Deputado faz esclarecimentos pertinentes sobre o caso Pires

por Jorge Aragão

Deputado estadual Zé Carlos

O deputado estadual Zé Carlos (PT), physician foi a Tribuna da Assembleia Legislativa nesta segunda-feira (17) e fez alguns esclarecimentos pertinentes sobre a matéria do caso Pires divulgada no Fantástico do último domingo (16) e já abordada pelo Blog (reveja).

O petista esclareceu que, prescription ao contrário do que afirmou a matéria, não houve nenhuma decisão judicial, mas sim um acordo entre as partes e nos dois processos, pois assim como o Pires, funcionário da CAEMA, ingressou com um processo contra o delegado e os dois investigadores, eles também ingressaram na Justiça contra o Pires, que claramente pelas imagens foi de fato foi a vítima.

“Lamento se colocar na imprensa nacional um fato sem ouvir a outra parte. Um fato que denigre a imagem do Maranhão. Um fato que não traduz a realidade do acontecido. Bastava ouvir o magistrado que tudo teria sido esclarecido. O que aconteceu foi uma Transação Jurídica, ou seja, um acordo entre as partes. E nesse acordo, o delegado pagou um mil reias de multa, juntamente com dois agentes, cada um deu quatrocentos e no outro processo o funcionário pagou duzentos reais e os processos encerrados”, afirmou o parlamentar.

Zé Carlos ainda fez questão de ressaltar a competência e credibilidade do magistrado envolvido no caso, o juiz Lucas da Costa Neto.

“O juiz é um juiz que se conhece e sabe-se da lisura dos seus procedimentos e aí o nosso Estado vai para as manchetes nacionais como cometendo uma aberração. Eu deixo aqui neste momento o meu lamento, a minha indignação com que fazem com o nosso Estado e deixo a pergunta: a quem interessa notícias desse tipo que maculam a imagem do nosso Estado e de todos os maranhenses e daqueles que moram aqui neste Estado?” finalizou.

O Blog coaduna integralmente com o pensamento do deputado Zé Carlos sobre o magistrado, pois o juiz Lucas Neto é um dos mais respeitados no Tribunal de Justiça do Maranhão, não só pela competência, mas como também pelo lado humano incrível.

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Uma decisão vergonhosa

por Jorge Aragão

Pires passou de vítima para réu

No dia 15 de julho de 2011, cheap o funcionário da CAEMA, José Raimundo Ribeiro Pires, foi preso, humilhado e agredido, tudo pelo simples fato de estar trabalhando e cumprindo ordens de seus superiores. O fato aconteceu na Ponta D’Areia e ganhou repercussão nacional, mas nesse fim de semana o triste episódio voltou à tona com uma decisão vergonhosa e com um corporativismo mais vergonhoso ainda.

Na decisão absurda da Justiça, o funcionário da CAEMA, que era a vítima, simplesmente passou a ser o réu e Pires terá que pagar R$ 200,00 aos réus que se transformaram em vítimas.

“Eu paguei por ter apanhado”, disse Pires ao repórter Alex Barbosa, em matéria exibida no Fantástico deste domingo (16).

Lamentável também a postura de corporativismo de membros da Polícia Civil do Maranhão, incluindo-se ai a delegada Cristina Menezes, que era a corregedora à época do episódio e hoje e a delegada geral, mas que mesmo assim entende ser normal a atitude dos investigadores José Luis Cardoso e Sarney Simões Ferreira e do delegado Alberto Castelo Branco,

Clique aqui e veja a reportagem exibida no fantástico e tire suas próprias conclusões.

Justiça no Caso Pires

por Jorge Aragão

Depois de quase um ano, cialis a Justiça Criminal se posicionou sobre o triste episódio envolvendo o funcionário da CAEMA, José Raimundo Ribeiro Pires, que foi brutalmente e desnecessariamente humilhado e agredido por policiais civis, incluindo um delegado, quando trabalhava em uma rua no bairro da Ponta D’Areia.

O fato ganhou repercussão nacional, pois foi destaque nas principais televisões e sites em todo o Brasil, mas com total apoio do Sindicato dos Urbanitários do Maranhão, Pires conseguiu uma vitória na Justiça.

Os policiais civis José Luis Cardoso, Sarney Simões Ferreira (investigadores) e Alberto Castelo Branco (delegado), após proposta feita pelo Ministério Público e homologada pelo Juízo, se comprometeram a pagar multa em dinheiro para a Justiça. Além disso, os policiais não poderão reincidir em fato semelhante nos próximos cinco anos.

Vale lembrar que ainda correm na esfera administrativa os processos contra os policiais, que podem implicar em outras sanções em suas vidas profissionais.

O Blog lamenta o posicionamento da CAEMA, já que pelas informações obtidas não se posicionou como deveria ao lado de seu funcionário e sequer respeitou um Acordo Coletivo de Trabalho, que na cláusula 20, garante a defesa do funcionário quando no exercício de suas funções.

Ao mesmo tempo em que o Blog lamenta a omissão da CAEMA, destaca e parabeniza a ação incansável do Sindicato dos Urbanitários do Maranhão.