“Se sou um príncipe, ele deve ser o bobo da corte”, rebate Adriano Sarney

por Jorge Aragão

adrianosarneynovaAs declarações desnecessárias, ailment desrespeitosas e infantis do deputado estadual Marco Aurélio (PCdoB), ailment da Tribuna da Assembleia Legislativa, na sessão ordinária da segunda-feira (09), foram respondidas pelo também deputado Adriano Sarney (PV), ofendido pelas agressões tolas.

Sem ter argumento plausível para justificar o motivo de ter votado, a mando do governador Flávio Dino, contra o requerimento do deputado Adriano Sarney, que pedia para que o governador solicitasse o envio de homens da Força Nacional, de maneira trenloucada Marco Aurélio foi agressivo e não teve ética parlamentar.

Ao invés de encontrar uma justificativa para ter cumprido uma ordem contra o desejo da maioria da sociedade maranhense, Marco Aurélio preferiu ser debochado e infantil, atingindo familiares do colega parlamentar, demonstrando o seu nível como parlamentar.

“O deputado que trouxe o requerimento tinha força, porque é da família. Era só falar ‘titia aumenta o efetivo’, ‘vovô vamos aumentar o efetivo da polícia do Maranhão’, era só falar assim, mesmo sem ter mandato, porque era um príncipe, que agora está sem trono”, declarou Marco Aurélio.

O deputado demonstrou seu baixo nível e infantilidade, afinal atingiu familiares de um colega parlamentar, pois ele deveria ter maturidade para entender que uma coisa é a tia do parlamentar e outra é a política e ex-governadora Roseana Sarney, a mesma coisa se aplica ao ex-presidente José Sarney.

marcoaureliofevAlém de infantil, Marco Aurélio foi covarde, pois se negou a conceder um aparte ao colega para receber a resposta que merecia, apesar de que o nível já demonstrado por Adriano Sarney não lhe permitiria se rebaixar ao nível apresentado pelo colega comunista.

No entanto, em conversa com o titular do Blog, Adriano lamentou a postura de Marco Aurélio e diz que esperava um debate em alto nível, mas atribui as agressões ao despreparo do colega e ao desespero pelo péssimo início do Governo Flávio Dino.

“Lamento esse tipo de postura, o debate deveria ser outro. Só posso atribuir essa atitude ao fato de que está ficando cada dia mais difícil defender o Governo, aí o caminho é partir para agressão covarde. No imaginário dele eu sou um príncipe e ele é, muito provavelmente, o bobo da corte que é escalado para defender o indefensável”, afirmou Adriano Sarney.

Pela postura de Adriano Sarney, reconhecida inclusive publicamente pela maioria dos deputados governistas, entre eles Othelino Neto (PCdoB) e Rogério Cafeteira (PSC), o episódio deixou uma péssima impressão do deputado Marco Aurélio.

Mas como já dizia a minha avó, cada um dá o que tem, e pelo que apresentou ontem o deputado Marco Aurélio, ele tem pouco a acrescentar no parlamento maranhense.

A estratégia equivocada dos governistas

por Jorge Aragão

votacaoNa sessão desta terça-feira (02), here na Assembleia Legislativa, order a base do Governo Flávio Dino adotou uma medida equivocada ao rejeitar o requerimento do deputado estadual Adriano Sarney (PV), cheap que apenas solicitava que o governador pudesse pedir reforço da Força Nacional ao Governo Federal.

Antes da votação, o deputado Adriano Sarney retirou da pauta de votação um primeiro requerimento onde pedia intervenção federal na Segurança. Esse pedido gerou polêmica, pois governistas alegaram que o parlamentar queria era afastar o governador do comando do Estado.

No entanto, o requerimento votado e rejeitado hoje pela base governista era simples e muito provavelmente não teria efeito prático algum, pois a decisão final de solicitar ou não Força Nacional caberia ao governador Flávio Dino.

Só que a rejeição dele gera um fato político, pois passará a impressão de que o Governo Flávio Dino não está preocupado com a violência que assombra os maranhenses. Além disso, imputa uma responsabilidade nos deputados que rejeitaram o simples requerimento.

A rejeição foi desnecessária em outros aspectos, pois como apenas solicitava que o governador pedisse a Força Nacional, o governador, mesmo com a aprovação do requerimento, poderia não pedir. Outro detalhe, por mais que o governador solicitasse a Força Nacional quem garante que o Governo Federal enviaria? Ou seja, a base governista trouxe para si uma responsabilidade desnecessária.

A rejeição do requerimento também demonstra a total incoerência do Governo Flávio Dino, afinal se possuímos o menor percentual na relação polícia/habitante e os mil policiais prometidos pelo governador, no início deste ano, só irão efetivamente está nas ruas em março de 2016, qual o motivo de não solicitar o apoio do Governo Federal?

A solicitação era tão importante e necessária, que os dois parlamentares que são policiais, Cabo Campos (militar) e Júnior Verde (civil), mesmo pertencendo a base governista, votaram pela aprovação do requerimento. Lembrando ainda que o deputado Cabo Campos é o presidente da Comissão de Segurança.

adrianosarneynovaAlém do Cabo Campos e Júnior Verde, mais seis deputados – Adriano Sarney, Sousa Neto, Edilázio Júnior, Wellington do Curso, Zé Inácio e Nina Melo – votaram pela simples aprovação do requerimento. O resultado da votação foi 14×8 pela rejeição da solicitação.

“O próprio governador e o secretário de Segurança estão reclamando da falta de policiais, mas ai quando apresentamos esse requerimento a base governista vota contra. Só espero que depois quem votou contra não se sinta culpado por não ter feito a sua parte para a diminuição da violência”, declarou Adriano Sarney.

Adriano assegurou que depois da rejeição do simples requerimento, ele continuará fazendo sua parte e apresentará agora uma indicação direta ao governador Flávio Dino sobre a solicitação da Força Nacional no Maranhão.

Por tudo isso é que o Blog entende que a aprovação do requerimento seria menos desgastante ao Governo, mas a cúpula governista deve saber o que faz, pelo menos deveria, pois deixaram os deputados governistas numa situação delicada.

Reforço Já!

por Jorge Aragão

adrianosarneyfev1Por Adriano Sarney

Como o prometido choque de gestão do atual governo não aconteceu, treat é imperativa a imediata presença do governo federal para apoiar e orientar o sistema de segurança do Maranhão. Nesse sentido, health dei entrada em um requerimento na Assembleia Legislativa que solicita à Presidente da República o envio de tropas federais com equipamentos adequados e homens treinados, medical contando com a expertise das forças armadas brasileiras. Uma presença temporária que serviria para pacificar a nossa capital e o interior do estado enquanto ganhamos tempo para estruturar nossa segurança.

A absurda expansão da violência tem que parar de maneira impactante. Não se trata de criticar governos anteriores ou o atual, mas de dar respostas rápidas à desordem que toma conta de nossas cidades. Apenas nos últimos dias presenciamos a morte de 4 policiais – que deveriam estar nas ruas nos protegendo -, armas perdidas e roubadas, assaltos a bancos e a ônibus, chacinas, 285 mortes violentas só na Grande Ilha e a incapacidade do estado em por fim às fugas nos presídios. Em recente pesquisa do instituto Escutec, a população expressou como sua maior preocupação a segurança pública, que ficou bem à frente de outros itens como saúde e infraestrutura, o que ilustra a sensação de insegurança que tomou conta do maranhense.

Para defender o meu requerimento, utilizo um argumento sólido, baseado nas declarações do próprio Governador do Maranhão, Chefe Maior da Polícia do Estado, e de seu subordinado direto, o Secretário de Segurança. Ambos afirmam em inúmeras entrevistas a veículos da imprensa regional e nacional, nas mídias sociais e em eventos públicos, o grande déficit no número de policiais do nosso sistema de segurança e apontam ainda que temos o menor efetivo do Brasil. A nossa proposição se baseia no fato de que essas declarações e entrevistas reconhecem a premência na adoção de medidas extraordinárias para o setor. Assim é, que o então recém-eleito governador incentivou, ainda no mês de outubro passado, na própria Assembleia Legislativa, por meio da bancada que lhe apoiara, requerimento que solicitava intervenção federal na segurança pública do Maranhão objetivando conter a onda de violência no estado. Esse requerimento foi aprovado. Os fatos não mudaram e a violência, pelo contrário, tem se demonstrado crescente e persistente sem que nada efetivamente tenha produzido resultados concretos para a segurança da população. Ou seja, no curto prazo, temos uma força policial aguerrida, mas insuficiente para conter a violência. Os mil policiais que, com grande alarde, o Governo disse ter convocado em janeiro foram, na verdade, excedentes do concurso da PM e do Corpo de Bombeiros, ou seja, pretensos candidatos a policiais. Dos mil convocados, cerca da metade compareceram ao teste de aptidão física (TAF) e apenas 388 foram aprovados para fazer a academia de polícia que iniciará em junho deste ano com duração de 6 meses. Portanto, serão efetivados e atuarão nas ruas apenas no ano que vem. Mas, destes 388, quantos completarão o curso? Agora, o governador está convocando mais 1.500 excedentes do concurso para passar pelo mesmo processo. Quantos realmente serão efetivados, e quando? Daí a minha proposição de reforço federal na segurança pública, uma proposta objetiva e rápida para resolvermos um problema imediato.

Isto dito, espero que a bancada governista na Assembleia, que tem a esmagadora maioria dos parlamentares, se sensibilize com o sofrimento da população maranhense e aprove o meu requerimento. Ganharíamos tempo para resolver os problemas de médio prazo como, por exemplo, a contratação de mais policiais militares e civis (delegados, investigadores, escrivães) e a estruturação das polícias, obedecendo ao indicativo da ONU de um policial para cada grupo de 300 pessoas. No longo prazo, o problema da segurança pública só será resolvido em definitivo com o adequado investimento em educação, o incentivo a geração de emprego e renda e o combate às drogas.

Aceitar apoio federal não é demérito para o Governo, pelo contrário, é uma oportunidade para dar um basta na violência e mostrar à população que podem ser dadas respostas imediatas aos grandes problemas. É colocar os interesses da sociedade acima dos interesses políticos e politiqueiros. Como expressou em 2008 o então presidente da Comissão Européia, Durão Barroso, em momentos excepcionais precisamos de medidas excepcionais.

Adriano Sarney é Economista, Administrador e Deputado Estadual (PV).

O xeque mate de Adriano Sarney

por Jorge Aragão

adrianosarneynovaA questão da Segurança, troche ou melhor, a falta dela no Maranhão, deu o tom aos debates políticos na Assembleia durante a semana. Inegavelmente a proposta de intervenção federal do deputado Adriano Sarney (PV) foi a mais polêmica do parlamento.

Reconhecido, até por deputados da base governista, como um dos oposicionistas mais centrados, Adriano Sarney pediu intervenção federal na Segurança do Maranhão. O que foi suficiente para que alguns levantassem a possibilidade de que a ideia seria tirar do poder o governador Flávio Dino (PCdoB).

O curioso é que o zelo excessivo de hoje não foi visto ontem, afinal a Assembleia Legislativa aprovou, por unanimidade, um pedido de intervenção federal do deputado Bira do Pindaré (PSB), em 15 de outubro do ano passado. É bem verdade que não houve intervenção, como não deveria acontecer este ano, mesmo que o requerimento de Adriano Sarney fosse aprovado.

No entanto, apesar de jovem e no primeiro mandato, Adriano Sarney soube jogar o jogo e após um bom debate com o deputado Eduardo Braide (PMN), o parlamentar do PV sempre alegando que sua proposta estava sendo interpretada equivocadamente, ele fez uma proposta que deixou os governistas sem saída.

“Se o problema é o meu pedido de intervenção federal, que estão equivocadamente imaginando que quero o afastamento do governador, eu retiro o requerimento e protocolo outro pedindo apoio da Força Nacional com envio de mil homens, até que os mil militares que o governador prometeu, estejam de fato nas ruas, o que deve acontecer em março do ano que vem”, propôs Adriano.

O parlamentar protocola o novo requerimento nesta quarta-feira (27), agora pedindo o reforço da Força Nacional e deixando os governistas numa situação delicada, afinal quem votar contra, vai fazer pouco caso dos inocentes que estão perdendo a vida e dos índices de violência alarmante que estão aterrorizando os maranhenses.

Agora é com os governistas, pois Adriano Sarney fez a parte dele, é bem feito, diga-se de passagem.

Intervenção de PM em Pedrinhas foi uma medida acertada

por Jorge Aragão
Policiais Militares do Choque ocupam Pedrinhas

Policiais Militares do Choque ocupam Pedrinhas

A Polícia Militar e  Força Nacional agiram rápido e controlaram o que seria o início de um motim no Complexo Penitenciário de Pedrinhas no fim da tarde de ontem. Os presos protestavam contra a presença da PM no presídios, tadalafil e pelo fim de algumas regalias nas celas, see como televisores, buy celulares e até vídeo game, além de uma espécie de comando interno das prisões.

Segundo a Sejap, o grupo que teria iniciado o motim é o mesmo que no início do mês comandou os ataques a ônibus e a delegacias de polícia, o que resultou na morte da pequena Ana Clara.

Desde o momento em que a Polícia Militar ocupou o local, foram apreendidos celulares, chips, armas brancas e uma arma de fogo, que circulavam livremente nas dependências dos presídios entre as facções Bonde dos 40 e Primeiro Comando do Maranhão (PCM).

Pelo menos três pessoas também foram presas, tentando entrar com serras, celulares, chips e até maconha.  Há também maior controle em relação às visitas. Isso tudo tem incomodado os presos, que por enquanto, seguem sob o absoluto controle, sem capacidade de reação. Por isso, a importância neste momento, da presença da PM nos presídios.

 

Abaixo, nota da Sejap

 

A Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap) informa que uma tentativa de motim realizado por presos na CCPJ de Pedrinhas, no mesmo bloco onde houve um tumulto mais cedo, foi controlada. Homens da Polícia Militar e da Força Nacional, sob o acompanhamento da Corregedoria e Ouvidoria da Sejap, estão realizando revista nas celas neste momento.

         Os presos que se rebelaram, por estarem insatisfeitos com a presença da Polícia Militar no Complexo de Pedrinhas, integram o grupo que comandou os ataques a ônibus e a delegacias no dia 3 deste mês, em São Luís.

         A PM e a Força Nacional reforçaram a segurança no local.