Eliziane ou Honorato, alguém está mentindo

por Jorge Aragão

elizianegamaA deputada federal Eliziane Gama (REDE), health em entrevista ao Estado, healing reagiu as críticas sofridas por alguns petistas e jornalistas pela incoerência de detonar e querer o impeachment do Governo Dilma (PT) e buscar o apoio do partido para seu sonho de comandar a Prefeitura de São Luís.

Eliziane desmentiu categoricamente o que havia sido afirmado pelo vereador de São Luís, advice Honorato Fernandes (PT), sobre um pedido de apoio do Partido dos Trabalhadores para a disputa eleitoral em 2016.

“Eu não procurei o PT. Há uma militância do PT que está ficando próxima de mim, isso é um fato. Mas nunca tratei de sigla. Nunca esperei vinda do PT. Acho até pouco provável”, afirmou Eliziane.

honorato22No entanto, Honorato Fernandes deixou claro que Eliziane procurou o presidente do PT no Maranhão, Raimundo Monteiro, para uma conversa sobre as eleições do ano que vem.

“Acredito que a deputada deve ter se confundido ao ligar para o Presidente Raimundo Monteiro solicitando agenda para tratar de apoio do nosso partido ao seu projeto de se tornar Prefeita de São Luís no próximo ano”, disse Honorato.

Ou seja, alguém está claramente mentindo. Eliziane ou Honorato, um dos dois faltou com a verdade no episódio.

Pior ainda foi o tom irônico de Eliziane ao comentar as alianças para 2016.

“Agora, o PSDB e o PMDB podem vir”, finalizou mais uma vez fazendo pouco da legenda.

A fala de Eliziane foi bem empregado ao presidente do PT, Raimundo Monteiro, pois mesmo ela trabalhando fortemente pelo impeachment de Dilma Rousseff e pedindo convocação de Lula para depor na CPI, Monteiro ainda sinalizou com a possibilidade de diálogo.

Agora, pelo visto, quem não quer o PT mesmo é Eliziane Gama.

O “pito” de Honorato em Eliziane Gama

por Jorge Aragão

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O vereador de São Luís do PT, sickness Honorato Fernandes, questionou a postura incoerente da deputada federal e pré-candidata a Prefeitura de São Luís, Eliziane Gama (REDE) diante do Partido dos Trabalhadores.

Em Brasília, Eliziane Gama tem sido uma árdua oposicionista ao governo Dilma Rousseff, chegando inclusive a ser favorável ao impeachment da petista, mas em São Luís Eliziane quer o apoio do PT para concretizar o desejo de ser prefeita da capital maranhense.

“Acredito que política se faz com diálogo, entretanto, tem me causado muita estranheza a Deputada passar todo tempo de seu atual mandato numa postura agressiva contra nosso Partido, contra o Governo Federal, inclusive com o achincalhamento de lideranças que foram, são e sempre serão referencias nas lutas e bandeiras defendidas por nós, e neste momento, buscar o diálogo com o PT”, escreveu Honorato.

O vereador ainda afirmou que Eliziane estaria ao lado daqueles que querem dar um golpe na democracia.

“Nessa semana, ao se pronunciar da tribuna da Câmara Federal para defender o processo de impeachment, a Deputada se posiciona claramente contra o projeto de nosso Partido, e ajuda a patrocinar desta forma um golpe contra a democracia”, afirmou.

Em tom irônico, Honorato Fernandes, ainda diz que Eliziane deve ter se confundido ao ligar para o presidente do PT no Maranhão pedindo um encontro para tratar das eleições em 2016.

“Acredito que a deputada deve ter se confundido ao ligar para o Presidente Raimundo Monteiro solicitando agenda para tratar de apoio do nosso partido ao seu projeto de se tornar Prefeita de São Luís no próximo ano, ou então, a nobre deputada deve estar desejando pedir o apoio de nosso partido ao tempo que irá se desculpar com a forma que tem se posicionado contra todos nós: filiados e militantes. Pode ser que seja isso!”, salientou Honorato.

Indiscutivelmente Honorato está coberto de razões e a atitude incoerente de Eliziane apenas demonstra, mais uma vez, que ela será capaz de tudo, inclusive se aliar com quem condena, para conseguir o seu objetivo, a Prefeitura de São Luís. Clique aqui e veja a manifestação do vereador Honorato Fernandes na íntegra.

Zé Carlos segue mantendo coerência na Câmara Federal

por Jorge Aragão

zecarlosO Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, check na quinta-feira (08), a maior parte de uma das mais polêmicas Medidas Provisórias apreciadas neste ano. Mais uma vez contrariando a orientação da liderança do PT na Câmara, mas mantendo sua coerência, o deputado federal Zé Carlos (PT/MA) votou contra a aprovação da MP.

A MP 678/2015, que foi encaminhada para o Congresso Nacional pela Presidente Dilma, só continha dois artigos e visava aplicar o “Regime Diferenciado de Contratações (RDC)” para as obras e serviços de engenharia envolvendo a construção, ampliação e reforma de estabelecimentos penais e unidades de atendimento socioeducativo. A intenção do governo, nesse caso, era dar mais celeridade aos processos licitatórios de obras relacionadas à segurança pública.

O Relator da MP (deputado Jovair Arantes, do PTB de Goiás) acatou mais de dez emendas apresentadas por deputados e senadores e encheu a Proposição que havia sido encaminhada pelo governo com inúmeros temas estranhos à proposta original  – o que não é permitido pela Lei Complementar 95/98, que trata da elaboração de leis no Brasil.

Uma das críticas de Zé Carlos está relacionada à discussão, de forma conjunta, de vários temas distintos:

“A MP original virou uma colcha de retalhos, tratando de renegociação de dívidas de produtores rurais e cooperativas relativas ao Proálcool, de lixões e aterros sanitários, de cartórios, etc. Penduraram na Proposta inicial um monte de jabutis, um monte de matérias estranhas que, a meu ver, poderiam ser melhor avaliadas se fossem discutidas separadamente”, disse Zé Carlos.

O parlamentar maranhense também criticou o fato de se votar apressadamente, dentro da MP, matérias que afetam profundamente a vida do cidadão.

“Não vejo nenhuma razão, por exemplo, para se inserir em regime de urgência e sem uma discussão mais profunda, propostas que modificam a forma de atuação dos cartórios e que podem, inclusive, aumentar os custos para quem precisar desses órgãos”, concluiu o deputado.

Edivaldo Júnior se aproxima do PT

por Jorge Aragão

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Uma coisa é tida como certa, look o prefeito de São Luís, health Edivaldo Júnior, não permanecerá no PTC para as eleições de 2016. No entanto, o destino de Edivaldo ainda é incerto. PCdoB e PDT apareciam como favoritos, mas uma aproximação muito forte de Edivaldo junto ao PT, nos últimos dias, inclui o Partido dos Trabalhadores nesse rol de favoritos.

Inicialmente foi uma manifestação espontânea e pública do deputado estadual Zé Inácio (PT), que na semana passada, defendeu o apoio a reeleição de Edivaldo Júnior (reveja).

Nesta sexta-feira (15), Edivaldo Júnior abriu espaço na sua agenda para encontros com petistas, reafirmando assim sua aproximação com o partido. Pela manhã, ele participou de uma palestra “Redução da maioridade Penal: o Atual contexto dos Direitos Humanos no Brasil. A defesa da manutenção de Direitos”, ministrada pelo deputado federal Luiz Couto (PT-PB).

No evento, a cúpula do PT do Maranhão estava presente, como o deputado federal Zé Carlos; os deputados estaduais Zé Inácio e Francisca Primo; o vereador de São Luís, Honorato Fernandes, presidente e o vice-presidente estadual do PT, Raimundo Monteiro e Augusto Lobato;

Edivaldo deixou claro que sua posição é a mesma do PT sobre a redução da maioridade penal. “A minha posição é a mesma do PT. Eu sou contra a redução. O poder público deve agir em outras linhas para que a nossa juventude tenha condições de caminhar e sair do ócio e do aliciamento para práticas violentas”, afirmou. A participação de Edivaldo Júnior no evento foi comemorada pelos petistas.

EDIVALDOPT1Já na parte da tarde, Edivaldo recebeu na Prefeitura de São Luís a visita do deputado federal Luíz Couto (PT-PB). Durante a visita, o prefeito e o deputado falaram dos desafios do governo e da importância da integração entre os poderes Legislativo e Executivo.

Inegavelmente os eventos aproximam Edivaldo Júnior do PT e coloca o Partido dos Trabalhadores no rol dos favoritos como eventual destino do prefeito de São Luís.

Mas vale lembrar que o PDT, que publicamente já convidou Edivaldo Júnior, e o PCdoB, do governador Flávio Dino, trabalham nos bastidores para conseguirem a filiação do prefeito.

Pelo visto, apesar de alguns insistirem num tal desgaste estratosférico de Edivaldo, o prestígio do prefeito está em alta, tanto que três grandes partidos disputam a sua filiação e contra fatos não existem argumentos.

PT deve apoiar reeleição do prefeito Edivaldo Júnior

por Jorge Aragão

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O Partido dos Trabalhadores pode mesmo apoiar a reeleição do prefeito de São Luís, order Edivaldo Júnior, prescription pelo menos foi o que garantiu o deputado estadual petista Zé Inácio.

Ao conceder entrevista ao Blog do Clodoaldo, healing o petista deixou claro que defende a atual gestão e uma aliança petista nas eleições em 2016. Zé Inácio também fez questão de lembrar que Edivaldo foi a rua em apoio a reeleição da presidente Dilma Rousseff.

“Tenho reconhecimento pelo prefeito por ter apoiado a presidente Dilma diante de todas as circunstâncias e hoje, sem termos um nome para disputar a Prefeitura de São Luís, vejo a candidatura de Edivaldo como a melhor opção e defendo esta tese. Claro, que o coletivo do partido que irá decidir”, deixou claro Zé Inácio.

Uma aliança com o PT em São Luís pode ser decisiva para o prefeito Edivaldo Júnior. Além do nome forte do partido, o PT agregaria um tempo enorme no horário eleitoral durante a campanha das eleições de 2016.

Além disso, com o PT no seu palanque, Edivaldo asseguraria de vez o apoio do governador Flávio Dino (PCdoB) à sua reeleição, já que sua principal oponente, a deputada federal Eliziane Gama (PPS) faz oposição ao governo petista.

Isso sem falar na possibilidade real de que a estrela mais forte do PT, o ex-presidente Lula possa vir a capital maranhense participar da campanha eleitoral, afinal ele muito provavelmente será o candidato do PT em 2018 e precisará fazer sua ‘base eleitoral’ em 2016.

E ninguém duvida da força eleitoral de Lula em São Luís.

Lideranças petistas vão discutir a eleição de outubro

por Jorge Aragão
José Antonio Heluy

José Antonio Heluy

Um dia depois de a presidente Dilma Rousseff (PT) garantir que o Partido dos Trabalhadores apoiará a candidatura peemedebista ao governo do Maranhão, medicine petistas maranhense que pretendem se candidatar a vice-governador na chapa com o pré-candidato do PMDB, drugs Luis Fernando Silva, stuff avaliaram que é hora de o partido voltar a se reunir para discutir a sucessão estadual e a estratégia eleitoral.

Em entrevista a O Estado, o secretário de Estado de Trabalho e Economia Solidária, José Antônio Heluy, um dos cotados para compor a chapa majoritária, disse que o momento é de “ajustar” a aliança local e apenas aguardar a oficialização da decisão já externada pela presidente aos líderes do PMDB.

“Agora é uma questão de ajustar essa aliança, porque as dificuldades maiores, a meu ver, já foram, superadas. O quadro serenou”, declarou.

Para o superintendente estadual do Instituto Nacional de Colonização de Reforma Agrária (Incra), José Inácio Rodrigues, outro pré-candidato petista, a conversa de Dilma Rousseff com os peemedebista “foi uma sinalização forte” de que o PT deve se manter na coligação formada em 2010 no Maranhão.

“Essa foi uma sinalização forte no sentido da manutenção da aliança. Eu penso que já está batido o martelo, mas que ainda será editada uma norma nacional confirmando todas essas articulações”, pontuou. Uma reunião da Executiva Nacional está marcada para amanhã.

Ainda de acordo com Inácio, o momento é de o PT estadual voltar a se reunir para definir os rumos que tomará em outubro. “Não

 Monteiro informou que reunião ocorrerá na sexta-feira

Monteiro informou que reunião ocorrerá na sexta-feira

podemos perder o timming. Temos que nos reunir e preparar as condições para que não sejamos meramente guiados pela direção nacional e, de outro lado, não tomemos decisões em dissonância com o que os nossos líderes entendem ser o melhor para a reeleição da presidente Dilma”, argumentou.

O petista sugeriu, inclusive, uma reunião entre lideranças do PT e do PMDB. “O que sugiro é que até sentemos com líderes do PMDB para começar a traçar uma estratégia mais firme”, completou.

Reunião – O presidente estadual do PT, Raimundo Monteiro, informou ontem que uma reunião da direção local da legenda está marcada para a próxima sexta-feira (14), quando a promessa de apoio feita pela presidente Dilma será discutida.

Ele ressaltou, contudo, que como ainda não há formalização do apoio – o que só deve ocorrer após reunião já convocada por Rui Falcão,presidente nacional da sigla, a Executiva Estadual não pode deliberar sobre o tema.

“Vamos conversar sobre esse assunto [encontro de Dilma com líderes do PMDB], mas será apenas conversa. Ainda não há decisão formal sobre isso. Portanto, não temos poder de deliberar nada ainda. Mas o encontro servirá para que a gente inicie as tratativas sobre a tática eleitoral e outros temas que precisam ser levados para o debate interno”, reiterou.

 De O Estado

PT pode abrir mão de espaços na indireta

por Jorge Aragão
Lideranças petistas divergem sobre a eleição indireta na Assembleia

Lideranças petistas divergem sobre a eleição indireta na Assembleia

De O Estado – Na sexta-feira (14), medicine o PT do Maranhão iniciará os debates sobre a tática eleitoral a ser seguida nas eleições deste ano. Nesses encontros da executiva estadual também será tratado o posicionamento do partido em relação à eleição indireta na Assembleia Legislativa. Sobre esse assunto, online a legenda está dividida, unhealthy e a orientação nacional é para que não haja participação dos petistas nesse processo.

A argumentação da nacional é de que a participação do PT na eleição indireta – caso ela ocorra – poderia antecipar uma decisão sobre o posicionamento do partido para as eleições de outubro no Maranhão. De acordo com o presidente estadual do PT, Raimundo Monteiro, que admitiu que há esse receio da direção nacional, a participação do PT na indireta poderia até atrapalhar as negociações da sigla em outros estados.

“O partido está com o pé no freio sobre a eleição indireta. Alguns acreditam que podemos antecipar o que será decidido no encontro do PT conforme o nosso calendário. De qualquer forma, isso [a eleição indireta] será discutido internamente e quem decidirá será a maioria”, garantiu Monteiro.

Dentro das alas petistas no Maranhão, essa discussão sobre o pleito na Assembleia divide opiniões. Existem membros da Construindo um Novo Brasil (CNB) – que é do presidente Raimundo Monteiro e defende a manutenção da aliança do PT com o PMDB no estado – que não querem o envolvimento do PT na indireta. Assim como membros de alas que querem a candidatura própria ou aliança com o PCdoB acreditam que o partido não pode deixar de participar desse pleito.

O presidente estadual, por exemplo, declarou, assim que foi confirmada sua vitória no Processo de Eleição Direta (PED) pela direção nacional, que historicamente o PT é contra eleição de colegiado (com escolha de representantes da população por meio de votação indireta) e por isso nem discutiria essa possibilidade. Monteiro voltou atrás dessa afirmação semanas depois, após pressão de parte da militância.

Posições – O vice-presidente petista no Maranhão, Augusto Lobato, também é contra essa participação, mas é um dos que defendem a discussão para a maioria decidir qual caminho seguir.

“O PT é um partido democrático. Tudo que tiver que ser decidido será por meio do voto da maioria”, afirmou vice-presidente.

Ainda segundo Lobato, entrar na disputa pleiteando a vaga de vice novamente é uma incoerência, porque a legenda tinha esse cargo e decidiu renunciar. “Se fosse disputar [a eleição indireta], não poderia ser com uma composição sendo vice. O partido tinha esse cargo, renunciou. Como agora quer ter o cargo novamente? É incoerente”, disse.

O secretário estadual de Economia Solidária, José Antônio Heluy, pensa ao contrário de Lobato. De acordo com ele, o PT tem a aliança com o PMDB, participa da atual administração e o curso normal seria compor a chapa do candidato do governo.

“O processo legal é esse. O PT deve participar dessa eleição caso ela ocorra. Fazemos parte do governo, a aliança é sólida e o normal é tanto apoiar o candidato do PMDB, o Luis Fernando, quanto pleitear a vaga de vice. Não vejo problema”, afirmou.

Esse debate será definido no encontro de tática eleitoral, uma espécie de eleição interna da executiva estadual, que deverá ocorrer ainda este mês. A data prevista é dia 25.

PT: Roteiro de definições

por Jorge Aragão
Monteiro deve ser confirmado presidente reeleito

Monteiro deve ser confirmado presidente reeleito

Todas as informações que correm nos bastidores da política estadual indicam que o comando nacional do PT confirmará o resultado da eleição interna do partido no Maranhão, view ratificando a reeleição do presidente Raimundo Monteiro, and e orientando no sentido de que o caminho no estado é a participação do partido na aliança partidária liderada pela governadora Roseana Sarney (PMDB).

Dentro do próprio PT, a confirmação do resultado da eleição interna é tida como favas contadas. Tanto que já não se discute se o PT deve ou não participar da aliança com o PMDB, mas quem representará o partido na condição de candidato a vice-governador.

Vários nomes já se movimentam intensamente nas entranhas do PT em busca de apoio para serem indicados para a vaga de candidato a vice. Cinco pretendentes se destacam. Um dos deles é o deputado estadual José Carlos do PT, que, mesmo “cristão novo” no petismo, já lidera uma corrente do partido.

Outro nome muito citado nas rodas de conversa é José Costa, atual secretário de Estado de Ciência e Tecnologia. O terceiro possível candidato a vice seria José Antonio Heluy, atual secretário de Estado de Trabalho e Economia Solidária.

Depois aparece o secretário extraordinário de Articulação Institucional, Rodrigo Comerciário. E, finalmente, o nome que figura em todas as listas: o atual presidente Raimundo Monteiro. O fato é que se o PT confirmar o resultado da eleição, ratificar a atual direção e mantiver a aliança com o PMDB, um desses será o candidato a vice. Essa articulação será feita pelo pré-candidato do PMDB a governador, Luis Fernando Silva, com o aval dos partidos que integram a aliança da governadora Roseana Sarney.

A primeira etapa desse roteiro se dará nesta ou na outra semana, quando o PT nacional se pronunciará em relação à eleição interna no Maranhão.

Da coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão

O legado dos homens apenados pela Ação Penal 470

por Jorge Aragão

José Genoíno, cheap José Dirceu e Delúbio Soares

Por Henrique Sousa

O Brasil experimenta 23 anos de democracia plena em sua história republicana, search após anos na escuridão do arbítrio proporcionado pela ditadura militar. A experiência democrática enseja o exercício do Direito. Não é por acaso que uma das profissões mais prósperas nos dias de hoje é a advocacia e um dos cursos superiores mais requisitados e mais disputados é o de Direito.

Estamos na era da judicialização social: tudo se discute na Justiça. Diariamente, convivemos com petições, recursos e agravos; portanto, a figura do juiz é preponderante. Estamos submetidos ao jargão do direito que decisão judicial não se discute, se cumpre.

Contudo, a Justiça é composta por homens e, os homens são falíveis. Homens se deixam seduzir por elogios fáceis; são sensíveis ao ovacionamento da plateia, ainda que seja uma pequena platéia. Homens se submetem a pressão da opinião pública e, principalmente, a pressão midiática. Entende-se por pressão midiática algo que está além da tentativa da formação da opinião pública e da função de informar. No Brasil, profissionais de imprensa e empresas de mídia historicamente assumem, em determinadas circunstâncias, papel de partido político.

Após a vitória de Lula, com os resultados proporcionados por seu governo, a oposição ao PT não é mais exercida por PSDB, DEM e PPS, principais partidos adversários das políticas públicas adotadas pelo governo petista. A oposição, sem o devido registro na Justiça Eleitoral, é constituída pela revista VEJA e Época; pelos jornais Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e O Globo; além de satélites destes veículos espalhados pelo país a fora. Mas esse é um capítulo à parte. A Justiça é foco deste texto.

Deixando de lado as metáforas e indo direto ao ponto: falo tudo isso para tratar do processo de julgamento do Supremo Tribunal Federal das personalidades e figuras públicas; algumas já condenadas no chamado caso Mensalão.

Como petista, não poderia me furtar de expressar a frustração que carrego ao ver três companheiros do Partido dos Trabalhadores submetidos a uma condenação sem fundamentação jurídica; sustentada na tese de um ministro relator performático e embevecido com os aplausos de ocasião em alguns restaurantes finos de Brasília, por onde costuma circular, a tese do domínio do fato.

Significa dizer que ele acreditou e fez a maioria dos seus pares crer em uma história de “ouvi dizer”. Não há provas. Os contratos bancários são legais, foram feitos pelo partido, negociados, ficaram em inadimplência e produziram os resultados no crédito do partido que esta situação provoca. Foram finalmente renegociados e pagos junto às instituições financeiras credoras; parte do dinheiro envolvido nas transações, comerciais ou não, não é dinheiro público.

A Visanet é uma empresa privada. Inexiste prova material alguma da tal quadrilha e de quem o ministro relator entendeu que a chefiava, no caso Zé Dirceu, sobre o qual também não há materialidade de prova; seja por ato de ofício ou mesmo testemunha verbal das acusações que lhe foram imputadas.

Condenaram homens que não enriqueceram ilicitamente, Eles fazem e fizeram da política, durante suas existências, não um instrumento para mudar para melhor as suas próprias vidas, mas para mudar para melhor a vida de milhões de uns (tomando emprestado verso do poeta Joãozinho Ribeiro), a vida de milhares de brasileiros, a quem se dedicaram colocando em risco o bem mais precioso que o ser humano pode ter e preza: a própria vida.

Homens que em algum momento da história serão lembrados não como contraventores, como agora lhes querem impingir o julgamento do STF; mas como figuras humanas que enfrentaram o arbítrio da ditadura. Foram presos, torturados, banidos do seu país e da vida pública pela ditadura militar.

Experimentaram a violência, o medo e a angústia da vida clandestina, mas, ainda assim, não desistiram dos seus sonhos por um país justo e solidário, ajudando a construir o país democrático que temos hoje, contribuindo para a construção deste Estado Democrático de Direito que permite que seus algozes ostentem suas togas e as prerrogativas que elas têm na democracia conquistada.

Por ironia do destino e equívoco dos homens falíveis, da mesma forma que um dia estes homens foram banidos pelo arbítrio – podem, mais uma vez, ser banidos da vida pública; presos e torturados na alma, desta vez pela democracia por que tanto lutaram para que fosse realidade no Brasil, razão de viver de Zé Dirceu, Genuíno e Delúbio Soares.

É fato que erros foram cometidos – todos confessos -, como o que Delúbio Soares assumiu. Fez sim, uso de caixa dois para financiar campanhas eleitorais de partidos da base aliada; artifício este que, infelizmente, não deixou de ser utilizado por todos os partidos no Brasil, diante da hipocrisia que é a legislação eleitoral que trata eleição pública com recursos oriundos da iniciativa privada. Entretanto, o que se esperava de um tribunal isento, como deveria ser o STF, era que condenasse os ilícitos efetivamente cometidos, não as ilações, indícios, histórias de “ouvi dizer” o tal domínio do fato.

O Partido dos Trabalhadores, queira ou não queira a elite brasileira ou os equivocados, representa o maior patrimônio da democracia brasileira. O julgamento do STF não pretendeu ser apenas um processo que julgasse Delúbio, Genuíno e Zé Dirceu.

Diante das circunstâncias e como elas foram meticulosamente articuladas, fica claro o caráter político do julgamento. Quem pretenderam colocar no banco dos réus, à execração pública, foi o PT e sua liderança mais ilustre: o presidente Lula. Precisou a manifestação das urnas, cuja expectativa era de induzir o povo a maior punição que aventuraram ter – a derrota do PT. Mais uma vez a população foi generosa com o Partido dos Trabalhadores e dele fez o  maior vencedor das eleições municipais de 2012.

O povo não acreditou em ficção, em histórias de “ouvi dizer” dos tribunais. Preferiu a realidade que Lula, Dilma e o governo do PT proporcionaram ao país nos últimos 10 anos, como é o caso dos mais de 16 milhões sem carteira assinada até 2003 e que passaram a ter esse direito; ou os 28 milhões de brasileiros que saíram da miséria; ou os 40 milhões que ascenderam de classe social; ou os sem teto beneficiados pelo Minha Casa, Minha Vida; ou os sem luz elétrica atendidos pelo Luz para Todos; ou os sem crédito do PRONAF; ou ainda 1 milhão de estudantes sem perspectiva de um curso superior, hoje universitários do PROUNI, só pra ficar em alguns exemplos.

É para estes brasileiros e brasileiras que estes homens, condenados impiedosamente com penas absurdas, dedicaram suas vidas e fizeram delas instrumento de profundas mudanças sociais no Brasil.

Que fique registrado que o PT e os petistas, seus filiados injustamente condenados, buscarão o direito cerceado em todas as instâncias e fóruns; direito cerceado nos tribunais, na mais alta corte da Justiça, na imprensa. Se preciso for, recorreremos às cortes internacionais. Que fique clara a nossa indignação e que não permaneceremos inertes a uma decisão controversa e perigosa pelos precedentes, que causa insegurança jurídica ao Estado Democrático de Direito, tão duramente conquistado à custa de lutas, vidas e lágrimas.

Luís Henrique Sousa é  jornalista, assessor parlamentar, filiado e militante do Partido dos Trabalhadores.

PT e PSB devem disputar em 15 Estados, incluindo o Maranhão

por Jorge Aragão

Folha.com

A dois anos das eleições ao Palácio do Planalto e aos governos estaduais, cialis o PT da presidente Dilma Rousseff e o PSB do governador de Pernambuco, buy Eduardo Campos, sales estão divididos em mais da metade dos Estados.

Levantamento da Folha nos diretórios regionais mostra que eles já enfrentam rachas em ao menos 15 Estados.

A relação entre os dois partidos, aliados nacionalmente, é hoje tratada como a principal incógnita para 2014.

Sigla que mais cresceu nessas eleições municipais, o PSB estará sozinho em 2014, no palanque da reeleição de Dilma ou ao lado do senador mineiro Aécio Neves (PSDB), principal nome da oposição para a disputa?

Na campanha eleitoral deste ano, Aécio percorreu o país para pedir votos tanto para tucanos como para candidatos do PSB. Em Belo Horizonte, por exemplo, atuou como principal cabo eleitoral para a reeleição do prefeito Marcio Lacerda, do PSB.

Já Campos acumulou vitórias de seu partido em duelos diretos contra o PT. Foi assim em BH, Recife, Cuiabá, Campinas e Fortaleza.

Esses resultados o colocaram como uma opção de terceira via para 2014, mas também deixaram feridas abertas na relação com o PT.

Por isso há quem defenda uma chapa Campos e Aécio, como disse o prefeito eleito de Manaus, Arthur Virgílio.

“Nós temos esse lado, de conviver bem com um [PT] e com outro [PSDB]”, diz Laurez Moreira, presidente do PSB de Tocantins –um dos 12 Estados em que a aliança continua firme, mas com possibilidade de se desmanchar em 2014, caso os socialistas lancem candidatura própria.

O primeiro ingrediente pós-eleitoral que pode acirrar o cenário virá na quinta-feira, no anúncio das sedes da Copa das Confederações de 2013, evento-teste para a Copa, no ano seguinte.

O Recife corre risco de exclusão, o que deixaria o torneio só com cinco palcos: Rio de Janeiro, Brasília, Salvador, Belo Horizonte e Fortaleza.

O governo brasileiro tem poder de influência na Fifa, responsável pela decisão. Recife fora da competição seria uma derrota para Campos.

RACHAS NOS ESTADOS

Em São Paulo, mesmo tendo apoiado Fernando Haddad (PT), o PSB comandado pelo deputado federal Márcio França antecipa: “Ou teremos chapa própria ou continuaremos com o governador Geraldo Alckmin [do PSDB]”.

Em Minas Gerais, o PSB vive uma dualidade. Quase todo o partido pertence desde 2003 à base de apoio de Aécio, enquanto o presidente estadual da sigla, Walfrido dos Mares Guia, é mais próximo do PT e amigo pessoal do ex-presidente Lula. Isolado, Walfrido hoje não teria força para conduzir o partido a apoiar o PT em 2014.

No Ceará, o quadro é de indefinição. A disputa em Fortaleza distanciou o PT do PSB, mas no plano estadual os petistas continuam participando do governo Cid Gomes (irmão de Ciro). Para 2014, PSB e PT devem lançar candidatos próprios.

Em alguns Estados, PT e PSB são adversários ferrenhos. Presidente petista em SC, José Fritsch, chama o PSB catarinense de representante da “extrema direita”. Lá, o presidente da sigla é o ex-senador Geraldo Althoff, com história ligada ao PFL, hoje DEM. No Paraná, o líder do PSB, Severino Nunes, diz “nunca ter participado de uma eleição junto com o PT”.