Durante o debate sobre a necessidade de votar em Regime de Urgência o projeto de Lei 051/2019 de autoria do Governo do Estado “Habitar no Centro”, em Sessão Ordinária, o deputado estadual Arnaldo Melo teve um posicionamento coerente sobre o assunto.
Arnaldo Melo fez questão de destacar a importância do projeto, mas também se manifestou sobre a importância de uma discussão mais ampla sobre o assunto.
Desde a década de 80 que gestões anteriores trabalharam no Centro Histórico, no chamado “Projeto Reviver” e é urgente que haja um trabalho de revitalização na área que conferiu à São Luís o título de Patrimônio Mundial da Humanidade, concedido pela UNESCO.
“Esta é uma matéria complexa, um dos maiores projetos de Estado, anseio de todos os maranhenses. A habitação em nosso Centro Histórico requer a parceria com outros órgãos como IPHAN, BNDES, BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), prefeitura municipal, podendo, inclusive, se estender ao governo francês, que já prestou contribuição nesse sentido à nossa capital de origem francesa. Este é um projeto que precisa ser discutido na Assembleia Legislativa de forma ampla e permanente”, afirmou Arnaldo Melo.
Com isso, o parlamentar, que já foi presidente da Casa, deixa claro que independente de quem seja a autoria do projeto, ele será favorável, desde que seja em benefício dos maranhenses, mas é necessário sempre discutir amplamente os assuntos importantes.
Só Duarte Jr que quer acelerar esse processo, querendo aparecer.
Em Florianópolis, os prédios antigos tem somente a fachada conservada. O fundo é todo contemporâneo. Tem-se que convir que manter uma casa velha dá muito trabalho e é muito dispendioso, imagina um casarão. E pior, sem local para estacionamento e longe de tudo. Nem dá para entregar para pessoas de baixa renda porque estes não tem condição de manter. É realmente um problema e o patrimônio histórico é inflexível e radical demais.
Nobre atitude, porém, como ali é uma área turística, de grandes eventos, bares e restaurantes, caso coloquem moradores naquelas áreas, as demandas de moradores invocando a lei do silêncio vai ser uma festa.