Nesta quarta-feira (20), será realizada uma audiência de conciliação, na Justiça do Trabalho, entre o Sindeducação (Sindicato dos Profissionais do Magistério da Rede Municipal de São Luís) e a Prefeitura de São Luís, por conta do movimento grevista que foi iniciado na última segunda-feira (18).

A greve, que já foi considerada ilegal (reveja), entra hoje no seu terceiro dia e vai prejudicando milhares de crianças na capital maranhense.

A Prefeitura de São Luís, que através do próprio prefeito Eduardo Braide, tem negociado com o Sindeducação, ficou de apresentar uma nova proposta na terça-feira (19), mas, de maneira intransigente, o sindicato, além de não respeitar a decisão judicial, ainda não suspendeu o início do movimento para aguardar uma nova proposta do Município.

Vale destacar que a Prefeitura de São Luís tem deixado claro que todos, absolutamente todos, os professores da rede pública municipal da capital vão receber ou já estão recebendo o piso nacional da categoria.

No entanto, o problema é que o Sindeducação quer um reajuste linear para toda a categoria de 33,24%, mas como já foi demonstrado, em outras oportunidades (reveja), a obrigatoriedade dos gestores municipais e estaduais é do pagamento do piso nacional para a categoria.

A postura, quase sempre intransigente, do Sindeducação tem levantado, cada vez mais, a possibilidade de que o movimento paredista tenha também um viés político partidário (veja aqui), afinal a postura adotada atualmente pelo sindicato, com um prefeito que tem apenas um ano e três meses no cargo, é bem diferente de outros momentos.

O pior de tudo é que no meio desse imbróglio estão milhares de crianças, que, depois de praticamente dois anos sem aulas presenciais por conta da pandemia, voltam a serem obrigadas a ficar em casa, desta vez por conta do movimento grevista.

É aguardar, conferir e torcer para que o bom senso prevaleça, deixando as querelas e disputas políticas para o dia das eleições.

As milhares de crianças, assim como os seus pais/responsáveis, irão agradecer, afinal ninguém deveria mais suportar ver as salas de aulas vazias.