O parlamentar entende que o Auxílio-Moradia só seja concedido apenas aos magistrados que não tenham residência própria na comarca, ou seja, aqueles que possuem residência no local de trabalho não teriam esse direito.
O problema é que boa parte dos deputados ficará no dilema entre a imoralidade e a coerência. Se optarem pela moralidade, eles aprovam a emenda de Bira do Pindaré e modificam profundamente o PL encaminhado para a AL.
Só que se fizerem isso estarão ao lado da moralidade é verdade, mas sendo incoerentes. A incoerência é pelo fato dos 41 deputados estaduais receberem o Auxílio-Moradia, independente do local de suas residências. A exceção é justamente o deputado Bira do Pindaré que se recusou a receber o benefício por morar em São Luís e agora deixou os colegas numa “sinuca de bico”.
Outra emenda – A situação pode ficar ainda mais complicada com outra emenda, mas desta vez do deputado Manoel Ribeiro. O experiente parlamentar quer o que nem o Poder Judiciário ousou pedir, a inclusão dos aposentados no Auxílio-Moradia.
O Blog já teve informação que a TV Globo já se interessou pela pauta e mais uma vez a Assembleia Legislativa pode virar manchete nacional. O curioso é que nem os ex-deputados pensionistas (aposentados) recebem mais o Auxílio-Moradia e nem o Auxílio-Saúde no parlamento maranhense, mas os atuais parlamentares podem gerar esse benefício aos magistrados aposentados.
Um dilema que deve ser resolvido hoje.
Em tempo: os benefícios dos ex-deputados foram retirados após iniciativa acertada do deputado César Pires, atual Líder do Governo na Casa.