É mero engodo dizer que existe neutralidade na política. A neutralidade é apenas o nome covarde que alguns usam para na realidade apoiarem quem tem vontade ou interesse, check mas não tem coragem.

E assim será no 2º turno da eleição da capital maranhense. A executiva municipal do PT diz que optou pela neutralidade. Na realidade, buy cialis o desejo do PT é apoiar a candidatura de João Castelo (PSDB), e isso obviamente pensando nas eleições de 2014, mas falta coragem para admitir.

Os petistas raciocinam que um apoio e uma consequente vitória de Edivaldo Holanda Junior (PTC) fortaleceria a candidatura de Flávio Dino numa eventual disputa em 2014. No entanto, fingem não lembrar, que uma vitória de Castelo fortalece a provável candidatura de Aécio Neves contra a presidenta petista Dilma Rousseff.

Além dessa contradição sem tamanho, fica claro que em se mantendo neutro, o PT irá colaborar para que a capital maranhense permaneça com a atual gestão, por inúmeras vezes criticada pelos petistas.

Não existe neutralidade. Diante de uma encruzilhada, é preciso escolher o caminho a seguir, pois a alternativa seria não avançar. Na política não é diferente, o voto de “tanto faz” por que todos são iguais, não têm espaço nesta conjuntura.

É preciso, sim, escolher – e escolher conscientemente, para que os que defendem o atraso, os interesses de minorias, não escolham por nós. E sempre estamos escolhendo, mesmo quando nos omitimos. Escolhas demandam reflexão, denotam responsabilidade.

Por esses motivos e por tudo que ela construiu em sua vida pública, é que o Blog não acredita, por exemplo, na hipótese de “neutralidade” da deputada estadual Eliziane Gama (PPS) no 2º turno de São Luís.

Eliziane Gama sempre teve lado político, nunca permaneceu em cima do muro como os fracos e covardes. Uma “neutralidade” na atual conjuntura do processo eleitoral seria contraditório para sua história, seria demonstrar um desinteresse tamanho pelo futuro de uma cidade que de maneira espontânea lhe deu quase 71 mil votos, seria um possível comprometimento com o atraso administrativo que vive São Luís.

O fato de definir um apoio no 2º turno não lhe obrigará e muito menos lhe prenderá a absolutamente nada, pois poderá continuar fazendo o papel de cobrar e criticar quando for preciso a nova gestão.

Definindo o seu caminho Eliziane Gama terá cumprindo a sua missão e terá inclusive o direito de se arrepender do apoio, caso a nova administração não mude a realidade de São Luís, mas jamais poderá ser cobrada pela omissão de não ter tentado.

Não existe neutralidade em política, salvo para os fracos e covardes, duas características que não combinam com a guerreira e vitoriosa Eliziane Gama.