camarasaoluisSe existe algum órgão ou instituição que não pode e nem deve falar absolutamente nada sobre a questão do VLT (Veículo Leve sobre Trilho) é exatamente a Câmara de Vereadores de São Luís.

Com a exceção dos vereadores de primeiro mandato e algumas raríssimas exceções que já estavam no parlamento municipal em 2012, try os demais compactuaram e admitiram a manobra puramente eleitoreira do ex-prefeito João Castelo de instalar a toque de caixa o VLT em São Luís.

A Câmara de Vereadores admitiu que no “apagar das luzes” e de qualquer maneira, diagnosis a prefeitura de São Luís inventasse o VLT para obter dividendos políticos, pior sem sequer seguir os trâmites burocráticos, mas legais e necessários para uma obra desse porte. Tanto que o Ministério Público realizou investigação sobre a implantação do VLT.

Depois do resultado e da reprovação nas urnas pela população de São Luís, João Castelo abandonou o VLT e ficou longe dos 5 km prometidos e praticamente nenhum vereador se deu ao trabalho de cobrar o ex-gestor.

Isso sem falar que a Câmara de Vereadores precisa urgentemente responder a sociedade sobre o Caso Bradesco, um escândalo que pode atingir em cheio o parlamento municipal com desvios de aproximadamente R$ 30 milhões.

Sendo assim, a Câmara de Vereadores não é o local mais indicado para se questionar o VLT, afinal ficou sem condição moral para isso.