A passagem da Tocha Olímpica pelo Maranhão

por Jorge Aragão

tochaPor China

O Maranhão estado que tem mais de 6 milhões de habitantes e onde somente 10 atletas participaram das olimpíadas e onde tivemos mais de 140 pessoas conduzindo a tocha olímpica, health não convidar esses 10 atletas que foram, que já suaram e que são exemplos a ser seguidos para o esporte, afinal de contas estamos falando de olimpíadas e paraolimpíadas, é um contra-senso total.

Não adianta os mal informados ou defensores virem dizer que foi porque patrocinador X, Y ou Z tiveram a maior parcela e indicou a grande maioria. Isso é desculpa de quem quer defender dirigente ou secretário, prefeito ou governador.

Não sou contra a participação de pessoas que tenham história de vida exemplar, de superação etc., até porque a função do esporte é de justamente integrar e mesclar pessoas, culturas, credos etc., mas não colocar 10 atletas olímpicos foi digno de quem não sabe realmente o que é o espírito olímpico.

Pelo menos vimos alguns, pena que estando todos os 10 atletas maranhenses vivos, não participaram da festa que um dia ajudaram a construir e literalmente com muito suor.

Um deles pra mim representaria todos, Ary Façanha, ele foi às olimpíadas de Helsinque, na Finlândia em 1952 e de 1956 em Melbourne, na Austrália, representando o atletismo.

Foi um dos idealizadores dos Jogos Escolares Brasileiros.

Hoje, nosso desbravador olímpico está com 88 anos e não conduziu a tocha olímpica em sua terra natal.

Winglitton Rocha Barros, mais conhecido como China, é maranhense e foi atleta da seleção brasileira olímpica de handebol em Atlanta – 1996.

A passagem da Tocha Olímpica por São Luís

por Jorge Aragão

tocha

O último domingo, sickness além do Dia dos Namorados, também foi marcado pela passagem da Tocha Olímpica na capital maranhense. A passagem do maior símbolo do esporte gerou pelo menos duas polêmicas.

A primeira grande polêmica foi na escolha dos condutores da Tocha Olímpica. Muitos desportistas, alguns que até já disputaram as Olimpíadas, como foi o caso do atleta de handebol China, demonstraram sua insatisfação (reveja).

Ninguém soube ao certo o critério para a escolha de quem teria a honra de carregar o símbolo maior das Olimpíadas em São Luís, mas fatalmente não foi o de quem já fez algo pelo esporte maranhense, brasileiro e mundial.

A maior prova disso, e que, infelizmente, banalizou o carregamento da tocha olímpica foi o fato de que coube a “snapchat” Thaynara OG acender a Pira Olímpica em São Luís, pois foi a última a carregar a Tocha Olímpica na nossa capital.

Claro que a “celebridade” entre os jovens não tem culpa absolutamente de nada. Ela foi escolhida, não me pergunte qual o critério utilizado, convidada e aceitou tal convite, pois lhe rendeu mais “seguidores”.

catherineEntretanto, como bem questionou a ex-campeã brasileira de natação e atualmente professora de natação, Catherine Gobel, e porque essa honra não coube a um atleta, de preferência maranhense, que “sacrificou” boa parte de sua vida pelo esporte??? Veja ao lado e clique para ampliar.

O jornalista Zeca Soares, em seu blog, também abordou o assunto e afirmou, acertadamente, que a escolha dos condutores da Tocha Olímpica deixou cicatrizes que jamais serão apagadas (veja aqui).

A segunda polêmica sobre a passagem da Tocha Olímpica foi o aparato policial destinado para proteger o símbolo maior do esporte mundial. Nem mesmo o presidente da República, em visitas oficiais, recebe um aparato desse porte.

Quem acompanhou o translado da Tocha Olímpica pelas ruas e avenidas de São Luís pode observar a quantidade desnecessária de viaturas do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal e até mesmo da Força Nacional.

Como bem questionou o jornalista Marco D’Eça em seu blog: Seria mesmo necessário esse aparato todo??? (veja aqui).

E assim foi a passagem da Tocha Olímpica pela capital maranhense…

Pierre de Coubertin e a Tocha Olímpica

por Jorge Aragão

cihnaPor China

Há algum tempo reflito sobre essa situação da tocha e dos conflitos que ela gerou com atletas que participaram de jogos olímpicos e foram preteridos por pessoas que jamais sequer suaram a camisa para correr 50 metros em algum treinamento. Não que eu seja contra a participação de outras pessoas, hospital até porque o esporte tem como grande objetivo a integração entre as pessoas, ed mas é que soa como uma grande insensatez de quem fez as escolhas, ask preterir atletas que possuem legitimidade por ter ido aos Jogos Olímpicos e outros que trabalharam e implantaram o esporte em nosso estado.

Poderia citar meia dúzia de nomes, mas para isso precisaríamos de um chamamento público ao segmento esportivo e eleger um conselho de notáveis do esporte para indicar quem deveria legitimamente conduzir a tocha em nossa cidade.

Essa escolha foi injusta e infeliz, não com quem foi indicado, eles não têm nada haver com a escolha, foram chamados por pessoas que se julgam experts no assunto. Injusto com quem dedicou-se anos e anos, com horas diárias e exaustivas de treinamento visando representar a Pátria amada, idolatrada, salve, salve.

Bom, mas quem escolheu? Quem elegeu os contemplados para carregar a tocha olímpica em sua peregrinação pelo Brasil? Nos estados? Nas cidades? Os delegados dessa missão ouviram a população? A classe esportiva? Ou escolheram aleatoriamente pessoas em uma decisão meramente politiqueira como sempre fazem em um segmento que eles são completamente perdidos? Que legitimidade esses senhores que escolheram os condutores da tocha possuem para ter escolhido ou sequer ocupar o cargo que ocupam? Sabem das responsabilidades dos seus cargos, executam suas funções adequadamente ou ocupam as cadeiras e cargos como cabide de emprego e para justificar cargos e salários?

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