Em uma única Sessão Ordinária na Assembleia Legislativa do Maranhão, nesta quinta-feira (26), ficou comprovado o medo terrível que o governador Flávio Dino tem da verdade e quanto é “transparente” o seu governo.

O Plenário da Casa negou simplesmente, de maneira inexplicável, o requerimento da deputada estadual Andrea Murad (MDB) pedindo informações sobre a viagem do governador Flávio Dino (PCdoB) a cidade de Curitiba, onde tentou visitar o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva na Polícia Federal.

A parlamentar apenas pediu que o Governo Flávio Dino explicasse os gastos da viagem do governador a Curitiba, ou seja, para comprovar que as passagens foram compradas com dinheiro do seu próprio bolso, como ele afirmou, e não com o dinheiro do povo.

Mas a base governista preferiu negar o requerimento, querendo esquecer o assunto.

Polícia Política – A segunda demonstração, num único dia, que o Governo Flávio Dino teme a verdade e não tem nada de transparente, foi a negativa do requerimento do deputado estadual Eduardo Braide (PMN), subscrito por mais dez deputados.

Diante do escândalo da tentativa de politizar a Polícia Militar para realizar o “fichamento” de adversários políticos do governador, foi pedido, através do requerimento, para ouvir três oficiais da Polícia Militar do Maranhão – tenente-coronel Emerson Farias, coronel Antonio Markus Lima, de Barra do Corda e major Jadiel Rezendes, de Caxias.

O requerimento foi negado pelo Plenário da Assembleia Legislativa, com votos contrários apenas dos deputados da Oposição.

Além de ficar claro que o Governo Flávio Dino teme a verdade e não é nada transparente, a não aprovação de simples requerimentos que buscam a verdade dos fatos, soa como uma espécie de confissão de culpa e acaba ficando implícito de onde efetivamente veio a ordem e como foram custeadas as despesas da viagem do governador a Curitiba, afinal quem não deve, não teme.