Diante da crise instalada por conta da greve dos caminhoneiros, alguns gestores não estão de “braços cruzados” esperando apenas o Governo Federal resolver o impasse e tentam colaborar para que a vida do seu povo volte a normalidade.

O principal exemplo foi dado pelo governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão. Mesmo diante da crise que vive o Estado, o governador decidiu reduzir de 16% para 12% o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do diesel em troca da suspensão do movimento nas rodovias do Rio de Janeiro.

No Maranhão, o governador Flávio Dino, o mesmo que aumentou os impostos no ano passado, simplesmente preferiu fazer politicagem ao invés de dar exemplo e tentar contribuir para o impasse da greve dos caminhoneiros.

“Só não temos feito mais porque a conjuntura nacional está esse caos que estamos assistindo. Agora com essa greve de caminhoneiros estamos no limiar de uma total desorganização econômica e social. Espero que os responsáveis achem uma solução para o problema”, disse.

O deputado Wellington do Curso, durante a semana, já havia sugerido ao governador a redução da alíquota do ICMS, que incide sobre o valor do combustível. A ideia era fazer com que o Maranhão pudesse dar a sua contribuição diante do caos.

Mas ao que parece é melhor para o governador tentar tirar dividendos políticos da crise, mesmo que o preço seja que seu povo fique sem se locomover e falte alimentação e medicamento para os maranhenses.