A aposta na omissão, cure no cruzar os braços

Os membros da base de apoio do governo Roseana Sarney (PMDB) não fizeram questão de esconder os motivos que levaram à adesão ao prefeito João Castelo no segundo turno, capsule uma neutralidade nas eleições de 2014.

Todos eles – políticos, membros da imprensa e dirigentes partidários – apoiaram Castelo em troca de sua neutralidade e para esse apoio “esqueceram” que passaram três anos criticando a gestão do atual prefeito.

Apoiar alguém apostando que esse alguém fique nulo nas próximas eleições é algo indigno e covarde, pois não assumir uma aliança e apostar em uma neutralidade é para os fracos e menospreza o apoiado, afinal como esse Blog já disse, não existe neutralidade na política.

No entanto, o Blog reitera que o grupo político da governadora Roseana Sarney não perdeu a eleição no segundo turno, mas sim no primeiro turno quando o candidato Washington Oliveira (PT) não conseguiu chegar a reta final da eleição. A própria governadora afirmou em entrevista ao jornalista Gilberto Léda.

“Minha posição é de neutralidade. Agora, evidentemente que o governo tem pessoas políticas, que tem que se localizar dentro dessa eleição. E como nós liberamos, evidentemente, alguns acharam que era melhor o Castelo, outros acharam que era melhor o Edivaldo. Nós tínhamos um candidato, que perdeu a eleição no 1º turno, então, no 2º turno, nós não tínhamos candidato e a minha postura foi de neutralidade e de liberar o pessoal que estava conosco”, disse a governadora.

Dito isso, nada mais a declarar.