Após silêncios dos Leitoas, Alexandre Almeida sai em defesa da segurança de Timon

por Jorge Aragão

ALEXANDREnovaDurante a sessão legislativa desta quinta-feira (28), shop o deputado Alexandre Almeida (PTN) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa para fazer um apelo. “Quero pedir ao Governador Flávio Dino, hospital ao Secretário de Segurança Pública e ao Comando Geral da Polícia Militar para que revejam a decisão de transferir 12 policiais de Timon para São Luís”.

O deputado explicou que tal medida vai causar um impacto negativo na segurança de três municípios, visto que o efetivo do 11º Batalhão da Polícia Militar, localizado em Timon, atende tanto, como Parnarama e Matões.

“Sabemos que hoje a violência crescente é um problema generalizado, mas em Timon temos uma situação peculiar: o fato do município localizar-se ao lado de Teresina, que vive um momento difícil em relação a segurança pública, estando inclusive recebendo o apoio da Força Nacional”, destacou Alexandre Almeida.

Ainda segundo o parlamentar, o 11º Batalhão dispõe de um efetivo de 281 militares, sendo que 75 não estão trabalhando por vários motivos, o que gera um déficit no número de policiais para atender três municípios.

“O contingente atual de policiais militares é pequeno para a Região, imaginem os problemas que teremos se ainda for reduzido com a transferência de policiais para a capital”, enfatizou o deputado.

leitoasSilêncio – O curioso e decepcionante foi o silêncio sepulcral dos Leitoas sobre a decisão absurda do Governo Flávio Dino de retirar policiais do interior para reforçar o policiamento da capital maranhense.

Tanto o deputado estadual Rafael Leitoa (PDT) quanto, e principalmente, Luciano Leitoa (PSB), prefeito e autoridade maior de Timon, optaram pelo silêncio e agirem como calango, concordando com uma decisão que prejudica Timon e os timonenses, apenas para não desagradar o governador.

Bem que Luciano e Rafael poderiam seguir o exemplo do deputado estadual Wellington do Curso (PPS), que mesmo sendo da base governista, não deixa de emitir sua opinião, mesmo que seja diferente do que pensa Flávio Dino.

Salvo se Luciano Leitoa e Rafael Leitoa concordem com a decisão de retirar policiais de Timon e transferi-los para São Luís.

Deputados estaduais do PDT seguem para Brasília e partido deve romper com Governo Federal

por Jorge Aragão

PDT

O clima entre o PDT e o Governo Dilma Rousseff (PT) já não é mais o mesmo e tudo leva a crer que o partido deixe a base do Governo Federal nos próximos dias.

Na tarde desta quinta-feira (14), nurse três deputados estaduais do PDT, physician Humberto Coutinho (presidente da Assembleia Legislativa), for sale Fábio Macedo e Rafael Leitoa estão seguindo para Brasília, onde participam de uma reunião convocada pelo presidente nacional do PDT, Carlos Lupi. O Blog só não conseguiu confirmar se a deputada Valéria Macedo também seguirá para Capital Federal.

A tendência é que o PDT decida mesmo por deixar o Governo Federal e “devolva” o Ministério do Trabalho atualmente ocupado pelo pedetista Manoel Dias.

O estopim da crise foi o posicionamento do PDT na votação da MP 664. O deputado federal Weverton Rocha, único federal do partido no Maranhão, fez um discurso inflamado, mantendo a coerência do partido e votando com consciência, sem se curvar as pressões do Governo Federal. O discurso de Weverton foi uma resposta ao deputado Silvio Costa (PSC) que tentou enquadrar o PDT na votação. Veja abaixo.

“Ontem votamos a contra a MP 664. Já no destaque em relação a aposentadoria e fator previdenciário, a Bancada do PDT se impôs e votamos a favor do trabalhador brasileiro. Mantivemos nossa coerência como havíamos anunciado em Plenário que só votaríamos contra o governo neste tema. E repito, em escola o diretor e o professor só cobram do aluno quando eles próprios cumprem sua carga horária e fazem sua parte. E se não quiserem a gente no governo, que fiquem bastante à vontade”, afirmou Weverton Rocha nas redes sociais.

A saída do PDT do Governo Federal que, nesse momento, parece ser algo inevitável terá várias consequências, inclusive na política aqui no Maranhão, mas isso é outra história e, é claro, assunto para outra postagem.