Petista nega convite para que Flávio Dino seja vice de Lula

por Jorge Aragão

Na semana passada chegou a ser ventilado que o governador Flávio Dino (PCdoB), teria recebido um convite ou uma sondagem para ocupar o cargo de vice-presidente na chapa de Luís Inácio Lula da Silva.

Entretanto, a coluna do Cláudio Humberto, nesta terça-feira, afirma que um petista negou tal convite ao governador maranhense. Veja abaixo.

Muitos maranhenses lamentaram a informação, pois já estavam comemorando a saída de Flávio Dino do Palácio dos Leões.

Sendo assim, restará mesmo ao comunista disputar a reeleição para o Governo do Maranhão.

Roberto Rocha volta a cutucar os comunistas maranhenses

por Jorge Aragão

O senador maranhense Roberto Rocha (PSB), que já foi aliado incondicional do governador Flávio Dino (PCdoB), voltou a cutucar os comunistas maranhenses através das redes sociais.

Roberto Rocha disse que o Maranhão só conseguirá ter justiça social através do desenvolvimento econômico, mas que os comunistas maranhenses não conseguiram compreender isso, bem diferente dos comunistas chineses. Veja abaixo a comparação.

Uma pena que Roberto Rocha não tenha percebido isso antes, antes inclusive de pedir votos para o principal comunista do Maranhão.

Os momentos bem distintos de Roseana e Flávio Dino

por Jorge Aragão

Enquanto a ex-governadora Roseana Sarney segue conseguindo sucessivas vitórias na Justiça (reveja), o seu maior crítico, o atual governador Flávio Dino, segue vendo de perto seu governo ser alcançado por várias operações da Polícia Federal.

Somente neste ano de 2017, o Governo Flávio Dino já foi atingido por pelo menos três operações da PF. As operações apontaram para desvios de recursos públicos no Sistema Penitenciário, na Saúde e na Administração Portuária.

O primeiro caso aconteceu na operação Turing, cujo objetivo inicial era a apuração de vazamentos de informações da própria PF, mas depois avançou e apontou uma movimentação suspeita de mais de R$ 37 milhões no Sistema Penitenciário. A operação culminou com a prisão do servidor público, que era lotado na Secretaria de Estado da Administração Penitenciária do Governo Flávio Dino, Danilo dos Santos Silva.

Logo depois foi a vez da operação Rêmora, onde o objetivo era a investigação de desvios de recursos públicos na Saúde. O alvo principal da operação foi o IDAC – Instituto de Desenvolvimento e Apoio à Cidadania, que teve contrato assinado e aditado pelo Governo Flávio Dino, mesmo diante de suspeitas apontadas pela própria Secretaria de Transparência.

Segundo a PF, os desvios na Saúde beiravam os R$ 18 milhões, que deveriam ter sido aplicados na administração de hospitais maranhenses. Além disso, a própria PF confirmou que no Governo Dino o IDAC, com a saída de outros institutos, ganhou destaque e ampliou seu leque de ‘trabalho’ no Maranhão.

Por último, a terceira operação que alcançou o Governo Flávio Dino foi a operação Draga, que teve como objetivo apurar fraudes em obras no Porto do Itaqui. Nesta operação a PF cumpriu mandado de busca e apreensão na casa de dois servidores da EMAP, nomeados no Governo Flávio Dino. O alvo principal foi o diretor de Engenharia, José Eugênio Mendonça de Araújo Cavalcante, que foi inclusive suspenso da função por 90 dias.

Inegavelmente Roseana e Flávio Dino vivem momentos bem distintos, pois enquanto a ex-governadora vai se livrando de denúncias de corrupção, o atual governador vê seu governo e seu próprio nome citado na Lava Jato, envolvidos em supostos esquemas de corrupção.

E tudo isso no ano que antecede as eleições de 2018.

Flávio Dino “detona” decisão de Sérgio Moro sobre Lula

por Jorge Aragão

O governador Flávio Dino, que antes de se tornar político era juiz federal, utilizou as redes sociais para criticar a decisão do juiz Sérgio Moro, que nesta quarta-feira (12) condenou o ex-presidente Lula a nove anos e meio de prisão.

Sem atacar Moro diretamente, Flávio Dino deixa claro que a decisão do magistrado foi bem mais política que jurídica e insinua que estejam querendo, através da Justiça e da Lei da Ficha Limpa, evitar que Lula seja candidato a Presidência da República em 2018.

Dino diz que não existem provas consistentes para a condenação, que é apenas uma tentativa de forçar a inelegibilidade de Lula. O governador diz ainda que a atitude não é compatível com a Constituição e com as leis.

Uma declaração muito forte, principalmente para quem já foi um juiz federal.

E agora Dino? PEC das Emendas Impositivas deve tramitar na AL

por Jorge Aragão

Pelo visto o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), pode perder o poder de barganha diante dos deputados estaduais no ano em que buscará a sua reeleição.

Na manhã desta quarta-feira (12), o deputado estadual César Pires (PEN), confirmou que está protocolando junto a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa a PEC das Emendas Impositivas. O parlamentar confirmou que já colheu 17 assinaturas, três a mais do que as 14 necessárias para a tramitação da PEC na Assembleia.

Atualmente as emendas parlamentares são liberadas de acordo com a vontade política do governador do Maranhão. Ou seja, aqueles deputados que leem na cartilha do comunista e se submetem as ordens do governador, esses conseguem a liberação de suas emendas, mas aqueles que “ousam” fazer oposição, não conseguem a liberação.

Já se a PEC das Emendas Impositivas for aprovada, como já acontece no Congresso Nacional, todos teriam direito as emendas parlamentares e o controle sobre os parlamentares ficaria bem menor, ou seja, o governador do Maranhão perderia o poder de barganha com os deputados estaduais.

Recentemente o Blog demonstrou que outro comunista, o deputado federal Rubens Júnior (PCdoB), se demonstrou feliz com o fato de que na Câmara Federal existem as emendas impositivas (reveja). Uma pena que o também comunista Flávio Dino não pense e nem ajude para que essa realidade chegue ao Maranhão.

No seu discurso desta manhã, César Pires lembrou que em outras oportunidades já se tentou a aprovação da PEC das Emendas Impositivas, mas alguns deputados, após pressão de governadores, acabavam retirando as assinaturas e a PEC morria no nascedouro.

Além do autor César Pires, assinaram a PEC das Emenda impositivas os deputados: Sousa Neto, Wellington do Curso, Nina Melo, Adriano Sarney, Antônio Pereira, Sérgio Vieira, Edilázio Júnior, Graça Paz, Cabo Campos, Max Barros, Júnior Verde, Edivaldo Holanda, Andrea Murad, Alexandre Almeida, Josimar de Maranhãozinho, Eduardo Braide e Hemetério Weba.

Agora é aguardar e conferir se algum deputado irá “roer a corda” ou se definitivamente o Maranhão irá avançar e ter um parlamento definitivamente livre.

“Às vezes um senador é confundido com governador”, diz Roberto Rocha

por Jorge Aragão

O senador Roberto Rocha (PSB) afirmou, durante o seminário de recuperação dos rios, realizado em Caxias, que tem feito op trabalho que é de responsabilidade do Governo do Estado, por falta de ações concretas do Executivo no que diz respeito à recuperação dos rios maranhenses.

“Eu estou ultrapassando muito os limites da minha competência. A minha competência é legislar e fiscalizar. Mas eu sei que o povo do Maranhão, como o resto do povo brasileiro, quer muito mais de um parlamentar. Às vezes, um senador é confundido com um governador. Mas eu sou do poder legislativo. Quem tem o poder executivo é o governador, o prefeito ou o presidente. Mas a gente está fazendo ações executivas”, disse.

Rocha criticou o Governo e sugeriu que o objetivo do governador é fortalecer o seu “projeto de poder” no estado. “Infelizmente os projetos que não são de estado, nem mesmo de governo, se transformam em projetos de poder. E aí, fazem com que, ao ganhar uma eleição, se esparrame tudo e se olhem não apenas a futura geração, mas a futura eleição. E é em razão de problemas de natureza política, na execução de obras para o Maranhão, que eu tive que buscar órgãos executivos do governo federal”, completou.

O tema ainda vai render…

Aliciamento e propaganda

por Jorge Aragão

Propaganda em UPA do Araçagy

A festa do Podemos em torno da ex-deputada Maura Jorge, no último sábado, 8, é uma espécie de largada não-oficial da corrida eleitoral maranhense. A ex-prefeita de Lago da Pedra foi apresentada em um encontro que reuniu lideranças de todo o Maranhão, em São Luís.

Mas a campanha propriamente dita, ainda que não oficializada pela Justiça Eleitoral, já está em pleno andamento. E o governador Flávio Dino (PCdoB) é um de seus principais protagonistas.

O comunista tem usado toda a estrutura do Governo do Estado para cooptar e aliciar prefeitos. É com os programas bancados pela estrutura estatal que Dino agrada prefeitos, oferece recursos e “doa” obras, serviços equipamentos e máquinas para prefeituras, na maioria das vezes endividadas ou argoladas pela falta de recursos.

Em outra frente, a comunicação comunista montou espécies de totens em prédios públicos – do Procon às delegacias; dos hospitais às UPAs, passando por escolas e postos de atendimento como Detran e Vivas – com propaganda ininterrupta das ações do governo, com personificação da figura do próprio governador e dos seus auxiliares mais fortes.

A Lei Eleitoral não especifica regras ou punições para uso de propaganda eleitoral em períodos fora das eleições. Mas essas ações de Dino são regulamentadas por leis específicas, que deveriam ser fiscalizadas pelo Ministério Público. Enquanto isso não ocorre, o governador vai se beneficiando de uma campanha de quatro anos ininterruptos.

Da coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão

A indiferença de Dino a Zé Reinaldo…

por Jorge Aragão

A indiferença do governador Flávio Dino ao ex-governador José Reinaldo, durante encontro de prefeitos, terça-feira, 4, chamou a atenção dos gestores.

Para eles, o desprezo do comunista é uma espécie de ingratidão àquele que atuou de todas as formas para vê-lo na política.

Tavares espera, até hoje, uma declaração de Dino em favor de seu projeto de candidatura a senador.

 

Da coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão

Efeito cascata

por Jorge Aragão

Uma decisão do presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, desembargador Cleones Cunha, está sendo aguardada com expectativa por dezenas de prefeitos maranhenses, porque pode causar uma reviravolta sem precedentes na questão dos precatórios devidos por entes públicos.

O que estará sendo julgado, na verdade, é um pedido de reconsideração do governo Flávio Dino (PCdoB) a uma decisão do próprio desembargador, que sequestrou quase R$ 100 milhões do estado para pagamento de precatórios devidos e já em fase de execução.

O problema é que, se reconsiderar a decisão em relação ao estado, Cleones Cunha estará criando um precedente, uma espécie de jurisprudência relacionada ao caso dos precatórios. E várias prefeituras estão argoladas com esses papagaios mensais. Prefeitos já se preparam para ir à Justiça, pedir a mesma reconsideração.

Os precatórios são dívidas dos governos estaduais ou municipais relacionadas a benefícios de servidores, ações judiciais, pedidos de indenizações, débitos com empresas e outras questões financeiras empurradas com a barriga ao longo de anos, até que esbarram em uma decisão judicial definitiva.

Mas, a expectativa em torno da decisão do desembargador Cleones Cunha é ter a certeza de que estas decisões não são tão definitivas assim.

Da coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão

Mais uma vez a incorência do governador Flávio Dino

por Jorge Aragão

O blog abordou ontem a importante iniciativa do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Humberto Coutinho (PDT), na intervenção junto ao governador Flávio Dino (PCdoB), que resultou na garantia de ajuda mensal do Executivo Estadual à saúde do município de Caxias.

Na semana passada o prefeito Fábio Gentil havia denunciado o corte de aporte financeiro do Governo para Caxias, que até dezembro do ano passado bancava os salários dos profissionais da Maternidade Carmosina Coutinho.

Após a intervenção de Humberto, Flávio Dino assegurou repasse mensal de R$ 675 mil para esta finalidade, medida que desafoga a gestão de Fábio Gentil na saúde municipal.

Mas, o que chama atenção em todo esse imbróglio, é justamente a incoerência no discurso do Governo.

Até a semana passada, o Palácio dos Leões negava de forme veemente o corte de recursos para Caxias.

Curiosamente, o repasse agora assegurado por Flávio Dino – após intervenção política de Humberto Coutinho -, é justamente o valor apontado por Fábio Gentil como recurso mensal cortado.

Afinal, se não havia corte, qual seria a necessidade de o governador ter sido agora, “obrigado” a encaminhar ajuda ao município de Caxias?

Incoerência.

Vale ressaltar que este mesmo recurso era destinado pelo Governo Flávio Dino à gestão do ex-prefeito Léo Coutinho, aliado do Palácio dos Leões, até dezembro do ano passado, último mês da administração pedetista no município.

Que coisa feia, meu caro Flávio Dino…