PATRIOTA deve ter candidatura própria ao Governo do Maranhão

por Jorge Aragão

A disputa para o Governo do Maranhão deverá mesmo ter mais um candidato. O PATRIOTA (antigo PEN) tende a lançar um nome para disputar as eleições majoritárias maranhenses em 2018.

O assunto já foi tratado mais abertamente em uma reunião da Direção Estadual do PATRIOTA, na última sexta-feira (15), quando o presidente da legenda no Maranhão, Jota Pinto, levantou a possibilidade.

“É uma realidade sim. Já estamos conversando sobre o assunto e a eventual chegada do Jair Bolsonaro ao partido reforça essa tese, afinal ele é o segundo colocado nas pesquisas em todo o Brasil, inclusive no Maranhão, para a presidência da República. Uma pré-candidatura forte nacionalmente, nos obriga a ter um palanque forte no Maranhão”, disse Jota Pinto.

O PATRIOTA deverá ser o novo endereço do deputado federal e presidenciável Jair Bolsonaro, que está exigindo para a maioria dos estados um palanque para a disputa em 2018. Bolsonaro é o segundo colocado nas pesquisas e o seu nome fatalmente fortalecerá uma candidatura no Maranhão.

Além disso, conforme o Blog divulgou com exclusividade, o PATRIOTA, que estava sendo “namorado” para compor o palanque “eclético” do governador Flávio Dino (PCdoB), não poderá fazer aliança com os partidos de esquerda, de acordo com o que diz o seu Estatuto (reveja).

Jota Pinto não quis antecipar nomes, mas já surge um nome muito ligado a Jair Bolsonaro e que deseja disputar as eleições para o Governo do Maranhão, o coronel da reserva José Ribamar Monteiro Segundo, que também já foi destacado aqui no Blog (reveja).

Sendo assim, Flávio Dino perde mais uma legenda no seu palanque “eclético” e a disputa para o Governo do Maranhão deve ganhar mais um candidato, Monteiro Segundo, o Bolsonaro do Maranhão.

É aguardar e conferir.

Flávio Dino não deverá ter o PEN no seu palanque “eclético”

por Jorge Aragão

A semana iniciou com a informação de que Flávio Dino (PCdoB) tentará em 2018, assim como fez em 2014, ter um palanque “eclético”. O comunista sonha em ter no mesmo palanque os ferrenhos adversários PT e PSDB, e ainda disse, de maneira bastante contraditória, que aceitaria até mesmo subir no palanque com o deputado federal e presidenciável Jair Bolsonaro, que está a caminho do PEN, uma das legendas que o comunista quer no palanque “eclético” (reveja).

O problema é que a aliança dificilmente sairá. Se já não bastasse o fato de Bolsonaro ter deixado claro em vídeos que o governo comunista é um atraso para o Maranhão, o estatuto do PEN – Partido Ecológico Nacional, que está se transformando no PATRIOTA, não permite tal aliança.

O Blog teve acesso com exclusividade ao Estatuto do PEN, que no seu Capítulo III, no Parágrafo único, deixa claro que a aliança é impossível de acontecer.

Parágrafo Único – O PATRIOTA não poderá fazer parcerias, alianças, conjugações ou coligações com partidos de extrema esquerda, hoje representados, por exemplo, por PT, PSOL, PCdoB, PSTU, PPL, PCO, PCB, e quaisquer outros que apoiem regimes autoritários.”

O novo estatuto do PEN, futuro PATRIOTA, está publicado inclusive no Diário Oficial da União, do dia 04 de setembro de 2017.

Pelo visto, apesar da vontade do comunista, o palanque de Flávio Dino não deve ser tão “eclético” em 2018, afinal é impossível ele aglutinar PT e PSDB no mesmo palanque, o PEN ou PATRIOTA já existe um impedimento oficial, e o DEM, esse fica para uma outra postagem.