UEMA/Medicina: estudantes repudiam transferência por meio de liminares

por Jorge Aragão

Na manhã desta quinta-feira (29), alguns estudantes do curso de Medicina da Universidade Estadual do Maranhão decidiram realizar um protesto contra o excessivo número de liminares autorizando transferência de alunos de outras instituições do país, e até do exterior, para a UEMA.

O curso inclusive paralisou as atividades como reivindicação ao que considera como um ato arbitrário, uma vez que os requerentes não têm seguido o trâmite – nem atendem aos requisitos – da transferência regular. As transferências tem sido autorizadas através de liminares e assim prejudicando o funcionamento/qualidade do curso.

O assunto já havia sido abordado na Assembleia Legislativa pelo deputado estadual César Pires, que, até como ex-reitor da UEMA, lamentou o que estava acontecendo.

“É preciso garantir o devido processo de seleção dos alunos, assegurando acesso à universidade àqueles que comprovarem conhecimento para obter vaga em um curso que tem a enorme responsabilidade de formar profissionais que vão cuidar da saúde das pessoas”, destacou.

O deputado Yglesio Moyses ainda revelou que as decisões tem sido tomadas por um mesmo magistrado. Além disso, foi proposto a criação de uma CPI para apurar o assunto.

“Quando você tem 17 decisões no mesmo sentido, todas as medidas liminares concedidas pelo mesmo magistrado, nós começamos a ver problema em um curto horizonte e vamos criar uma CPI para averiguar isso”, disse.

É aguardar e conferir.

Decisões judiciais ameaçam qualidade do curso de Medicina em Caxias

por Jorge Aragão

Inúmeras ações ordinárias e mandados de segurança com pedido de liminar têm sido impetrados na comarca de Caxias desde 2016 por alunos de cursos de medicina de faculdades privadas e de universidades estrangeiras que alegam problemas de saúde para obter transferência para o curso de Medicina da Universidade Estadual do Maranhão em Caxias. Com base nesses argumentos, a Justiça tem concedido liminares determinando que a UEMA matricule essas pessoas.

“Essa argumentação é totalmente ilegal, já que existe uma lei federal que trata do assunto e determina que somente funcionários públicos federais e estaduais, caso sejam transferidos a bem do serviço público, tanto eles quanto seus dependentes, têm direito a vaga em uma universidade congênere à que eles já estudam”, ressalta César Pires.

Segundo relatos de professores e líderes estudantis da UEMA emCaxias, há casos de alunos de universidades estrangeiras (Bolívia, Uruguai, Paraguai, Argentina) que também buscam a Justiça para burlar a lei e conseguir transferência para o curso de Medicina.

Indira Odete Amorim, presidente do Centro Acadêmico de Medicina da UEMA, afirma que essas transferências de alunos por decisão judicial vêm sobrecarregando o curso de Medicina em todos os aspectos, tanto estrutural quanto em recursos humanos, e prejudicando a qualidade do ensino.

“As turmas normais têm 35 alunos e estão superlotadas com as mais de 20 pessoas que já ingressaram por decisão judicial, as aulas práticas em laboratório e os estágios, por exemplo, ficam inviabilizados”, enfatiza o deputado.

César Pires concluiu alertando que essa questão precisa ser urgentemente revista, sob pena de afetar seriamente a qualidade do ensino e a formação acadêmica dos alunos do curso de Medicina da UEMA em Caxias.

“É preciso garantir o devido processo de seleção dos alunos, assegurando acesso à universidade àqueles que comprovarem conhecimento para obter vaga em um curso que tem a enorme responsabilidade de formar profissionais que vão cuidar da saúde das pessoas”, finalizou.

Na própria Assembleia Legislativa já se comenta a possibilidade de uma CPI para apurar o assunto.

É aguardar e conferir.

O reconhecimento ao pioneirismo de César Pires na UEMA

por Jorge Aragão

Numa sessão solene marcada pela emoção, a Assembleia Legislativa comemorou quinta-feira (23) os 20 anos de educação à distância da Universidade Estadual do Maranhão. A homenagem foi proposta pelo deputado César Pires, que como reitor iniciou essa nova modalidade de ensino naquela instituição, possibilitando a formação de mais de 50 mil pessoas.

“Tenho muito orgulho de ser professor, e mais ainda de ter sido reitor da Uema, e estabelecido as bases para que aquela universidade iniciasse a sua evolução em diversos aspectos. Me orgulho de ter implantado o Núcleo de Educação à Distância, que se transformou em um poderoso instrumento de inclusão de pessoas pelo conhecimento”, declarou César Pires, lembrando que a Uema foi a primeira do Nordeste e a 8ª universidade pública a oferecer educação à distância.

Atualmente transformada em UemaNet, a educação à distância da UEMA oferece cursos em todas as áreas de conhecimento, já formou mais de 50 mil alunos, em nível médio, tecnológico e superior, além de ter mais de 200 mil inscritos, de 45 países, nos 27 cursos abertos. “Muitos que não tinham acesso a uma sala de aula puderam ter esperança em uma vida melhor, passaram a ter condições de competir no mercado de trabalho ou de contribuir com o desenvolvimento do nosso estado”, disse a professora Ilka Maria, coordenadora geral do UemaNet.

Em seu discurso, o reitor Gustavo Costa ressaltou que César Pires foi protagonista dessa história e seu pioneirismo ficará para sempre registrado na história da Uema. “A implantação do ensino à distância naquela época era uma iniciativa impensável, mas que resultou em duas décadas de trabalho irretocável”, enfatizou o reitor.

César Pires presta justa homenagem aos 25 anos do CFO da UEMA

por Jorge Aragão

Os 25 anos de fundação do Curso de Formação de Oficiais (CFO), implantado na Universidade Estadual do Maranhão (Uema) em parceria com a Polícia Militar (PMMA) foram comemorados quinta-feira na Assembleia Legislativa, em sessão solene proposta pelo deputado César Pires. Cadetes, oficiais e outras autoridades da PM, do Corpo de Bombeiros do Maranhão e da Uema lotaram a galeria e o plenário Deputado Nagib Haickel, numa das mais concorridas solenidades realizadas no Legislativo estadual.

César Pires salientou a importância do reconhecimento à contribuição que o CFO tem dado ao Maranhão, por meio da formação de oficiais para a Polícia Militar e Corpo de Bombeiros. Embora tenha sido criado em gestão anterior, somente no período em que César Pires ocupou o cargo de reitor é que o CFO foi reconhecido e equiparado aos demais cursos de nível superior, dando aos seus alunos a oportunidade de acesso a outros níveis de formação acadêmica.

“Tenho o orgulho de ter contribuído para a consolidação dessa importante iniciativa, pois o CFO foi reconhecido pelo Conselho Estadual de Educação em 2000, durante a minha gestão como reitor da Uema. Não há como negar a excelência da formação que têm recebido todos aqueles que concluíram esse curso, ao longo desses 25 anos”, ressaltou César Pires.

O reitor da Uema, professor Gustavo Pereira da Costa, parabenizou a Assembleia Legislativa e, em especial, o deputado César Pires, pela iniciativa de comemorar o aniversário de fundação do Curso de Formação de Oficiais. De acordo com informações do reitor, o CFO foi reconhecido por meio da Resolução 195/2000-CEE, de 25 de maio de 2000, fruto do convênio Uema/PMMA/CBM. Tem duração de quatro anos, com carga horária de 4.860 horas aulas.

Ao término do CFO, atendendo a todos os requisitos e exigências legais, o cadete PM é declarado aspirante a Oficial PM, recebendo a estrela de aspirante Oficial como símbolo da autoridade e da responsabilidade que terá diante da sociedade no sentido de defendê-la e promover todos os esforços para o seu engrandecimento, tendo a honra de pertencer à Polícia Militar do Estado.

“O Maranhão rompeu com as tradições históricas de outros estados. Oficialatos daqui do Maranhão se deslocavam para Natal e para o Rio de Janeiro, e a Uema abriu este horizonte permitindo que hoje grande parte dos tenentes-coronéis, dos coronéis, dos majores, dos capitães fosse formada pelo CFO. Hoje muitos mestres, alguns estão fazendo doutorado”, discursou César Pires.

A sessão solene contou também com a presença do comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Célio Roberto, do subcomandante da Polícia Militar, coronel Jorge Luango, do subcomandante do Corpo de Bombeiros, coronel Isaac Muniz Matos, do comandante da Academia de Polícia Militar Gonçalves Dias, coronel Raimundo Nonato Sá, do capitão Paulo França, do 24º Batalhão de Infantaria de Selva (BIS) e de diversos outros oficiais.

César Pires quer homenagear os 25 anos do CFO na UEMA

por Jorge Aragão

O deputado César Pires (PEN) apresentou requerimento na Assembleia Legislativa do Maranhão propondo a realização de sessão solene em comemoração aos 25 anos de existência do Curso de Formação de Oficiais (CFO), implantado na Universidade Estadual do Maranhão (Uema) em parceria com a Polícia Militar do Maranhão.

A realização da solenidade foi discutida nesta quarta-feira (24) no gabinete do parlamentar. Com a diretora do CFO, professora Vera Santos, e o chefe adjunto do Gabinete Militar da Assembleia, tenente coronel Marcelo Jinkings, o deputado conversou sobre a importância da sessão solene como reconhecimento à grande contribuição que o curso tem dado por meio da formação de oficiais para a Polícia Militar do Maranhão.

Embora tenha sido criado em gestão anterior, somente na reitoria de César Pires é que o CFO foi reconhecido e equiparado aos demais cursos de nível superior, dando aos seus alunos a oportunidade de acesso a outros níveis de formação acadêmica. “Tenho o orgulho de ter contribuído para a consolidação dessa importante iniciativa, pois o CFO foi reconhecido pelo Conselho Estadual de Educação em 2000, durante a minha gestão como reitor da UEMA. Não há como negar a excelência da formação que têm recebido todos aqueles que concluíram esse curso, ao longo desses 25 anos”, ressaltou César Pires.

O CFO é um curso reconhecido através da Resolução nº. 195/2000-CEE, de 25 de maio de 2000, fruto do convênio UEMA/PMMA/CBM. Tem duração de quatro anos, com carga horária de 4.860 horas aulas. Ao término do CFO, atendendo a todos os requisitos e exigências legais, o cadete PM é declarado aspirante a Oficial PM, recebendo a estrela de aspirante Oficial como símbolo da autoridade e da responsabilidade que terá diante da sociedade no sentido de defendê-la e promover todos os esforços para o seu engrandecimento, tendo a honra de pertencer à Polícia Militar do Maranhão.

Eduardo Braide pede respeito aos professores aposentados da UEMA

por Jorge Aragão

O deputado Eduardo Braide criticou, nesta segunda-feira (18), a aprovação da Medida Provisória 249/2017 (MP), que trata sobre os vencimentos dos professores da UEMA, sem a concessão do percentual de gratificação aos pensionistas e professores aposentados da instituição.

“O governador realmente parece discriminar os professores aposentados da UEMA. Ele não cumpriu o acordo para o pagamento da URV até o final do ano passado. Não encaminhou Projeto de Lei para incorporar o percentual da gratificação aos aposentados. E quando teve a oportunidade de faze-lo por meio de uma MP, esqueceu dos índices a esse quadro de professores. É uma verdadeira injustiça àqueles que transmitiram conhecimento a milhares de maranhenses ao longo dos anos”, destacou.

Antes da votação, Eduardo Braide ainda defendeu no Plenário da Assembleia, uma emenda de sua autoria, que garantiria os mesmos índices aos professores aposentados e pensionistas da UEMA. A emenda foi rejeitada pela base do governador Flávio Dino.

“A emenda repararia um erro, uma injustiça com os professores aposentados e pensionistas da Universidade Estadual. Ela garantiria que eles receberiam os índices a que fazem jus. Infelizmente a maioria decidiu manter a discriminação vinda do Governo do Estado”, lamentou o parlamentar.

O deputado lembrou que a valorização da UEMA só existe no discurso do Governo do Estado.

“A UEMA é a instituição mais citada no Programa de Governo do governador Flávio Dino. Com certeza, os professores dessa instituição mereciam um tratamento mais digno. Como se vê, o discurso é um e a prática continua sendo outra. O governador deveria respeitar os professores aposentados da UEMA”, concluiu Eduardo Braide.

Braide quer reajuste integral aos professores aposentados da UEMA

por Jorge Aragão

O deputado Eduardo Braide apresentou nesta terça-feira (28), na reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), emenda de sua autoria à Medida Provisória (MP) 249/2017, que trata sobre os vencimentos dos professores da UEMA. A emenda do parlamentar garante que o salário dos professores aposentados seja o mesmo que é concedido aos que estão na ativa na Universidade.

“A nossa Constituição é clara ao estabelecer a paridade nos vencimentos entre professores da ativa e aposentados. E isso só não está acontecendo no Maranhão porque o Governo do Estado não concedeu a gratificação dada aos da ativa para os professores aposentados”, afirmou o deputado.

Logo depois, já na tribuna, Eduardo Braide relatou que a luta dos professores aposentados da UEMA vem desde o ano passado quando foram feitos alguns acordos, nenhum deles cumpridos.

“Essa situação dos professores da UEMA vem se arrastando desde o início do ano passado, quando foi iniciada uma série de reuniões. Eu mesmo participei de algumas dessas conversas, com o chefe da Casa Civil e na Procuradoria Geral do Estado. Os professores aposentados da UEMA não receberam a gratificação que foi dada pelo Governo do Estado aos professores da ativa. Como primeiro item de compensação ficaram de receber até o final do ano passado, o pagamento da URV, um direito que já lhes foi assegurado pela Justiça, transitado em julgado e que não foi cumprido pelo Executivo. O segundo item do acordo também não cumprido, foi que no início deste ano o Governo encaminharia um Projeto de Lei a esta Casa, incorporando o valor da gratificação ao vencimento dos professores. Dessa forma a situação estaria resolvida e os aposentados não teriam prejuízos”, explicou o parlamentar.

Ao fim do discurso, o deputado disse que espera uma resposta do Governo do Estado para a questão dos professores da UEMA, a partir de sua emenda.

“Apresentei essa emenda (na CCJ), houve a retirada de pauta da votação da Medida Provisória 249/2017 e o texto da nossa emenda será levado ao Governo do Estado, para que o Executivo possa dizer se vai conceder ou não o reajuste salarial de forma igualitária aos professores aposentados da UEMA. Espero que o Governo seja sensível sobre essa causa. E caso isso não ocorra, tenho a confiança de que esta Casa corrigirá essa injustiça na próxima sessão da CCJ e, logo após, na apreciação do Plenário da Assembleia. O que não pode é os professores aposentados da UEMA, que deram sua contribuição ao longo dos anos a milhares de maranhenses, serem agora tratados de forma diferente”, concluiu Eduardo Braide, que apresentou o texto da emenda aos professores da UEMA que participaram da reunião da CCJ.

Após solicitação de César Pires, AL homenageia os 35 anos da UEMA

por Jorge Aragão

A Universidade Estadual do Maranhão (Uema) foi homenageada na Assembleia Legislativa, em sessão solene proposta pelo deputado César Pires. Professores, diretores, funcionários administrativos e alunos participaram do ato em comemoração aos 35 anos da instituição, presidido pelo deputado Humberto Coutinho ao lado do reitor da Uema, Gustavo Costa.

“São 35 anos de serviços prestados e sonhos realizados ao longo de uma história que também ajudei a construir. Não há nada que me dê mais orgulho que ter sido reitor da Uema, e ter sido o responsável por grandes conquistas, como a implantação do primeiro mestrado, a instalação da UemaNet, a realização do primeiro concurso da instituição e a primeira colação de grau de alunos do ensino à distância”, destacou César Pires, ao justificar a homenagem.

Gustavo Costa ressaltou que a trajetória de César Pires na UEMA o credencia a propor a homenagem à instituição, e que sua presença na Assembleia Legislativa honra a universidade. “A UEMA avançou e avança pela vontade de homens e mulheres que se uniram em defesa do ensino público superior. Hoje há muito o que comemorar: somos uma grande universidade, e a Assembleia Legislativa nos deu importantes contribuições, como a aprovação da autonomia da UEMA”, destacou o reitor.

Na oportunidade, o deputado Humberto Coutinho recebeu do reitor a medalha Gomes de Sousa do mérito universitário, concedido pela universidade. “A UEMA está na minha história, e sempre teve meu total apoio como prefeito de Caxias, onde está presente há 50 anos garantindo o acesso de pessoas simples a cursos de nível superior, e formando excelentes profissionais”, disse o presidente da Assembleia, ao agradecer pela honraria.

História – Em 1972, houve a criação da Federação das Escolas Superiores do Maranhão (FESM), que passou a coordenar e integrar os estabelecimentos isolados do sistema educacional superior do estado, como as escolas de Administração, Engenharia Civil e Agronomia. Em 30 de dezembro de 1981, a FESM foi transformada em UEMA.

Inicialmente, a UEMA se instalou em São Luís, Caxias e Imperatriz, e desde então tem avançado na interiorização do ensino, da pesquisa e da extensão para estar presente em todo o Maranhão, democratizando o acesso ao conhecimento. Hoje tem 22 campi, 35 polos de educação à distância por meio da UemaNet, 12 polos do Programa de Formação de Professores, 106 cursos de graduação em todas as modalidades, e 18 mil alunos, dos cursos técnicos aos doutorados oferecidos pela instituição. Com o destaque de que 74% dos seus alunos são oriundos da escola pública, e 77% dos professores são mestres ou doutores.

Sua missão é produzir e difundir conhecimento orientado para a cidadania e a formação profissional, priorizando o desenvolvimento socioeconômico, cultural e humano do Maranhão, com a visão de ser uma instituição de referência na formação acadêmica, na produção de ciência, tecnologia e inovação, integrada com a sociedade e transformadora dos contextos em que se insere.

Eduardo Braide lamenta suspensão do ano letivo da UEMA

por Jorge Aragão

O deputado Eduardo Braide subiu à tribuna nesta quarta-feira (5), para lamentar que a Uema não reiniciará as aulas no segundo semestre letivo deste ano. A decisão foi tomada pelos professores durante assembleia geral da categoria – realizada na terça-feira (4) – que ainda espera o cumprimento do acordo firmado pelo Governo do Estado com os professores da universidade.

“É com muita tristeza que eu venho hoje anunciar que os professores da Uema decidiram ontem (4), por unanimidade, a não reiniciar as aulas no segundo semestre. Somente este ano, eu já estive nesta tribuna por três vezes cobrando uma posição do Governo do Estado para que não chegasse nessa situação, que é a de seus professores decidirem que não retornarão às aulas a partir do dia 14 de agosto”, declarou Eduardo Braide.

O deputado destacou ainda que participou do início e acompanha a negociação entre o Governo do Estado e os professores da Uema.

“O Governo do Estado se comprometeu em pagar a URV (já garantida pela Justiça) aos professores aposentados da Uema até dezembro do ano passado. Mas até hoje, seis meses se passaram e nem um centavo foi pago a nenhum professor. Por outro lado, ainda segundo o acordo, a gratificação dada aos professores da ativa deveria ter sido incorporada aos vencimentos por meio de um Projeto de Lei no início deste ano. Acontece que esse projeto nunca chegou aqui, conforme acordado com os professores da Uema”, explicou Eduardo Braide.

Ainda no discurso, o parlamentar criticou o descumprimento do Governo com os professores da Uema.

“É muito importante você inaugurar campus de universidade, tirar foto e aparecer em jornal. Mas de nada adianta ampliar a estrutura física e não respeitar o recurso humano, que é fundamental, principalmente, em uma universidade. A Uema, para que se tenha ideia, foi o órgão mais citado no plano de governo do governador Flávio Dino. Mas depois de eleito, ele demonstra qual é a importância que a Uema tem ao não dialogar e, mais do que isso, ao não cumprir o acordo firmado com os professores da universidade”, afirmou Braide.

Ao finalizar o pronunciamento, Eduardo Braide disse que ainda espera pela sensibilidade do governador, para evitar que os alunos da Uema não fiquem sem aula no retorno das férias.

“Continuo com a esperança de que até o dia 14 de agosto, o governador Flávio Dino que, diga-se de passagem, é um professor universitário, se sensibilize com a classe de professores da Uema, sente para negociar e possa evitar que os universitários sejam penalizados com essa decisão, que já foi por demais evitada pelos professores da universidade. Paciência tem limite e, certamente, depois de tantas assembleias e de tanta espera, a dos professores esgotou”, finalizou o deputado.

A desculpa esfarrapada de Márcio Jerry

por Jorge Aragão

Em alguns momentos é preciso entender que é melhor calar, para não se complicar ainda mais. Pena que o secretário de Comunicação do Maranhão, Márcio Jerry, ainda não aprendeu essa lição.

Ao tentar justificar o injustificável, sobre a retirada de quase R$ 9 milhões do orçamento da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), Márcio Jerry acabou complicando ainda mais o Governo Flávio Dino.

Jerry diz, em defesa do seu governo, que não haverá diminuição de recursos para UEMA com relação aos anos anteriores. Veja abaixo.

Inicialmente, é bom explicar que não foi dito que haveria redução de recursos com relação ao orçamento da UEMA de 2016, mas sim a retirada de quase R$ 9 milhões do atual orçamento da UEMA.

O recurso, retirado da UEMA, irá para CAEMA, TCE, Procuradoria Geral de Justiça e para a Secretaria de Cultura, conforme o Blog detalhou mais cedo (reveja).

Além disso, escrevendo assim, parece que para Márcio Jerry a UEMA tem que ficar permanentemente e eternamente com o mesmo orçamento, quando as pastas prioritárias em qualquer governo sério deveriam ser acrescidas.

Jerry também esqueceu de dizer que a pasta que ele comanda, que é a Comunicação, e que jamais deveria ser prioridade diante da Educação, não só não manteve o mesmo orçamento do ano passado, como ampliou significativamente.

Por fim, a verdade é simples, a UEMA seguirá perdendo quase R$ 9 milhões do seu orçamento atual, e voltará a ter o mesmo orçamento de 2016, mesmo com a criação, em 2017, da UEMA Sul

A única coisa que Márcio Jerry fez foi deixar bem claro o que é, e o que não é prioridade no Governo Flávio Dino.

Era melhor ter ficado calado…