Roberto de Paula decidiu solicitar ao presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, desembargador Cleones Cunha, para que sejam excluídos do seu contracheque os auxílios a Moradia, Saúde, Alimentação e Livro.
O magistrado, que ganhou imediatamente o reconhecimento da população pela atitude, entende que ainda não existe um entendimento pacífico sobre a legalidade desses benefícios e, entre outras coisas, justificou que “sem solução do impasse e incomodado com as justas críticas da população quanto a esses ‘penduricalhos’, é que se justifica o presente pedido”.
Só que na medida de agradou a população, a decisão do juiz Roberto de Paula pareceu desagradar a Associação dos Magistrados.
Em postagem, na própria página da AMMA (veja aqui), o presidente da entidade, o juiz Angelo Santos, classificou a atitude do colega magistrado como hipócrita.
“O Tribunal de Justiça jamais pagou qualquer auxílio ilegal ou inconstitucional à Magistratura maranhense, zelando pela transparência e probidade na administração do Judiciário maranhense. A manifestação é pura hipocrisia e visa colocar a opinião pública com a utilização de argumentos distorcidos contra a magistratura que vem prestando relevante serviço ao país”, afirmou o presidente da AMMA.
Pelo visto a decisão do juiz Roberto de Paula pode até ter agradado a população, mas definitivamente ficou longe de ter o mesmo reconhecimento da Associação dos Magistrados.