Pedro Lucas critica fala absurda e preconceituosa de Paulo Guedes

por Jorge Aragão

O ministro da Economia, Paulo Guedes, tem feito até um bom trabalho na sua pasta, mas infelizmente tem ser perdido com as palavras e, desta forma, ficando calado é um grande poeta.

Depois de criticar os servidores públicos, de maneira geral, chamando-os de parasita, Paulo Guedes agora para justificar o aumento do Dólar, utilizou um argumento tosco e uma fala preconceituosa.

“O câmbio não está nervoso, mudou. Não tem negócio de câmbio a R$ 1,80. Todo mundo indo para a Disneylândia, empregada doméstica indo para Disneylândia, uma festa danada”, disse de maneira desnecessária o ministro.

O líder do PTB na Câmara Federal, o deputado Pedro Lucas, foi preciso ao criticar a fala preconceituosa de Guedes e saindo em defesa de um trabalhador tão digno como os demais. Pedro Lucas lembrou que a preocupação deveria ser a de tirar as empregadas domésticas da informalidade.

“O Brasil é o país que tem mais trabalhadores domésticos no mundo. Infelizmente a maioria ainda na informalidade e essa estatística bateu recorde em 2018. A fala do ministro da Economia, Paulo Guedes foi equivocada e não condiz com a realidade desses trabalhadores. São cerca de 6,24 milhões de empregados domésticos, e apenas 1,82 milhões trabalham de carteira assinada. O desafio é diminuir a informalidade, porque esses trabalhadores são importantes para economia, merecem respeito e a garantia de mais direitos”, afirmou o parlamentar maranhense.

Mais uma vez, Paulo Guedes deveria ter ficado calado e se limitar a trabalhar, porque falando é um verdadeiro desastre.

Respeito se faz com gestos e não apenas com palavras, meu caro Dino

por Jorge Aragão

Depois de silenciar diante da proposta do presidente da República, Jair Bolsonaro -que propôs para os governadores zerar o ICMS (imposto estadual) e que os os tributos federais sobre combustíveis seriam também zerados – o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), voltou a comentar nas redes sociais para tentar polemizar com o Governo Bolsonaro.

O comunista foi comentar sobre as declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, que deu a entender que os servidores públicos seriam “parasitas” do orçamento.

“O hospedeiro [governo] está morrendo, o cara virou um parasita”, afirmou Guedes, criticando a política de aumentos salariais de servidores.

Mesmo dizendo que sua frase foi descontextualizada, inegavelmente foi infeliz Paulo Guedes, mas talvez o político menos apropriado para sair na defesa do servidor público fosse o governador do Maranhão, afinal durante todos os cinco anos e um mês da sua gestão, o servidor público estadual não teve nenhum aumento salarial.

No entanto, como a “cara de pau” é proporcional a vontade de ser guindado ao debate nacional, o comunista, pasmem, saiu na defesa dos servidores públicos.

Pena que a tal solidariedade de Flávio Dino aos servidores públicos, seja apenas e tão somente através de palavras e não de gestos, já que até hoje, desde 2013, os servidores públicos estaduais do Maranhão não sabem o que é reajuste salarial.

Sobra cinismo e falta ação efetiva em prol dos servidores públicos.

Esse Flávio Dino…

Eliziane critica fim de estabilidade do servidor filiado a partido político

por Jorge Aragão

De maneira acertada, a senadora maranhense do Cidadania, Eliziane Gama, criticou duramente a proposta, desnecessária, apresentada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre o fim da estabilidade para o servidor público filiado a partido político.

Guedes afirmou que se o servidor tiver filiação partidária, ele passará a ser um militante. “Tem filiação partidária? Não é servidor público. Não vou dar estabilidade para militante. É como nas Forças Armadas: é servidor do Estado”, afirmou.

No entanto, a senadora maranhense afirmou que a proposta, além de absurda, é inconstitucional e uma censura política.

“A proposta do governo de acabar com a estabilidade do servidor público filiado a partido político é inconstitucional. Atinge direitos fundamentais que garantem a livre associação para fins lícitos. Retirar esse direito é impor censura política”, afirmou Eliziane Gama nas redes sociais.

É aguardar e conferir, mas parece totalmente desnecessária tal proposta, principalmente diante de outros problemas bem mais graves que o Brasil atravessa.