E tome mais dinheiro para o Maranhão

por Jorge Aragão

Definitivamente, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), vai terminar o ano “bamburrando” de dinheiro. Mais cedo, o Blog reproduziu a coluna Estado Maior e destacou que Maranhão terminará 2019 com duas verbas extras para serem aplicadas no próximo ano. O primeiro será o recurso da Cessão Onerosa, que após o leilão de áreas da Petrobras, deixará para os cofres do governo maranhense mais de R$ 280 milhões. A outra verba também é ligada a Petrobras e trará cerca de R$ 35 milhões (reveja).

No entanto, nesta sexta-feira (27), Dino recebeu mais outra boa notícia para os cofres do Maranhão. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, em decisão liminar, determinou que a União transfira “imediatamente” a estados e ao Distrito Federal 50% dos recursos que compõem o Fundo Nacional de Segurança Pública e foram arrecadados com a exploração de loterias.

Toffoli também determinou que o governo não faça novos contingenciamentos no fundo até que a relatora, ministra Rosa Weber, analise o caso.

Sem perder tempo, Flávio Dino comemorou a decisão nas redes sociais.

“Passamos o ano inteiro pedindo o cumprimento da lei e o repasse do Fundo Nacional de Segurança Pública aos estados. Infelizmente o governo federal optou por reter o que não lhe pertence. Agora o Supremo acaba de reconhecer o direito dos estados”, destacou.

Vale destacar que, por lei, o Fundo Nacional de Segurança Pública tem como objetivo garantir recursos para apoiar projetos, atividades e ações nas áreas de segurança pública e de prevenção à violência, seguindo as diretrizes do Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social.

Apesar de não ser o relator, Toffoli decidiu durante o plantão do Poder Judiciário, quando pode analisar pedidos considerados urgentes. A decisão foi no âmbito de uma ação apresentada por 25 estados e o Distrito Federal. Apenas a Paraíba não participa. 

Bolsonaro se diz “sempre favorável a liberdade de expressão”

por Jorge Aragão

O presidente da República, Jair Bolsonaro, não se acovardou, como alguns costumam fazer, e se posicionou diante da polêmica decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.

Por determinação do ministro do STF, a Polícia Federal cumpriu nesta terça-feira (16) oito mandados de busca e apreensão em São Paulo, Goiás e Distrito Federal, para aprofundar investigações de suspeitas de injúria e difamação contra ministros do STF.

A decisão, que para muitos foi tomada por total corporativismo e contraria a liberdade de expressão, ainda está baseada em um lei da ditadura, afinal o ministro Alexandre de Moraes acusa os investigados de violar a Lei de Segurança Nacional de 1983.

O ministro determinou apreensão de bens e bloqueio de contas nas redes sociais de pessoas que teriam supostamente ofendido membros do STF. Na decisão é afirmado que “a postagem reiterada em redes sociais de mensagens contendo graves ofensas a esta Corte e seus integrantes, com conteúdos de ódio e de subversão da ordem”.

 Vale lembrar que o mesmo ministro já havia determinado, no início da semana, que o site “O Antagonista” e a revista “Crusoé” retirassem do ar reportagens e notas que citam o presidente da Suprema Corte, ministro Dias Toffoli, em depoimentos de Marcelo Odebrecht.

Bolsonaro se posicionou sobre o episódio e se disse sempre favorável a liberdade de expressão.

Eliziane – A senadora maranhense Eliziane Gama, através das redes sociais, também se posicionou sobre o episódio. A parlamentar considerou um erro do STF e prometeu lutar no Congresso Nacional por medidas de ampliação da liberdade de imprensa.

Inegavelmente, uma atitude justa e corajosa, tanto de Jair Bolsonaro quanto de Eliziane Gama.

O justo reconhecimento de Dias Toffoli a José Sarney

por Jorge Aragão

A solenidade no Congresso Nacional que homenageou a Constituição Federal pelos seus 30 anos, também serviu para que algumas autoridades nacionais fizessem um justo reconhecimento ao ex-presidente da República, José Sarney.

O primeiro a fazer questão de bater continência ao maranhense foi justamente o presidente eleito, Jair Bolsonaro. Entretanto, Bolsonaro não foi o único. O presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, foi ainda mais enfático.

Toffoli deixou claro a importância do democrata José Sarney para a construção e efetivação da Constituição Federal de 1988.

“Sem o presidente José Sarney, talvez, seria impossível o pálio da Constituição de 1988. A habilidade de vossa excelência nestes 30 anos, deve ser mais uma vez destacada, como sempre o fiz nas celebrações, seja no Tribunal Superior Eleitoral ou no Supremo Tribunal Federal. A nação brasileira muito deve a transição democrática à pessoa do presidente José Sarney”, afirmou Toffoli durante a solenidade em seu discurso.

Apenas mais um justo reconhecimento, gostando alguns ou não, afinal, contra fatos não existem argumentos.