Ainda repercute bastante o aumento exorbitante do Fundo Eleitoral para 2022, aprovado nesta semana pelo Congresso Nacional através da Lei de Diretrizes Orçamentárias.

De acordo com técnicos da Câmara Federal e parlamentares, o fundo terá montante de R$ 5,7 bilhões em 2022, ano eleitoral, quase o triplo do registrado em 2018 e 2020, anos eleitorais em que o fundo era de R$ 2 bilhões.

Pior é que paralelo a essa situação, o salário mínimo do ano que vem será de R$ 1.147, sem portanto, aumento real. Atualmente, o valor é de R$ 1.100. Ou seja, enquanto o Fundo Eleitoral deverá triplicar o valor, o salário mínimo não terá um aumento real e um reajuste irrisório.

Diante desse cenário vergonhoso, apenas cinco partidos tentaram barrar o Fundão Eleitoral, mas pela falta de apoio das demais legendas, acabou fracassando. Cidadania, Psol, Podemos e PSL foram os únicos a apoiarem uma mobilização feita pelo Novo.

Vale lembrar que atualmente 24 partidos políticos têm representação na Câmara dos Deputados, mas nesse episódio, somente cinco queriam impedir o reajuste do Fundo Eleitoral.

O Novo apresentou ao plenário um pedido de alteração do texto-principal, o chamado “destaque”, para retirar das regras do Orçamento a previsão de um cálculo para o financiamento de campanha. Com isso, o montante teria de ser definido na Lei Orçamentária Anual (LOA), a ser entregue pelo governo ao Congresso até agosto. Como há necessidade de cortar recursos, isso dificultaria o aumento. O pedido, porém, não conseguiu convencer a maioria das legendas.

Entre os cinco partidos que mais devem se beneficiar com o reajuste do Fundo Eleitoral, apenas o PSL apoiou a iniciativa do Novo, PT, MDB, PSD e PP, não se manifestaram a favor.

Por Joaquim Haickel

Já faz algum tempo, eu venho querendo escrever sobre o assunto que vou comentar aqui hoje. Trata-se daquele que acredito ser o começo e o fim do problema que mais aflige a humanidade neste momento, excetuando-se, é claro, a pandemia de Covid-19: a intolerância.

Intolerância é a atitude mental e social caracterizada pela falta de habilidade ou de vontade em reconhecer e respeitar diferenças entre crenças e opiniões. Num sentido político e social, intolerância é a ausência de disposição para aceitar pessoas com pontos de vista, costumes, modos de pensar e de agir, diferentes dos seus ou daqueles que admitem como padrão.

A intolerância se manifesta das mais diversas formas, sendo as mais comuns aquelas que dizem respeito à religião, a gênero, à raça e à ideologia política.

A erva daninha da intolerância tem seu habitat. Ela germina com grande fecundidade e velocidade em ambientes onde o radicalismo, a incapacidade de clara compreensão da realidade e uma pequena dose de falta de inteligência cartesiana e emocional, abundam.

Esses habitats têm se multiplicado enormemente pelo mundo afora, desde metade do século XIX, com a reação dos capitalistas às teorias comunistas de Marx. Depois, as seguidas guerras de ajustamento territorial e econômico, em consequência da consolidação da revolução industrial e do aumento das distorções sociais causadas por ela. Exemplo maior disso é a Guerra Mundial, que alguns chamam de primeira e segunda, mas que na verdade foi apenas uma, com um armistício de 20 anos entre elas, que gerou depois a famosa Guerra Fria, que para o bem e para o mal, regulou o mundo durante quase meio século.

A intolerância praticada pelos Estados chega até ser fácil de ser controlada. O grande problema é a intolerância fecundada no ventre das pessoas e das comunidades.

São cristãos que não respeitam ou aceitam mulçumanos, turcos que exterminam curdos, brancos que segregam e atacam negros, heterossexuais que discriminam homossexuais, esquerdistas que passaram décadas massacrando direitistas e que agora estão sendo massacrados… Não podemos esquecer o inverso disso tudo!

Veja o meu caso. Passei toda a minha infância e juventude sendo chamado de filhinho de papai, de pelego, de sarneizista, por pessoas que achavam que elas eram o máximo, mas que na verdade só queriam estar em meu lugar, com o pensamento, o discurso e as atitudes delas, mas sem nenhuma capacidade ou vontade de entender ou analisar o que havia realmente de bom em mim, e o que realmente deveria ser ressaltado para que eu melhorasse e pudesse ser minimamente aceito por elas. Isso é intolerância. Isso é falta de empatia. Isso é incapacidade de entender corretamente os acontecimentos da vida.

Quando uma coisa dessas acontece, não deixa muita margem para conversa ou negociação. Conversa e negociação acontecem antes de se estabelecer o conflito, ou depois dele ter sido decidido, para um lado ou para o outro, desde que o vencedor da contenda não seja intolerante, e não resolva aniquilar o seu oponente.

Vou tentar resumir essa conversa filosófica de forma prática. É inadmissível alguém desconhecer a importância das medidas de proteção contra a proliferação do Coronavírus. O uso de máscara, por mais incômodo que seja é indispensável. Só um imbecil pode argumentar contra.

Da mesma forma, um medicamento, qualquer que seja ele, que minimamente possa trazer alguma vantagem, mesmo que apenas psicológica, sem que seja usado como panaceia, como fuga da realidade e sob rígido controle médico, não pode ser condenado ou desacreditado, só por seu uso ser defendido por alguém de quem não se goste.

A intolerância, vinda de onde vier, pelo motivo que for, configura-se no maior dos problemas da humanidade em todos os tempos, sendo que neste momento ela causa o maior estrago devido a generalizada politização pela qual o mundo passa e pela grande influência dos meios de informação e comunicação, causada pelo vertiginoso avanço tecnológico.

O ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior, que há três semanas estava completamente fora da discussão política sobre a sucessão do governador Flávio Dino (PSB), protagonizou os últimos movimentos da disputa eleitoral de 2022.

Depois de anunciar a sua filiação ao PSD – o ato oficial ocorrerá em solenidade no dia 4 de agosto, em Brasília -, o expedetista foi declarado pelo partido como pré-candidato ao Governo.

E apesar de ainda não ter se posicionado publicamente sobre a pretensão de disputar o comando do Executivo, Edivaldo Júnior também não negou a articulação.

Na última semana, aliás, o ex-prefeito deu mais um passo interpretado por analistas em direção à disputa pelo Palácio dos Leões. Ele se reuniu com o presidente estadual da legenda, deputado federal Edilázio Júnior, e com pré-candidatos a deputado estadual e federal da sigla, para discutir a construção de chapas proporcionais e a viabilidade do seu projeto no estado.

Também participaram do encontro o deputado estadual César Pires – que vai migrar do PV para o PSD -, o advogado Danton Arruda e o médico Pedro Neres, filho do prefeito da cidade de Codó, José Francisco.

Após a agenda, Edilázio assegurou que a partir do mês de agosto começará a percorrer municípios do interior do estado, ao lado de Edivaldo, para consolidar a sua pré-candidatura ao Governo do Estado.

Ambos também vão começar a sentar com outras legendas para começar a discutir a construção de uma chapa majoritária.

O movimento é analisado pelo Palácio dos Leões como uma ameaça tanto a Carlos Brandão (PSDB) quanto a Weverton Rocha (PDT), hoje pré-candidatos do grupo governista.

Estado Maior

O prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos), confirmou, nesta sexta-feira (16), um novo calendário para 2ª chamada da vacinação contra a Covid-19.

Neste sábado (17), será a vez das pessoas entre 22 e 25 anos terem uma nova oportunidade de se imunizarem contra a doença.

De acordo com o gestor, a imunização será realizada nos nove pontos de vacinação e acontecerá das 8h às 18h.

A Prefeitura de São Luís espera oportunizar toda a população adulta a ter uma segunda chamada ainda neste mês de julho, mas precisa de novas vacinas para confirmar as novas datas.

É aguardar e conferir.

É cada vez mais recorrente o debate sobre a revacinação na população idosa, em especial nas pessoas que tenham sido vacinadas com a Coronovac.

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro divulgou um calendário para os próximos meses de vacinação e a novidade, caso precise, será o reforço de uma nova dose para a população idosa.

No Rio de Janeiro, caso seja realmente preciso, a revacinação aconteceria a partir de outubro, começando com os idosos a partir de 80 anos. Veja abaixo o que destacou nas redes sociais a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro.

“Se for necessário, com base em evidências científicas e recomendação do Programa Nacional de Imunização, outubro será o mês de início da aplicação das doses de reforço para idosos, que se estende até dezembro. A essa altura, toda a população carioca já terá recebido a segunda dose, cujas aplicações se encerram em novembro”.

Maranhão – No Maranhão o debate sobre a revacinação tem sido levantado pro dois deputados estaduais – Yglesio Moyses e César Pires.

A provocação do debate por parte dos parlamentares fez com que o Ministério Público se posicionasse acerca do assunto. O MP deixou claro que, neste momento, deve aguardar um posicionamento científico.

“O Ministério Público do Maranhão vai aguardar um posicionamento científico das autoridades sanitárias e da Anvisa antes de adotar alguma medida sobre possível Ação Civil Pública”, destacou o MP do Maranhão em Nota.

É aguardar e conferir.