Andrea Murad denuncia falta de atendimento e morte na UPA

por Jorge Aragão

andreamuradA deputada estadual, stuff Andrea Murad (PMDB), expressou revolta hoje ao relatar o caso de Adeildes Coutinho, idosa de 64 anos que faleceu após ter atendimento negado na UPA do Araçagi no último fim de semana sob justificativa de greve dada pela equipe de acolhimento.

“A Adeildes veio a óbito na busca desesperada por uma Unidade. Faleceu, no fim, lá na UPA da Vila Luizão. A família de dona Adaildes registrou Boletim de Ocorrência sobre o caso, a Gisele, nora de dona Adaildes, voltou ontem à UPA, pediu a escala para o administrador da UPA, o Júlio, pediu as imagens das câmeras da UPA. Vamos ver agora quem é que está mentindo. Infelizmente hoje as coisas estão assim, quando na verdade o Estado tem a obrigação de cumprir com a sua responsabilidade, cumprir com seu papel que é cuidar do povo”, disse a deputada.

Para a parlamentar, a tragédia é reflexo da gestão na saúde do governador Flávio Dino. Mais uma vez, Andrea Murad cobrou dos parlamentares as visitas às unidades que se encontram em péssimos serviços de atendimento.

“E esse é o reflexo da política da saúde do governo Flávio Dino que venho falando dia após dia com denúncias graves. Venho convidando a Comissão de Saúde e os deputados para visitarem as Unidades, as UPAs, os hospitais e se negam a ir. Por que não vão? Semana passada fiz a denúncia da paralisação nas UPAs. E está aí a prova. Uma senhora morre por falta de atendimento na Unidade do Estado, por falta de atendimento. E eu pergunto, se fosse um familiar de V. Exas? Aí o mundo teria acabado”, disse.

A triste realidade das UPAs no Governo Flávio Dino

por Jorge Aragão

andreaA deputada Andrea Murad visitou a UPA da Vila Luizão após receber denúncias de redução dos leitos da ala pediátrica da unidade. Antes eram 12 leitos e só restaram 4. Ao chegar na UPA, a recepção estava cheia de crianças para serem atendidas e ao visitar os setores da UPA também constatou a ala pediátrica totalmente vazia. Apenas 4 leitos foram transferidos para o ambulatório, área de nebulização, e que 1 leito ainda seria retirado nos próximos dias, segundo informou uma das enfermeiras.

“É lamentável ver que tantas crianças ao mesmo tempo que recorrem a UPA tenham que passar por esse problema causado pela redução dos leitos. Fui informada que esta ala sempre esteve cheia, que há demanda grande mas agora não sabem como vão fazer com apenas 4 leitos, misturados ainda com o ambulatório”, disse a parlamentar.

Andrea Murad deu início às visitas após insistentes pedidos negados para que a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa começasse a fiscalizar as UPA’s e hospitais do estado. Na sessão plenária desta segunda-feira (06) levantou vários questionamentos aos outros membros da comissão.

“Eu já convidei todos os membros da Comissão de Saúde para me acompanharem às UPAs. Por que negam a visita às UPAs? Por que negam a visita ao Cemesp? Por que a Comissão de Saúde não me acompanha ao Hospital Carlos Macieira onde os pacientes não têm mais as cirurgias a que tinham direito? Por que diminuíram as cirurgias no Carlos Macieira? Por que hoje em uma das UPAs, em vez de 12 leitos pediátricos, só existem quatro? Por que os pacientes estão sem medicamentos? Por que crianças estão sem leite Neocate? Por quê? Essa é a pergunta que não quer calar. Então menos cirurgias, menos consultas, menos cuidado com o povo, destruindo o que já tinha, sem mudança para melhor, no entanto, muita mudança pra pior” disse Andrea Murad.

Pelo visto as UPAs do Maranhão também já começaram a sentir os efeitos do Governo da Mudança, afinal as UPAs de hoje são bem diferentes das UPAs do Governo Roseana.

UPAs irão atender pacientes da SAMU

por Jorge Aragão

Blog do Gilberto Léda

Decisão da 6ª vara da Justiça Federal, cure atendendo a pedido do Ministério Público Federal, ask determina que o Governo do Estado do Maranhão não impeça o acesso de qualquer ambulância ou outro veículo de gestão municipal ou federal às dependências das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

De acordo com a decisão do Juiz Federal Jorge Ferraz de Oliveira Júnior, o Estado também é obrigado a garantir o atendimento emergencial aos usuários do Sistema Único de Saúde – SUS- que dele necessitem.

Segundo o MPF, por conta de divergências político-partidárias, os pacientes transportados pelas ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), serviço gerido pelo Município de São Luís, não estão sendo atendidos nas UPAs, onde a gestão é de responsabilidade do Estado do Maranhão, implicando em grave violação ao direito fundamental á saúde, assegurado pela Constituição Federal.

Para o juiz, “a Constituição Federal de 1988, ao instituir o Sistema Único de Saúde – SUS – consagra o atendimento integral como princípio, concretizando o compromisso estatal com a promoção da saúde, mediante pleno acesso a hospitais, tecnologias, tratamentos, equipamentos, terapias e medicamentos e o que mais necessário à tutela do direito fundamental.”

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Para desespero de alguns e alegria de muitos…

por Jorge Aragão

As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Timon, capsule Codó e São João dos Patos começarão esta semana o período de treinamento interno para que possam iniciar o atendimento à população desses municípios já no mês de março.

O secretário de Saúde, seek Ricardo Murad, patient reunirá as equipes de médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e demais funcionários das três novas unidades do Programa Saúde é Vida, em visita a esses municípios, para informá-los sobre a política de atendimento na rede estadual, baseada no companheirismo, no profissionalismo e no humanismo.

Nesta quarta-feira (29), às 9h, Ricardo Murad e a equipe técnica da Secretaria de Estado de Saúde (SES) estará em Timon, onde terá reunião com os funcionários da UPA e visitará a unidade. A mesma agenda ele repetirá quinta-feira (1º) em São João dos Patos e sábado (3) em Codó. Essas UPAs serão inauguradas em março pela governadora Roseana Sarney.

A inauguração das UPAs no Maranhão abriu um novo cenário na área da saúde pública no estado e está possibilitando aos maranhenses um acolhimento mais rápido, eficaz e com qualidade. Em 2011, foram entregues na ilha de São Luís as UPAs do Parque Vitória, Vinhais, Cidade Operária, Araçagi e outras duas nos municípios de Coroatá e Imperatriz. Incluindo a do Itaqui-Bacanga, em funcionamento desde 2010, foram 226 mil pessoas atendidas ano passado nas novas unidades construídas pelo Programa Saúde é Vida.

O governo está oferecendo aos maranhenses um serviço de alta qualidade, com equipamentos moderníssimos estrutura física completamente nova e adequada, profissionais competentes e compromissados. “A satisfação da população comprova que estamos no caminho certo”, avaliou o secretário. As UPAs do programa federal no Maranhão foram construídas com mais de 60% de recursos estaduais. Para manter cada uma delas, o Estado gasta em média R$ 1 milhão por mês, recebendo uma contrapartida federal de R$ 300 mil mensais.