O Blog já tratou do assunto quando da postagem “Pandemia expõe covardia de Flávio Dino em tomar decisões cruciais“, mas se vê obrigado a voltar no tema, já que o comunista segue transferindo responsabilidade.
Inicialmente foi assim quando não determinou a fiscalização de seus decretos e preferiu culpar a população pela não conscientização. Como um ex-juiz federal, Flávio Dino sabe que lei, nesse caso decreto, sem fiscalização, não é lei, é recomendação e recomendação no Brasil, em especial no Maranhão, não funciona.
No caso do lockdown, Flávio Dino precisava decretar, mas precisava fazer de livre e espontânea vontade. No entanto, novamente faltou coragem para tomar a decisão e novamente transferiu a responsabilidade, esperou e/ou combinou, como alguns estão especulando, que Ministério Público e Judiciário agissem, para que ele não ficasse com esse ônus, argumentando que apenas cumpriu uma decisão judicial.
Agora, durante o lockdown, visivelmente o problema maior do isolamento da população está dentro dos bairros. Por conta disso, Dino já se apressou em dizer que essa responsabilidade ficará à cargos das equipes das prefeituras.
Argumentou o governador para justificar o volume de pessoas nas ruas, ainda excessivo para um lockdown. Só que para o governador o lockdown já é um sucesso. O comunista assegura que houve gigantesca redução.
O que Flávio Dino parece não entender é que um grande político se constrói nas escolhas que faz, nas atitudes que toma, nos feitos que realiza, nas decisões que assume e nas responsabilidades que não transfere.