O vice-governador e pré-candidato ao Governo do Maranhão, Carlos Brandão (PSDB), admitiu, em entrevista ao O Estado, que existe sim uma dificuldade na união do grupo político comandado pelo governador Flávio Dino (PSB) em torno de um único nome para as eleições de 2022, pelo menos com relação a disputa do Palácio dos Leões.

Brandão reconheceu o esforço do governador Flávio Dino em busca de uma unidade, mas disse que nem sempre isso será possível.

“A unidade é importante, mas nem toda vez se consegue. Vamos ver se a gente, até lá, consegue fazer algum esforço para estar todo mundo unido”, destacou.

O vice-governador fez questão de reconhecer que todas as pré-candidaturas possuem legitimidade, mas entende que existe um compromisso em prol da unidade de um grupo, pelo bem do Maranhão e continuidade do trabalho do governador Flávio Dino.

“Todos nós estamos trabalhando pela unidade. De fato, as candidaturas colocadas todas são legítimas, todos os pré-candidatos têm partidos, têm filiações partidárias, então é legítimo que eles possam pleitear. E todos têm projetos para o Maranhão. Agora, na carta que nós assinamos, na última reunião que fizemos, entre todos partidos e lideranças políticas, o governador foi bem claro sobre isso: primeiro foi colocado que nós teríamos apenas um candidato a senador; segundo, que o processo sucessório seria conduzido pelo governador Flávio Dino, e todos assinaram a carta; e que ele só teria um candidato [a governador]. Ele, inclusive, colocou bem claro que não iria repetir o que aconteceu em 2020, de ele ter vários candidatos e ele se manifestar apenas no segundo turno. Então ele deixou na carta que terá apenas um candidato. E que, durante esse período em que todo mundo está fazendo a sua movimentação, sua mobilização, a gente trabalharia pela unidade”, afirmou.

Brandão ainda destacou que existe uma nova reunião agendada para novembro, com todo o grupo político do governador Flávio Dino, para tratar sobre as eleições 2022. O que ainda não se sabe é se Dino “baterá o martelo” ou se postergará ainda mais a sua decisão. Clique aqui e leia a entrevista na íntegra.

É aguardar e conferir, mas a cada dia que passa, menos se acredita numa unidade e mais se aposta num racha ainda maior na base de Flávio Dino, vide que o grupo comandado pelo deputado federal, presidente do PL no Maranhão e pré-candidato ao Governo do Estado, Josimar de Maranhãozinho, já abandonou a barca dinista.

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Mesmo diante de uma decisão judicial, obrigando que 90% da frota do transporte público funcionasse normalmente, o Sindicato dos Rodoviários optou por manter a paralisação geral e por tempo indeterminado.

Desta forma, a capital maranhense amanheceu sem nenhum ônibus circulando. Rodoviários inclusive estão na frente das garagens das empresas de transporte evitando que qualquer ônibus possa sair das garagens para circular.

Diante do impasse, como de costume, o maior prejudicado acabada sendo o usuário do transporte público coletivo de São Luís, que precisará encontrar alternativas para se deslocar na capital maranhense.

Vale lembrar que a Justiça determinou multa diária de R$ 50 mil ao Sindicato dos Rodoviários no descumprimento da decisão, como está acontecendo.

O Sindicato dos Rodoviários alega que tem insistido num diálogo com o Sindicato das Empresas de Transporte, mas que a contraproposta apresentada, pasmem, foi pior que a proposta colocada em negociação.

Os Rodoviários alegam que foi justamente por esse motivo, a falta total de interesse do Sindicato das Empresas de Transporte, que optaram por manter a greve geral e por tempo indeterminado, mesmo diante da decisão judicial.

É aguardar e conferir, mas até agora São Luís segue sem o transporte público.

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Lamentavelmente mais um parlamento municipal do Maranhão registrou, nesta quarta-feira (20), uma cena lamentável. Desta vez o triste episódio foi na Câmara de Vereadores de São Luís.

Durante um debate sobre as emendas à LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), os vereadores Chico Carvalho (PSL) e Marquinhos (DEM) bateram boca e trocaram insultos. O vídeo acima, na sua parte final comprova o lamentável episódio.

O presidente da Casa, Osmar Filho (PDT), precisou intervir para evitar que as trocas de ofensas tivessem continuidade.

Mais um triste episódio para a política maranhense e que apenas prejudica a já desgastada classe política perante a sociedade e o eleitor.

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Mesmo após a decisão judicial que determinava a circulação da frota de 90% do transporte público em São Luís, o Sindicato dos Rodoviários confirmou que a greve geral está mantida e será iniciada nesta quinta-feira (21).

Através de uma Nota divulgada na noite desta quinta-feira, o Sindicato dos Rodoviários confirmou que a paralisação por tempo indeterminado está mantida e que a greve só será encerrada quando o Sindicato das Empresas de Transporte (SET) apresentar uma proposta decente.

“A entidade reforça, que tentou de todas as maneiras, manter um diálogo com os patrões, para que as negociações avançassem e a greve fosse suspensa, sem causar nenhum tipo de transtorno aos usuários, o que não aconteceu. Sendo assim, não resta outra alternativa para os trabalhadores, que não seja cruzar os braços. O Sindicato dos Rodoviários do Maranhão respeita toda e qualquer decisão da justiça, mas defende a liberdade de poder manifestar-se, quando os direitos da categoria, não são garantidos. Contamos com a compreensão da população e o apoio dos trabalhadores rodoviários”, diz a Nota do Sindicato dos Rodoviários.

Vale lembrar que, em decisão liminar a desembargadora federal do Trabalho, Ilka Esdra Silva Araújo, determinou que 90% da frota circulasse normalmente (reveja aqui).

É aguardar e conferir, mas pelo visto, mais uma vez, a parte mais fragilizada desse embate, que é o usuário do transporte público coletivo de São Luís, é quem será a maior prejudicada.

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O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), fez questão de parabenizar publicamente os integrantes da CPI da Covid-19, no Senado, pela apresentação do relatório final após seis meses de trabalho.

Dino partiu para cima do presidente da República, Jair Bolsonaro, chamando ele e alguns de seus aliados e/ou auxiliares de bandidos.

“Meus cumprimentos aos integrantes da CPI do Senado pelo relatório revelando um impressionante acervo de crimes, com o maior número de vítimas da historia do Brasil. Bandidos seguem rindo em cima do sofrimento de milhares de famílias. Mas serão julgados, na terra e no céu”, destacou o governador maranhense.

O problema é que Flávio Dino parece não lembrar das vítimas do Nordeste, em especial do Maranhão, que poderiam ter sido salvas, caso os respiradores, que foram pagos pelo Consórcio Nordeste, mas que jamais chegaram, tivessem sido utilizados pelos pacientes com Covid.

Nesse caso, quem seriam os bandidos???.

Outra visão – O ex-deputado Joaquim Haickel teve uma visão totalmente diferente de Flávio Dino sobre a CPI da Covid-19.

Haickel lembrou que a CPI foi extremamente parcial, uma vez que se preocupou apenas em investigar os eventuais crimes cometidos pelas autoridades federais, mas se recusou a investigar possíveis crimes de autoridades estaduais e municipais.

“A CPI da Covid do Senado foi duplamente parcial. Parcial pelo fato de um ter um lado, e por investigar apenas os erros e desatinos concernentes ao presidente da república, não investigando as ações nocivas ao povo brasileiro, cometidas pelas autoridades municipais e estaduais”, disse Joaquim Haickel.

Duas maneiras bem distintas de encarar a tal CPI da Covid-19, que, muito provavelmente, não terá desdobramento algum.

É aguardar e conferir.

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Quando assumiu o Governo do Maranhão, Flávio Dino (PSB), em 2015, prometeu mudar a triste realidade do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) no estado maranhense.

No entanto, passados sete anos da promessa de Dino, praticamente nada mudou e o Maranhão segue entre os três últimos estados brasileiros com o pior IDH.

De acordo com uma projeção com base no Relatório de Desenvolvimento Humano do Brasil, do Atlas de Desenvolvimento Humano para 2020, descontados em média de – 0.020 com simulação do IDH ajustado à pandemia do COVID-19, o Maranhão terá IDH de 0.782, somente a frente de dois estados: Alagoas com 0.771 e o Pará com 0.754.

O deputado Edilázio Júnior (PSD) fez questão de lembrar que, por esses números, fracassou a promessa de Flávio Dino e o programa Mais IDH desenvolvido na atual gestão estadual.

“O Maranhão continua entre os últimos três piores resultados do Brasil, no que diz respeito ao Índice de Desenvolvimento Humano! Ou seja, o programa Mais IDH do Governo do Maranhão foi um fracasso! Sete anos depois, o governo comunista mostra o retumbante fracasso, piorando a realidade dos maranhenses!”, destacou Edilázio.

Vale lembrar que, antes de se eleger governador, Flávio Dino chegou a escrever um artigo sobre como melhorar o IDH do Maranhão.

“Dói na alma ver mais uma vez que o Maranhão, tão belo e rico, não consegue garantir condições dignas de vida para povo que nele vive, por conta de um modelo que se apropria e desvia os recursos públicos para o proveito de uma minoria de privilegiados e protegidos”, dizia Dino em 2013, quando presidia a EMBRATUR.

O problema é que antes não se sabia que Flávio Dino era bom apenas de teoria, já que na prática foi realmente um desastre, uma vez que fracassou na promessa do IDH e conseguiu aumentar a pobreza extrema no Maranhão.

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