Raimundo Cutrim quer CPI e “cabeça” de Jefferson Portela

por Jorge Aragão

O deputado estadual Raimundo Cutrim (PCdoB), nesta segunda-feira (23), não poupou críticas ao secretário de Segurança Pública do Maranhão, Jefferson Portela (PCdoB). As críticas, da Tribuna da Assembleia, foram por conta do vídeo onde um policial militar afirma que Portela pediu para que ele incriminasse o parlamentar e o delegado Thiago Bardal com uma quadrilha de contrabandistas.

Cutrim afirmou que os fatos do fim de semana, incluindo também o memorando da Polícia Militar onde é ordenado o “fichamento” de adversários políticos do governador Flávio Dino (PCdoB), demonstram a podridão que se encontra a Segurança Pública do Maranhão.

“Os fatos que trago a esta Casa são de natureza gravíssima, são de uma gravidade extrema e revelam a podridão do sistema de segurança pública do nosso estado. Se eu sou delegado da Polícia Federal, fui secretário de Segurança pública por muitos anos e hoje estou deputado, por pouco não tenho o nome lançado na lama como criminoso, como integrante de uma quadrilha, ou seja, associação criminosa, então a que tipo de abusos não estão submetidos os demais cidadãos? Esta Casa não pode fingir que tais fatos não ocorreram. Os ofícios e memorandos circulares da Polícia Militar estão aí divulgados na mídia, inclusive em rede nacional, e o vídeo do policial narrando a trama sórdida e covarde para incriminar um deputado”, afirmou Cutrim.

O parlamentar deixou claro que o atual secretário é um irresponsável e desequilibrado. Raimundo Cutrim pediu aos colegas a abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar as graves denúncias e solicitou do governador Flávio Dino a exoneração de Jefferson Portela.

“A tentativa criminosa do Secretário de Segurança Pública tentando me envolver em uma quadrilha ou associação criminosa de contrabandistas, reflete em uma irresponsabilidade sem precedentes quanto à sua função pública. O que presenciamos hoje é um Secretário de Segurança Pública desequilibrado, que chega ao ponto de comprometer o governador. Sua permanência no cargo fragiliza o respeito ao Governador do Estado, ao ponto de suas atribuições, de suas ações e omissões, chegarem às redes nacionais, e inclusive ao Fantástico. Que vergonha para o nosso povo. Governador, a permanência de Jefferson Portela compromete o seu governo e desrespeita a Assembleia. Confio no governo que faço parte e espero que, como foram exonerados os responsáveis da circular, que seja também exonerado da função de Secretário de Segurança Pública. Sugiro também fazermos uma CPI, vamos assinar para que tenha a assinatura dos 42 deputados, para que a gente possa trazer isto a limpo, para que fatos desta natureza não possam mais ocorrer em nosso Estado”, finalizou.

E olha que quem está pedindo a abertura de uma CPI e a “cabeça” de Jefferson Portela é um deputado da base governista e do mesmo partido do governador e do secretário de Segurança.

Resta saber se a Assembleia Legislativa e o governador Flávio Dino vão atender as solicitações do parlamentar ou se simplesmente vão “virar as costas” para Raimundo Cutrim.

É aguardar e conferir.

A postura acertada de Jefferson Portela

por Jorge Aragão

Depois de ter extrapolado nas críticas, através das redes sociais, ao deputado estadual Raimundo Cutrim (PCdoB), o secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela (PCdoB), parece que compreendeu a dimensão do cargo que ocupa e mudou sua postura no episódio.

Portela, após Cutrim fazer alguns questionamentos sobre a operação que desbaratou uma quadrilha de contrabandista e que culminou com prisão de dez militares e do delegado Thiago Bardal, utilizou as redes sociais para “detonar” com o parlamentar (reveja).

As fortes palavras de Portela parecem que acabaram passando do tom e levando um problema a mais para o governador Flávio Dino (PCdoB), uma vez que além de pertencerem ao mesmo grupo político, ambos são do PCdoB.

Desde então, Jefferson Portela optou pelo silêncio e não respondeu mais as críticas de Raimundo Cutrim, que já por duas vezes utilizou a Tribuna para cutucar o secretário de Segurança, na última praticamente desafiando Portela (reveja aqui e aqui).

O silêncio de Portela parece, no momento, a decisão mais acertada, já que o foco tem que ficar voltado apenas para o trabalho, inclusive dirimindo algumas dúvidas que ainda restam sobre a quadrilha de contrabandistas.

Sendo assim, a decisão e a postura adotada por Jefferson Portela são acertadas e exemplo de maturidade, deixando o embate juvenil, tolo e desnecessário, para outra ocasião.

Clima quente: Raimundo Cutrim desafia Jefferson Portela

por Jorge Aragão

A relação entre o deputado estadual Raimundo Cutrim e o secretário de Segurança do Maranhão, Jefferson Portela, ambos delegados e pertencente ao PCdoB, segue estremecida e está longe de ser uma boa ideia chamar os dois para um mesmo local.

Nesta quinta-feira (08), Raimundo Cutrim voltou a abordar as declarações de Portela nas redes sociais e parece ter ficado visivelmente incomodado pelo fato do secretário de Segurança ter lhe chamado de covarde. Cutrim chega a desafiar Portela.

Eu tenho uma história e eu nunca soube ser covarde, eu assumo as minhas responsabilidades. Eu não nasci, não fui criado para dar passos para trás, eu só ando para frente. Então, pelo amor que você tem seus filhos, não chame um homem de covarde. Se você acha que eu sou covarde, vem com gracinha para cima de mim, para você ver o que é um covarde. E aí você vai ver quem é o covarde. Eu posso ser tudo menos covarde. Porque se você tem dúvidas, me provoque para ver o que é covarde, me provoque. Tu achas que não sou homem, me provoque”, desafiou Cutrim.

O parlamentar ainda fez outro desafio para o colega de partido e de profissão. “O secretário deveria se lembrar, saber dizer para a população por que na época de 1998 ele foi desligado da operação de combate ao crime organizado. Ele deveria dizer por que ele foi desligado e vir em público dizer. Ele não é homem para dizer por que ele foi desligado? Ele devia dizer”, questionou.

O deputado Raimundo Cutrim voltou também a falar sobre a operação que desbaratou uma quadrilha de contrabandistas e que culminou com a prisão de quase dez militares e do delegado Thiago Bardal, até então comandante da Superintendência de Investigações Criminais no Maranhão.

O parlamentar reafirmou que a competência da investigação é federal, não estadual. Questionou a parcialidade do juiz do caso, as condições profissionais do promotor e que o vazamento do áudio do ex-vice-prefeito de São Mateus, Rogério Garcia, acusando um secretário e dois deputados de darem apoio, mesmo que involuntariamente, a quadrilha, foi proposital.

“Eu continuo dizendo é que aquele vazamento foi para querer aqui pressionar o Presidente da Assembleia. Dizer: “Olha, não fala que eu vou dizer quem são os deputados”. Ele tem que dizer quem são os dois deputados. Vamos ver quem são os dois deputados”.

“Então será que o juiz está sendo parcial? O Dr. Ronaldo Maciel? Eu tenho minha desconfiança, porque ele sabe que não é competência dele. Agora eu quero ver o seguinte, como é que fica o Conselho Nacional de Justiça? De braços cruzados? Para que foi criado?Como fica o Conselho Nacional do Ministério Público? De braços cruzados? Como fica o Procurador da República do Maranhão? Não são guardiões da Constituição? Como é que fica? Eu desafio aqui quanto a competência. A competência é da Justiça Federal, não é da Estadual. A boca miúda me disse que o Secretário foi lá ao juiz pressionar: “Doutor, o senhor não vai prender o delegado, eu vou ficar desmoralizado”. Será que houve? Eu não sei, mas me disseram. Eu não sei disso, mas é o que se houve da boca miúda”

“E sabe qual é o promotor? É aquele mesmo que armou com o ex-secretário e os três delegados contra o Deputado Cutrim. É aquele mesmo e que digo sempre que ele não tem condições profissionais de estar na frente de uma operação dessa. Ele foi conivente. E está dizendo, tanto o juiz como o promotor, eles estão praticando crime de abuso de autoridade e atos de improbidade administrativa, porque eles sabem que não é da competência deles”

Pelo visto estava com a “metralhadora” ligada o deputado Raimundo Cutrim.

Agora é aguardar e conferir o desdobramento dessas declarações.

Delegado Thiago Bardal e advogado Ricardo Belo já estão presos

por Jorge Aragão

O secretário de Segurança Pública do Maranhão, Jefferson Portela, em entrevista na Rádio Mirante AM, confirmou nesta sexta-feira (02), que a Justiça acatou o pedido de prisão preventiva do delegado Thiago Bardal e do advogado Ricardo Belo, que estava em companhia de Bardal no dia da operação.

O curioso é que a prisão foi decretada no dia em que o delegado prestou, pela primeira vez, depoimento sobre o caso. As prisões foram decretadas pelo juiz Ronaldo Maciel, da 1ª Vara Criminal, a peido da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP). O pedido de prisão do delegado Bardal ainda teve parecer favorável pelo Ministério Público do Maranhão.

Os dois ainda estão na Superintendência de Combate a Corrupção (SECCOR), mas no início da noite devem ser encaminhados para onde devem permanecer presos. O delegado será encaminhado para o Presídio da Polícia Civil localizado na Cidade Operária, enquanto que o advogado será encaminhado à Penitenciária de Pedrinhas.

O secretário Jefferson Portela informou que já teve acesso ao áudio em que o ex-vice-prefeito de São Mateus, Rogério Garcia cita que um “secretário” e “dois deputados” estariam dando cobertura ao bando. O secretário assegurou que tudo será investigado.

“A Segurança acabou no Estado, não existe”, afirma Raimundo Cutrim

por Jorge Aragão

Utilizando a Tribuna da Assembleia Legislativa, na manhã desta quinta-feira (01), o deputado estadual Raimundo Cutrim (PCdoB) respondeu as duras críticas feitas pelo colega delegado e de partido, o secretário de Segurança Pública do Maranhão, Jefferson Portela.

Cutrim entendeu que Portela demonstrou desequilíbrio nas postagens feitas e que comprovou, mais uma vez, não ter preparo para o cargo que ocupa. O parlamentar ainda disse que o secretário cometeu crime eleitoral e cobrou providências do Ministério Público Eleitoral.

“Achei estranho de ver tamanho desequilíbrio do secretário. É o que mostra que ele não está preparado para o cargo. Primeiro, eu não entrei em um aspecto de mérito, falei no aspecto formal. O que eu disse? Eu não entrei no lado pessoal, da vida pessoal do Secretário e ele, com o desequilíbrio que todo mundo conhece, entrou até no aspecto de polícia partidária, que isso é crime eleitoral. Ele não pode estar influenciando A, B ou C, votar em A, B, ou C, então isso é crime e que o Ministério Público Eleitoral tem que tomar providências. O desequilíbrio foi tão grande que ele veio me atingindo pessoalmente”, afirmou.

Raimundo Cutrim afirmou em alto e bom tom, que a Segurança Pública do Maranhão acabou, não existe e nem possui credibilidade. O parlamentar questionou se os deputados não poderão mais fazer críticas aos gestores e classificou Portela de ‘secretariozinho’.

Então, nós aqui deputados, nós temos que ter cuidados, porque do jeito que está indo, nós vamos ficar impedidos de falar, nós vamos ficar proibidos de falar aqui, a nossa imunidade parlamentar vai acabar. Vem um secretário do grupo do governo, da nossa base, e chegar a agredir um parlamentar do nada, com fatos meramente pessoais, e aí nós não podemos ficar agachados para um ‘secretariozinho’ desses. Ele tem é que trabalhar, ele tem que mostrar trabalho porque a segurança acabou no estado, só ele que não sabe. A segurança do estado não existe, não existe a segurança no estado, não tem credibilidade, não tem profissionalismo, não existe, o índice de criminalidade está lá em cima”, disse Raimundo Cutrim sobre a Segurança no Governo Flávio Dino.

Por fim, Cutrim ainda fez questão de citar duas passagens de Jefferson Portela na Segurança Pública, que no entender do deputado acabaram manchando seu currículo.

“O primeiro trabalho que ele fez aqui de combate ao crime organizado foi em 1998, pergunte para o delegado porque ele saiu da equipe que coordenava o crime organizado? Ele devia dizer por que ele saiu, em 1998, quando a Secretaria de Segurança era ali na RFFSA. Que tinha mais de oito, dez delegados e ele fazia parte. Aí ele saiu no meio da operação, ele saiu, ele devia dizer por que saiu. Depois, para dizer como é a credibilidade desse rapaz, todos viram o que ele fez com a ex-secretária de Segurança Eurídice Vidigal, é só dizer isso, não precisa mais dizer nada”, finalizou.

Resta saber se o secretário Jefferson Portela vai responder novamente as palavras de Raimundo Cutrim, ou fará ouvido de mercador.

Além disso, é preciso saber o posicionamento do governador Flávio Dino, afinal ficou evidenciado que o PCdoB e o próprio grupo político comandado pelo comunista, ficaram pequenos para os dois.

É aguardar e conferir.

Jefferson Portela chama Raimundo Cutrim de demônio e covarde

por Jorge Aragão

Definitivamente não é um bom negócio convidar para um almoço, na mesma mesa, o deputado estadual Raimundo Cutrim e o secretário de Segurança Pública do Maranhão, Jefferson Portela.

Os dois delegados e comunistas, pois pertencem ao mesmo partido do governador Flávio Dino, parecem que viraram definitivamente inimigos e não possuem mais a capacidade de ficar no mesmo grupo político, principalmente depois das inúmeras ofensas proferidas, nas redes sociais, por Jefferson Portela a Raimundo Cutrim.

O parlamentar e ex-secretário de Segurança, utilizando a Tribuna da Assembleia Legislativa, fez algumas duras críticas ao trabalho desenvolvido por Jefferson Portela. O atual titular da pasta não “guardou almoço para janta” e partiu para cima de Raimundo Cutrim, chegando a classificá-lo de demônio, besta fera e covarde.

Só que o secretário Jefferson Portela não parou por aí. Portela fez inúmeras postagens lembrando e criticando episódios de quando Raimundo Cutrim foi o titular da pasta da Segurança Pública no Maranhão. Veja abaixo a relação de alguns questionamentos, desafios e frases postadas por Portela nas redes sociais.

“O Deputado Cutrim foi Secretário de Segurança por 12 anos. Por que não prendeu o maior traficante de cocaína do Maranhão?”

“Deputado Cutrim, o senhor é um exemplo que eu nunca seguirei. Dispenso as suas aulas.”

“Quando Secretário de Segurança Cutrim atacou ferozmente os Promotores que reabriram as investigações sobre o assassinato de Ezir Júnior, em Imperatriz.”

“Quando Secretário de Segurança Cutrim tumultuou as investigações sobre o assassinato do Prefeito Bertim, de Presidente Vargas.”

“Quando Secretário de Segurança Cutrim afirmou antes da Perícia que o Prefeito de Buriti Bravo havia cometido suicídio. Mentira. Foi homicídio.”

“Na gestão desse deputado Cutrim, o Centro de Inteligência da Polícia Federal foi invadido. Lembram da malsinada operação?”

“Cutrim, saia de trás do mandato de Deputado e debata comigo, de igual para igual, escolha o local e a hora. Escolha um programa de Rádio AM, em qualquer emissora. Será que você só fala na minha ausência?”

Jefferson Portela concluiu pedindo a atenção do povo do Maranhão, para que os maranhenses fiquem de olho no deputado comunista Raimundo Cutrim.

Definitivamente o PCdoB e o grupo político do governador Flávio Dino, visivelmente sem comando, não conseguiram abrigar mais Raimundo Cutrim e Jefferson Portela.

Resta saber agora a reação de Raimundo Cutrim diante do posicionamento extremamente duro de Jefferson Portela.

É aguardar e conferir.

Jefferson Portela confirma prisão de Nenzim Júnior

por Jorge Aragão

Através das redes sociais, por volta das 6h desta sexta-feira (08), o secretário de Segurança Pública do Maranhão, Jefferson Portela, confirmou a prisão de Nenzim Júnior, principal suspeito da morte do próprio pai, o ex-prefeito de Barra do Corda, Manoel Marino de Sousa, mais conhecido como Nenzim.

Manoel Mariano Júnior, o Nenzim Júnior, é o principal suspeito da execução do pai. Ele inclusive foi candidato a prefeito de Barra do Corda nas últimas eleições. De acordo com a polícia, o crime estaria relacionado a venda de gados da fazenda do ex-prefeito e dívidas de campanha de Nenzim Júnior.

O secretário Jefferson Portela não deu mais detalhes e onde ocorreu a prisão de Nenzim Júnior. A expectativa é que ainda hoje, o preso seja apresentado oficialmente em entrevista coletiva na sede da Secretaria de Segurança.

Daqui a pouco mais detalhes sobre o caso.

Isso pode, meu caro Jefferson Portela???

por Jorge Aragão

O Blog do Jorge Aragão recebeu fotos e um desabafo de um policial militar, que preferiu não se identificar, que ele e outros militares estão sendo vítimas de desvio de função na 15ª Companhia da PM em Grajaú, no interior do Maranhão.

Segundo as fotos e a denúncia, os policiais militares estariam trabalhando como ajudante de pedreiro. A determinação seria do comando da Companhia em Grajaú. Os militares estariam trabalhando durante o período que seria destinado a prática da educação física.

Resta saber se o Comando da Polícia Militar no Maranhão está ciente e concorda com o que está acontecendo, pois ao que parece fica evidenciado o desvio da função dos policiais militares.

Sendo assim, resta ao Blog alertar e perguntar, isso pode, meu caro Jefferson Portela???

ADEPOL divulga moção de repúdio contra secretário Jefferson Portela

por Jorge Aragão

A Associação dos Delegados de Polícia Civil do Estado do Maranhão (ADEPOL) divulgou moção de repúdio em que condena “abusos e desvios de finalidade” praticados pelo atual secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela, e manifesta total solidariedade aos delegados Gustavo Tavares Barbosa de Matos, Virgínia Loiola Beserra e Fábio Silva Cordeiro Pessoa. Os dirigentes da entidade afirmam que as autoridades policiais estão sofrendo retaliação por terem exposto as péssimas condições das delegacias no interior do Maranhão.

De acordo com a nota assinada pelo presidente da ADEPOL, Marconi Chaves Lima, o secretário de Segurança determinou a abertura de processos administrativos contra os delegados e também a remoção de Virgínia Loiola e Fábio Cordeiro “em retaliação pelo exercício da profissão e liberdade de expressão”.

Gustavo Barbosa responde a processo disciplinar por informar ao Ministério Público em Imperatriz que o Sistema Integrado de Gestão Operacional (Sigo) estava desativado. Virgínia Loiola desabafou, em sua página no facebook, sobre a falta de condições adequadas de trabalho. Contra Fábio Cordeiro pesa o fato de ter sido despejado do imóvel em que funcionava a Delegacia de Peritoró, mesmo tendo comunicado o atraso de um ano no pagamento do imóvel à Secretaria de Segurança.

Para a ADEPOL, o secretário Jefferson Portela alega que os três delegados comprometeram a instituição policial com suas ações e está “usando de subterfúgios para aplicar punição sem previsão legal, atingindo de morte a honra e a dignidade de pais e mães de família”. “Numa sociedade livre, ninguém está acima de crítica. Não há verdadeira democracia se as pessoas são livres apenas para concordar, nunca para discordar. Não há liberdade se as pessoas são livres apenas para calar e consentir, nunca para divergir”, ressalta a moção de repúdio.

Afirmando que Jefferson Portela faz censura, demonstração de autoritarismo e tentativa de intimidação da categoria funcional dos delegados de polícia civil do Maranhão, a ADEPOL cobra do secretário os meios e recursos materiais e humanos para tirar a Polícia Civil do estado de abandono, na capital e no interior do Maranhão, para combater adequadamente o crime. E alerta que a categoria está mobilizada em apoio aos três delegados e a qualquer outro que venha a ser retaliado, inclusive com a prioritária adoção de medidas legais para coibir e denunciar estas e quaisquer outras represálias contra seus associados.

Clique aqui para ver na íntegra a moção de repúdio