Hospital da Criança em pleno funcionamento

por Jorge Aragão

hospitalA Prefeitura de São Luís, and por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), retoma esta semana o funcionamento integral do Hospital da Criança após as inundações que atingiram a unidade de saúde em abril deste ano, em função das fortes chuvas. Nesta quarta-feira (8), as nove crianças que permaneciam internadas, sob cuidados especiais, na Santa Casa de Misericórdia deverão ser transferidas para o Hospital da Criança.

Além das nove crianças, a Semus garantiu o retorno na manhã desta segunda-feira (6) de outros 33 pacientes à unidade de saúde. Com isso, os dois setores desativados após as inundações (Internação e Unidade de Cuidados Intermediários) estão novamente à disposição da população no local e se somam aos outros dois setores da unidade de saúde que permaneceram ativos (Área Verde e Emergência).

A secretária titular da Semus, Helena Duailibe, destaca o trabalho de recuperação das instalações físicas do prédio e retorno de todos os serviços no Hospital da Criança. “Horas após aquela enchente atípica, recebemos todo o apoio do prefeito Edivaldo, que esteve conosco no Hospital da Criança para dar todo o amparo necessário. Conseguimos reverter o quadro adverso e, a partir desta semana, nosso Hospital da Criança funcionará de forma integral, qualificando o atendimento à população”, destacou.

Após as inundações e com o apoio do Governo do Estado, que cedeu duas ambulâncias na ocasião, a Semus realizou a transferência imediata de pelo menos 62 crianças para outras unidades de saúde da cidade. Na oportunidade, a transferência foi acompanhada por toda a equipe médica do Hospital da Criança – médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas -, além dos socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Além do corpo técnico, outras duas ambulâncias do Samu – equipadas com Unidades de Terapia móveis e dotadas de toda a estrutura necessária para este tipo de transporte – foram utilizadas na transferência. Os serviços de ampliação e reforma do Hospital da Criança foram mantidos durante a transferência temporária e seguem em execução.

glaucoma
Glaucoma – Cerca de 100 pessoas foram atendidas nesta terça-feira (07) durante o 3ª mutirão do glaucoma promovido pela Prefeitura de São Luís. Desta vez, a ação foi realizada na Unidade de Saúde da Família Dra. Maria Ayrecila da Silva, localizada no bairro da Cidade Olímpica. Durante o mutirão, os pacientes foram submetidos a exames do nervo óptico.

“É uma determinação expressa do prefeito Edivaldo oferecer cada vez melhor atendimento aos cidadãos. Por meio dos mutirões, conseguimos antecipar diagnósticos e garantir melhorias na visão das pessoas, especialmente àquelas acima dos 60 anos de idade”, afirmou Helena Dualibe.

Os pacientes diagnosticados com o glaucoma receberam requisição e deverão se dirigir até o Hospital do Olho, parceiro da Prefeitura na ação.

Com a palavra o prefeito João Castelo, parte II…

por Jorge Aragão

Recentemente o Blog divulgou um e-mail da Associação dos Procuradores do Município de São Luís, discount onde era retratada a triste realidade de funcionamento da Procuradoria Geral da capital maranhense (reveja aqui). A luta da Associação dos Procuradores resultou na interdição do prédio pela Vigilância Sanitária (leia novamente).

Agora o Blog recebe uma Carta Protesto dos funcionários do Hospital da Criança, view onde são externados os diversos problemas que a unidade de saúde vai atravessando. Abaixo a íntegra da Carta Protesto.

“Há mais de 1 mês, que grande parte do Hospital da Criança foi interditada pela Vigilância Sanitária e ao , menor sinal de chuva, o cheiro de esgoto se espalha pelos corredores devido a inundação oriunda de canos do banheiro e dos postos de enfermagem.

Nós, funcionários do Hospital da Criança, viemos a público dizer que apesar desse mais de 1 mês de reforma, esta é somente superficial, sem nenhuma resolução duradoura dos problemas identificados pela Vigilância Sanitária. Durante as chuvas, continuam goteiras imensas e inúmeras na cozinha e lactário.

Não são só as crianças que chegam ao hospital que estão doentes, o corpo funcional do Hospital da Criança está doente. Além da poeira da dita reforma, todas as diretoras do Hospital da Criança não mostram nenhum interesse em apoiar os funcionários em seu trabalho. Ao contrário, nota-se sentimento de medo no rosto dos funcionários na presença de qualquer uma das diretoras, que utilizam sempre comunicação com teor de autoritarismo, punição e ameaças.

Nós, funcionários, inclusive, já começamos a mobilizar forças para uma paralisação geral, caso as condições de trabalho, salário e respeito da direção não mudem brevemente.

Como o funcionalismo público municipal pode apoiar um prefeito que permite esse tipo de administração num hospital de referência para crianças em nosso município?

Assinado: Funcionários consternados do Hospital da Criança.”

Mais uma vez, com a palavra o prefeito João Castelo…