“Dino como presidente é uma piada até para esquerda”, diz Edilázio

por Jorge Aragão

O deputado federal Edilázio Júnior (PSD) não deixou passar batido o deboche do petista, Fernando Haddad, no início desta semana, envolvendo o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).

Ao ser perguntado no programa Roda Viva se aceitaria ser candidato a vice de Flávio Dino (PCoB), numa chapa para as eleições de 2022, Fernando Haddad debochou da hipótese. Veja abaixo a ironia de Haddad.

Vale destacar, até pelos inúmeros gestos do comunista para com o PT e o próprio Haddad, o petista foi extremamente indelicado com o governador do Maranhão.

O deboche desnecessário de Haddad, acabou levando adversários de Dino, a satirizarem o episódio, como bem fez o deputado Edilázio.

“Flávio Dino como presidente é uma piada até para a própria esquerda, imagina para todos nós!”, alfinetou Edilázio nas redes sociais.

Mas tudo por culpa do deboche do petista Haddad.

Flávio Dino, como de costumes diante dessas situações, preferir o silêncio sepulcral.

Haddad e Dino cada vez mais próximos

por Jorge Aragão

É inegável que o candidato derrotado do PT nas eleições de 2018 para a Presidência da República, Fernando Haddad, e o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), estão cada vez mais próximos.

A defesa pela liberdade do ex-presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, e a Oposição ferrenha ao Governo Jair Bolsonaro, acabou aproximando ainda mais os dois políticos, nos últimos meses.

No fim de semana, Haddad fez questão de rasgar elogios a Flávio Dino nas redes sociais. Ao comentar, em sim de uma postagem de Dino no Twitter, o petista destacou a estatura de Flávio Dino diante de uma miséria intelectual.

Por essas e por outras, é que alguns segmentos da imprensa já se atrevem a cravar que Haddad e Dino fariam uma dobradinha em 2022. Ou seja, Haddad seria mais uma vez candidato a Presidência da República e desta vez teria Flávio Dino como candidato a vice.

É aguardar e conferir.

Salário mínimo: faltou coerência aos aliados de Flávio Dino

por Jorge Aragão

A partir do dia 1º de janeiro começou a valer o novo salário mínimo nacional. Por determinação do novo presidente da República, Jair Bolsonaro, o valor passou de R$ 954 para R$ 998, o que representou um aumento de 4,61%.

No entanto, o valor ficou abaixo dos R$ 1.006 aprovados pelo Congresso Nacional. Só que o reajuste não chegou ao teto calculado pelo Congresso Nacional, pelo fato da diminuição da expectativa de inflação.

Por conta disso, alguns que ainda não assimilaram a derrota democrática das urnas, consequentemente não desceram do palanque, fizeram críticas infundadas. Entre esses estão alguns aliados do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).

O candidato de Dino derrotado nas urnas por Bolsonaro, o petista Fernando Haddad foi debochado ao comentar o novo reajuste.

Já a candidata a vice-presidente na chapa do Haddad, Manuela d’Ávila que é do mesmo partido de Flávio Dino (PCdoB), lamentou o reajuste ter sido abaixo do previsto e assegurou que a diferença fará muita falta a quem recebe o salário mínimo.

O deputado federal Rubens Júnior, também do PCdoB, entre outras críticas, afirmou que a valorização do salário mínimo ajuda a diminuir a desigualdade social.

Na teoria, todos foram quase perfeitos, afinal o discurso da politicagem acaba agradando alguns. Só que além de terem distorcido o reajuste concedido por Bolsonaro, terem omitido algumas verdades, os críticos não tiveram a mesma coerência quando o assunto foi o salário mínimo dos maranhenses.

O G1 apresentou, nesta sexta-feira (04), um levantamento dos salários mínimos em todo o Brasil. A maioria dos estados segue o valor estabelecido pelo Governo Federal, mas pelo menos cinco Estados – Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina – existe um piso regional, superior ao salário mínimo (veja aqui).

Nesses Estados, os salários acabam variando e podem chegar até a cerca de R$ 3 mil, conforme quadro abaixo.

Ou seja, os Estados não são obrigados a seguir o salário mínimo estabelecido pelo Governo Federal e podem adotar um piso regional superior ao estabelecido por Jair Bolsonaro.

Será que Haddad, que disse que Dino é um dos melhores governadores do Brasil, Manuela, que lamentou o reajuste ter sido menor do que o esperado, e Rubens Júnior, que afirmou que o salário mínimo diminuiu as desigualdades, teriam coragem de cobrar do aliado Flávio Dino para que concedesse um reajuste maior para o salário mínimo no Maranhão???

Será que justamente no Maranhão, onde a pobreza extrema cresceu na gestão comunista, um salário mínimo maior não ajudaria a melhorar essa triste situação???

Resta saber se esses críticos vão sugerir essa ideia ao aliado Flávio Dino ou simplesmente, mais uma vez, irão pecar pela incoerência, tendo um discurso na prática e uma outra postura na teoria.

É aguardar e conferir.