Adriano Sarney e o Porto do Itaqui

por Jorge Aragão

adrianoPor Adriano Sarney

O porto do Maranhão não pode servir de instrumento político. Tanto o debate em torno de sua devolução à União, healing quanto a comparação forçada entre a atual e a antiga administração, cialis enfraquecem o principal foco estratégico do Itaqui: o de ser um dos vetores da economia de nosso estado.

Ao invés de atuar em ações pragmáticas de melhorias operacionais e comerciais, os assessores do governo estadual preocupam-se em maquiar entrevistas e apresentações de resultados financeiros com o objetivo de comparar gestões. Uma visão míope e perigosa que não trará qualquer benefício, direto ou indireto, à população. Não há como comparar números frios de 2014 com os de 2015, já que foi apenas em 2015 que o TEGRAM foi inaugurado e que a Suzano Celulose começou a atuar a plena carga. Em 2014, o berço 103 estava parado para as obras do carregador de navios do TEGRAM e a Suzano Celulose estava funcionando de forma descontinua o que, certamente, impactou no faturamento e nos custos da EMAP.

O lucro da empresa no ano passado foi um reflexo direto do aumento do faturamento, fato que não é mérito da atual gestão mas, principalmente, dos investimentos do governo federal no TEGRAM e da iniciativa privada na Suzano Celulose. Em 2014 o porto obteve um faturamento bruto de R$ 134 milhões e em 2015 de R$ 196 milhões, portanto um acréscimo de R$ 62 milhões, fruto de investimentos e ações que já estavam em andamento.

A obrigação da atual gestão é a de dar continuidade a essas ações sob pena de descumprir clausulas do convênio de delegação 016/2000 celebrado entre a União Federal e o Estado do Maranhão. Esse instrumento passou à EMAP a administração do Porto Organizado do Itaqui, do cais de São José de Ribamar, do Terminal de Ferry Boat de Ponta da Espera e do Cujupe pelo prazo de 25 anos.

O convênio diz, ainda, que a receita portuária deve ser administrada pela EMAP e toda a remuneração proveniente do uso da infraestrutura, tarifas de abicagem, armazenagem, contratos operacionais, alugueis e projetos associados, devem ser aplicadas exclusivamente no custeio das atividades delegadas, manutenção das instalações e investimento no Porto do Itaqui, por serem, efetivamente, recursos federais, pertencentes à União.

Quando gestores da EMAP argumentam contra a “federalização” do porto, demonstram desconhecimento da condição legal de sua atividade. A falta de conhecimento básico do negócio talvez esteja ligada a outro fator que, infelizmente, atua contra a permanência do porto sob a administração estadual: o uso desta importante estrutura como cabide de empregos. Em 2015, houve um aumento de R$ 4.7 milhões com despesas de pessoal, resultado da criação de centenas de cargos comissionados.

O debate sobre a devolução ou não da administração do porto à União é claro e objetivo: se constatadas irregularidades ou se a EMAP não tiver capacidade de gerir o complexo de forma apropriada, investindo e ampliando a sua estrutura como prevê o Convênio, então, troca-se o comando de mãos. Contra a administração pelo governo estadual pesam a falta de conhecimento de seus assessores, o cabide de empregos e o baixo reinvestimento na estrutura portuária. Com efeito, todo o recurso proveniente do porto deve, por obrigação legal, ser reinvestido na sua estrutura. Então, trata-se apenas de benefícios da gestão, pois nenhum recurso pode sair do porto para os cofres do estado. O seu maior tesouro são as oportunidades de geração de riqueza para o Maranhão.

Portanto, o que realmente interessa ao povo maranhense é a eficiência e o crescimento deste tesouro prospectado há 50 anos. O que interessa é que esteja nas mãos da melhor gestão, seja ela estadual ou federal.

Adriano Sarney é economista, administrador e deputado estadual pelo PV.

Oposição, Governo e FAMEM debatem alterações no ICMS

por Jorge Aragão

famemNesta quinta-feira (28), pills na Assembleia Legislativa, diagnosis deputados oposicionistas, doctor governistas e a FAMEM deram mostras de como deve ser o debate político no Maranhão.

Numa reunião que contou com as presenças do presidente da FAMEM, Gil Cutrim e os deputados estaduais Rogério Cafeteira (PSB), que também é Líder do Governo Flávio Dino, Adriano Sarney (PV) e Josimar de Maranhãozinho (PR), todos começaram a debater mais profundamente sobre a alteração do ICMS, que deve acontecer após a aprovação de um Projeto de Lei encaminhado pelo Executivo.

Gil Cutrim e os parlamentares destacaram a realização de uma audiência pública – proposta pela Comissão de Assuntos Municipais da Assembleia Legislativa, presidida por Adriano Sarney, e que ocorrerá na tarde do dia 05 de maio na Sala das Comissões da AL – como um fórum importante para que a proposta seja esmiuçada.

“O projeto do Governo segue linhas de propostas que estão em vigor em outros estados, inclusive da região Nordeste. A ideia é interessante. No entanto, muitas dúvidas ainda são levantadas, como é o caso do coeficiente que será utilizado para a nova base de cálculo. E é por isso que se faz necessário ampliar o debate e tratativas”, afirmou Gil Cutrim

O Líder do Governo na AL, Rogério Cafeteira, destacou a importância da reunião para o avanço do debate sério e em benefícios dos municípios maranhenses.

“O mais importante foi a demonstração que todos estamos juntos para debater, independente de posicionamento político, o que for melhor para os municípios maranhenses. Agradeço a visita do presidente da FAMEM, o prefeito Gil Cutrim que veio debater conosco esse importante Projeto de Lei”, salientou Cafeteira.

Novas reuniões devem acontecer até a realização da Audiência Pública e que o exemplo dado hoje por Adriano Sarney e Rogério Cafeteira se torne uma regra, não uma exceção.

Oposição comenta saída de Marcos Pacheco da Saúde no Governo Dino

por Jorge Aragão

oposicao1Os quatro deputados oposicionistas na Assembleia Legislativa do Maranhão – Sousa Neto (PROS), here Andrea Murad (PMDV), Adriano Sarney e Edilázio Júnior (ambos PV) – comentaram a mudança na Secretaria de Saúde do Governo Flávio Dino, confirmada pelo Blog (reveja).

Sousa Neto, ainda na Tribuna da Assembleia, foi o primeiro a destacar a mudança. O parlamentar lembrou o descaso com o Hospital Macrorregional de Santa Inês, que por questões políticas, nunca foi entregue e lamentou o caos em que se encontra a Saúde Pública do Maranhão.

“A Oposição tem cobrado muito do desserviço que o ex-secretário Marcos Pacheco tem feito para o Maranhão, um sucateamento da saúde pública. Quem não lembra de como eram as UPAS, há dois anos? Como não era o hospital Carlos Macieira? Como não era o hospital que hoje é um centro oncológico? E quem não lembra da FEME, da Farmácia de Medicamentos Especiais? Quem não lembra do antigo hospital Riod, que é o Centro de Especialidades Médicas? Quem não lembra de como a saúde pública era tratada de uma forma humanizada. Hoje a saúde pública no Estado do Maranhão encontra-se na UTI, uma lástima a saúde pública do Estado do Maranhão”, desabafou.

Já Adriano Sarney destacou que a descontinuidade do Programa Saúde é Vida, implantada no Governo Roseana pelo ex-secretário Ricardo Murad, foi prejudicial para o Maranhão.

“O Governo Flávio Dino está perdido na área da Saúde. Deveriam retomar o maior programa de Saúde do Norte/Nordeste, em vez de mudar a Saúde do estado para pior”, disse.

A líder do Bloco Parlamentar de Oposição, Andrea Murad também destacou o “caos que foi se instalando no sistema”, criticou a demora na exoneração de Marcos Pacheco e afirmou que quem manda na pasta é o jornalista Márcio Jerry, secretário de Comunicação do Governo Flávio Dino.

(mais…)

Adriano Sarney também questiona gestão Flávio Dino

por Jorge Aragão

O programa partidário do PV deve começar a ser veiculado a partir deste fim de semana, link mas assim como o Blog antecipou a participação do deputado estadual Edilázio Júnior (reveja), ed o Blog também antecipa a inserção gravada pelo deputado estadual Adriano Sarney.

Assim como Edilázio, Adriano Sarney também questionou a gestão do governador Flávio Dino no Maranhão. Adriano diz que nada mudou com o governo da mudança e assegura a piora da Saúde e da Economia do Maranhão. Veja abaixo.

Os dois pesos e duas medidas de Bira do Pindaré

por Jorge Aragão

biraNesta quarta-feira (30), and o principal assunto na Assembleia Legislativa foi o impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT) e a decisão tomada pelo PMDB de desembarcar do Governo Federal.

Entretanto, look chamou atenção um discurso incoerente e com dois pesos e duas medidas utilizado pelo deputado estadual Bira do Pindaré (PSB), que apesar do seu partido ser favorável ao impeachment, ele tem se posicionado contrário, seguindo os passos do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).

Bira ao comentar o posicionamento do PMDB e da ex-governadora Roseana Sarney, classificou a atitude como oportunista.

“Ontem, quando ouvi a declaração da ex-governadora Roseana Sarney dizendo que era o momento certo para o PMDB sair do governo, aquilo é absolutamente a comprovação do oportunismo que sempre presidiu esta aliança entre o PT nacional e o PMDB no Brasil. Isso sim é oportunismo”, declarou.

Mais tarde Bira do Pindaré voltou ao cansado discurso da Oligarquia Sarney, culpando a tal oligarquia pelo atraso do Maranhão. O que Bira não esperava foi a reação do deputado Adriano Sarney (PV).

adrianoDe maneira astuta, Adriano Sarney lembrou que no atual grupo de Bira do Pindaré, comandado por Flávio Dino, existem inúmeros políticos, ou representantes deles, responsáveis pelo atraso do Maranhão, afinal integravam a Oligarquia Sarney e foram governadores, como: Luiz Rocha, José Reinaldo, João Castelo e Epitácio Cafeteira.

Acuado, Bira do Pindaré, de maneira incoerente, disse que esses são dissidentes e a saída, ou troca de lado, foi algo normal.

“Mas é bom dizer que essas pessoas que hoje estão na base do Governo Flávio Dino, que vieram para cá e assumiram o Governo a partir de então, eles são dissidentes. Estiveram lá, mas em um dado momento passaram a ser dissidentes e vieram somar força conosco”, afirmou.

Ou seja, para Bira do Pindaré quando Roseana Sarney deixa o Governo Dilma Rousseff ela é traidora e não dissidente, mas quando qualquer político deixa a tal Oligarquia Sarney e se une a Flávio Dino ele é dissidente e não traidor.

Assim sim, mas assim também não, meu caro Bira do Pindaré.

Oposição aponta responsabilidade do Governo Dino no desemprego

por Jorge Aragão

edilazioDe O Estado – Deputados da bancada de oposição na Assembleia Legislativa responsabilizaram o governo Flávio Dino (PCdoB) pelo recorde de fechamento de postos de trabalho registrado no Maranhão pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Os dados, cialis divulgados na terça­feira, stomach 22, buy pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), apontam para o fechamento de 9.203 postos de trabalho com carteira assinada no Maranhão, só nos meses de janeiro e fevereiro deste ano.

Para o deputado Edilázio Júnior (PV), a gestão comunista não tem conseguido incentivar a geração de emprego atrás da garantia de condições para a manutenção dos postos de trabalho pelas empresas. “Falta incentivo”, destaca.

Segundo ele, em vez de incentivar a indústria e o comércio, Flávio Dino apenas aumenta impostos.

“O governador Flávio Dino não propôs incentivo algum ao mercado e não adotou medidas que poderiam ir de encontro à crise. Pelo contrário, aumentou impostos, como o ICMS, assistiu inerte ao fechamento de empresas em todas as regiões do estado, conseguiu promover uma queda abrupta do PIB do Maranhão e aumentou os gastos com pessoal na sua administração, uma incoerência”, pontuou.

A líder do bloco de oposição, deputada Andrea Murad (PMDB), aponta “falhas graves” da política de geração de emprego e renda do governo Flávio Dino. Na avaliação da peemedebistas, o resultado de agora é um dos efeitos, por exemplo, da paralisação de várias obras do Executivo que haviam sido contratadas a partir da contração de um empréstimo no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

“Eram várias empresas, direta e indiretamente, envolvidas nas centenas de obras que quebraram com a medida drástica de um governador que possuía todos os mecanismos para manter a engrenagem do desenvolvimento, diferente inclusive da realidade nacional”, ressaltou.

Números – Segundo os dados do Caged, em janeiro já haviam sido eliminados mais de 3 mil empregos celetistas no estado. E pelos dados de fevereiro, foram perdidas 5.833 vagas, equivalentes à redução de 0,63% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior.

Pelo levantamento do Caged, as atividades que mais contribuíram para a queda de vagas no mercado de trabalho maranhense nos dois primeiros meses do ano foram, principalmente, a construção civil (­5.127 postos), comércio (­2.242 postos), indústria de transformação (­655 postos) e serviços (­438 postos). Até mesmo o setor agropecuário registrou eliminação de vagas de trabalho: 277.

Na série com ajustes, nos últimos 12 meses verificou­se declínio no nível de emprego formal no estado, que em números absolutos correspondem a 19.022 postos de trabalho que foram fechados no Maranhão.

Em todo o país, segundo o Caged, houve uma queda de 104.582 empregos com carteira assinada em fevereiro. O saldo, que é resultado de 1.276.620 admissões e 1.381.202 desligamentos, equivale a uma variação negativa de 0,26% no estoque de empregos, comparada com o mês anterior.

adrianoandrea

Ao comentar o assunto, o líder do PV na Assembleia Legislativa, deputado Adriano Sarney, afirmou que o aumento do desemprego no Maranhão, mas do que motivado por fatores nacionais, é fruto de uma “política econômica equivocada” do governo Flávio Dino (PCdoB).

Para ele, todas as recentes medidas do Executivo surtiram efeito negativo na economia maranhense.

“O governo estadual que aumenta tributos, reduz investimentos públicos, incha a máquina, entre outras medidas incompatíveis com o combate à crise econômica que o país vive”, disse.

Na semana passada o parlamentar verde já havia se manifestado sobre a queda de 5% no Produto Interno Bruto (PIB) do Maranhão em 2015, o pior desempenho do Nordeste, juntamente com o da Paraíba (5,1%).

Em discurso na tribuna da Assembleia Legislativa, ele fez uma avaliação da economia do estado. Segundo Adriano, o corte de investimentos do governo, o inchaço da máquina pública, o aumento de impostos e a falta de políticas anticíclicas foram fatores determinantes para a queda do PIB estadual.

“É com tristeza que subo à tribuna para relatar um estudo feito pelo jornal Valor Econômico. Nesse levantamento, o Maranhão se destaca como um dos piores do Brasil em crescimento econômico em 2015. É triste a situação atual por que desde 2010 o estado vinha crescendo a uma escala de 10% ao ano, acima da média nacional”, afirmou o deputado.

O disputado Wellington do Curso

por Jorge Aragão

wellingtonnovaO bom desempenho na Assembleia Legislativa e a postura independente adotada pelo deputado Wellington do Curso já estão lhe rendendo frutos e reconhecimento.

Depois que confirmou sua saída do PPS, stuff aproveitando a “janela” – prazo autorizado pelo Congresso Nacional para a troca de partidos a políticos com mandatos, sovaldi sem o perigo de serem questionados na Justiça Eleitoral – Wellington do Curso não para de receber convites de vários partidos políticos.

Os dois últimos a convidarem Wellington para se filiar foram os grandes PMDB e PV. O PMDB formulou convite através do vereador Fábio Câmara, ask presidente da Executiva Municipal em São Luís (veja aqui).

Já o convite do PV foi formulado pelo colega deputado estadual Adriano Sarney que também preside a Executiva Municipal da capital maranhense. Além do convite, Adriano ainda assegurou que Wellington seria o candidato a prefeito de São Luís pelo PV (veja).

Além de PMDB e PV, Wellington também já havia sido convidado para ingressar no PMB e PP. Entretanto, vale destacara que o dia 02 de abril é o prazo final para que qualquer candidato que queira disputar as eleições deste ano esteja filiado num partido político.

É aguardar e conferir.

De novo e impressionante: Rose Sales muda de partido mais uma vez

por Jorge Aragão

rosePelo visto não é apenas a deputada federal Eliziane Gama (REDE) que segue perdida e disposta a mudar de legenda novamente. A vereadora de São Luís, diagnosis Rose Sales, health também pré-candidata à Prefeitura Municipal deverá mudar de partido pela terceira vez, num curtíssimo período de tempo. A informação foi confirmada pelo Blog do Diego Emir (veja aqui).

Rose Sales depois de deixar o PCdoB se transferiu para o PP, mas logo depois deixou o PP e se filiou com todas as pompas no PV, mas agora resolveu deixar o PV e se filiar ainda nesta semana no PMB (Partido da Mulher Brasileira).

Indiscutivelmente um recorde para a política do Maranhão, afinal menos de um ano a vereadora ingressará no quarto partido diferente e com ideologias partidárias bem distintas, mas isso parece pouco importante para Rose Sales.

Pior é que a saída do PV está longe de ser uma saída amigável. O deputado estadual Adriano Sarney, presidente do PV em São Luís deixou claro sua frustração com a vereadora que seria candidata pelo partido na disputa eleitoral.

“A Rose já nos relatou a sua desfiliação. Não é uma saída de comum acordo. Agora é recuperar o tempo perdido e respeitar a saída dela. Vamos buscar entre os nossos nomes, um possível pré-candidato”, afirmou.

Se Rose Sales vai para o seu quarto partido em menos de um ano para viabilizar sua candidatura à Prefeitura de São Luís, a saída da vereadora do PV pode abrir vaga para outra pré-candidata, afinal Eliziane Gama não quer ficar na REDE e encontra enorme dificuldades para se filiar no PSB.

Sendo assim, pode ser que se una a fome com a vontade de comer, ou seja, Eliziane Gama no PV, pela atual circunstância do cenário político, passou a ser uma possibilidade real.

PV terá dificuldades para garantir espaços na Assembleia Legislativa

por Jorge Aragão

PVApesar de um acordo entre os blocos parlamentares na Assembleia Legislativa, o Partido Verde (PV), que ficou isolado com somente quatro deputados, terá dificuldades para garantir espaços no parlamento maranhense.

A ida do DEM para o Bloco União Parlamentar (BUP), fazendo com que o bloco passasse a ter nove deputados, inviabiliza espaços do PV nas comissões técnicas da Casa e principalmente na composição da nova Mesa Diretora para o biênio 2017/2018.

Pelas informações já obtidas pelo Blog, a nova Mesa Diretora será composta por seis deputados do Blocão do Governo, incluindo o presidente da Casa, Humberto Coutinho, que deverá ser reeleito; dois deputados do BUP e um deputado do PMDB.

A situação ficou dessa maneira após PMDB e PV não terem firmado um acordo e com isso os quatro deputados verdes – Adriano Sarney, Edilázio Júnior, Rigo Telles e Hemetério Weba – ficaram isolados. Agora, com a composição final dos blocos parlamentares e uma ‘recomendação’ do Palácio dos Leões, terão dificuldades para garantirem espaços na Assembleia Legislativa.

É aguardar e conferir.

Mentira ter perna curta, meu caro Flávio Dino…

por Jorge Aragão

Desde as declarações dadas pelo presidente do Conselho Diretor da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos, case Wagner Cabral, e pelo advogado Luis Antônio Pedrosa, ex-presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-MA, onde ambos afirmaram que o Governo Flávio Dino teria pactuado com criminosos para evitar novas rebeliões no Complexo Penitenciário, que inclusive teve repercussão nacional (reveja), o assunto tem cada vez mais debatido.

O “controle” do sistema penitenciário está custando um preço alto para a sociedade maranhense. “Ações criminosas, em que facções operam assaltos a ônibus, latrocínios e explosões de banco, estão ocorrendo com maior intensidade”, acusou Pedrosa.

O Governo Flávio Dino parece ter ficado atordoado com as declarações e não conseguiu rebate-las. Inicialmente foi dito que o problema era que em ano eleitoral esse número de práticas aumentava. Entretanto, a desculpa não se sustentou, afinal em 2014 (que foi um ano eleitoral), tivemos bem menos assaltos a bancos/explosões de caixas eletrônicos/bancos do que em 2015, que não foi ano eleitoral.

Depois o Governo Flávio Dino afirmou que esse tipo de crimes teria crescido em todo o Brasil. Que seria um problema nacional. Mas como mentira ter perna curta, o deputado estadual Adriano Sarney, desmontou mais essa justificativa.

Através das redes sociais, Adriano Sarney, postou uma reportagem onde a Confederação Nacional dos Trabalhadores de Segurança Privados mostra que, em todo o Brasil, o número de ataques a bancos diminuíram em todo o Brasil.

“O governo fala que essas explosões fazem parte de um problema nacional. Está aí a resposta: nacionalmente diminuem e no Maranhão aumentam”, declarou Adriano Sarney. Veja abaixo.

adrianoface

Só que o Maranhão parece estar na contramão. Para piorar, janeiro de 2016 vai bater todos os recordes. Já foram doze agências/caixas eletrônicos assaltados/explodidos em todo o Maranhão em 25 dias.

Pelo visto é bom o Governo Flávio Dino inventar outra justificativa, pois até agora nesse embate Wagner Cabral e Antônio Pedrosa seguem em vantagem, afinal contra fatos e números não existem argumentos.