O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), decidiu reagir as acusações que têm sofrido de que teria prevaricado, quando dos atos criminosos e terroristas no último dia 08 de janeiro, em Brasília.

Inicialmente foi o deputado federal eleito e mais votado no Brasil, Nikolas Ferreira (PL) que protocolou uma notícia-crime junto ao STF para apurar a conduta do ministro Flávio Dino (reveja), depois foi o senador Marcos do Val (PL) que também fez graves acusações ao maranhense e chegou a pedir afastamento e prisão de Dino (reveja).

Dino afirmou que as acusações são uma tentativa da “direita golpista” de desviar o foco principal e que o policiamento era de responsabilidade da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal. Veja abaixo o posicionamento de Dino nas redes sociais.

“A direita golpista insiste no desvario que eu poderia ter evitado os eventos do dia 8. Esclareço, mais uma vez, que o Ministério da Justiça não comanda policiamento ostensivo nem segurança institucional. A não ser em caso de intervenção federal, que ocorreu na tarde do dia 8.

‘Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública…’ Está no artigo 144, parágrafo 5º, da Constituição. Polícia Federal é polícia judiciária e não tem atribuição de segurança institucional dos prédios dos 3 Poderes.

Fico pensando se eu tivesse proposto intervenção federal ANTES dos eventos do dia 8. O que diriam: ‘ditadura bolivariana, Coreia do Norte, Cuba, etc etc’. Propus intervenção federal com base real, não com base em presunções. Não sou profeta. Tampouco ‘engenheiro de obra pronta’…”, destacou o ministro.

Foi a primeira vez que Dino se posicionou após as acusações de omissão e/ou prevaricação.