Edilázio Júnior e Ricardo Murad criticam postura de Flávio Dino

por Jorge Aragão

O deputado estadual Edilázio Júnior (PV) e o ex-secretário de Saúde do Maranhão, seek Ricardo Murad (PMDB), ask não pouparam críticas, nas redes sociais, a postura adotada pelo governador Flávio Dino.

As críticas são provenientes da postura adotada por Dino e seus asseclas. Quando algo está errado na sua gestão, a resposta é imediata: “culpa do Governo Roseana que deixou uma herança maldita”, mas se acontece algum acerto, a resposta também é imediata: “O Governo Flávio Dino é o melhor de todos os tempos”.

Entretanto, para restabelecer a verdade dos fatos, o deputado estadual Edilázio Júnior fez questão de deixar claro que, até agora, o legado de Flávio Dino foi inaugurar obras do Governo Roseana. Veja abaixo.

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Já Ricardo Murad também não poupou críticas. Disse que o governador era um “boca-rota” e desdenhou do tão propagado sistema de água inaugurado em Santa Inês por Flávio Dino.

“Sempre o mesmo boca-rota…Flávio se vangloria de um Hospital Macrorrregional em Santa Inês que nós construímos para atender a alta complexidade de toda a região do Vale do Pindaré, rebaixando-o à categoria de hospitais municipais. De quem dorme e acorda só planejando como perseguir e maltratar os outros, não se poderia esperar outra coisa. E vocês sabem qual o sistema de água que ele diz ter inaugurado em Santa Inês? Um poço artesiano. Parece piada, mas não é. Ele não tem noção do que diz e está a cada dia destruindo o maior programa de saúde pública da história recente do nosso país”, escreveu Ricardo Murad.

Edilázio Júnior propõe Nota de Repudio a Waldir Maranhão

por Jorge Aragão

edilazioO primeiro secretário da Assembleia Legislativa, decease deputado Edilázio Júnior (PV), atribuiu a Flávio Dino (PCdoB) a autoria intelectual da decisão técnica apresentada pelo presidente interino da Câmara Federal, deputado Waldir Maranhão (PP), e que resultou na anulação temporária da sessão de votação de admissibilidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PCdoB).

A decisão – polêmica -, foi apresentada ontem por Waldir, e ignorada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), que deu prosseguimento ao processo na Casa.

“[…] Agora eu pergunto: de onde que Waldir Maranhão ia fazer esse relatório, essa decisão, para suspender a sessão do impeachment? Aquilo ali o governador já entregou pronto. Está aqui, Waldir, prontinho, para você perder seu mandato”, disse.

Edilázio também propôs uma Nota de Repúdio ao ato de Waldir Maranhão, que parou o Congresso Nacional por algumas horas.

“Proponho a nota para ser votada por esta Casa, a fim de repudiar essa atitude inconstitucional e antidemocrática do deputado Waldir Maranhão”, destacou.

Edilázio também criticou o apoio público dado a Flávio Dino ao deputado Waldir Maranhão.

“O governador Flávio Dino decepciona os maranhenses, decepciona os brasileiros e creio eu, falei agora há pouco, para o deputado Othelino, não sei se o governador Flávio Dino não é um necrófilo, necrófilo é aquele que ama defunto, que ama quem já morreu. Creio para ele estar amando a presidenta Dilma e levando para a mesma tumba o deputado Waldir Maranhão, pode ser um necrófilo”, finalizou.

andreamuradDino – A deputada estadual Andrea Murad (PMDB), que esteve ausente da sessão nesta segunda, por motivo de viagem, usou as redes sociais para repercutir a decisão do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão.

Para a líder da oposição na Assembleia Legislativa, Waldir foi totalmente influenciado pelo governador Flávio Dino, com quem passou o fim de semana em diálogo e viajaram juntos à Brasília em jatinho da FAB. Ela publicou o trecho do vídeo do líder Democrata, dep. Pauderney Avelino, que também enfatizou a influência de Dino à decisão de Waldir.

“Flávio Dino acha que a Câmara é como a Assembleia aqui, que ele manda e desmanda da forma que quer e que ele bem entende”, disse a deputada do PMDB que ainda escreveu que a decisão é fruto de desespero de ambos. “É Waldir desesperado, tentando salvar a própria pele, acreditando nos contos de Dino. E Dino agindo como louco, como tem feito desde quando assumiu o governo”.

Edilázio Júnior e o recado ao Governo Flávio Dino

por Jorge Aragão

O deputado estadual Edilázio Júnior (PV) definitivamente vai colocando o partido no campo de Oposição ao Governo Flávio Dino (PCdoB).

No horário eleitoral gratuito do PV, pills Edilázio foi sintético e direto ao criticar a gestão comunista. O parlamentar lembrou o caos que atravessa a Saúde do Maranhão e o desrespeito do Governo Flávio Dino com os servidores públicos estaduais.

Edilázio ainda lembra que a gestão comunista além de perseguidora, find quer se impor pelo medo e força. O parlamentar ainda assegura que o Governo Flávio Dino terá vida curta. Veja abaixo o duro e direto recado do líder do PV na Assembleia Legislativa.

O desabafo e a lição moral de Edilázio Júnior

por Jorge Aragão

edilazioA Sessão Ordinária desta quarta-feira (06) foi marcada por muita polêmica, treatment pois o Governo Flávio Dino conseguiu, na marra e atropelando tudo e todos, aprovar em regime de urgência o Projeto de Lei Complementar número 001/2016, de autoria do Poder Executivo, que promove alterações à Lei Orgânica da Procuradoria-Geral do Estado do Maranhão.

Dentre as mudanças estão a proibição do exercício da advocacia liberal pelos procuradores do Estado que ingressarem na carreira a partir deste ano, a prevalência de membros ocupantes de cargos comissionados no Conselho Superior da PGE e a retirada, desse mesmo colegiado, de um representante dos procuradores aposentados.

Edilázio iniciou a sua árdua e inglória batalha contra o maquiavélico Governo Flávio Dino questionando o pedido de urgência, solicitado desnecessariamente pelo deputado estadual Zé Inácio (PT).

“Nós acabamos de retirar um Requerimento de Urgência para ouvir a FAMEM, mas não podemos retirar, não conseguimos retirar o pedido de urgência para ouvir a categoria de procuradores, para ouvir o procurador geral, para ouvir o presidente da Associação dos Procuradores, isso é uma vergonha. “Os procuradores já haviam pedido a esta Casa uma audiência pública, uma discussão ampla sobre o projeto, a transparência sobre todo e qualquer tema que dissesse respeito à esta categoria.”, afirmou.

O parlamentar também lamentou que o governador, com essa decisão, tenha rasgado a história de sua família. “Além de agir ditatorialmente, com autoritarismo e sem atender sequer o pedido dos procuradores de abrir um diálogo sobre o projeto, Flávio Dino ainda rasga a história de sua própria família. O pai dele é procurador do Estado aposentado, o irmão dele é hoje vice-procurador eleitoral, doutor Nicolao Dino, também oriundo o da Procuradoria do Estado do Maranhão”, destacou.

Edilázio, juntamente com os deputados Andrea Murad e Adriano Sarney, repudiaram a decisão do deputado Rafael Leitoa, presidente da Comissão de Constituição e Justiça, que simplesmente negou o pedido de vista de Andrea Murad, alegando, equivocadamente, que o pedido havia sido feito de maneira extemporânea. Edilázio chegou a dizer que Leitoa estava agindo como se fosse um “filhote do autoritarismo”.

“Fico indignado com a postura e a decisão tomada, é a primeira vez que um pedido de vistas é negado a um deputado. Vamos ser aliados do governo, mas não vamos ser subservientes. Não vamos pegar esta Casa aqui e fazer dela o que bem quiser e o que bem entender o governador do Estado. Isso é feio, isso nos envergonha”, declarou.

Edilázio afirmou que o lado ditatorial do governador estava invadindo a Assembleia e terminou dando uma verdadeira lição de moral na maioria dos deputados que compactuaram com a imoralidade da votação e aprovação, na marra, do projeto.

“Esse lado ditador do governador Flávio Dino está chegando aqui nesta Casa. E nós não podemos nos deixar contaminar por esta peste, por essa doença, que é bater na mesa e “eu mando e eu posso”. Não havia necessidade disso, fez simplesmente para mostrar que é o todo poderoso, simplesmente para mostrar para todo o Maranhão que ele tem o comando aqui dentro desta Casa. Fez para mostrar força e para mostrar a mordaça, para mostrar o cabresto aqui dentro desta Casa, ele faz esse tipo de coisa e nos envergonha. Todo mundo está vendo o que fizemos aqui, negação de pedido de vistas, votando um processo viciado. Sinceramente acho que devemos repensar, não o posicionamento em ser Governo ou não ser Governo, mas primeiro ser deputado, primeiro saber que temos que legislar”, finalizou.

Por fim, Edilázio assegurou que apoiará a categoria, na Justiça, – caso seja necessário -, pela manutenção dos direitos que já estavam assegurados pela Lei Orgânica, modificada pelo Executivo.

Em tempo: o próprio autor do pedido de urgência, Zé Inácio, deixou claro que não havia prejuízo na aceitação do pedido de vista da deputada Andrea Murad. Já o deputado estadual Eduardo Braide, um dos parlamentares que mais conhece o Regimento Interno da Casa, também confirmou que o correto seria a CCJ ter concedido o pedido de vista.

Edilázio Júnior alerta para prejuízos com exportação de animais

por Jorge Aragão

edilazio1O deputado estadual Edilázio Júnior (PV) alertou os colegas na Assembleia Legislativa para eventuais riscos e prejuízos inevitáveis para produtores de carne bovina e consumidores do estado, here com o início da exportação de bois vivos para a Venezuela, no Porto do Itaqui.

A Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) iniciou domingo a operação de embarque de carga de 5 mil bois em pé, no Itaqui, após o Porto da Vila do Conde, situado no Pará, ter ficado impedido de realizar este tipo de procedimento.

No dia 6 de outubro um navio da bandeira libanesa Haidar afundou com 5 mil bois vivos no Porto da Vila do Conde, em Barcarena, no Pará. Em decorrência da tragédia, este tipo de operação foi suspensa no estado vizinho, até que o navio e toda a carga perdida seja retirados do mar. Foi justamente por isso que o Porto do Itaqui iniciou domingo a realizar o embarque de carga viva, no berço 100.

“Venho aqui a este tribuna justamente discordar com fundamentos, de alguns colegas que vieram aqui destacar a exportação do boi em pé no Porto do Itaqui. Nós não podemos, depois da tragédia ambiental que aconteceu lá no Pará, trazer para cá o que não deu certo. Isso [exportação de boi vivo] nunca foi bandeira do governador Flávio Dino, nunca foi bandeira do secretário de Agricultura, muito menos da Indústria e Comércio. Só apareceu este tipo de exportação depois da tragédia no Pará”, disse.

Preço ­ Ele afirmou que um dos problemas já detectados, diz respeito aos prejuízos que deverão ser acumulados pelos frigoríficos do estado. Edilázio revelou que os frigoríficos atuam com a sua capacidade reduzida no Maranhão, em decorrência da carência de oferta carne bovina no Maranhão. Com a exportação, a tendência é de que o preço do produto aumente.

“Os frigoríficos trabalham não trabalham com toda a sua capacidade diária para abater gado, por falta de matéria prima. Falta gado para abater nos frigoríficos. O Frigotil, Fribal, JSB, para citar somente alguns, já atuam com dificuldade. Com essa exportação do boi em pé é óbvio que o preço vai aumentar por causa da escassez em nosso estado. O preço para o consumidor final também vai aumentar”, completou.

O parlamentar mostrou que países com produção de carne bovina de qualidade e valorizada no mercado, não optam pela exportação de bois vivos. “Em qualquer lugar do mundo que você vá, como nos Estados Unidos, por exemplo, no restaurante você come a picanha argentina, a carne uruguaia, o bife de Kobe, que é uma raça japonesa. Eu nunca vi o Japão exportar o boi em pé. Nunca via a Argentina exportar o boi em pé para ele vir para algum matadouro no Maranhão ou para frigorífico. A carne é trabalhada nos frigoríficos de lá, gera emprego lá, e não aqui. Nós estamos exportando boi vivo para a Venezuela. O emprego vai ser gerado lá. Os frigoríficos da Venezuela é quem vão lucrar, enquanto aqui receberemos a carne mais cara”, completou.

O discurso preciso de Edilázio Júnior

por Jorge Aragão

edilaziojunioreO deputado estadual Edilázio Júnior (PV) elencou, sales na sessão de hoje no legislativo estadual, buy as principais ações da administração Flávio Dino (PCdoB), todas deixadas pela gestão anterior e afirmou que não fossem as obras deixadas por Roseana Sarney (PMDB), Dino não teria nenhuma ação efetiva para apresentar no seu primeiro ano de mandato.

O discurso de Edilázio foi uma espécie de contraponto ao pronunciamento de Othelino Neto (PCdoB), que minutos antes havia utilizado a tribuna da Casa para tentar diminuir as ações deixadas pela gestão que antecedeu o atual governo.

“Quando ele [Flávio Dino] fala que teve de terminar o Hospital Macrorregional de Pinheiro, deve-se lembrar de que o hospital já estava praticamente pronto, com 98% das obras concluídas. Ele terminou apenas a cozinha do hospital. Quando fala do empréstimo do BNDES, que inclusive vossa excelência votou contra [Othelino Neto] na legislatura passada, precisa lembrar que é com esse dinheiro que ele estão sendo feitas as obras. Afinal, aponte uma obra apenas que não esteja sendo realizada com recursos do BNDES”, enfatizou.

O parlamentar, que voltou a cobrar o pagamento dos convênios com os municípios pelo Governo, lembrou ainda que a Oposição comandada por Flávio Dino, que hoje está no Governo, foi contra o empréstimo do BNDES.

“Interessante é que foram contra, votaram contra o empréstimo do BNDES e estão se beneficiando dele. Fechem os olhos os deputados governistas, os deputados de oposição e imaginem o Governo Flávio Dino sem o empréstimo do BNDES. Quero que digam uma obra, alguma coisa que estiver sendo feito pelo Governo Flávio Dino se não existisse o BNDES”, alfinetou.

Edilázio também desafiou a base governista a aprovar uma moção de repúdio à presidente Dilma Rousseff (PT), pela interrupção à obra de construção da Refinaria Premium, da Petrobras, em Bacabeira. A base governista acusa a ex-governadora de ter utilizado o empreendimento para se beneficiar eleitoralmente em 2010.

“Vossa excelência vem com refinaria, dizendo que foi eleitoreira. Vamos fazer uma moção de repúdio aqui contra a presidente Dilma, até porque não tem nada a ver com a ex-governadora. A presidente Dilma, esta que o governador defende dia e noite e levanta o pulso dela e diz: não tem golpe, mamãe Dilma, estamos juntos, e não consegue um cargo federal aqui no estado porque não tem prestígio algum. Pergunte ao seu governador se ele autoriza a esta Casa uma moção de repúdio”, finalizou.

Edilázio Júnior volta a criticar gestão de Antônio Nunes no Detran

por Jorge Aragão

EdilazionovaO deputado estadual e primeiro secretário da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, sick Edilázio Júnior (PV), seek cobrou explicações do Governo do Estado e criticou a postura do diretor geral do Detran, Antônio Nunes, em relação ao fato do órgão não ter encaminhado ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), informações sobre contratos firmados entre o Detran e empresas de segurança.

“Para a minha surpresa, no domingo, lendo o jornal O Estado do Maranhão, lá consta que o diretor do Detran nunca nesses primeiros meses de mandato do governador Flávio Dino havia prestado qualquer informação ao Tribunal de Contas do Estado. Mas para piorar a situação, vem a nota do diretor do Detran justificando que era até então facultativa a prestação de informações sobre contratos, de 2 de fevereiro a 2 de abril. Pois bem, facultativo era apenas o novo sistema, batizado de Sacop. Facultativo não era informar, era apenas utilizar ou não o novo sistema”, afirmou.

O parlamentar lamentou a nota de ‘esclarecimento’ do Detran, pois para ele a tal nota não esclarece nada e demonstra a falta de compromisso da atual gestão do Detran.

“A nota de esclarecimento prova mais uma vez a falta de compromisso do diretor do Detran com relação à população, com relação ao nosso estado e à satisfação aos eleitores que votaram no governo da transparência, que votaram no governo da mudança”, questionou.

A crítica de Edilázio Júnior é que os governistas para justificarem o contrato junto a BR Construções afirmaram que era mais barato que na gestão do Governo Roseana, e para isso informavam que a BR era responsável por diversos serviços, entre eles a segurança, mas na prática não era isso que acontecia e o pior é que nada foi informado ao TCE, como ficou comprovado.

O “puxão de orelha” de Edilázio Júnior

por Jorge Aragão

edilaziojunhoO deputado estadual Edilázio Júnior (PV) criticou a postura do governador Flávio Dino (PCdoB), generic que tem tentado transferir a responsabilidade das falhas da administração estadual  ao governo anterior.

No último domingo, purchase por exemplo, clinic quatro presos de Justiça foram resgatados do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, por bandidos que atacaram policiais e vigilantes de plantão. O caso ganhou repercussão nacional. Dino, no entanto, tentou responsabilizar a gestão passada.

“O governador Flávio Dino ao invés de ter a humildade e assumir as falhas, a culpa pelo que aconteceu, e chamar os seus secretários de Segurança e de Administração Penitenciária e determinar a imediata apuração, para saber se houve ou não conivência nesse resgate, vai para o twitter dizer que a culpa foi da oligarquia. Ficou um ranço no seu íntimo e tudo ele tenta transferir ao governo passado”, disse.

Edilázio lembrou que essa não foi a primeira vez que o comunista recorreu ao expediente de tentar transferir a responsabilidade de falhas de sua administração aos gestores que o antecederam e lamentou a postura de Dino.

“A população quer ver o governador trabalhando, a população quer ver o Maranhão melhor. Ele foi eleito cm essa esperança toda, para que realmente haja essa tamanha evolução e não para ele estar em twitter culpando os governos anteriores, olhando pelo retrovisor a todo tempo”, completou.

Ao final de seu discurso, Edilázio lembrou da reportagem veiculada na edição de hoje do Bom Dia Brasil, da TV Globo, que mostrou que um policial militar, da Companhia de Polícia Rodoviária, perdeu uma submetralhadora em ação, na capital, logo após uma blitz, e ironizou o governador, ao perguntar se ele também tentaria responsabilizar a gestão anterior por esse fato. “Amanhã ele deve colocar isso no twitter e dizer que foi culpa de Roseana”, salientou.

O discurso equilibrado de Edilázio Júnior

por Jorge Aragão

edilaziomarcoO deputado estadual Edilázio Júnior (PV) utilizou a Tribuna da Assembleia Legislativa, seek durante o grande expediente, try nesta terça-feira (17), cialis para resumir bem o atual momento que vivemos na política maranhense.

Edilázio, de maneira equilibrada e serena, soube reconhecer avanços e fazer críticas ao atual Governo do Maranhão, bem como também fez elogios e críticas a gestão da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB).

O parlamentar do PV iniciou o seu discurso afirmando que o atual Governo apenas está colhendo frutos da gestão anterior.

“Tudo o que a mídia hoje vende de positivo do governador Flávio Dino, é oriundo de projetos apresentados, à época pela governadora Roseana, e projeto estes que foram muitos criticados, à época pela Oposição, inclusive chegando a entrar na Justiça para impedir que esse empréstimo do BNDES não saísse”, declarou.

Edilázio também “cortou a própria carne” tecendo críticas consistentes a gestão da ex-governadora Roseana.

“É preciso reconhecer e dar a nossa mão a palmatória para falar da nossa incompetência. Nós fomos extremamente incompetentes e creio eu que essa incompetência levou a 50% da vitória do hoje governador Flávio Dino. O governador, assim que a Talita Laci assumiu a Prefeitura, mandou que fosse para lá a empresa que já havia sido contratada, licitada e o recurso em caixa, fazer essas ruas, asfaltar o município da Raposa e está de parabéns pela inciativa. E aí eu me pergunto: Por que não fomos nós que fizemos? Por que a governadora Roseana não bateu na mesa e mandou que exigisse do então secretário à época que fosse lá e asfaltasse? Que até então o prefeito da Raposa era um aliado dela, o prefeito Clodomir. Como não fizemos, os louros agora estão indo para o novo governo”, salientou.

O deputado salientou ainda que imagem positiva que o atual Governo vende é oriundo do empréstimo junto ao BNDES que a então Oposição, hoje Governo, foi contra e por coerência poderia ter devolvido o recurso e “renegado” o empréstimo.

“Se eles tivessem coerência, coisa que falta muito ao Governo hoje, essa Oposição de ontem, que tanto questionou, poderia devolver. O Governo poderia chamar o BNDES e propor um acordo, para devolver esses R$ 2 bilhões que está no caixa. Empréstimo que o governador Flávio ainda não está pagando, pois ele tem carência de três anos. Tudo que está sendo anunciado ai é com esse recurso que eles não queriam que o Maranhão tivesse”, disse.

Edilázio ainda lembrou que “outro avanço” propagado pelo atual Governo é oriundo de outra conquista da gestão Roseana.

“O atual Governo alardeou aumento dos professores, mas essa conquista não foi agora, a conquista foi quando no Governo Roseana essa Casa aprovou o Estatuto do Magistério. O governador Flávio Dino não está fazendo mais que cumprir com o que está assegurado no Estatuto do Magistério”, finalizou.

Vários deputados acabaram aparteado e parabenizando o parlamentar pelo equilíbrio e leitura sensata do atual momento da política maranhense.