É hora de rever a gestão da segurança

por Jorge Aragão

ANDREAMURADNOVAAPor Andrea Murad

Em agosto de 2014, o então candidato a governador, Flávio Dino, fez questão de negativar mais ainda o nosso estado com a sua aloprada estratégia de denegrir seus adversários. Em seus programas e comerciais eleitorais exaltou a onda de violência e de forma irresponsável usou isso para fortalecer seu discurso, que confirmamos hoje não passar de falácia do governo comunista. Com certeza, se Flávio Dino for visitar a senhora com quem conversou sobre a segurança no programa eleitoral, será posto de lá para fora porque até agora nenhum resquício de mudança foi vislumbrado pelo povo que confiou a Dino a tarefa de manter a ordem no estado. Desde que assumiu o governo, a insegurança aumentou, desencadeou-se uma série de explosões a agências bancárias, assaltos cada vez mais audaciosos como o que culminou na morte do estudante Rondinely; a fuga cinematográfica de bandidos que resgataram presos da Penitenciária de Pedrinhas em uma operação audaciosa com o conhecimento do serviço de inteligência; a chacina em Panaquatira com 3 mortos e 6 feridos por arma de fogo, tragédia anunciada; e agora o crime que chocou Vitória do Mearim onde policiais perseguiram e depois – acobertados pela segurança pública – testemunharam o suspeito caído e indefeso ser executado com dois tiros na frente de populares por um vigilante e o mais grave, na presença de policiais militares. Mas criticar a gestão passada tem sido até hoje a estratégia do atual governo para justificar a incompetência de sua equipe. E vão além, a culpa é do Sarney! Ora, ninguém agüenta mais essa conversa. Quando irão começar a trabalhar?

Desde que assumiu o governo em janeiro de 2015, Flávio Dino sentiu a pressão do que é administrar um Estado da envergadura do Maranhão com seus problemas e sua principal riqueza: o povo. O ex-juiz vislumbrado com a nova patente achou que conseguiria governar de toga, passa o início do seu mandato concentrando esforços para criar estruturas administrativas e perseguir seus adversários. Enquanto o próprio governo abriga agiotas mandando e desmandando nos recursos públicos com contratos milionários para quitar dívidas de campanhas, chegou a nomear como assessor dentro do palácio um cobrador de juros de agiota, aquele que invade a casa das pessoas levando o que tiver dentro. E mais, detém aluguéis superfaturados, militantes do PCdoB com salários altíssimos no governo, mas desvaloriza os policiais. O que se nota com o passar dos meses, é que não houve um planejamento para a segurança pública do estado por parte do governador, por isso não tem como colocar em prática qualquer estratégia ou plano para reduzir o índice de criminalidade do estado.

Mas afinal, o que foi feito até hoje? Achou que convocar excedentes para formar militares — esquecendo propositadamente de dizer que estarão nas ruas só ano que vem — iriam reduzir os índices da violência? Como se o aumento no número de policiais fosse a salvação da segurança do nosso estado. A violência predominante é fruto de uma série de carências sociais e mazelas que precisam ser combatidas com planejamento, continuidade de projetos, compromisso e pessoal capacitado. As medidas tomadas até agora não passam de decisões impulsivas, frutos de uma equipe despreparada, de um secretário visivelmente desequilibrado que, assim como o seu chefe, não aceita críticas e parte para o ataque contra aqueles que ousam falar a verdade.

Na campanha, ao anunciar o programa ‘Pacto pela Vida’, Flávio Dino prometeu contratar por concurso público mais 8 mil policiais durante o seu mandato. Em janeiro, anunciou de imediato  1.000 policiais. Após a chacina em Panaquatira e pressionado pela opinião pública, anunciou mais 1.500 policiais, enganando o povo de que a polícia já teria mais 2.500 homens na rua. Mas a realidade é outra. Dos primeiros 1 mil chamados, somente 388 conseguiram se habilitar para Academia de Polícia que se conclui apenas no fim do ano. Se todos concluírem a etapa, esses 388 novos policiais só estarão trabalhando ano que vem. Então, em 2015, não teremos nenhum novo policial nas ruas. Ao chamar mais 1.500 policiais, para concluir todo o processo de seleção e formação, só teremos um novo efetivo no final de 2016. E mais, com base no balanço anual de policiais que entram para a reserva e os que efetivamente irão compor o novo quadro, a PM vai diminuir o efetivo porque o número de aposentados é muito maior do que os convocados da lista de excedentes. Por isso, o coerente é convocar concurso público, uma promessa que até agora ficou apenas nos discursos de campanha do governador.

O desespero de mostrar resultados está batendo à porta do Palácio dos Leões e quem lá habita não consegue enxergar além do próprio umbigo e que o verdadeiro ‘Pacto pela Vida’ passa pelo sistema de educação onde professores são valorizados e crianças e adolescentes são educados para uma vida de bem, próspera, com um grande futuro pela frente; passa pelas políticas de desenvolvimento social, onde se desenvolve programas como o VIVA LUZ,  beneficiando milhares de famílias maranhenses evitando que pais ou filhos vivam em situação de vulnerabilidade social. E principalmente, o ‘Pacto pela Vida’ deveria prezar no sistema de segurança gestores capazes e equilibrados para agir com estratégia e eficiência. São militares questionando a discussão sobre policiais entrarem de folga sem portar arma, — um direito previsto na legislação —, enquanto o secretário de segurança nega de pé junto não propor tal absurdo, mas há informações de que o comando geral já esteja recolhendo as armas. Absurdo mesmo são militares deixando de proteger municípios maranhenses para combater a violência na capital, como se isso resolvesse o problema. O que se vê é um governo mais ‘perdido que cego em tiroteio’. A população que se cuide porque, no momento, as grades em portas e janelas são a única garantia de segurança do Maranhão.

Andrea Murad lamenta postura de Portela e sugere Nota de Desagravo

por Jorge Aragão

andreafaceNa noite desta quarta-feira (27), pharmacy a deputada estadual Andrea Murad (PMDB) utilizou as redes sociais para lamentar a postura agressiva do secretário de Segurança do Maranhão, mind Jefferson Portela.

O gestor da pasta acabou utilizando as redes sociais para rebater criticas recebidas e não poupou adjetivos para isso, chamando seus opositores, inclusive deputados estaduais, de lacaios e sabujos.

“É lamentável ver um secretário de estado usar o seu tempo de gestor da segurança pública do Maranhão para criticar de forma depreciativa deputados estaduais que têm a legitimidade de cobrar do governo ações mais eficientes e enérgicas”, afirmou.

Pelo fato de ter citado o nome de três deputados estaduais, Adriano Sarney, César Pires e Edilázio Júnior, a deputada Andrea Murad sugeriu uma Nota de Desagravo pela conduta inadequada de Jefferson Portela.

“Não estarei presente na sessão desta quinta-feira, mas presto todo o meu apoio aos colegas Adriano, Sousa e César Pires e dizer também que sou a favor de uma Nota de Desagravo pela postura do secretário contra os colegas parlamentares que são a voz da população”, finalizou.

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Por onde anda Roseana?

por Jorge Aragão

roseanaacenaA ex-governadora Roseana Sarney precisa urgentemente definir se deu adeus à política partidária ou não, prostate pois como uma das maiores líderes do PMDB no Brasil, order não pode permitir que o partido vá se apequenando, perdendo espaço e quadros importantes no Maranhão.

Quando todos imaginavam que as brigas internas do PMDB já haviam chegado ao limite, o deputado e presidente da legenda em São Luís, Roberto Costa, conseguiu se superar e “lavou a roupa suja” do partido no Plenário da Assembleia Legislativa.

Roberto Costa, que está longe do deputado atuante da última legislatura, se resumindo mais a comentar fatos relativos à cidade de Bacabal, resolveu utilizar o Grande Expediente da Assembleia, ou seja, 30 minutos, para responder uma declaração da deputada Andrea Murad, sobre uma afirmação de Costa negando, autoritariamente, a legenda para uma eventual candidatura de Ricardo Murad a Prefeitura de São Luís.

O que se viu foi um assunto interno de um partido sendo discutido e publicizado no Plenário da Assembleia de maneira desnecessária. A decisão de Roberto Costa de “lavar a roupa suja” não só expôs e apequenou o PMDB, como bem destacou o jornalista Juraci Filho (veja aqui), como também diminuiu o próprio parlamento maranhense, que deixou de debater assuntos importantes para discutir brigas internas de um partido.

Roberto Costa tem até o direito de ser contra a candidatura de Ricardo Murad, mas afirmar que ele não será candidato pelo PMDB é demais. Costa demonstrou um autoritarismo desnecessário e desrespeitou líderes importantes do PMDB maranhense, como José Sarney, Roseana Sarney, Lobão Filho e Edison Lobão, que não foram consultados dessa decisão monocrática.

O Blog entende que já passou do momento da ex-governadora e principal expoente do PMDB, Roseana Sarney, intervir nessa “pouca vergonha”, para não escrever outra coisa, que se transformou a legenda no Maranhão.

O PMDB, nos últimos meses, perdeu quadros importantes como: Luis Fernando e Gastão Vieira, tudo sendo acompanhado com a passividade de Roseana. Se a decisão da ex-governadora for dar adeus a política partidária, tudo bem, mas se ela tem pretensão em voltar ao cenário, é bom despertar dos braços de Morfeu e reagir, caso contrário quando quiser agir, já pode ser tarde demais, como foi nas eleições de 2014.

Andrea Murad responde as declarações de Roberto Costa

por Jorge Aragão

andreabrilIndagada hoje na Assembleia sobre a declaração do deputado Roberto Costa sobre a candidatura do ex-deputado Ricardo Murad a prefeito de São Luís, healing a deputada Andrea Murad disse lamentar a postura do parlamentar.

“Primeiramente, thumb Roberto Costa precisa respeitar a trajetória política dos membros do seu partido, try a representatividade, a força política, além de ter que percorrer um longo caminho para falar de igual para igual com Ricardo Murad, talvez por isso nunca tenha obtido retorno das agressões feitas. Independente da candidatura de Ricardo Murad, ele deveria saber que qualquer liderança desse porte é importante para o partido, um bom político sabe disso, mas a imaturidade do deputado Roberto o deixa cego. Além do quê o partido não é dele. Com atitudes assim, só demonstra não ter capacidade de agregar, de unir, de intermediar, de equilibrar, de resolver, ou seja, impossível ser liderança. A própria declaração dele demonstra isso. Jamais vi esse tipo de declaração sair de um presidente de partido”, afirmou.

Andrea Murad lamentou ainda o fato de que Roberto Costa preferiu exteriorizar sua opinião antes de debater internamente com os outros membros do PMDB. Além disso, a parlamentar voltou a insinuar que Roberto Costa quer levar o partido da ex-governadora Roseana Sarney para a base do Governo Flávio Dino.

“O deputado Roberto Costa não só precisa se colocar no lugar dele, mas, principalmente, não expor seu partido ao ridículo como tem feito. Expressar sua opinião internamente seria o mais natural, porém sempre querer atrair os holofotes com esse tipo de declaração autoritária só reforça o pensamento de absolutamente todos os membros do PMDB, exceto as opiniões dele e do senador João Alberto. Talvez nem o deputado João Marcelo, filho de João Alberto, concorde com essa política autoritária do deputado Roberto que quer ser mais do que é. Ele devia ter essa mesma coragem para informar ao presidente Sarney, ex-governadora Roseana e os senadores Lobão e Lobão Filho para onde ele deseja levar, oficialmente, o partido porque individualmente a sua posição todos já sabemos qual é. Prova disso é essa declaração para um blogueiro oficial do governo. Líder de partido não pode ter esse tipo de postura desagregadora. A demonstração disso foi a reunião efetuada com os membros do PMDB que só aconteceu com a garantia da ausência dele”, finalizou.

Definitivamente o PMDB do Maranhão vai se apequenando a cada dia e os “caciques” do partido vão assistindo tudo de camarote.

Andrea Murad rebate Stênio Rezende

por Jorge Aragão

andreamarcApós os comentários do deputado Stênio Rezende neste blog, view a deputada Andrea Murad comentou a respeito de qualquer “equívoco” ao relacionar o governador Flávio Dino com a agiotagem como sugeriu o parlamentar.

A deputada fez um forte discurso sobre a relação do assessor de Márcio Jerry com o agiota Pacovan na sessão de quinta-feira sem ouvir qualquer reposta dos governistas. Ela considerou “uma pena que o deputado Stênio tenha dado essa declaração somente hoje e não tenha debatido esse assunto na sessão de ontem, thumb onde na tribuna, ampoule de fato, é o melhor local para um deputado debater tais questões, e isso não se trata de vale tudo”, e disse mais:

“Na sessão eu justificaria para o deputado Stênio Rezende o que afirmei e pediria que ele me respondesse se não é relevante saber o que faz nomeado no gabinete mais importante e mais próximo do governador, a pessoa que é o cobrador oficial do agiota Pacovan e que atua principalmente na cobrança do dinheiro da agiotagem junto a prefeitos, ex-prefeitos e pessoas ligadas à política. Eu estou dizendo que o assessor é, repito, é — e não era, — cobrador do agiota. Ele ainda é o chefe da cobrança. Daí a gravidade da denúncia. E eu pergunto, como um governador que jurou que iria fazer um governo sem fichas sujas, sem condenados, um governo de pessoas limpas coloca dentro do Palácio, ao lado do seu gabinete, um funcionário de um dos maiores agiotas do Maranhão? Sei que o superintendente é pessoa íntima do governador e do seu secretário Marcio Jerry, porque acompanhei a campanha e vi como são próximos. Mas, daí a nomeá-lo para um dos cargos mais importantes do governo sabendo o que ele faz, é muito suspeito. Me leva a acreditar que o governador, seu secretário e quem de fato manda no governo, tem com ele relação muito maior do que aparenta. Tenho certeza que o deputado Stênio sabe o que faz o funcionário Welington, pois o parlamentar tem relações com muitos prefeitos e ex-prefeitos que conhecem bem o funcionário de Pacovan. Já não bastava a relação promíscua do governador com outro grande agiota, aparece agora, atuando dentro do Palácio, outro envolvido com o chefe da agiotagem, sinceramente, isso precisa ser bem esclarecido. Quanto à questão da insegurança, não preciso de muitas palavras para explicar o fracasso do governo nesse setor tão importante para a vida das pessoas. O governador mentiu quando afirmou que iria aumentar o efetivo em mais dois mil policiais por ano. Até hoje, nenhum entrou no efetivo. Dos mil que autorizou, pouco mais de 160 conseguiram se habilitar para o curso de formação e aqueles que chegarem ao final, somente no ano que vem estarão nas ruas trabalhando. Também frustrou os policiais militares e civis com o arrocho salarial que anunciou, além de não garantir o custeio suficiente para manutenção das atividades das polícias. Ao invés de agir com eficiência, o governo achou que manipulando as estatísticas poderia enganar a população. Não deu certo e o povo está gritando por segurança. Por fim, debater sobre estas questões com o deputado Stênio na tribuna será um enorme prazer”, finalizou.

Stênio Rezende rebate críticas de Andrea Murad

por Jorge Aragão

STENIOREZENDEnovaO deputado Stênio Rezende (PRTB) rebateu o discurso duro feito pela deputada Andrea Murad (PMDB) contra o governador Flávio Dino (PCdoB), patient durante sessão realizada ontem (21), tadalafil no plenário da Assembléia Legislativa.

“Na ânsia de fazer oposição a qualquer custo, buy cialis a deputada Andrea Murad comete equívocos ao tentar envolver o governador em episódios que ele não tem nada haver. Entendo como legítimo o papel que a oposição representa na Assembléia, mas não podemos aceitar que a tribuna acabe se tornando um espaço para o “vale-tudo”, disse ele.

Sobre as críticas ao sistema de segurança, Rezende foi categórico ao destacar o esforço que tem sido feito para minimizar os problemas recebidos pelo novo governo.

“A deputada precisa usar de coerência e admitir que um dos maiores problemas recebidos pelo governador Flávio Dino está relacionado justamente à área da segurança pública. Aumentar o efetivo policial, combater o crime organizado e a corrupção, trabalhar a diminuição dos índices de violência e garantir investimentos para melhoria do sistema penitenciário tem sido bandeiras assumidas pelo Governo do Maranhão desde o dia 1 de janeiro. Alguns resultados positivos já podem ser apontados, mas outros só serão colhidos a médio e longo prazo”, ponderou.

Andrea Murad repercute investigação sobre agiotagem no Maranhão

por Jorge Aragão

andreamarcA deputada estadual Andrea Murad (PMDB) repercutiu mais um fato noticiado na imprensa sobre as investigações de agiotagem no Maranhão. Um dos cheques encontrados com o agiota preso, prescription o Pacovan, case é de um dos assessores diretos do Secretário de Articulação Política, Márcio Jerry. A deputada expressou preocupação com a possibilidade de um superintendente do órgão, José Wellington Leite, estar envolvido no escândalo investigado pela Polícia Civil e o Ministério Público.

“A questão principal e que todos devem ter consciência é, realmente, o que faz o José Wellington, assessor do Márcio Jerry quem de fato manda no governador. E a grande pergunta não é sobre o cheque do Wellington,  é o que ele, o cobrador oficial dos juros, faz trabalhando com o Márcio Jerry? Por quê? Essas respostas que temos que saber. O que o Wellington faz dentro da cozinha do Palácio, o que ele faz colado com o Márcio Jerry, por que ele trabalha com o Márcio Jerry”, alertou a deputada.

A parlamentar relembrou sobre o início das investigações sobre agiotagem, ainda na gestão de Aluísio Mendes, e criticou a sensação de insegurança que toma conta do estado com as constantes explosões a agências bancárias no interior do Maranhão, com os assaltos e mortes violentas na região metropolitana de São Luís.

“Preocupação com o povo zero, responsabilidade com o povo zero, segurança na cidade e no estado um caos, e ficam dizendo que as pessoas que estão fantasiando um movimento de insegurança. O sentimento é tão grande e real que chegou ao cúmulo de desmoralizar o governador, com um sequestro dentro da Secretaria de Minas e Energia do próprio governo do estado. É a desmoralização do governo, é para mostrar que o governo não está funcionando de forma alguma, é para dizer ao governador: V. Ex.ª é uma piada e ninguém respeita. Essa que é a verdade. Está bom de o governador começar a se cercar de pessoas sérias, honestas e competentes e se preocupar com as pessoas, se preocupar em dar a resposta para a sociedade. E que ele não pense que tudo vai ficar impune, porque o povo está vendo, as pessoas estão vendo quem ele coloca ao lado dele. Diga-me com quem tu andas, e eu te direi quem tu és. Muito obrigada a todos”, finalizou a parlamentar sendo aplaudida pelos presentes na galeria.

Andrea Murad quer nulidade de aluguel de prédio no valor de R$ 135 mil

por Jorge Aragão

ANDREAMURANOVAApós as denúncias sobre a locação de prédio pelo Governo do Maranhão, illness no valor de R$ 135 mil por mês, para abrigar setores administrativos da Secretaria de Estado de Saúde, a deputada Andrea Murad (PMDB) anunciou nesta terça-feira (19) que pedirá a nulidade do contrato com o imóvel que, para a deputada, não é compatível com o valor de mercado.

Ela explicou ainda a estrutura física da atual Vigilância em Saúde no Maranhão e disse que o espaço locado não é suficiente para comportar o órgão e nem outros setores informados como a central de regulação, atenção primária e a EMSERH.

“Não existe possibilidade desse prédio, que o governador Flávio Dino alugou por R$ 135 mil por mês, suportar a capacidade somente da Vigilância. Só este órgão possui 250 funcionários, fora os da Unidade Regional de Saúde fora os da Unidade Regional de Saúde que tem 20 caminhonetes. Juntando com a Vigilância são mais 40 carros oficiais pequenos, um micro-ônibus, 1 van, 50 caminhonetes, 3 caminhões frigoríficos para vacinas e 70 carros aproximadamente de funcionários. Impossível o prédio, nesse valor absurdo, comportar essa estrutura”, explicou a deputada.

A parlamentar conseguiu apurar ainda que no prédio alugado pela Secretaria de Estado da Saúde, também funciona um salão de beleza que segundo informações de funcionários no local, foi recentemente instalado. Andrea Murad já pediu, através de requerimento, cópia do contrato para saber qual a real estrutura que será oferecida pelo proprietário do imóvel e que justifique o valor de R$ 135 mil.

“Nada justifica esta imoralidade, esta indecência. Acham que podem fazer tudo e que vai ficar por isso mesmo. Pois entrarei com um a ação para pedir a nulidade desse contrato imoral de R$ 135 mil. O que justifica um aluguel nesse valor? Um prédio de dois andares por R$ 135 mil. E por que na Avenida dos Holandeses? A área mais cara de São Luís, o governo tem dinheiro sobrando, então?”, questionou a Andrea Murad.

Defesa – O deputado estadual Othelino Neto (PCdoB) defendeu o Governo das críticas da Oposição sobre o aluguel do prédio. O parlamentar disse que no prédio serão oferecidos diversos serviços à população e que as instalações, segundo o parlamentar, irão substituir e economizar os gastos com quatro edificações.

Segundo Othelino Neto, funcionarão no prédio a Secretaria Adjunta de Atenção Primária, a Vigilância Sanitária, a Vigilância Epidemiológica, o Comando da Central de Regulação e Transporte Médico, além da Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares.

De como os Murad incomodam Flávio Dino

por Jorge Aragão

muradChega a impressionar de como o governador do Maranhão, tadalafil Flávio Dino, tem demonstrado incomodo e preocupação com os Murad, em especial com o ex-secretário de Saúde do Estado, Ricardo Murad, e com a deputada estadual Andrea Murad, ambos do PMDB.

O governador Flávio Dino se deu o trabalho de retuitar uma informação prestada pelo jornalista Clodoaldo Correa sobre os Murad. No twitter, o jornalista chamava atenção para um eventual convite do senador João Alberto (PMDB) para que os Murad deixem o partido. Veja abaixo.

Fazendo um parênteses, alguém retuita algo quando acha interessante o que outra pessoa escreveu e quer repassar para frente a informação.

O Blog nem vai questionar se o governador, com tantos problemas que tem o Maranhão, não teria algo mais importante para fazer, mas confessa que achou estranho qual o interesse de Flávio Dino na informação, que, diga-se de passagem, foi negada pela deputada Andrea Murad.

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A única explicação é se Flávio Dino, inegavelmente mais próximo de João Alberto e do deputado estadual Roberto Costa, está esperando a saída dos Murad para convidar oficialmente o PMDB para ingressar no seu Governo.

No entanto, vale lembrar ao governador, que por mais próximo que esteja de alguns peemedebistas e que os Murad deixem o PMDB, a ex-governadora Roseana Sarney ainda é membro influente dentro da legenda e essa aproximação será mais complicada.

Agora se Dino não tiver interesse algum no PMDB, demonstrou um incomodo e uma preocupação exacerbada com os Murad. Se não for nenhuma coisa nem outra, a única opção que resta é que o governador é chegado a uma boa fofoca.