“Eu estou aqui com um relatório de uma pessoa que fez com muito brilhantismo, eu quero reportar e, se der tempo, falar também daquilo que eu preparei para a defesa desses dois guerreiros, que é o 1º Sargento Miguel e o soldado Gomes”, afirmou Cabo Campos, na Tribuna da Assembleia.
O problema é que no mesmo relatório, lido pelo deputado Cabo Campos, o executado Irialdo Batalha e Diego Fernandes, são tachados de suspeitos de assalto e confirma uma troca de tiros.
“Em um dado momento, houve uma troca de tiros”, dizia o relatório lido pelo deputado.
Só que o próprio secretário de Segurança do Maranhão, Jefferson Portela, já admitiu que Irialdo Batalha e Diego Fernandes não participaram de assalto nenhum e que não houve troca de tiros.
Sendo assim meu caro Cabo Campos, o relatório não teve todo esse brilhantismo.
Por fim, o Blog reitera que não fez em nenhum momento julgamento dos dois policiais militares e entende que o Cabo Campos tem todo o direito, talvez até dever, de defender seus colegas de farda, mas é sempre bom lembrar que inocentes mesmo, já comprovado, são Irialdo Batalha e Diego Fernandes.
Agora quem está chamando os militares de cúmplices do executor é o próprio Governo do Maranhão, através do secretário de Articulação Política, Marcio Jerry.