O Blog já destacou a grande quantidade de políticos que, mesmo em 2022, saindo de uma eleição, estão se colocando como pré-candidatos à Prefeitura de São Luís para o pleito eleitoral de 2024 (reveja).
No entanto, não apenas a grande quantidade de pré-candidatos tem chamado atenção, mas também o fato de que a maioria desses postulantes a Prefeitura de São Luís acabaram de se eleger ou reeleger.
Ou seja, fizeram campanha e pediram os votos do eleitor para exercer uma função que podem não passar nem 50% do mandato e isso acontece pelo simples fato de no Brasil não termos eleições verdadeiramente gerais.
No atual modelo brasileiro, temos eleições municipais e eleições “ditas” gerais, num intervalo de dois anos. Desta forma, quem se elege numa eleição, pode se candidatar e se eleger em outra eleição num intervalo de dois anos, sem cumprir o mandato inteiro para que foi eleito inicialmente.
Entre os pré-candidatos temos deputados federais eleitos e reeleitos, bem como deputados estaduais reeleitos, que nem saíram direito desta eleição de 2022 e mesmo assim já se movimentam para disputar o pleito de 2024.
O próprio atual prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), usou a mesma estratégia, já que se elegeu deputado federal em 2018, mas dois anos depois, em 2020, renunciou ao mandato na Câmara Federal após ser eleito prefeito da capital maranhense.
Se tivéssemos uma única eleição, verdadeiramente geral, de quatro em quatro anos, e reduzíssemos o mandato de senador, que parece interminável, essa situação seria evitada.
Sendo assim, é necessário termos verdadeiramente eleições gerais no Brasil. O problema é que apenas os políticos podem mudar isso e, infelizmente, a maioria não tem interesse, afinal são os maiores beneficiados com as eleições de dois em dois anos.
É aguardar e conferir.
Tem razão Aragão, isso precisa mudar, mas sabemos que não vai, eles não querem
Os caras se candidatam, nesse período não trabalham, e fazem isso apenas para deixar o nome na mídia para a próxima eleição
Siow, isso nada mais é do que os políticos buscando “ganhar espaço”…!! E isso também faz parte da política…! Pois afinal, o dia das eleições é que já tem as datas marcadas no calendário eleitoral, mas que, política se faz é todos os dias…!!
Mas não me parece algo correto com o eleitor, que elege alguém para uma função e exerce outra, ou não termina o mandato para exercer outro. Isso terminaria com a eleição geral de quatro em quatro anos, ou para disputar qualquer eleição o polític precisaria renunciar ao atual mandato;