Na política existe fila e o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), sabe bem disso.

O comunista tem pretensão de disputar a Presidência da República em 2022, mas com a decisão tola e desnecessária que tomou no 2º Turno em São Luís (reveja), Flávio Dino deixará o pleito de 2020 menor do que entrou, afinal chamou para si uma eventual derrota que não era sua.

Para piorar, Flávio Dino viu a fila da esquerda, ou centro-esquerda como eles chamam agora, aumentar. O comunista já tinha, no mínimo, na sua frente o pedetista Ciro Gomes e o petista Fernando Haddad.

Só que enquanto Dino sairá menor de 2020, o comunista vê outros dois políticos da sua ala sairem maior das eleições deste ano. Manuela D’Ávila, que é do próprio PCdoB, e Guilherme Boulos do PSOL, estão disputando o 2º Turno em duas importantes capitais do Brasil, Porto Alegre e São Paulo.

Ou seja, Manuela D’Ávila e Boulos sairão maior de 2020, já Dino sairá derrotado invariavelmente, pela decisão errada que tomou. Se perder a eleição, o estrago será duplo, mas por mais que vença, algo muito difícil nesse momento, Dino também sairá derrotado, já que sua atitude desnecessária ocasionou o racha na sua base.

Pelo visto, o desespero de Flávio Dino nessa eleição, movendo “ceús e terras”, nesse caso leia-se secretários e asseclas, é porque está vendo que foi pro rabo da fila.