A deputada estadual Mical Damasceno (PTB), nesta terça-feira (08), teve uma participação na Tribuna da Assembleia Legislativa bastante polêmica.

Mical inicialmente criticou duramente a ex-presidente nacional do PTB, Graciela Nienov, e defendeu o retorno de Roberto Jefferson, que ela classificou de preso político, ao comando da sua legenda.

“Além disso, a ex-presidente Graciela dobrou a aposta de erro ao pedir ao Poder Judiciário que aumentasse as medidas restritivas contra Roberto Jefferson. Por isso aqui eu venho, nesta tribuna, repudiar veemente as ações covardes da ex-presidente Graciela”, destacou.

A deputada também não poupou críticas a uma situação lamentável ocorrida na capital paranaense, onde uma manifestação, comandada por um vereador do PT, invadiu uma igreja durante a realização de uma missa.

“A atitude infeliz do vereador Renato Freitas, que agiu de forma covarde contra um grupo de fieis que estavam participando de uma missa na igreja católica Nossa Senhora do Rosário, em Curitiba, tumultuando a missa e suas liturgias. Isso é vandalismo religioso. Isso é um ato de cristofobia. Isso é o PT, é o partido do Lula, é o modus operandi da esquerda extremista. Repudio também veemente esse ato reprovável, o ataque aos católicos. Nós cristãos devemos aqui nos alertar sobre isso. Isso é só o começo. Imaginem, cristãos, católicos e evangélicos, se esse povo assumir. Então tomemos cuidado – as eleições estão aí, beirando – para nós não deixarmos que esse povo retorne”, destacou Mical Damasceno.

Por fim, também sobrou para o governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB). Mical cobrou publicamente que o governador pague as suas emendas parlamentares. A deputada chegou a afirmar que está sofrendo violência política.

“Eu poderia dizer em outras palavras, baseada na Constituição Federal, que eu aqui, Mical Damasceno, deputada estadual eleita pelo PTB, representante do segmento evangélico, estou sofrendo violência política mulher. Por quê, Mical? No ano passado, das nossas emendas, só foram pagas 300 mil: 250 mil para cestas básicas e 50 mil para aquisição de material esportivo. O restante, que era 1 milhão e 200 que ainda tínhamos de direito, que cada deputado tem direito, um deputado aqui no Maranhão tem direito a 1 milhão e meio, só foram pagos 300 mil. E eu quero aqui pedir ao nosso Governador Flávio Dino que pague as nossas emendas. E eu não sei por que entenderam agora de me engessar, desde que eu assumi aqui, eu sempre votei nas matérias do governador, eu nunca subi aqui a essa tribuna para atacar o governador, mas aqui, o meu direito, eu quero aqui cobrar, então se é de direito meu, um milhão e meio por ano, então, tem que ser paga”, finalizou.

Estava realmente disposta a polemizar, nesta terça-feira, a deputada Mical Damasceno.