Crítico contumaz do Governo Jair Bolsonaro, principalmente cobrando ações durante a pandemia do novo coronavírus, o governador do Maranhão, Flávio Dino, não realiza no estado as mesmas ações que cobra do seu eventual opositor.
O Blog já destacou algumas vezes a questão do auxílio-emergencial, concedido pelo Governo Bolsonaro, é que Dino sempre cobrou o presidente da República. Inicialmente o comunista queria celeridade na liberação, depois pediu prorrogação e já defende até a perenização do benefício.
Só que o curioso é que o comunista, acostumado a cobrar de Bolsonaro, jamais sinalizou com qualquer colaboração financeira para àqueles trabalhadores que perderam o emprego ou não puderam trabalhar na pandemia, devido aos decretos e lockdown determinados pelo próprio Flávio Dino.
Esta semana, veio a publico, mais uma vez, os dois pesos e duas medidas do governador, totalmente adepto do adágio”faça o que eu falo, não o que eu digo”.
Muitos maranhenses acharam estranho o fato de já estarem recebendo as contas da CAEMA para efetuarem pagamento, uma vez que o governador Flávio Dino havia garantido a isenção do pagamento da fatura referente aos serviços de abastecimento de água e coleta de esgoto sanitário.
O problema é que esses maranhenses imaginaram que a isenção assegurada por Dino, seria pelo mesmo tempo que o Governo Bolsonaro garantiu a isenção para os consumidores beneficiários da tarifa social, no consumo de até 220 kWh/mês, na conta de luz durante a pandemia.
Só que, novamente, o governador Flávio Dino faz menos do que cobra. Enquanto o Governo Federal garantiu três meses de isenção na conta de luz, o comunista garantiu somente dois meses de isenção na conta de água.
Ou seja, os maranhenses vão ter por mais um mês o benefício na conta de energia, assegurado por Bolsonaro, mas terão mesmo que pagar a conta de água, para não correrem o risco de ter o serviço interrompido pela gestão comunista.
Só faltava agora, numa cara de pau impressionante, o governador Flávio Dino vir a publico e pedir a prorrogação da isenção da conta de energia pelo Governo Bolsaro.
Mas vindo de Flávio Dino, useiro e vezeiro de dois pesos e duas medidas, eu nem me surpreenderia.