“São 30%, no mínimo, e 70% no máximo, para ambos os sexos. Infelizmente, nem os 30% das vagas para as candidaturas femininas são preenchidos. E a própria mulher tem dificuldade de se candidatar por vários motivos, porque essas candidaturas femininas não são vistas como as candidaturas masculinas”, afirmou.
A reclamação da deputada Graça Paz pode até ser justa, mas no resto do Brasil, pois no Maranhão a mulher tem sim conquistado importantes espaços na política maranhense.
Vale lembrar que São Luís já teve uma mulher eleita e comandando a Prefeitura, Gardênia Gonçalves Castelo, e foi no Maranhão que uma mulher se tornou pela primeira vez governadora de Estado, com Roseana Sarney no seu primeiro mandato.
Na Assembleia Legislativa, o número de mulheres no parlamento ficou dentro da média, pois na próxima legislatura serão seis, uma a menos que a atual legislatura.
Na bancada maranhense da Câmara Federal também não teremos modificação, mas aí de fato o número permanece baixo, afinal, mais uma vez, só teremos uma mulher entre os dezoito deputados federais do Maranhão.
A atual deputada Nice Lobão, que não disputou a reeleição, sai do parlamento e chega a atual deputada estadual Eliziane Gama, que passará a ser a única mulher na Câmara Federal do Maranhão.
Para avançar mais, além dos partidos políticos é necessário que a própria mulher demonstre também mais interesse em participar do processo, pois em muitos casos, algumas legendas têm encontrado enormes dificuldades para colocar o número mínimo de candidatas do sexo feminino nas eleições.