Engana-se quem imagina que as denúncias contra supostas espionagens, grampos ilegais e investigações sem autorizações no Governo Flávio Dino começou com os depoimentos dos delegados Ney Anderson e Thiago Bardal.

Já em 2015, ou seja, ainda no início da gestão comunista, a então deputada estadual Andrea Murad foi a Tribuna da Assembleia Legislativa para destacar que seu telefone estava grampeado ilegalmente.

“Estou entrando com um pedido de perícia do guardião, até porque lá estão registrados os números. Se o meu estiver entre eles, vai aparecer”, disse Andrea em setembro de 2015, como foi destacado pelo Blog do Jorge Aragão.

Ná época, Andrea afirmou que recebeu a informação de que outros parlamentares e secretários do próprio Governo Flávio Dino também estavam grampeados.

“Os secretários do governador, sustentam que não podem falar, com medo do governador e de Marcio Jerry. Mas quero dizer que isso é grave e que precisa ser combatido. Eu não vou aceitar esta prática”, completou Andrea.

Desde aquela época, nenhum governista tratou do assunto publicamente e/ou saiu em defesa do secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela.

O certo é que as denúncias feitas por Ney Anderson e Thiago Bardal não são novidades e mesmo assim, o Governo Flávio Dino jamais colaborou, realizando uma auditoria no Sistema Guardião, que comprovaria ou não a veracidade das denúncias.

Recordar é viver.