“Honramos o compromisso de todos os anos realizar o Congresso Maranhense de Medicina, promovendo a troca de experiência dos nossos profissionais e estudantes da área da saúde com os mais renomados profissionais do país. Coroamos esse trabalho priorizando, este ano, a atenção primária, como um dos mais importantes eixos da assistência à saúde”, destacou o secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad.
Cerca de 1.900 participantes puderam acompanhar palestras e mais de 14 painéis discursivos entre mesa-redonda, relatos e experiências acerca de temas como “A Política do SUS e o Financiamento da Atenção Primária”; “Saúde da Mulher – Detecção precoce dos cânceres do colo de útero e de mama na Atenção Primária”; “Mortalidade materna e infantil – A importância da Gestão da Informação”; além de temas de atualização bem recentes como “A Política de Atenção Integral à Saúde de Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional”, assunto que teve como palestrante Marden Marques Soares Filho, coordenador nacional de Saúde Prisional/MS, que evidenciou a importância do congresso para os profissionais e fortalecimento das novas políticas.
“A política de Atenção Integral à Saúde de Pessoas Privadas de Liberdade ainda está sendo implantada em 19 estados brasileiros, e o Maranhão tem conseguido avanço, por que já conta com equipes em quatro municípios, inclusive boa parte delas referente ao PSF ou das UBS, que devem ser requalificadas de acordo com a política para que MS possa repassar incentivos financeiros destinados a implementação da política”, avaliou Marden Marques Soares Filho.
Ela explica ainda que a maior vantagem está na diminuição com custos secundários, chegando a um percentual de 70%, por meio de estudos e dados apresentados pela prática. “Nós diminuímos imensamente os custos de hotelaria, alimentação e outros onde o programa já funciona. Também de forma benéfica diminuímos filas e liberamos vagas e leitos com pacientes que podem, após estabilização, ser cuidados em casa pelas equipes de saúde, ou em alguns casos por um cuidador que passe a ser o elo entre o médico e o paciente”, explica a coordenadora, informando ainda que o Maranhão já dispõe de 7 municípios executando o serviço e mais 11 que estão aderindo ao programa do segundo semestre para cá.