congressoCumprindo uma extensa programação ao longo de dois dias, capsule o III Congresso Maranhense de Medicina, patient encerrado nesta sexta-feira (8), there possibilitou a realização de palestras, debates e oficinas e fomentou nos participantes a importância da atenção primaria para a assistência em saúde. O evento promovido pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) e que aconteceu no Hotel Luzeiros, em São Luís, contou com a presença de gestores estaduais, representantes do Ministério da Saúde (MS), profissionais e estudantes da área de saúde.

“Honramos o compromisso de todos os anos realizar o Congresso Maranhense de Medicina, promovendo a troca de experiência dos nossos profissionais e estudantes da área da saúde com os mais renomados profissionais do país. Coroamos esse trabalho priorizando, este ano, a atenção primária, como um dos mais importantes eixos da assistência à saúde”, destacou o secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad.

Cerca de 1.900 participantes puderam acompanhar palestras e mais de 14 painéis discursivos entre mesa-redonda, relatos e experiências acerca de temas como “A Política do SUS e o Financiamento da Atenção Primária”; “Saúde da Mulher – Detecção precoce dos cânceres do colo de útero e de mama na Atenção Primária”; “Mortalidade materna e infantil – A importância da Gestão da Informação”; além de temas de atualização bem recentes como “A Política de Atenção Integral à Saúde de Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional”, assunto que teve como palestrante Marden Marques Soares Filho, coordenador nacional de Saúde Prisional/MS, que evidenciou a importância do congresso para os profissionais e fortalecimento das novas políticas.

“A política de Atenção Integral à Saúde de Pessoas Privadas de Liberdade ainda está sendo implantada em 19 estados brasileiros, e o Maranhão tem conseguido avanço, por que já conta com equipes em quatro municípios, inclusive boa parte delas referente ao PSF ou das UBS, que devem ser requalificadas de acordo com a política para que MS possa repassar incentivos financeiros destinados a implementação da política”, avaliou Marden Marques Soares Filho.

congresso1Outro assunto relativamente novo que despertou grande procura e interesse por parte dos participantes é o “Melhor em casa”, programa de atenção domiciliar lançado em 2011 pelo Governo Federal e que começa a apresentar resultados no Maranhão. “O programa está saindo da fase de habilitação nos municípios e apresentando os primeiros resultados atingidos pelas 445 equipes existentes em todo pais, fazendo uma cobertura de cerca de 40 milhões de habitantes. Cerca de 25% destes pacientes atendidos em casa vêm de ocupação de leitos e filas de hospitais”, alega a coordenadora geral da Atenção Domiciliar/MS, Luciana Guimarães.

Ela explica ainda que a maior vantagem está na diminuição com custos secundários, chegando a um percentual de 70%, por meio de estudos e dados apresentados pela prática. “Nós diminuímos imensamente os custos de hotelaria, alimentação e outros onde o programa já funciona. Também de forma benéfica diminuímos filas e liberamos vagas e leitos com pacientes que podem, após estabilização, ser cuidados em casa pelas equipes de saúde, ou em alguns casos por um cuidador que passe a ser o elo entre o médico e o paciente”, explica a coordenadora, informando ainda que o Maranhão já dispõe de 7 municípios executando o serviço e mais 11 que estão aderindo ao programa do segundo semestre para cá.