Oposição reforça tese de envios de homens da Força Nacional ao Maranhão

por Jorge Aragão

EdilazioeAdrianoDe O Estado – A bancada de oposição na Assembleia Legislativa reiterou ontem a cobrança para que o governador Flávio Dino (PCdoB) solicite do Ministério da Justiça o envio de homens da Força Nacional de Segurança Pública para reforçar o policiamento ostensivo no Maranhão.

Os pedidos vieram no mesmo dia em que o deputado Adriano Sarney (PV) garantiu a publicação, look no Diário Oficial da Casa, for sale de uma indicação ao comunista para que ele acione o MJ e formalize um pedido de apoio federal.

No debate que trava com os oposicionistas, a bancada aliada ao Executivo vinha sustentando que não há necessidade de convocação de forças externas e que, no ano passado, houve momentos de maior tensão e, mesmo assim, a gestão anterior não chegou a pedir a vinda da Força Nacional.

A informação dos governistas, no entanto, foi desmentida por um documento a que a oposição teve acesso, confirmando que em setembro de 2014 a então governadora Roseana Sarney (PMDB) encaminhou expediente ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, solicitando a permanência de tropas federais no Maranhão, durante a crise no sistema carcerário.

Para o deputado Adriano Sarney, o primeiro a propor a vinda de tropas federais para o Maranhão, a motivação para a recusa do Governo do Estado de atender à sugestão é política.

Ele sustenta que, atualmente, o maior problema da segurança no estado é de efetivo e que a vinda de homens da Força Nacional diminuiria o déficit de policiais nas ruas.

“O maior problema hoje da segurança estadual é o efetivo, isto foi admitido pelo próprio governador e pelo secretário. A Força Nacional seria uma solução objetiva a curto prazo até que as nossas polícias se estruturem. Este é o argumento irrefutável das proposições que apresentei na Assembleia. Não existem motivos, nem argumentos, a não ser de cunho político, para o governador não solicitar o apoio federal no policiamento ostensivo. Não é demérito algum solicitar ajuda federal. Não pedir é que é ser irresponsável.”, disse.

ANDREAMURADNOVAIntolerável – Na avaliação da deputada estadual Andrea Murad (PMDB) a falta de segurança “extrapolou o limite do tolerável”. “Mas o governo não se deu conta disso”, declarou. Ela endossou o posicionamento de Adriano Sarney, de que não é demérito para a gestão admitir problemas na segurança pública e solicitar ajuda do Governo Federal.

“Não vejo ser motivo de vergonha admitir a necessidade da Força Nacional para desenvolver operações ostensivas à criminalidade em nosso estado, de forma planejada e eficiente. Isso seria, sim, demonstrar preocupação e cuidado com o povo”, completou.

Em discurso na segunda­feira, o líder do governo na Assembleia, deputado Rogério Cafeteira (PSC), destacou que desde o início deste ano a PM já registrou 1.181 prisões e fez o encaminhamento dos presos para o Sistema Penitenciário do Estado.

Governo Roseana – Um documento assinado pela ex­governadora Roseana Sarney (PMDB) a que a bancada de oposição teve acesso na tarde de ontem derrubou o argumento dos governistas de que na gestão passada houve momentos de maior tensão no sistema de segurança pública do Maranhão e o Executivo, mesmo assim, não pediu auxílio do Governo Federal.

Documento assinado pela peemedebista no dia 12 de setembro comprova que naquela data, em virtude da manutenção do clima de insegurança no sistema carcerário, o Governo do Estado solicitava do Ministério da Justiça a prorrogação, por mais 90 dias, de tropas da Força Nacional que já estavam no Maranhão após em virtude de acordo de cooperação com o governo Dilma Rousseff (PT).

Na ocasião, a ex­governadora alertava para a necessidade de manutenção do efetivo no sistema prisional em virtude da inauguração do Presídio São Luís III (PSL III), em Pedrinhas, e da transferência de presos perigosos para a unidade. Havia receio de rebeliões.

“Com a chegada de 12 detentos, chefes de facções criminosas existentes no Estado, estes resistem à sua transferência para o novo presídio, onde terão de submeter­se às rotinas penitenciárias semelhantes às das unidades prisionais federais”, argumentava Roseana para embasar a solicitação.

O deputado Edilázio Júnior também reforçou a tese da Força Nacional e declarou que o Governo está sendo irresponsável e questionou a decisão do Governo Flávio Dino. “Estão colocando zelador para fazer papel de polícia, por que não colocar a Força Nacional?”.

“Se sou um príncipe, ele deve ser o bobo da corte”, rebate Adriano Sarney

por Jorge Aragão

adrianosarneynovaAs declarações desnecessárias, ailment desrespeitosas e infantis do deputado estadual Marco Aurélio (PCdoB), ailment da Tribuna da Assembleia Legislativa, na sessão ordinária da segunda-feira (09), foram respondidas pelo também deputado Adriano Sarney (PV), ofendido pelas agressões tolas.

Sem ter argumento plausível para justificar o motivo de ter votado, a mando do governador Flávio Dino, contra o requerimento do deputado Adriano Sarney, que pedia para que o governador solicitasse o envio de homens da Força Nacional, de maneira trenloucada Marco Aurélio foi agressivo e não teve ética parlamentar.

Ao invés de encontrar uma justificativa para ter cumprido uma ordem contra o desejo da maioria da sociedade maranhense, Marco Aurélio preferiu ser debochado e infantil, atingindo familiares do colega parlamentar, demonstrando o seu nível como parlamentar.

“O deputado que trouxe o requerimento tinha força, porque é da família. Era só falar ‘titia aumenta o efetivo’, ‘vovô vamos aumentar o efetivo da polícia do Maranhão’, era só falar assim, mesmo sem ter mandato, porque era um príncipe, que agora está sem trono”, declarou Marco Aurélio.

O deputado demonstrou seu baixo nível e infantilidade, afinal atingiu familiares de um colega parlamentar, pois ele deveria ter maturidade para entender que uma coisa é a tia do parlamentar e outra é a política e ex-governadora Roseana Sarney, a mesma coisa se aplica ao ex-presidente José Sarney.

marcoaureliofevAlém de infantil, Marco Aurélio foi covarde, pois se negou a conceder um aparte ao colega para receber a resposta que merecia, apesar de que o nível já demonstrado por Adriano Sarney não lhe permitiria se rebaixar ao nível apresentado pelo colega comunista.

No entanto, em conversa com o titular do Blog, Adriano lamentou a postura de Marco Aurélio e diz que esperava um debate em alto nível, mas atribui as agressões ao despreparo do colega e ao desespero pelo péssimo início do Governo Flávio Dino.

“Lamento esse tipo de postura, o debate deveria ser outro. Só posso atribuir essa atitude ao fato de que está ficando cada dia mais difícil defender o Governo, aí o caminho é partir para agressão covarde. No imaginário dele eu sou um príncipe e ele é, muito provavelmente, o bobo da corte que é escalado para defender o indefensável”, afirmou Adriano Sarney.

Pela postura de Adriano Sarney, reconhecida inclusive publicamente pela maioria dos deputados governistas, entre eles Othelino Neto (PCdoB) e Rogério Cafeteira (PSC), o episódio deixou uma péssima impressão do deputado Marco Aurélio.

Mas como já dizia a minha avó, cada um dá o que tem, e pelo que apresentou ontem o deputado Marco Aurélio, ele tem pouco a acrescentar no parlamento maranhense.

A estratégia equivocada dos governistas

por Jorge Aragão

votacaoNa sessão desta terça-feira (02), here na Assembleia Legislativa, order a base do Governo Flávio Dino adotou uma medida equivocada ao rejeitar o requerimento do deputado estadual Adriano Sarney (PV), cheap que apenas solicitava que o governador pudesse pedir reforço da Força Nacional ao Governo Federal.

Antes da votação, o deputado Adriano Sarney retirou da pauta de votação um primeiro requerimento onde pedia intervenção federal na Segurança. Esse pedido gerou polêmica, pois governistas alegaram que o parlamentar queria era afastar o governador do comando do Estado.

No entanto, o requerimento votado e rejeitado hoje pela base governista era simples e muito provavelmente não teria efeito prático algum, pois a decisão final de solicitar ou não Força Nacional caberia ao governador Flávio Dino.

Só que a rejeição dele gera um fato político, pois passará a impressão de que o Governo Flávio Dino não está preocupado com a violência que assombra os maranhenses. Além disso, imputa uma responsabilidade nos deputados que rejeitaram o simples requerimento.

A rejeição foi desnecessária em outros aspectos, pois como apenas solicitava que o governador pedisse a Força Nacional, o governador, mesmo com a aprovação do requerimento, poderia não pedir. Outro detalhe, por mais que o governador solicitasse a Força Nacional quem garante que o Governo Federal enviaria? Ou seja, a base governista trouxe para si uma responsabilidade desnecessária.

A rejeição do requerimento também demonstra a total incoerência do Governo Flávio Dino, afinal se possuímos o menor percentual na relação polícia/habitante e os mil policiais prometidos pelo governador, no início deste ano, só irão efetivamente está nas ruas em março de 2016, qual o motivo de não solicitar o apoio do Governo Federal?

A solicitação era tão importante e necessária, que os dois parlamentares que são policiais, Cabo Campos (militar) e Júnior Verde (civil), mesmo pertencendo a base governista, votaram pela aprovação do requerimento. Lembrando ainda que o deputado Cabo Campos é o presidente da Comissão de Segurança.

adrianosarneynovaAlém do Cabo Campos e Júnior Verde, mais seis deputados – Adriano Sarney, Sousa Neto, Edilázio Júnior, Wellington do Curso, Zé Inácio e Nina Melo – votaram pela simples aprovação do requerimento. O resultado da votação foi 14×8 pela rejeição da solicitação.

“O próprio governador e o secretário de Segurança estão reclamando da falta de policiais, mas ai quando apresentamos esse requerimento a base governista vota contra. Só espero que depois quem votou contra não se sinta culpado por não ter feito a sua parte para a diminuição da violência”, declarou Adriano Sarney.

Adriano assegurou que depois da rejeição do simples requerimento, ele continuará fazendo sua parte e apresentará agora uma indicação direta ao governador Flávio Dino sobre a solicitação da Força Nacional no Maranhão.

Por tudo isso é que o Blog entende que a aprovação do requerimento seria menos desgastante ao Governo, mas a cúpula governista deve saber o que faz, pelo menos deveria, pois deixaram os deputados governistas numa situação delicada.

Falta de aviso não foi, meu caro Jefferson Portela

por Jorge Aragão

CESARPIRESnovaO Blog bem que antecipou que o ataque raivoso e desnecessário do secretário de Segurança Pública do Maranhão, story Jefferson Portela, pilule a deputados estaduais não ficaria “barato” e de fato não ficou.

Na sessão desta segunda-feira (01), remedy vários deputados estaduais repudiaram a atitude de Portela, que na semana passada utilizou as redes sociais para rebater criticas pontuais a Segurança no Maranhão.

O primeiro a puxar a fila foi o deputado César Pires, que com um discurso eloquente, preciso e direto, não poupou Portela e disse que o delegado já se mostrou incapaz para permanecer como secretário de uma pasta tão importante como a Segurança.

“A truculência, a incapacidade, a virilidade e a inconsequência do senhor secretário de Segurança leva o destempero, mostrando seu desequilíbrio emocional e a sua falta de conviver com o cargo que tem, na verdade, a responsabilidade que tem sobre os vossos ombros, um incapaz. É preferível ser sabujo do Sarney a ser um aliado de um incompetente, de um incapaz, como o senhor Jefferson Portela”, afirmou Pires, que ainda foi aparteado por vários deputados que corroboraram com o discurso.

Os deputados Edilázio Júnior e Adriano Sarney ainda pediram um posicionamento oficial da Assembleia. Edilázio disse que protocolará uma Nota de Desagravo, já Adriano protocolou uma Nota de Repúdio.

“É hora de resgatar o respeito da Casa. Se nós deputados não agirmos com firmeza contra um insulto de um secretário de Estado, nós vamos ficar fadados a cada vez mais nos desmoralizar perante a sociedade”, declarou Adriano Sarney.

Para complicar ainda mais, alguns deputados chegaram a sugerir publicamente o retorno do deputado estadual Raimundo Cutrim para a Secretaria de Segurança e o pior de tudo, para Jefferson Portela, que nenhum deputado governista saiu em sua defesa, afinal não tinham mesmo o que falar.

Mas falta de aviso não foi, meu caro Jefferson Portela. Como já dizia minha avó, quem escreve o que quer, ouve e lê o que não quer.

Reforço Já!

por Jorge Aragão

adrianosarneyfev1Por Adriano Sarney

Como o prometido choque de gestão do atual governo não aconteceu, treat é imperativa a imediata presença do governo federal para apoiar e orientar o sistema de segurança do Maranhão. Nesse sentido, health dei entrada em um requerimento na Assembleia Legislativa que solicita à Presidente da República o envio de tropas federais com equipamentos adequados e homens treinados, medical contando com a expertise das forças armadas brasileiras. Uma presença temporária que serviria para pacificar a nossa capital e o interior do estado enquanto ganhamos tempo para estruturar nossa segurança.

A absurda expansão da violência tem que parar de maneira impactante. Não se trata de criticar governos anteriores ou o atual, mas de dar respostas rápidas à desordem que toma conta de nossas cidades. Apenas nos últimos dias presenciamos a morte de 4 policiais – que deveriam estar nas ruas nos protegendo -, armas perdidas e roubadas, assaltos a bancos e a ônibus, chacinas, 285 mortes violentas só na Grande Ilha e a incapacidade do estado em por fim às fugas nos presídios. Em recente pesquisa do instituto Escutec, a população expressou como sua maior preocupação a segurança pública, que ficou bem à frente de outros itens como saúde e infraestrutura, o que ilustra a sensação de insegurança que tomou conta do maranhense.

Para defender o meu requerimento, utilizo um argumento sólido, baseado nas declarações do próprio Governador do Maranhão, Chefe Maior da Polícia do Estado, e de seu subordinado direto, o Secretário de Segurança. Ambos afirmam em inúmeras entrevistas a veículos da imprensa regional e nacional, nas mídias sociais e em eventos públicos, o grande déficit no número de policiais do nosso sistema de segurança e apontam ainda que temos o menor efetivo do Brasil. A nossa proposição se baseia no fato de que essas declarações e entrevistas reconhecem a premência na adoção de medidas extraordinárias para o setor. Assim é, que o então recém-eleito governador incentivou, ainda no mês de outubro passado, na própria Assembleia Legislativa, por meio da bancada que lhe apoiara, requerimento que solicitava intervenção federal na segurança pública do Maranhão objetivando conter a onda de violência no estado. Esse requerimento foi aprovado. Os fatos não mudaram e a violência, pelo contrário, tem se demonstrado crescente e persistente sem que nada efetivamente tenha produzido resultados concretos para a segurança da população. Ou seja, no curto prazo, temos uma força policial aguerrida, mas insuficiente para conter a violência. Os mil policiais que, com grande alarde, o Governo disse ter convocado em janeiro foram, na verdade, excedentes do concurso da PM e do Corpo de Bombeiros, ou seja, pretensos candidatos a policiais. Dos mil convocados, cerca da metade compareceram ao teste de aptidão física (TAF) e apenas 388 foram aprovados para fazer a academia de polícia que iniciará em junho deste ano com duração de 6 meses. Portanto, serão efetivados e atuarão nas ruas apenas no ano que vem. Mas, destes 388, quantos completarão o curso? Agora, o governador está convocando mais 1.500 excedentes do concurso para passar pelo mesmo processo. Quantos realmente serão efetivados, e quando? Daí a minha proposição de reforço federal na segurança pública, uma proposta objetiva e rápida para resolvermos um problema imediato.

Isto dito, espero que a bancada governista na Assembleia, que tem a esmagadora maioria dos parlamentares, se sensibilize com o sofrimento da população maranhense e aprove o meu requerimento. Ganharíamos tempo para resolver os problemas de médio prazo como, por exemplo, a contratação de mais policiais militares e civis (delegados, investigadores, escrivães) e a estruturação das polícias, obedecendo ao indicativo da ONU de um policial para cada grupo de 300 pessoas. No longo prazo, o problema da segurança pública só será resolvido em definitivo com o adequado investimento em educação, o incentivo a geração de emprego e renda e o combate às drogas.

Aceitar apoio federal não é demérito para o Governo, pelo contrário, é uma oportunidade para dar um basta na violência e mostrar à população que podem ser dadas respostas imediatas aos grandes problemas. É colocar os interesses da sociedade acima dos interesses políticos e politiqueiros. Como expressou em 2008 o então presidente da Comissão Européia, Durão Barroso, em momentos excepcionais precisamos de medidas excepcionais.

Adriano Sarney é Economista, Administrador e Deputado Estadual (PV).

Pedido de intervenção federal na Segurança ganha destaque nacional

por Jorge Aragão

adrianonovaA Revista Época, generic da próxima semana, physician comenta o pedido de intervenção federal do deputado estadual Adriano Sarney na Segurança Pública do Maranhão. Veja abaixo a reportagem.

“Os deputados estaduais de oposição no Maranhão pressionam o governador do estado, stuff Flávio Dino (PCdoB), a pedir à presidente Dilma Rousseff a ajuda da Força Nacional de Segurança Pública.

Na última semana, quatro policiais foram mortos na Grande São Luís. De 2010 a 2014, o número total de homicídios aumentou 130% na região. Os oposicionistas dizem que o efetivo policial maranhense é pequeno para combater os criminosos.

Promotores do estado calculam que é preciso triplicar o efetivo da Polícia Militar. Um dos líderes desse movimento é o deputado estadual Adriano Sarney (PV), que é neto do ex-presidente da República José Sarney (PMDB).

Se o governador resistir a pedir apoio da Força Nacional, Adriano Sarney diz que ele mesmo o fará por meio de um requerimento da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão. A família Sarney e o governador Flávio Dino são rivais de longa data.”

É a Segurança Pública, ou melhor, a insegurança do Maranhão voltando a ser destaque nacional. Clique aqui e veja a matéria.

O xeque mate de Adriano Sarney

por Jorge Aragão

adrianosarneynovaA questão da Segurança, troche ou melhor, a falta dela no Maranhão, deu o tom aos debates políticos na Assembleia durante a semana. Inegavelmente a proposta de intervenção federal do deputado Adriano Sarney (PV) foi a mais polêmica do parlamento.

Reconhecido, até por deputados da base governista, como um dos oposicionistas mais centrados, Adriano Sarney pediu intervenção federal na Segurança do Maranhão. O que foi suficiente para que alguns levantassem a possibilidade de que a ideia seria tirar do poder o governador Flávio Dino (PCdoB).

O curioso é que o zelo excessivo de hoje não foi visto ontem, afinal a Assembleia Legislativa aprovou, por unanimidade, um pedido de intervenção federal do deputado Bira do Pindaré (PSB), em 15 de outubro do ano passado. É bem verdade que não houve intervenção, como não deveria acontecer este ano, mesmo que o requerimento de Adriano Sarney fosse aprovado.

No entanto, apesar de jovem e no primeiro mandato, Adriano Sarney soube jogar o jogo e após um bom debate com o deputado Eduardo Braide (PMN), o parlamentar do PV sempre alegando que sua proposta estava sendo interpretada equivocadamente, ele fez uma proposta que deixou os governistas sem saída.

“Se o problema é o meu pedido de intervenção federal, que estão equivocadamente imaginando que quero o afastamento do governador, eu retiro o requerimento e protocolo outro pedindo apoio da Força Nacional com envio de mil homens, até que os mil militares que o governador prometeu, estejam de fato nas ruas, o que deve acontecer em março do ano que vem”, propôs Adriano.

O parlamentar protocola o novo requerimento nesta quarta-feira (27), agora pedindo o reforço da Força Nacional e deixando os governistas numa situação delicada, afinal quem votar contra, vai fazer pouco caso dos inocentes que estão perdendo a vida e dos índices de violência alarmante que estão aterrorizando os maranhenses.

Agora é com os governistas, pois Adriano Sarney fez a parte dele, é bem feito, diga-se de passagem.

Adriano Sarney solicita intervenção federal no Maranhão

por Jorge Aragão

adrianonovaO deputado Adriano Sarney (PV) criticou duramente o Governo do Estado e o Sistema de Segurança Pública do Maranhão, seek na sessão desta segunda-feira (25/05), e anunciou que vai pedir, via requerimento, a Assembleia a intervenção federal no sistema de segurança estadual. “Estamos vivendo um caos na segurança pública do Estado. Há um sentimento enorme de insegurança em toda a sociedade”, afirmou Adriano.

Segundo o deputado, o governador Flávio Dino disse que convocou mil policiais, mas o que se ver são policiais ainda em curso de formação e os que estão nas ruas morrendo.

“Estamos presenciando no nosso Estado a morte de policiais. Só nos últimos dias, tivemos quatro. Armas perdidas e roubadas, fugas em presídios, 285 mortes violentas só na grande ilha. E o governador e o secretário de Segurança afirmando que a nossa força policial não é o bastante. O Governador do Estado e o secretário de segurança afirmaram publicamente que o Maranhão tem poucos policiais e a situação está fora de controle. Tudo que eu falei agora é motivo sim para uma intervenção federal, por isso estou entrando com requerimento à Presidente da República, depois da aprovação!”, destacou o parlamentar verde.

Para Adriano Sarney, mais uma vez, o governo do Estado e o Sistema de Segurança Pública não respondem aos anseios da sociedade.

“Precisamos do Exército e da Força Nacional nas ruas para garantir a segurança da sociedade que se sente hoje fragilizada e ajudar no enfrentamento à criminalidade”, disse.

Segundo o parlamentar o governo não tem tempo para colocar mil, mil e quinhentos, dois mil policiais nas ruas. “O que o governador fala, que está convocando mil e quinhentos policiais, na verdade são excedentes do concurso para fazer o TAF, e que no final das contas, vão sobrar no máximo trezentos a quatrocentos policiais, que não estarão aptos para ir para a rua ainda neste ano. Então, a necessidade de uma intervenção federal no nosso Estado para que a Força Nacional chegue maciçamente e o Exército com 3 mil, 4 mil, 5 mil homens na rua para fazer o policiamento ostensivo na nossa capital e no nosso interior. Nós precisamos ter paz, precisamos sair de casa e ter paz! A única forma de sairmos desse buraco que nós estamos é, a curto prazo, a intervenção militar e a intervenção federal.”, finalizou o deputado que foi propositivo em seu pronunciamento.

As observações pertinentes de Adriano Sarney

por Jorge Aragão

adrianosarneynovaDurante a última sessão desta semana na Assembleia Legislativa, discount o deputado estadual Adriano Sarney (PV), fez novamente uma análise interessante sobre o atual Governo.

De maneira coerente e equilibrada, Adriano assegurou não tem necessidade de falso moralismo e que o maniqueísmo que alguns tentaram instalar no Maranhão não surte mais efeito. Além disso, lembrou a ‘espantosa e surpreendente’ eleição de Flávio Dino para deputado federal.

“Essa guerra moral parece não ter fim e esse falso moralismo incomoda. Eu quero ajudar o Maranhão, eu quero ajudar o Governo do Maranhão a desenvolver o nosso Estado. Eu sempre falei isso, desde o momento em que eu fui eleito. Eu sempre falei que estava aqui pelo Maranhão e não para defender o Governo passado. Agora me dizer que Flávio Dino, que é um juiz federal, que foi eleito deputado Federal pelo Maranhão, com 130 mil votos foi porque ele era um bom juiz é risível, é imaginar que somos tolos. Então chega desse falso moralismo que não leva a nada, estou aqui para trabalhar pelo Maranhão. Se o governador quiser me chamar, conversar comigo, irei sem problemas e ajudarei no que for preciso e bom para o nosso Estado”, assegurou.

O parlamentar fez questão de lembrar aos governistas que foram eleitos para fazer o Governo da Mudança e não repetir práticas antigas e que condenavam.

“Se o Governo passado fez determinada coisa no passado, este governo, que é o Governo da Mudança, ele não pode repetir os mesmos ‘vícios’ que vocês tanto criticavam no passado. Então, o que se vê é uma incoerência, ou seja, o Grupo Sarney, no passado processou o jornal, então, agora eu posso processar jornal, o Grupo Sarney, no passado fez festa no Palácio dos Leões, então, agora eu posso fazer festa no Palácio dos Leões; o Grupo Sarney, no passado indicou secretários, então, agora nós vamos usar as indicações políticas para indicar secretários. Ora, vocês têm que decidir se vocês são o Governo da Mudança ou se vocês são o Governo das velhas práticas que vocês sempre contrariaram”, questionou.

Adriano Sarney finalizou dizendo que se o Governo continuar fazendo o que ele criticava, em alguns casos até piorando, será o maior estelionato eleitoral que o Maranhão já teve.

“O governador Flávio Dino não pode fazer o que ele tanto criticava; não pode. É uma questão moral, é uma questão ética, senão, infelizmente, eu vou ter que subir à tribuna, e falar que está sendo feito, e aí, sim, um estelionato eleitoral”, finalizou.

Mais uma vez preciso nas observações.