CPMI deve decidir na semana se convoca Bolsonaro

por Jorge Aragão

Depois do depoimento do hacker Walter Delgatti, na semana passada, a CPMI dos atos do 08 de janeiro, deve decidir nesta semana se colocará em pauta ou não a convocação do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL).

A tendência é que ocorra uma reunião entre a relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), e o presidente da comissão, deputado Arthur Maia (União-BA), para avaliar o assunto e os próximos requerimentos.

Alguns estariam preferindo aguardar o resultado da quebra do sigilo bancário de Bolsonaro e da ex-primeira dama, Michelle Bolsonaro, já autorizado pelo STF, através do ministro Alexandre de Moraes.

O problema é que mesmo entre aqueles que defendem a convocação de Bolsonaro, temem que a CPMI vire um “palanque” para o ex-presidente.

A próxima reunião da CPMI está marcada para terça-feira (22), mas será apenas uma sessão para votação de requerimentos. Na quinta-feira (24), acontece o depoimento de Luis Marcos dos Reis, sargento do Exército que integrava a equipe da Ajudância de Ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro.

É aguardar e conferir.

CPMI: Eliziane vê indícios para indiciar Bolsonaro

por Jorge Aragão

A senadora e relatora da CPMI dos atos do 08 de janeiro, Eliziane Gama (PSD), afirmou, nesta quinta-feira (17), durante o depoimento do hacker Walter Delgatti Neto, que pode determinar o indiciamento do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL).

Eliziane classificou o depoimento como bombástico e com informações gravíssimas. A relatora afirmou ainda que ninguém será poupado pela CPMI.

“É o depoimento mais bombástico com informações gravíssimas e que a CPMI precisa fazer o aprofundamento da investigação desses dados, fatos e pessoas apontadas aqui pelo senhor Walter Delgatti. Uma das mais importantes informações é de que o ex-presidente da República teria contratado o hacker para assumir a autoria de um grampo telefônico contra o ministro do STF, Alexandre de Moraes. Investigaremos na CPMi e não pouparemos ninguém, inclusive, aqueles que se enconderam na farda para cometer atos golpistas. De recruta a general, ninguém será poupado”, afirmou.

Entre as afirmações feitas pelo hacker Walter Delgatti Neto, esta a informação que Bolsonaro prometeu a ele um indulto caso fosse preso por ação contra urnas eletrônicas, já que o ex-presidente teria pedido para fraudar a urna e questionar o sistema eleitoral.

A defesa de Bolsonaro e a senadora Damares Alves (Republicanos) afirmou que o hacker mentiu a CPMI. Damares lembrou que Walter Delgatti Neto já teve uma aliança com o PT.

“Walter, o meu recado fica para ti: você mentiu, você tinha aliança com o PT, desde 2019, você estava com raiva, o PT te largou na mão, porque você foi para a cadeia, agora foi para a direita, e vou dizer o seguinte: a vida dá voltas e é a tua vida que está em risco. Que Deus tenha misericórdia de você”, destacou a ex-ministra da Mulher no Governo Bolsonaro.

É aguardar e conferir.

CPMI não deve pautar caso das joias que envolve Bolsonaro

por Jorge Aragão

Se depender do presidente da CPMI do 08 de janeiro, deputado federal Arthur Maia (União), a comissão não deverá pautar o caso das joias que envolveria o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL).

O presidente da CPMI tem dito que comissão é para investigar os atos antidemocráticos do dia 08 de janeiro.

“Aviso aos navegantes: CPMI tem o propósito de investigar os acontecimentos do dia 8/1. Não admitirei que seja transformada em um palco de discussões estranhas a esse objetivo. Eventuais denúncias de corrupção ou outros assuntos contra quem quer que seja não serão tratados aqui”, destacou Arthur Maia.

Apesar do posicionamento já claro de Maia, governistas devem insistir na pauta. Os governistas vão afirmar que a tentativa de golpe de Estado no dia da invasão e depredação das sedes dos Três Poderes fazia parte de um plano para o derrotado nas eleições de 2022 se manter no poder e, assim, “ocultar seus crimes e garantir sua impunidade”.

O deputado federal Duarte Júnior (PSB) já apresentou requerimentos pedindo a convocação do general Mauro Lourena Cid, pai do tenente-coronel Mauro Cid; do tenente Osmar Crivelatti, também ex-ajudante de ordens; e do Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro.

A senadora e relatora da CPMI, Eliziane Gama (PSD), também já adiantou que irá investigar se há relação entre esse caso denunciado pela Polícia Federal na semana passada e os financiadores dos atos extremistas do 8 de Janeiro.

É aguardar e conferir.

Dino comenta operação da PF que mira joias recebidas por Bolsonaro

por Jorge Aragão

A Polícia Federal, nesta sexta-feira (11), deflagrou uma operação contra pessoas que seriam ligadas ao ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), e suspeitar de tentar negociar presentes recebidos por integrantes do Governo Bolsonaro em viagens oficiais fora do Brasil.

Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em Brasília (DF), São Paulo (SP) e Niterói (RJ). Os principais alvos da operação da PF seriam: o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro; Mauro Lorena Cid, pai de Mauro Cid; Osmar Crivelatti, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; e Frederick Wassef, advogado que já defendeu Bolsonaro e familiares.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), fez questão de comentar nas redes sociais a operação da PF. Dino classificou como “um caminho clássico de corrupção e lavagem de dinheiro”.

“Há muitos estudos que mostram que compra e venda de joias é um caminho clássico de corrupção e lavagem de dinheiro. Muitos veem como um crime ‘seguro’, que ficará escondido para sempre. Por isso, é essencial sempre investigar o assunto, quando há indícios de ilegalidades”, destacou.

Dino ainda ressaltou o “desespero golpista com o comércio criminoso de joias” e desdenhou do ex-presidente Bolsonaro.

“Há direta relação entre o desespero golpista e o comércio criminoso de joias milionárias. Ou seja, era uma tentativa de golpe monetizado. Acima de tudo e de todos, estava o vil metal – Mamom – e não Deus ou o Brasil”, finalizou.

É aguardar e conferir, afinal a operação deverá ter desdobramentos.

Sem Lula e Bolsonaro, Tarcísio de Freitas lidera pesquisa para 2026

por Jorge Aragão

A pesquisa realizada pelo Instituto Verita Ltda, que apontou a gestão do prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), como a oitava melhor entre as capitais brasileiras, também fez um levantamento sobre as eleições de 2026 para a Presidência da República.

O levantamento excluiu os nomes do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), que atualmente está inelegível, e do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Nesse cenário, sem Lula e Bolsonaro, o atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) é que liderou a pesquisa com 20,4%, mas seguido de perto pelo atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad que apareceu com 19,3%.

O nome do atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), não esteve na pesquisa. Outro nome do PSB que não foi colocado foi do atual vice-presidente Geraldo Alckmin.

Se a pesquisa fosse feita só no Maranhão, o primeiro colocado seria Haddad com 37,7%, tendo Tarcísio de Freitas em segundo com 24,3%.

A pesquisa foi realizada entre 07 e 28 de julho, ouvindo 43.326 eleitores e com margem de erros de 2 pontos percentuais.

Bolsonaro chama Flávio Dino de “cupincha do descondenado”

por Jorge Aragão

O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), decidiu partir para cima do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), após o maranhense ter comentado sobre a operação da Polícia Militar de São Paulo em Guarujá, após a morte de um policial da ROTA.

Ao comentar o episódio, Flávio Dino, apesar de lamentar a morte do policial, destacou que a ação da PM não parece proporcional.

“Chama atenção o fato de você ter um terrível crime contra um policial, um crime realmente que merece o repúdio, a repulsa. Sendo usado, inclusive, uma pistola de 9 mm e houve uma reação imediata que não parece, nesse momento, ser proporcional em relação ao crime que foi cometido”, afirmou Dino.

Bolsonaro não gostou da declaração do ministro da Justiça e Segurança Pública, chamando Dino de cupincha.

“Ministro de lula quer investigar polícia de São Paulo por ter sido agressiva na caçada a bandido que matou PM. Não precisa sem um expert para entender os motivos da reclamação de mais um cupincha do descondenado”, destacou Bolsonaro.

Flávio Dino ainda não respondeu as declarações do ex-presidente da República.

Flávio Bolsonaro diz que “Decreto de Armas” vai enfrentar resistência

por Jorge Aragão

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que o “Decreto de Armas” do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), vai enfrentar resistência no Senado.

O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro anunciou que apresentou Projeto de Lei para sustar os efeitos do decreto de Lula.

“Decreto de armas de Lula vai enfrentar SIM resistência no Congresso Nacional! Ao lado de outros senadores, apresentei projeto (PDL 193/2023) para sustar os efeitos desse decreto petista, que tira armas de pessoas de bem e deixa a bandidagem armada até os dentes”, destacou Flávio Bolsonaro.

Na postagem, Flávio Bolsonaro cita, pelo menos, dez outros colegas senadores que apoiam o PL.

Clube de Tiros – Durante live, nesta terça-feira (25), Lula defendeu o fechamento de praticamente todos os clubes de tiro esportivo do país. O chefe do Executivo ainda criticou os empresários donos dos estabelecimentos e disse que a flexibilização do acesso às armas “agradou o crime organizado”.

“Eu já disse para o Flávio Dino que temos que fechar quase todos [os clubes de tiro]. Só deixar aberto os que são da Polícia Militar, Polícia Civil e Exército. Organização policial é que tem que ter lugar para treinar tiro, não a sociedade”, afirmou Lula.

Na última sexta-feira (21), Lula assinou o novo Decreto de Armas, que prevê a redução no número de armamentos a que têm direito colecionadores, atiradores desportivos e caçadores (CACs), além de determinar que clubes de tiro não vão poder funcionar 24 horas por dia.

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Flávio Bolsonaro rebate Dino e fala em “perseguição” e “censura”

por Jorge Aragão

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) rebateu o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), que determinou que a Polícia Federal investigue discursos proferidos em ato pró-armamento realizado em Brasília. O ministro entende que existe indício de discurso de ódio e apologia a violência.

“Determinei à Polícia Federal que faça análise dos discursos proferidos neste domingo em ato armamentista, realizado em Brasília. Objetivo é identificar indícios de eventuais crimes, notadamente incitações ou apologias a atos criminosos”, afirmou o ministro.

Flávio Bolsonaro disse que a PF deveria investigar crimes reais e falou em “perseguição de opositores” e “clima de censura”. Veja abaixo.

“O ministro poderia usar o tempo e os recursos da Polícia Federal para investigar crimes reais, não para perseguir opositores e criar clima de censura no País. O Brasil, felizmente, ainda é uma democracia e a imunidade parlamentar permite que defendamos o ponto de vista de milhões de brasileiros. Ao invés de pegar bandido, a PF vai ser obrigada a ver vídeo no YouTube. E se brincar, vai concordar com o conteúdo dos discursos”, afirmou o senador, que é filho do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL).

Um dos alvos de Dino, nessa investigação da PF, é o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que chegou a dizer que “professor doutrinador é pior do que traficante”.

“Se tivermos uma geração de pais que prestem atenção na criação dos filhos, tirem um tempo para ver o que eles aprendem nas escolas, não vai ter espaço para professor doutrinador querer sequestrar as nossas crianças. Não tem diferença de um professor doutrinador para um traficante de drogas que tenta sequestrar e levar nossos filhos para o mundo do crime”, afirmou Eduardo Bolsonaro.

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Dino determina que PF investigue discurso de Eduardo Bolsonaro

por Jorge Aragão

Nesta segunda-feira (10), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), afirmou que encaminhou à Polícia Federal um pedido de investigação sobre discursos proferidos em ato pró-armamento realizado em Brasília.

O ministro entende que existe indício de discurso de ódio e apologia a violência.

“Determinei à Polícia Federal que faça análise dos discursos proferidos neste domingo em ato armamentista, realizado em Brasília. Objetivo é identificar indícios de eventuais crimes, notadamente incitações ou apologias a atos criminosos”, afirmou o ministro.

Entre os presentes, estava o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que chegou a dizer que “professor doutrinador é pior do que traficante”. As declarações foram feitas em cima de um trio elétrico.

“Se tivermos uma geração de pais que prestem atenção na criação dos filhos, tirem um tempo para ver o que eles aprendem nas escolas, não vai ter espaço para professor doutrinador querer sequestrar as nossas crianças. Não tem diferença de um professor doutrinador para um traficante de drogas que tenta sequestrar e levar nossos filhos para o mundo do crime”, disse o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Eduardo Bolsonaro ainda afirmou que o Brasil caminha para a mesma direção da Venezuela.

“A Venezuela é o país mais violento do mundo, e o Brasil vai voltar a caminhar nesse sentido. Infelizmente, vai roubar muita vida de inocente, porque os caras do Ministério da Justiça não querem dar o acesso à legítima defesa a todos nós”.

O deputado também fez críticas à CPI que investiga os atos do 08 de janeiro. “Na CPI do 8 de janeiro, vi pró-armas recebendo um ataque e pessoas tentando vincular o pró-armas ao 8 de janeiro. Sabe o que isso significa? Que vocês estão fazendo um excelente trabalho”, salientou.

O grupo que se manifestou defende mudanças na legislação do país relacionadas ao porte e à posse de armas. Esta foi a primeira edição do ato.

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Flávio Dino se refere a Bolsonaro como “aloprado e decorativo”

por Jorge Aragão

Mesmo sem citar o nome do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), o atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), resolveu atacar, mais uma vez, o seu desafeto político.

Ao parabenizar o atual presidente Lula (PT), Dino se referiu a Bolsonaro como “aloprado e decorativo”.

“Presidencialismo com presidente aloprado e decorativo não funciona. O presidencialismo brasileiro está recuperando a funcionalidade, dia a dia, e os resultados positivos vão se somando, na Política e na Economia. O Brasil voltou a ter PRESIDENTE. Parabéns Lula”, disse Dino.

Pelo visto nem a inelegibilidade de Bolsonaro, por oito anos, fez Dino o esquecer.