O governador do Maranhão, Flávio Dino, que jura detestar Fake News, utilizou as redes sociais para prestar solidariedade ao governador da Bahia, Rui Costa, que, segundo o comunista, “estava praticamente impedido de participar da inauguração de uma obra no estado que ele governa”.

Flávio Dino afirmou que o Governo Federal teria praticamente impedido a presença do governador baiano na inauguração do Aeroporto de Vitória da Conquista, nesta terça-feira (22), e que contará com a presença do presidente da República, Jair Bolsonaro.

No entanto, a situação não foi essa. O governador Rui Costa já emitiu inclusive uma Nota explicando os motivos pelos quais ele, de livre iniciativa, resolveu não comparecer no evento (veja aqui).

Na própria rede social do comunista, o governador baiano explicou a situação e restabeleceu a verdade dos fatos. Veja abaixo.

Menos né meu caro Flávio Dino, bem menos.

Uma conclusão se pode tirar da polêmica criada no fim de semana pela infeliz frase do presidente da República, Jair Bolsonaro, o governador do Maranhão, Flávio Dino, alcançou seu objetivo e está definitivamente inserido no debate nacional.

E o detalhe mais interessante para o comunista, é que ele foi colocado no debate para 2022 por quem ele sempre quis, o próprio Jair Bolsonaro.

Ao demonstrar seu incômodo com Dino e citá-lo várias vezes durante o fim de semana, Bolsonaro elevou o patamar do comunista e colocou o seu nome como um dos seus principais opositores.

A polêmica foi extremamente benéfica para Flávio Dino e fez com que o PCdoB, definitivamente, tenha o propósito de postular uma candidatura própria para a Presidência da República em 2022, e, se assim o fizer, será justamente a do governador maranhense.

No entanto, é bom lembrar que na medida em que Flávio Dino se coloca no debate nacional, mais a atenção da grande mídia ficará voltada para o Maranhão e, consequentemente, para a sua fraca gestão.

É aguardar e conferir.

Antes de mais nada, é importante ressaltar que existe duas situações sobre a fala equivocada do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL).

A primeira, que inclusive foi o entendimento inicial do próprio governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), onde alguns entendem que o que foi dito teria sido:”Esse governador de Paraíba é pior que o do Maranhão. Não tem que ter nada com esse cara”. Depois alguns conseguiram ouvir governadores, no plural e não no singular, e afirmam que o que teria sido dito foi: “Dos governadores de Paraíba, o pior é o do Maranhão. Não tem que ter nada com esse cara”.

Em todos os dois casos, Bolsonaro está equivocado e errou feio, mas na primeira situação não houve racismo e/ou xenofobia, apenas a publicização de uma prática, infelizmente, corriqueira da maioria dos chefes do Executivo.

Vale lembrar que, no sábado (20), Bolsonaro reafirmou as criticas aos dois governadores (MA e PB), mas negou qualquer ofensa ao Nordeste (reveja).

Só que convenhamos, um dos políticos menos indicado a dar chilique sobre perseguição é justamente Flávio Dino. Ao reagir às declarações do presidente Jair Bolsonaro, o comunista foi mais uma vez incoerente e demagogo.

Dino parece esquecer a forma como trata a todos os que fazem oposição ao seu governo: os deputados estaduais, por exemplo, têm tido todas as suas prerrogativas barradas por orientação do comunista.

Para Flávio Dino, o povo não pode ser penalizado em decorrência das divergências políticas dos gestores públicos. Só que é exatamente como age o governador comunista.

É sempre bom lembrar que a Oposição representa 40% dos maranhenses que não votaram no comunista, mas mesmo assim os deputados estaduais oposicionistas não têm direito de destinar recursos públicos estaduais para obras e serviços que lhes são cobrados pela população, além de terem barradas as demandas que levam aos órgãos estaduais. Mesmo tratamento dado aos prefeitos que não aprovam seu governo, um dos maiores exemplos o prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahésio Rodrigues.

Agindo assim, Flávio Dino também não estaria virando as costas para os cidadãos que não aprovam sua gestão ??? Não estaria penalizando municípios e maranhenses que seriam beneficiados com as emendas ???

Recentemente, tivemos uma situação emblemática. O deputado Eduardo Braide precisou ir a Justiça para que sua emenda, no valor de R$ 700 mil, pudesse ser concretizada. Braide queria comprar um mamógrafo para o Hospital Aldenora Bello e beneficiar os pacientes que lutam contra o câncer. Mas se dependesse exclusivamente da vontade do comunista, a emenda não seria paga.

Não há, portanto, nada de democrático na relação do governo comunista com seus opositores. E assim sendo, a reação de Flávio Dino às declarações de Bolsonaro, somente evidenciam a total incoerência do atual governador do Maranhão.

A bem da verdade, a reação de Dino serve apenas ao seu único propósito de ganhar projeção nacional, num projeto pessoal de poder colocado acima dos interesses dos
maranhenses, povo trabalhador como todo nordestino, que merecem todo o nosso respeito.

É simples assim.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, se reuniu com jornalistas nesta sexta-feira (19), no Palácio do Planalto, em Brasília, mas antes da reunião começar, quando conversava em off com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, criticou os governadores do Maranhão (Flávio Dino do PCdoB) e da Paraíba (João Azevêdo).

“O governador de Paraíba é pior que esse do Maranhão. Não tem que ter nada com esse cara”, disse Bolsonaro a Lorenzoni sem perceber que estava sendo gravado. Veja abaixo o vídeo logo no início.

Utilizando as redes sociais, o governador Flávio Dino reagiu as declarações de Bolsonaro e afirmou que o presidente da República não pode determinar perseguição a um Estado.

Independente do que quis dizer Jair Bolsonaro, uma coisa é certa, Flávio Dino conseguiu o seu objetivo: ser notado e incomodar o presidente da República.

Ponto para o comunista.