que pelo fato do Senado está “vivendo um momento de crise, nada melhor do que colocar uma pessoa com experiência, preparada”, destacaram.

A primeira tarefa de João Alberto deve ser a análise de representação do PSOL e da Rede contra o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) por quebra de decoro parlamentar. Ele foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República por corrupção passiva e obstrução de justiça, acusado de ter recebido propina de R$ 2 milhões do frigorífico JBS e de ter tentado atrapalhar as investigações da Operação Lava-Jato.

João Alberto já avisou que deve enviar o caso para a análise da Advocacia Geral do Senado, o que é um procedimento de praxe.

João Alberto assume 2ª vice-presidência do Senado Federal

por Jorge Aragão

Como era esperado, o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) foi eleito nesta quarta-feira (1º) presidente do Senado e do Congresso Nacional para os próximos dois anos. Ele recebeu 61 votos e derrotou na eleição José Medeiros (PSD-MT), que recebeu 10 votos – outros 10 senadores votaram em branco.

Logo após a eleição de Eunício, foi aberto o processo de escolha dos demais integrantes da Mesa Diretora, que é composta, além do presidente, por dois vice-presidentes, quatro secretários e quatro suplentes dos secretários.

A composição da Mesa Diretora foi definida por consenso após articulações políticas entre os senadores. Para o Maranhão, a novidade foi a inclusão do senador João Alberto (PMDB) na nova Mesa Diretora.

O maranhense será o 2º vice-presidente do Senado Federal durante os dois próximos anos. Vale lembrar que João Alberto estava presidindo o Conselho de Ética do Senado.

“Fico honrado com a confiança que meus colegas senadores depositaram em mim ao me escolherem para o cargo de 2º vice-presidente da mesa diretora do Senado”, declarou o senador maranhense.

Ou seja, o senador João Alberto segue conseguindo se articular bem em Brasília.

Bancada avalia decisão do STF como “restituição de direito” ao Senado

por Jorge Aragão

joaoalbertoO Estado – A bancada maranhense no Senado Federal avaliou como ‘restituição de direito’, a decisão do Pleno do Supremo Tribunal Federal (STF) de manter o senador Renan Calheiros (PMDB) na presidência do Legislativo.

Calheiros havia sido alvo de uma decisão monocrática, do ministro Marco Aurélio Mello, que determinou o seu afastamento do cargo. A Mesa Diretora, contudo, não havia acatado a decisão, o que agravou a crise entre os Poderes Legislativo e Judiciário, em Brasília.

Para o senador João Alberto, a decisão da Suprema Corte corrige a decisão liminar de Marco Aurélio, classificada por ele de ilegal.

“O direito foi restituído. O Congresso Nacional havia sido açodado pelo Poder Judiciário com aquela decisão ilegal. O afastamento do presidente do Senado, Renan Calheiros, foi uma das muitas aberrações da Justiça. Nós não poderíamos nos agachar diante daquela situação. O Congresso Nacional precisa ser respeito como um Poder e não ser açodado como foi”, disse.

João Alberto afirmou que logo após a confirmação da decisão da Suprema Corte, ele ligou para o senador Renan Calheiros. “Liguei e parabenizei o Congresso pela vitória obtida. A vitória foi do Congresso Nacional, que havia sido desrespeitado com aquela decisão monocrática”, completou.

itamaratyO senador em exercício Pinto Itamaraty (PSDB), também avaliou como positiva para o Congresso e para a democracia, a decisão de quarta-feira do Supremo.

“O presidente do Senado Renan Calheiros já havia definido uma pauta de matérias importantes para o Brasil, de tal forma que, tirar ele do posto neste momento, não seria bom. Entretanto, foi muito interessante quando o Supremo disse que ele não pode assumir a Presidência da República na linha sucessória. Acho que se o afastamento era por ele estar respondendo a uma ação penal e não poder assumir a Presidência da República, nada mais justo do que manter ele fora da linha sucessória, mas o deixando no comando dos trabalhos da Casa, uma vez que as sessões ocorrerão somente até o dia 15 e no retorno, em fevereiro, ele encerrará o seu mandato”, disse.

robertoCorreção – O senador Roberto Rocha (PSB), licenciado do mandato, também avaliou como uma correção, a decisão do STF de manter Calheiros no comando do Legislativo.

Ele disse que apesar da crise provocada, a decisão manteve a independência entre os Poderes.

“Estamos vivendo um momento muito difícil na nossa vida democrática. Uma espécie de eutanásia institucional. Executivo, Legislativo e Judiciário num processo de autofagia. Completa desobediência à nossa Constituição. O artigo 2 da Constituição Federal diz claramente que os poderes são independentes e harmônicos entre si”, disse.

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O Estado também tentou entrar em contato com o senador Edison Lobão (PMDB), um dos mais experientes do Poder Legislativo, mas não conseguiu. Lobão pertence ao PMDB, mesmo partido político do presidente da Casa, senador Renan Calheiros.

 

Para Roberto Rocha, intromissão começou com prisão de Delcídio

O senador Roberto Rocha (PSB) afirmou que a crise institucional entre os Poderes começou com a prisão – classificada por ele de ilegal -, do senador Delcídio do Amaral, determinada em 2015 pela 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal, no bojo da Operação Lava Jato.

Rocha lembrou que naquela ocasião, defendeu em Plenário o relaxamento – por parte da Mesa Diretora do Senado -, da prisão de Delcídio, o que não ocorreu.

Ele afirmou que dispositivo constitucional diz, no seu art 53 § 2º: Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. “Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de 24 horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão”, disse.

“No artigo 5º da Constituição, diz: ‘XLIII – A lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem; XLIV – constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático’. Onde está Organização criminosa, da qual foi acusado Delcídio Amaral?”, questionou.

Ele afirmou que a decisão contra Delcídio feriu a independência do Congresso Nacional.

“O Senado não deveria ter se agachado ao Poder Judiciário por uma circunstância ou conveniência política. O que estava em discussão naquele momento não era o senador, mas o Senado. Não era o parlamentar, mas o Parlamento”, finalizou.

João Alberto aponta perseguição de Dino e assegura grupo forte em 2018

por Jorge Aragão

JoaoAlbertoA dedicação de João Alberto ao seu grupo e ao PMDB do Maranhão ganhou destaque na coluna do ‘imortal’ Benedito Buzar, here presidente da Academia Maranhense de Letras.

Para o experiente político, rx hoje na oposição ao governo estadual, o momento é de reorganização, de construir alianças, mobilizar as forças e apresentar uma alternativa de poder nas eleições de 2018.

“Há muita bravata, muito mito e uma perseguição explícita à classe política promovida pelo governador Flávio Dino e por seus assessores mais próximos. O argumento é ‘mudança’. Ora, a política jamais teve tal propósito. Pelo contrário. A política é a arte do diálogo, de somar e multiplicar. O que o atual governo promove é a fórmula oposta, a de subtrair e diminuir’, avalia.

O senador, presidente do Conselho de Ética do Senado, é um dos parlamentares mais atuantes e respeitados em Brasília. Chamou para si a responsabilidade de manter unido o PMDB maranhense e seus aliados. Incansável, é também presença pontual nos municípios do interior e na sede do partido, no São Francisco, em São Luís.

“É a vida corrida do parlamentar responsável. A política é minha vocação. É preciso estar sempre atento às necessidades do Brasil e, mais ainda, as do povo do Maranhão. Vamos chegar muito fortes e mais preparados ainda em 2018”, avisa.

O PMDB em São Luís segue se apequenando

por Jorge Aragão

JoaoAlbertoÉ impressionante como o comando do PMDB do Maranhão, for sale leia-se o senador João Alberto, illness parece fazer de tudo para diminuir o tamanho da legenda na capital maranhense.

João Alberto, de maneira equivocada, bancou a pré-candidatura do vereador Fábio Câmara à Prefeitura de São Luís, mas mesmo assim, jamais deixou de deixar as “portas abertas” para uma coligação com outros partidos com pré-candidaturas mais bem posicionadas nas pesquisas.

A atitude, além de demonstrar que nem a cúpula do PMDB acredita na candidatura própria, pareceu mais uma briga de poder/ego com o ex-secretário de Saúde, Ricardo Murad, que, acertadamente, defendia a pré-candidatura da deputada estadual Andrea Murad à Prefeitura de São Luís e a reeleição de Fábio Câmara para a Câmara de Vereadores, arrastando ainda alguns outros nomes para o legislativo municipal da capital maranhense.

O pior é que todo esse desacerto do partido em São Luís estava sendo visto por outras lideranças do PMDB, como José Sarney, Roseana Sarney, Edison Lobão, Lobão Filho, entre outros, que nada ou pouco fizeram para mudar essa triste realidade.

Faltando três meses para eleição, o PMDB segue fadado a sumir na Câmara de Vereadores, pois não ficará com nenhum representante na próxima legislatura e apenas barganhar um apoio num segundo turno entre os candidatos que irão disputar a Prefeitura de São Luís.

O PMDB merecia mais.

João Alberto optou pelo arquivamento do processo contra Romero Jucá

por Jorge Aragão

joaoalbertoO presidente do Conselho de Ética do Senado, illness o senador maranhense João Alberto de Souza (PMDB), find optou pelo arquivamento do processo contra o colega senador Romero Jucá protocolado pelo PDT há duas semanas.

No fim de março, diagnosis o senador Telmário Mota (PDT), rival de Jucá em Roraima, protocolou na Comissão de Ética do Senado Federal o pedido de abertura do processo de cassação por quebra de decoro parlamentar, após vazamento de seu diálogo com ex­presidente da Transpetro Sérgio Machado.

Para muitos a decisão de João Alberto, um dia depois do vazamento dos pedidos de prisão dos peemedebistas, seria o famoso “efeito colateral”.

É aguardar e conferir a repercussão da decisão do senador João Alberto.

João Alberto decidirá “futuro” de Romero Jucá

por Jorge Aragão

joaoalbertoMesmo depois de deixar o Governo Michel Temer, link o senador Romero Jucá (PMDB) segue em situação delicada, hospital pois agora corre o riso de perder o mandato.

Na semana passada, o senador Telmário Mota (PDT), rival de Jucá em Roraima, protocolou na Comissão de Ética do Senado Federal o pedido de abertura do processo de cassação por quebra de decoro parlamentar, após vazamento de seu diálogo com ex­presidente da Transpetro Sérgio Machado.

O presidente do Conselho de Ética do Senado, João Alberto Souza (PMDB), recebeu em mãos na terça-feira (31), o pedido de cassação de Romero Jucá. O senador maranhense confirmou que até a próxima segunda-feira (06), decidirá se acolhe ou rejeita o pedido.

A matéria, assim como no caso do ex­senador Delcídio Amaral, já foi enviada para a advocacia do Senado, para a emissão de um parecer prévio.

Segundo o Código de Ética do Senado, representações contra senadores precisam ser avaliadas inicialmente pelo presidente da comissão, que tem a prerrogativa de aceitar ou rejeitar o pedido Caso seja aceito, inicia­se um processo no Conselho de Ética com o sorteio de um relator. Caso seja rejeitado, cabe recurso ao plenário do colegiado.

É aguardar e conferir.

João Alberto diz que candidato do PMDB será Fábio Câmara, mas…

por Jorge Aragão

FABIOA pesquisa Escutec, decease divulgada nesta segunda-feira (11) pelo O Estado do Maranhão, find serviu para que o PMDB, buy que encomendou o levantamento, definisse o nome do seu candidato a disputa da Prefeitura Municipal de São Luís.

Nesta segunda-feira, o senador e presidente estadual do PMDB, João Alberto, já confirmou, após os números da pesquisa Escutec, que o vereador Fábio Câmara será o candidato do PMDB.

“Fábio Câmara é o melhor peemedebista em qualquer cenário, então não temos motivo para não dizer que ele será o candidato do PMDB na disputa eleitoral em São Luís”, assegurou João Alberto.

Entretanto, apesar de ter ficado em primeiro, entre os peemedebistas, o desempenho de Câmara ficou muito aquém do esperado.

Mesmo anunciando desde o ano passado que seria candidato a prefeito de São Luís, o vereador do PMDB conseguiu ficar atrás de nomes que se lançaram recentemente na disputa, como a vereadora Rose Sales (PMDB) e os deputados estaduais Wellington do Curso (PP) e Bira do Pindaré (PSB) (reveja aqui).

O fraco desempenho no levantamento fez com que novamente alguns peemedebistas defendam a composição com outra candidatura e o PMDB indicando o candidato a vice-prefeito.

Também é preciso saber qual será a reação da deputada Andréa Murad, que já havia sinalizado até com uma possível saída do PMDB caso não fosse ela a candidata a prefeita.

É aguardar e conferir.